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Trocador De Calor

Partindo do principio da construção de um trocador de calor e conseqüentemente transferir energia térmica entre os fluidos envolvidos no processo, o trabalho iniciou-se com pesquisas e desenvolvimento de conceitos para o aprimoramento das idéias inicias. Sendo este processo realizado através de um fluxo de água quente, onde será aquecida por um ebulidor (equipamento específico para aquecer a água) contido em um reservatório, entrando através de um bombeamento na parte superior do trocador e saindo pela...

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UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado Engenharia da Produção Adriano Pereira da Silva Eliane Barreto Rafael Lima Araújo Reinan Nascimento dos Santos Rodrigo Damasceno Samuel Coelho RESUMO Partindo do principio da construção de um trocador de calor e conseqüentemente transferir energia térmica entre os fluidos envolvidos no processo, o trabalho iniciou-se com pesquisas e desenvolvimento de conceitos para o aprimoramento das idéias inicias. Sendo este processo realizado através de um fluxo de água quente, onde será aquecida por um ebulidor (equipamento específico para aquecer a água) contido em um reservatório, entrando através de um bombeamento na parte superior do trocador e saindo pela abertura na parte inferior, sendo depositada em outro reservatório. Assim a troca térmica será efetuada por condução da barra de alumínio, colocada dentro do casco, onde por sua vez, estará contida água gelada em repouso. Dessa forma a temperatura final da água terá sido alterada, e com os dados coletados das temperaturas de entrada e saída é possível calcular a eficiência térmica do trocador de calor. Palavras chave: trocador de calor, troca térmica, eficiência térmica. ABSTRACT From the beginning of the construction of a heat exchanger and therefore heat transfer between the fluids involved in the process, the work began with research and development of concepts for the improvement of initial ideas. This process is accomplished through a stream of hot water, where it is heated by a heater (special equipment to heat water) contained in a reservoir, entering through a pump at the top of the exchanger and out through the opening at the bottom, and placed in another tank. So the heat exchange is performed by driving the bar of aluminum, placed inside the hull, which in turn is contained in ice water at rest. Thus, the final temperature of the water will have been changed, and the temperature data collected arrival and departure is possible to calculate the thermal efficiency of the heat exchanger. Keywords: heat exchanger, heat transfer, thermal efficiency. Objetivo Este trabalho tem por objetivo o projeto e simulação de um trocador de calor tipo casco e tubo, para o resfriamento da água. Sob condições de temperatura elevada, o fluido escolhido para seu resfriamento foi à própria água, contida no permutador. Para tal finalidade foi definido uma série de variáveis iniciais para iteração, adequando as variáveis a fim de se obter os melhores resultados na simulação do trocador de calor. INTRODUÇÃO Trocador de calor é um equipamento bastante utilizado em indústrias, com a finalidade de realizar trocas térmicas entre dois fluidos em diferentes temperaturas. Seu tipo mais simples consiste de um recipiente onde se coloca uma substancia quente e outra fria, que logo são misturadas. Nesse sistema, ambos adquirem a mesma temperatura final, caracterizando o equilíbrio térmico. Já a quantidade de calor que foi transferida poder ser calculada a partir da igualdade entre a perda de energia do fluido quente e a energia ganha pelo fluido frio. Existem particularidades desses equipamentos. Sendo os mais comuns aqueles que os fluidos se encontram separadamente um do outro por meio de uma parede, através da qual o calor é emitido. Há outras finidades desses equipamentos, porém com o mesmo princípio de funcionamento, a transferência de calor. Este processo é comum em muitas aplicações no ramo da Engenharia, como por exemplo, na refrigeração e condicionamento de ar, ou na produção de energia, recuperação de calor em processos químicos. Como conseqüência, seu desenvolvimento tem longa história e ainda em continuo aprimoramento, baseando-se na crescente preocupação pela conservação da energia e preservação ambiental. O desenvolvimento do trocador de calor, envolvendo seu dimensionamento e especificação para realizar com eficiência e economicamente uma determinada operação, é um tanto complicado por ter tantas variáveis que interferem no sistema como: pressão, velocidade, vazão, compatibilidade, sendo realizadas constantemente manutenções para não ocorrer problemas em seu funcionamento, onde técnicos especializados e bem equipados dando prosseguimento ao desempenho do trocador de calor. [1,2] 2 Revisão Teórica Constantemente há o interesse de transferir energia térmica de um sistema para outros corpos, ou até mesmo ao espaço. Isso pode ser realizado com um equipamento chamado Trocador de Calor, muito utilizado em diversas empresas. Esses dispositivos podem ser classificados pelo modo de transferência de calor, o número de fluidos envolvidos, tipo de construção, e muito outras. De forma básica, duas classificações são fundamentais. São as que dividem os trocadores utilizando contato direto e os de contato indireto, e também os que consistem em função das características de construção. [3] 2.1 Processo de Transferência Os trocadores de calor podem ser classificados em relação a sua natureza de transferência, onde é subdividida em dois subgrupos, os de contato direto ou de mistura, e os de contato indireto ou de superfície. [4] 2.1.1 Contato Indireto ou de Superfície Nos trocadores de calor onde ocorre a permuta de calor por contato indireto, os fluidos permanecem separados, sendo que a transferência acontece continuamente através de uma barreira, pela qual a mesma é responsável pela mudança de temperatura. Ainda há subdivisões nos trocadores de calor onde o processo é realizado por contato indireto, sendo classificados em: trocadores de transferência direta, e de armazenamento. [3] 2.1.1.1 Transferência Direta Nesse tipo de trocador é fundamental uma barreira que separe o fluxo dos fluidos quente e frio. Sendo assim, não há mistura entre eles, pois cada corrente permanece separada. Esse equipamento e designado como um trocador de calor de recuperação, ou simplesmente como recuperador. Permutadores, de calor de placa tubular, e de superfície estendida são alguns exemplos de recuperadores, onde o mesmo constitui uma vasta parcela na maioria dos trocadores de calor. [3] Figura 01: Trocador de calor de transferência direta [3] 2.1.1.2 Trocador de Armazenamento Nos trocadores de calor por armazenamento, os fluidos passam livremente nas mesmas passagens de troca de calor, sempre se alternando. Sua superfície de contato, onde ocorrera a transferência térmica é geralmente uma estrutura denominada matriz. Nos casos de aquecimento, o fluido com temperatura elevada passa pela superfície de transferência de calor e a energia térmica é armazenada na matriz. Logo após que o fluido frio passa pelas mesmas passagens, é liberada energia térmica. Nos casos de refrigeração o processo é inverso. Em sistemas maiores, como de ar condicionado, uma alternativa são os bancos de gelo ou tanques de gelo, ocorrendo uma mudança de fase, onde a matriz se solidifica, tornando-se gelo. Nesse processo a matriz cede energia ao fluido refrigerante que circula no banco de gelo durante a noite, isso porque a tarifa de energia elétrica possui custos baixos. No período diurno, o fluido quente proveniente do sistema do ar condicionado é iluminado, atendendo a carga total, sendo seu trabalho dirigido em tarifas mais caras, proporcionando uma significativa redução dos custos operacionais do sistema. [3,4] FIGURA 02: Trocador de calor de armazenamento [4] 2.1.2 Contato Direto ou de Mistura Os fluidos entram em contato direto um com o outro, dessa maneira ocorrerá que o fluido de maior temperatura conceda calor para o outro fluido de menor temperatura. As aplicações mais comuns de um trocador que utiliza esse método envolvem transferência de massa, alem da própria permutação de calor. Em comparação aos trocadores de contato indireto, geram taxas de calor mais elevadas, por causa da deslocação de massa. Ainda fazendo um paralelo, sua construção é relativamente barata, entretanto suas aplicações são limitadas aos casos onde um contato direto de dois fluidos seja permissível. O exemplo mais comum de trocadores de contato direto são as torres de resfriamento, no qual o ar externo e a água quente são adicionados num mesmo sistema, desse jeito os fluidos entram em contato direto, promovendo a transferência de calor e massa. A água originada do processo é liberada em forma de gotículas, aumentando a taxa de transferência de calor. [3,4] A figura abaixo ilustra o esquema básico de uma torre de resfriamento: Figura 03. Trocador de calor de contato direto (torre de resfriamento) [4] 2.2 Característica de Construção Dos mais variados modelos, e a relação da sua construção e classificação destacam-se os trocadores de calor tubulares, de placa, de superfície estendido, e com outras variações como, transferidores compactos, resfriadores de ar, diversificando em caso e tubo. Existem outros tipos, mas os principais grupos são estes. [3] 2.2.1 Trocadores Tubulares Com o seu próprio nome, percebe-se a natureza de construção, onde são geralmente construídos com tubos circulares, contudo, existe variação no seu processo mecânico de acordo ao fabricante. São fundamentalmente usados para aplicações de transferência de calor entre líquidos, com uma, ou duas fases. Seu trabalho é otimizado em aplicações de conversão de temperatura entre gases, principalmente quando envolve pressão e/ou temperaturas elevadas, onde nenhum outro tipo poderá atuar. Esses trocadores de calor podem ser divididos em: carcaça e tubo, duplo tubo e em espiral. [1] 2.2.1.1 Trocador de Calor Carcaça e Tubo Esse tipo de trocador de calor e constituído por uma carcaça e um casco cilíndrico, onde o mesmo possui um conjunto de tubos (genericamente chamados de vasos tubulares), colocados paralelamente ao eixo longitudinal do casco. Os tubos são fixados nas extremidades, onde há placas perfuradas, denominadas espelhos, e a cada furo corresponde a um vaso tubular do feixe. Os espelhos são presos ao casco. Os tubos que compões o feixe atravessam as diversas placas perfuradas, chamadas de chicanas, onde são responsáveis para direcionar o fluido que escoa por fora dos tubos, além de suportar o mesmo. Nesse trocador, um filtro escoará pelo interior dos tubos e outro por fora. Um exemplo da disposição da área de transferência pode-se ter como referência um equipamento com tubos longos e um determinado diâmetro do casco, ou com a mesma área construir outro trocador com tubos menores. É mais conveniente e mais econômica a construção de equipamentos longos, com diâmetro do casco e aos vasos tubulares menores. Figura 04. Trocador de calor casco e tubo [5] Há uma padronização na distribuição dos tubos, e a sua quantidade é determinada pela sua capacidade de alocar em um diâmetro pré-estabelecido. Existe também padronização no que se refere no espaçamento entre as chicanas. Sua redução resulta ao aumento do coeficiente de troca de calor do lado do casco. Sobretudo, tende-se a aumentar a perda de energia podendo acarretar uma sobrecarga no sistema de movimentação do fluido. Sua variedade de construção é atribuída na transferência de calor estimada do desempenho, da queda de pressão e dos métodos usados para reduzir tensões térmicas, prevenir vazamentos, facilidade de limpeza para conter pressões operacionais e temperaturas altas, controlar corrosão, etc. Esse tipo de trocadores de calor é mais utilizado em qualquer capacidade e condições operacionais, como pressão e temperaturas altas, fluidos muito viscosos e misturas multicomponentes. Estes são equipamentos muito versáteis, variando os materiais e tamanhos, sendo extensivamente usados em processos industriais. [1,5] 2.2.1.2 Trocador de Calor Duplo-Tubo Caracterizado por possuir dois tubos concêntricos, com trechos retos e com conexões nas extremidades de cada tubo, para dirigir os fluidos de uma seção para outra. Esse conjunto, em forma de U, é denominado grampo, permitindo a conectividade em vários tubos em série. Nesse tipo de trocador, um fluido escoa através do tubo interno, e outro pelo espaço onde se anula, havendo uma troca de calor pela parede interna. Figura 05. Trocador de calor duplo-duplo [5] Esse sem dúvidas é o mais simples trocador de calor dentre os demais, não somente pela facilidade de construção e montagem, mas também na aplicação da área (otimizando o processo de transferência térmica), fácil manutenção, com acesso prático para limpeza. Usado geralmente em aplicações de pequenas capacidades. [3,5] 2.2.1.3 Trocador de Calor em Espiral Nos outros trocadores de calor em formato de espiral, consiste em uma ou mais serpentinas (tubos circulares) acoplado em uma carcaça. Sua transferência térmica é de forma analógica, maior do que um trocador de calor tubo-duplo. Sua extensão talvez seja a maior dentre os demais trocadores de calor, pois há uma grande superfície acomodada em um determinado espaço, utilizando as serpentinas. Suas expansões térmicas são facilitadas, porém sua limpeza se torna problemática. [1] Figura 06. Trocador de calor em espiral [3] 2.2.2 Trocador de Calor Tipo Placa Esses trocadores de calor são, normalmente, constituídos com placas lisas, em algumas exceções utilizam-se formatos ondulatórios. Em um suporte (placas de metal) são sustentados por barras, sendo presa por compressão. Entre uma extremidade móvel e outra fixa. Entre as placas adjacentes formam- se canais por onde os fluidos escoam. Sua implementação nas indústrias ocorreu na década de 1930, no ramo alimentício, por razões de sua facilidade de limpeza, às quais fornecem maior resistência nas placas. Além dessa atribuição favorável, esse equipamento traz outras vantagens, como: suportar pressões muito altas (se comparamos aos trocadores tubulares), flexibilidade de alteração da área de contato, podendo operar com dois fluidos, e principalmente por ter baixo custo inicial. [3,5] Figura 07. Trocador de calor tipo placa [3] 2.2.3 Trocador de Calor Compacto Esses equipamentos são uma generalização dos demais trocadores de calor existentes. Provenientes de uma alta razão entre a área de transferência térmica e o volume do trocador. Os exemplos mais comuns desse tipo de permutador são os de placa e espiral, com tubos aleatórios, resfriadores de ar e as variações do trocador de casco e tubo. [5] 3 Princípios de Construção e Funcionamento Nos trocadores de calor convencionais, existem dois fluidos circulando por dois circuitos independentes. O fluido quente e o fluido frio, sendo que um desse passa por dentro dos deixes tubulares e o outro passa por fora. Esses dois processos podem ser feitos em apenas uma passagem ou em varias passagens sucessivas. Esses trocadores possuem três partes principais: corpo, carretel e feixe tubular. O corpo é o casco do aparelho, por onde circula o fluido externo. O carretel é uma câmera presa ao caso, onde se abrem as extremidades dos tubos do feixe tubular. Sendo este um conjunto formado pelos tubos preso aos espelhos, que são placas espessas, perfuradas onde se encaixam e se prendem nas extremidades dos tubos. Em todos os trocadores de calor existe sempre uma diferença de temperatura entre o corpo e o feixe tubular, em conseqüência da diferença de temperatura entre os dois fluidos circulares. Sua transmissão de calor se processa da adequada separação dos fluidos envolvidos, sendo que um deles flui através do lado interno dos tubos e o outro através do lado externo. Termodinamicamente, um dos fluidos é resfriado, enquanto o outro fluido envolvido é aquecido. Em alguns casos a retirada de calor não conduz a um resfriamento e sim a uma mudança de fase no fluido, operando como um condensador. Dessa mesma forma pode levar o aquecimento de um fluido não a um aumento de temperatura, mas também a uma mudança de fase, operando desta forma como um evaporador. Independente das condições operacionais do trocador de calor, o mesmo deve ser adequadamente construído, ou seja, devera possuir uma geometria adequada, para que, através da superfície de transmissão fornecida dentro das condições de projeto considerado, podendo transmitir o fluxo de calor esperado. [7,6] 3.1 Construção do Projeto Trocadores de calor tipo casco e tubo são constituídos basicamente por feixes tubulares, casco e cabeçotes. O feixe tubular é composto de uma serie de tubos fixando suas pontas em espelhos. Sua fixação dos mesmos aos furos dos espelhos pode ser feita através de mandrilagem (expansão), solda ou combinação de ambos. Entre os espelhos são montadas chicanas posicionadas através de espaçadores e tirantes, de modo que permita ao fluxo do fluido seja conduzido adequadamente através deste. Essas chicanas possibilitam também um suporte adequado para o feixe como um todo, evitando as vibrações. O casco é constituído de um cilindro, sendo que em suas extremidades poderão estar soldada aos flanges ou os próprios espelhos, dependendo do tipo de construção. Já os cabeçotes destinam a receber e distribuir o fluido pelos tubos. Em caso de trocador de calor com numero par de passes do lado dos tubos, um dos cabeçotes opera como cabeçotes de retorno. [6] 3.2 Projeto Mecânico pela Norma TEMA A Associação Americana de Fabricantes De Trocadores De Calor (Tubular Exchangers Manufactures Association – TEMA) publicou uma norma que inclui exigências e recomendações para o projeto. Essa norma declara expressamente a destinação complementar e não substitui os códigos ASME, Seção VIII e Divisão 1 para vasos de pressão, envolvendo de maneira ampla. Dessa forma, os trocadores de calor construídos de acordo com a norma TEMA devem obedecer a todos os requisitos e exigências do código ASME, dando apenas um adendo para atender as condições particulares dos trocadores de calor. Estão incluídos na norma TEMA somente os trocadores de casco e feixe tubular, abrangendo a maioria dos modelos usualmente empregados em indústrias de processo. Nessa padronização cada tipo é designado por uma sigla de três letras, das quais a primeira indica o tipo de carretel, a segunda o tipo de caso, e a terceira o tipo da extremidade oposta ao carretel. Os tipos de carretel são indicados pelas letras A, B, C, N e D. Sendo o tipo A o mais comum, com tampas removíeis. No tipo B o carretel é integral como a tampa. O tipo C tem o carretel integral com o espelho fixo, sendo a tampa removível, e o feixe tubular também removível junto com carretel. No tipo N assemelha-se ao C, sendo que o feixe tubular não é removível. Já no tipo D é destinado apenas para trocadores de alta pressão. As letras E, F, G, H, J, K e X designam os tipos de casco. O tipo E é o casco mais freqüente, com uma entrada e uma saída em extremidades opostas. No tipo K o caso é especial com um corpo cilíndrico de maior diâmetro e uma transição cônica, denominado "refervedor". Ele é empregado quando o fluido pelo casco tem duas fases presentes (liquido e gás), e deseja-se a sua separação. Os tipos F, G, H, J, K e X são várias combinações de entradas e saídas no casco. As letras L, M, N, P, S, T, U e W designam o tipo de extremidade oposta ao carretel. Os tipos L, M e N semelhantes as extremidades A, B, C e em todos eles os trocadores tem ambos os espelhos fixos. Os tipos P e W têm espelho flutuante com gaxeta externa. Os tipos S e T têm espelho flutuante interno, sendo que ambos os feixes tubulares estão no carretel. No tipo S, para a remoção do feixe tubular tira-se a tampa do casco e depois a tampa flutuante é simplificada, sendo o feixe é capaz de passar por inteiro através do casco, mesmo com a tampa flutuante aparafusada ao espelho flutuante. Nesse caso possui diâmetro interno maior do que o do tipo S. E o tipo U possui o feixe tubular em U, com um único espelho. [7] Figura 08. Projeto mecânico de trocador de calor pela norma tema [7] 3.3 Desenho Técnico do Protótipo 4. Redução dos Impactos Ambientais Diferentes métodos já foram aplicados para solucionar um problema que aflinge diversos ramos da indústria de óleos, graxas, lubrificantes e outros derivados desses materiais oleosos. Sendo que ao final do processo de refinação torna-se um resíduo com elevado potencial de toxicidade ao meio ambiente, sendo lançado de forma irregular, podendo contaminar de forma direta ou indireta o ecossistema da região. Hodiernamente esse descarte é feito através de tambores que são enviados para lixões onde podem ocorrer vazamentos, causando a contaminação do solo e posteriormente de lençóis freáticos, provocando prejuízos à qualidade da água e consequentemente aos seres vivos que dependem dela. Outro método criminoso ao meio ambiente é a incineração desse material, gerando gases lançados na atmosfera. Esse processo de degradação ocorreu livremente até a implementação de leis e normas ambientais que coibiram sua maneira de execução. Com essa finalidade de minimizar os impactos ambientais e também os gastos adicionais, tem-se como alternativa o tratamento desses óleos visando o seu reuso no processo, assim como a água que será retirada das borras, utilizando um sistema baseado num trocador de calor. Para o tratamento do óleo o tipo adequado desse equipamento é chamado de recuperador, onde os fluidos não se misturam ocorrendo assim a troca de calor através de uma parede. Seu sistema tem como objetivo a eliminação da água presente no óleo e sua regeneração para que ambos possam ser reutilizados no processo, trazendo vantagens econômicas, alem de evitar riscos ambientais. [8] 5 Uso de EPI´s O uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual) é todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado para à proteção de riscos susceptíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Devem ser utilizados em algumas circunstâncias, como em caso de emergência, ou quando a rotina do trabalho é quebrada por qualquer anomalia se tornando necessário o uso de proteção complementar e temporária pelos trabalhadores envolvidos. Quando o trabalhador se expõe diretamente a riscos que não são controláveis por meios técnicos de segurança, como em período de instalação, reparos ou substituição dos dispositivos que impedem o contado do trabalho com agentes agressivos. Atualmente, a demanda por EPI´s que ofereçam um bom atendimento as variadas necessidades dos usuários é grande e muitas vezes dispendiosa. O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) acompanha de perto essa crescente demanda oferecendo fiscalização sobre os produtos fabricados através do CA (Certificado de Aprovação), que comprova a qualidade por meio de normas nacionais e internacionais especificas. Para facilitar a aquisição desse material de forma adequada é recomendável seguir dois passos importantes. A identificação do risco, preferencialmente antes do inicio dos trabalhos, devendo verificar no ambiente a existência de condições inseguras (arranjo físico, ferramentas e equipamentos, produtos químicos) como objetivo de evitar acidentes. A avaliação de risco existente é feita, através da analise crítica determinando a intensidade e extensão do risco à sua segurança. Porém em todas as atividades a serem realizadas exista algum perigo, ou seja, a possibilidade de ocorrência de algum evento indesejável que pode ser minimizado. Esses equipamentos são ainda mais imprescindíveis quando estiver operando dispositivos cujo manuseio é um tanto complexo, como é o caso de trocadores de calor. Os principais EPI`s para este trabalho são: óculos de segurança, pois reduz riscos de impacto das partículas sólidas projetadas ou respingos dos produtos químicos; protetores auditivos, onde são utilizados quando há exposição a níveis intensos de ruído de forma contínua e prolongada ou mesmo em intervalos de tempo; proteção respiratória para certos vapores orgânicos em baixas concentrações e gases ácidos; luva de vaqueta resistente a agentes abrasivos e escoriantes; capacete de segurança, indispensável para atividades que proporciona o impacto contra materiais, maquinas ou equipamentos rijos; avental de segurança, próprio para proteção do tronco contra respingos de água e produtos químicos; e o cinto de segurança, indicado para trabalhos em altura que ofereça risco de queda. Mesmo como uso dos EPI´s, o planejamento do serviço a ser executado deve ser iniciado antes da execução, certificando de que cada área de trabalho esta devidamente isolada, ou se não há riscos de pessoas alheias ou mesmo de pessoas desprotegidas sofrerem qualquer acidente por falta de sinalização ou prévio desconhecimento do serviço. [9] 6 Fabricante de Trocadores de Calor As companhias da transferência térmica da Koch Heat Transfer Group (Grupo de Transferência de Calor Koch) fornecem uma combinação sinergética real da engenharia térmica, tecnologias inovadoras e em capacidades de fabricação da classe, oferecendo uma melhor seleção e mais extensiva do mundo de produtos referente aos trocadores de calor tubular. Tendo uma variedade extensiva de dispositivos, tanto do aumento do tubo e ou do casco. Oferecendo aos os produtos um baixo custo e confiança para conseguir os objetivos de projeto. Fazendo as vezes projetos térmicos, hidráulico e mecânico com "melhor fabricação na classe". Essa combinação fornece um único batente para o cliente faça suas exigências da transferência térmica. Com essas predeterminações, é facilitado durante o projeto de processo, a operação e a manutenção, com assistência técnica, serviços da supervisão do campo e do mercado de acessórios. Fazendo que as companhias de transferência térmica da Koch projetam e fabricam trocadores de calor feitos sob encomenda para uma base de clientes global. [10] 6.1 Visão Empresarial A visão da empresa está no núcleo de negócio, reconhecendo dentro de todos os mercados, clientes e companhias de engenharia associadas, com reputação que os conduzem. Para ter essa disponibilidade aos clientes, todos os recursos, capacidades e tecnologia do grupo exigem habilidades de seus empregados, oferecendo um ambiente dinâmico, facilitando a realização dos objetivos. Operando os negócios na conformidade dos princípios aceitos da Koch, de leis e de responsabilidade ambiental. Garantindo assim, um crescimento e melhoria consistente. [10] 6.2 Sistema De Qualidade O Grupo de Transferência de Calor Koch se firmou no mercado executado e documentando um sistema de qualidade baseado em exigências da ASME e na conformação com o padrão europeu ISO-9001: 2000, de acordo com que a companhia foi certificada pelo Registro de Lloyd. Manuais de procedimento são executados inteiramente e continuamente dentro da companhia. Inspeção dos materiais e de componentes fabricados durante os vários estágios da manufatura, garantindo sua qualidade. Aprovada igualmente pelas autoridades principais da inspeção tais como o registro de Lloyd, os DNV, o departamento Veritas, o TUV, os ISPESL, etc., que realizam regularmente inspeções e exames em suas permissões. [10] 6.3 Produtos A linha de produtos da Koch é constituída de dois tipos básicos de equipamentos, os de alta pressão e os de aquecimento do tanque, sendo que há variações na produção a depender do pedido do fornecedor. [10] 6.3.1 Equipamento de Alta Pressão Sua selagem é de alta pressão, sendo extremamente confiantes. Possuindo furos rosquiados no forjamento ou no revestimento, facilitando a remontagem, não tendo nenhuma necessidade de soldar durante esse processo. Com isso reduz os custos na manutenção. [10] Figura 09. Trocador de calor de alta pressão [10] 6.3.2 Equipamento de Aquecimento do Tanque Aletas longitudinais do uso dos calefatores do tanque da transferência térmica da Koch são os projetos mais compactos, para maximizar a área de superfície de transferência térmica. Esse projeto reduz custos da instalação e de manutenção assim como o deslocamento do produto. A sucção e linha calefatores aquecem somente seu produto quando precisa, fazendo o consumo de energia e custos de aquecimento reduzir, além de ser fácil manutenção e limpeza. [10] Figura 10. Trocadores de calor de aquecimento [10] 6.4 Análise referente á Empresa Ao inserir as necessidades de suas demandas atuais, estão investindo na pesquisa e no desenvolvimento, ambos de uma perspectiva das bases, assim como pela aquisição das inovações que têm a sinergia como visão. Estando evoluindo constantemente. A transferência térmica da Koch está deixando a companhia nas fronteiras que a fazem se excita ao desafio. Tendo operações e escritórios nos EUA, na Europa e na Ásia e juntado agora a forças com os quase 100 representantes independentes em torno do mundo, sendo verdadeiramente uma companhia global que igualmente compreende e responde às expectativas locais. Sendo progressiva e agressiva ao mesmo tempo, conduzindo seus funcionários a uma visão de mudanças e melhoramento, esforçando em alta qualidade e confiabilidade dos projetos, produtos e serviços 7 Eficiência Térmica Ao realizar experimentos teóricos envolvendo a eficiência das maquinas térmicas, Sadi Carnot desenvolveu uma máquina que convertia uma parte do calor em trabalho útil. Ele tentou construir um modelo da máquina térmica mais eficiente possível. Seu trabalho forneceu as bases para a melhoria prática nas máquinas térmicas e para a fundamentação da termodinâmica. Ele descreveu uma máquina ideal, hoje conhecida como máquina de Carnot, que é a maneira mais eficiente (ao menos teoricamente) que uma máquina pode ser construída. Ele mostrou que a eficiência de uma máquina ideal é dada por: eficiência (e) = T2 T1 Onde as temperaturas, T1 e T2, são as dos "reservatórios" quente e frio, respectivamente, entre as quais a máquina opera. Nesta escala de temperaturas, uma máquina térmica cujo reservatório mais frio é zero grau operará com eficiência máxima de 100%. [11] 8 Material Utilizado 1 Balde 16 Litros 1 Balde 3,5 Litros 1 Mangueira 2m 7 Torneiras de Filtro 2 Suportes de Madeira 1 Tubo de PVC de 1 metro 2 Caps 2 Placas Metálicas Circulares 4 Placas Metálicas Semi-Circulares 16 Elementos de Antena 1 Cola PVC 1 Cola Durepoxi 10 Pregos 1 Martelo 1 Furadeira 1 Aquecedor de Água 8.1 Orçamento do Projeto 6 Torneiras de Filtro – R$13,85 Serragem – R$5,00 Tubo de PVC – R$ 9,00 2 Caps – R$4,00 1 Cola PVC – R$1,00 1 Cola Durepoxi – R$2,28 Aquecer de Água -R$6,00 Tinta – R$20,00 Selador – R$10,00 9 Procedimento Experimental Foram adicionados 10 litros de água em um recipiente contendo um aquecedor elétrico, que por sua vez foi ligado na tomada, e ao decorrer um tempo de aproximadamente 5 minutos, mediu-se com um termometro sua temperatura inicial, ou seja, a temperatura em que a água entrará no trocador de calor, onde já havia recebido uma quantidade a cerca de 8 litros de água já resfriada. Ao abrir a torneira do recipiente contendo a água aquecida, ligou-se um trasnformador de enegia, para que a bomba aclopada a uma mangueira ligada tanto na saida do recipiente como também na entrada do trocador, funciona-se com uma voltagem de 12 volts, fazendo com que a água entre com uma certa velocidade, facilitando a entrada em todos os orificios de dentro do transferidor. Quando a água, que entrara quente, saiu do trocador de calor para outro recipiente, tinha mudado de temperatura, fazendo com que realiza-se a troca de temperatura, concluindo assim o objetivo do trabalho. Logo após esse procedimento, é realizado os cálculos para obter sua eficiência térmica. 10 Análise dos Dados Coletados "Medida"T1 "T2 " t(s) " " "(°C) "(ºC) " " "1 "50 "28* "25 " "2 "45 "26 "90 " "3 "43 "29 "60 " "4 "42 "28 "60 " "5 "41 " 35**"42 " "6 "39 "27 "35 " "7 "42 "29 "35 " "8 "50 "30 "25 " "9 "60 "35 "32 " "10 "55 "32 "41 " OBS 1: Percebe-se que quanto maior for à vazão com a entrada da água, o processo realizado em períodos de curta duração, ocorrerá uma pequena troca térmica. OBS 2: Assim que a água saiu do trocador, entrando no segundo recipiente, constatou-se que a temperatura final era bastante baixa nos primeiros instantes, porém, à medida que se realizava o processo de transferência térmica, juntamente com aumento da massa final, a temperatura se elevou. ____________________________________________________________________________ ____________ *A primeira temperatura de troca foi bastante considerável. Isso se deve por ter colocado água bastante gelada dentro do trocador. ** A troca de calor reduziu, em relação às outras medições, devido à temperatura de dentro do trocador não estar mais gelada. Cálculo das Médias das tempetaturas Média das temperaturas T1 (ºc) 50+45+43+42+41+39+42+50+60+55 = 467 = 46,7 ºC 10. 10 Média das temperaturas T2 (ºc) 28+26+29+28+35+27+29+30+35+32 = 299 = 29,9 ºC 10 10 Cálculo da eficiência do trocador de calor e = T2 = 1 - 29,9 = 1 - 0,64 = 0,36 = 36% T1 46,7 11 Considerações Finais Na sua grande maioria os trocadores de calor desempenham um importante papel nas mais variadas aplicações tecnológicas e pesquisa cientifica. Como exemplo são as indústrias, onde são utilizados para aquecer ou resfriar fluidos. São encontrados em diversas formas, como evaporadores, recuperadores ou torres de refrigeração, entre muitos outros. Nesse processo de permuta térmica, os trocadores de calor são também utilizados como dispositivos de conforto ambiental, na produção ou conservação de alimentos como na fabricação de bebidas destiladas. Porém não são apenas encontrados trocadores de calor em empresas, no cotidiano estamos rodeados deles, como é o caso dos radiadores dos automóveis, onde a manutenção da temperatura adequada ao funcionamento dos motores é conseguida através dos radiadores. É possível atribuir uma infinidade de aplicações para este dispositivo. Contudo a transferência otimizada e a conservação de energia sob a forma de calor ainda é um desafio constante, sendo os trocadores de calor mais eficientes e baratos uma necessidade. Para a contínua facilidade de transferência térmica é necessário manutenção constante, deixando que o projeto seja facilitado já que será executada periodicamente, evitando incrustações, conseqüentemente aumentando a resistência térmica e diminuindo a taxa de calor. Além do que aumenta a taxa de transferência de calor, garantindo um progresso ainda maior nos diversos ramos onde são aplicados. 12 Referências [1] Disponível em: Acesso em: 28 de out. de 2009 [2] Disponível em: Acesso em: 28 de out. de 2009 [3] Disponível em: Acesso em 28 de out. de 2009 [4] Disponível em: Acesso em: 28 de out. de 2009 [5] Disponível em: Acesso em: 28 de out. de 2009 [6] Disponível em: Acesso em: 04 de nov. de 2009 [7] Telles, Pedro C. Silva. Vasos de Pressão. 2 ed. LTC, 1996 [8] Disponível em: Acesso em: 05 de nov. de 2009 [9] Cartilha Petrobras "Fique Seguro". GEI/GQGI – Área de QSMS [10] Disponível em: Acesso em: 04 de nov. de 2009 [11] Disponível em: < http://www.fisica.uel.br/atomol/calor.html> Acesso em: 30 de nov. de 2009