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Trabalho Materiais 2

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Avaliação das Características Físicas e Mecânicas do Aço Destinado ao Concreto Armado - Objetivos: Determinação das tensões de escoamento e ruptura; Determinação do alongamento na ruptura; Avaliação do comportamento da amostra no dobramento à 180º. - Desenvolvimento teórico: Normas de consulta: NBR 7480/96 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para o concreto; NBR 6153/88 – Produtos metálicos: ensaio de dobramento semi- guiado. - Os ensaios: Tração: CA 50 – Concreto armado Resistência no ensaio: Fy = 50 Kgf/mm² Ensaio – Alongamento: Deformação ε (Medida meio imprópria – Devido a área) A = 122,5 mm² C = 6 tnf (carga para chegar ao patamar) - Dobramento a 180º: CR = 1,2928 + 0,9946.(CI) (Kgf) Alongamento ( L) = LF - LI . 100 Li - Desenvolvimento Experimental: Procedimento Inicialmente foi inserida uma barra de aço na prensa hidráulica, com uma pequena distancia entre as "garras" da prensa.A prensa foi acionada e primeiramente tracionada até o rompimento da barra e os valores obtidos foram anotados.(valores esses expressos abaixo). No ensaio de dobramento a prensa foi acionada n sentido de compressão do aço, com o intuito de observar se ocorreria ou não fissuras na barra Resultados obtidos: - Tração: m = 958,49 g. L = 101,5 cm. Φ = 12,5 mm. A = 122,7 mm² Fy = 7,260 tf (analisado pela experiência e pelo momento em que o ponteiro ficou parado – Patamar do gráfico) F = 10,320 tf LI = 12 cm. LF = 13.52 cm. Cálculos: L = 12,7% (Mín. 8%) - Dobramento a 180º: Sem fissuras e ruptura. CR = 7222,09 Cálculos: Fy = 616,2 MPa Fst = 537,7 MPa (Mín > 20% de Fy) Conclusão Pelas normas citadas anteriormente, exige-se que no ensaio de tração o alongamento ( L) seja no mínimo de 8%, e verificou-se um alongamento ( L) de 12,7%; portanto, conclui-se por este ensaio que a barra de aço em estudo está dentro das normas. Porém exige-se também que pelo ensaio de dobramento a 180º que Fst (537,7 MPa) possua um valor maior que 20% de Fy (123,24 Mpa), onde tal exigência também foi cumprida. Conclui-se então que a barra de aço em estudo cumpri as exigências das normas NBR 7480/96 e NBR 6153/88. Avaliação da qualidade do bloco cerâmico destinado a alvenaria de vedação Normas de consulta NBR 15270 – 1/05: Componentes cerâmico: Blocos cerâmicos para alvenaria de vedação – Tecnologia e requisitos NBR 15270 – 3/05: Componentes cerâmico: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Métodos de ensaio - Parâmetros de avaliação a) Características geométricas Medidas das faces Espessuras dos septos e paredes externas Desvio em relação ao esquadro Planeza das faces b) Características físicas Massa seca; Índice de absorção de água; Massa específica aparente seca c) Características mecânicas: Resistência à compressão axial - Fatores que contribuem na qualidade do bloco: Tipo de argila Controle de queima - Determinação da resistência à compressão Tabela 1 "CP´s"Massa "Dimensões (cm) "Área "Carga "Tensão" " "(g) "C "L "H "(cm²) "(Kgf "(MPa) " "H1 "1716,30"19,10"8,98"14,20"171,52"2540,28"1,48 " "H2 "1651,43"18,68"8,80"14,18"164,38"4799,37"2,32 " "H3 "1647,48"18,75"8,80"14,15"165,00"2460,31"1,49 " "H4 "1665,30"18,82"8,78"14,90"165,24"3899,73"2,36 " "H5 "1641,98"18,10"8,68"13,92"157,11"5619,04"3,38 " "H6 "1746,56"19,12"9,10"14,50"173,99"2900,13"1,67 " "H12 "1998.30"18,80"8,95"14,30"168,26"3000,03"1,78 " "H14 "1921.87"18,80"8,95"14,30"168,26"1500,69"0,89 " "H17 "1648.57"18,80"9,00"14,40"169,20"2140,44"1,26 " "H18 "1718.21"19,00"9,10"14,50"172,90"2680,22"1,55 " CR = 1,2928 + 0,9996.(CI) (Kgf) CI = Carga indicada Avaliação da massa específica aparente seca: (Kg/dm³) Determinação da Absorção de Água: (%) Conclusão Pelas normas citadas anteriormente exige-se que a absorção de água do bloco cerâmico esteja ente 8 % e 23 %. Porém, através dos dados obtidos experimentalmente AAH12 = 32,07 % AAH14 = 26,92 %. Nota-se que os blocos cerâmicos H12 H14 não cumprem as exigências das normas NBR 15270 – 1/05 e NBR 15270 – 3/05. Avaliação da Resistência à Compressão em Blocos de Concreto Simples - Normas de Consulta: NBR 7184/91: Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Determinação da resistência à compressão - Condições para Ensaio: Maquina com controle de velocidade ( 0.05 ± 0.01 MPa/s Corpo-de-prova deve ser ensaiado na condição seca ao do ar, considerando-se a área bruta, na condição de trabalho Dimensões básicas ( L, C e h - Ficha de ensaio " "Idade "Dimensões (mm) "Resistência a " " "CP "(Dias)" "compressão (MPa) "Massa " " " " " "(kg) " " " "C "L "h " " " "1 "7 "390 "139 "190 "5.4 "11,364 " "2 "7 "390 "140 "190 "6.2 "10,993 " "3 "7 "390 "140 "190 "5.0 "11,200 " "4 "7 "390 "140 "190 "4.7 "11,000 " "5 "7 "390 "141 "189 "11.3 "13,600 " "6 "7 "390 "140 "189 "12.5 "13,480 " "7 "7 "390 "140 "190 "14.2 "14.175 " "8 "7 "390 "138 "190 "12.9 "14.822 " Memorial de cálculo: CR= 157.59 + 0.9897*(CI) (Kgf) 5 – 62,4 Kgf t = 5min 20s 6 - 69,0 Kgf t = 7min CI 5 = 62400 Kgf t = 320s CI 6 = 69000 Kgf t = 420s CR 5 = 61914,87 Kgf CR 6 = 68446,89 Kgf σ = c / A σ 5 = 61914,87 / (390 * 141) = 11,3 MPa σ 6 = 68446,89 / (390 * 140) = 12,5 MPa Controle de velocidade 5 ( 11,3 / 320 = 0,035 MPa/s Controle de velocidade 6 ( 12,5 / 420 = 0,030 MPa/s Conclusão: Avaliando-se os 8 corpos de prova de idade de concretagem de 7 dias, observamos que os CPs 1, 2, 3 e 4 vêm de lugares diferentes dos CPs 5, 6, 7 e 8 devido às diferentes resistências à compressão notando-se que os 4 primeiros CPs oferece uma menor resistência a compressão. Determinação da Absorção de Água em Componentes Cerâmicos e de Concreto - Objetivos: Determinar a absorção de água em componentes cerâmicos e de concreto e verificar se os mesmos cumprem as normas. - Desenvolvimento Teórico: Normas de consulta: NBR 15270-3/05: Blocos cerâmicos para alvenaria estrutural e de vedação – Método de ensaio; NBR 8947/85: Telha cerâmica – Determinação da massa e da absorção de água; NBR 12118/91: Blocos vasados de concreto simples: determinação de absorção de água, do teor de umidade e da área líquida. - Definições: Teor de umidade: Corresponde a variação da massa seca do componente causado pela presença de água, normalmente expresso em porcentagem de massa; Absorção de água: Este parâmetro reflete a capacidade do componente reter água em seus poros e, normalmente é expresso em porcentagem de massa. (%) Cuidados: Constância de massa – em duas pesagens consecutivas não deve ter variação maior do que 0,05% (para massa seca). - Pela norma (Valores para absorção de água): Bloco cerâmico - vedação: 8% h 20% Bloco cerâmico - estrutural: 8% h 20% Bloco de concreto - vedação: h 10% Telha tipo - Capa-canal: h 18% - Desenvolvimento experimental: - Resultados obtidos: Tabela 2: Bloco cerâmico – vedação "CP nº "Ms (g) "Mh (g) "Ab (%) " "I-23 "1823,0 "2201,0 "20,7 " "I-15 "1809,0 "2192,1 "21,2 " "E-26 "1855,0 "2122,0 "14,4 " "E-14 "1814,0 "2087,5 "15,1 " "E-25 "1805,0 "2087,5 "15,6 " "F-14 "1865,0 "2135,6 "14,5 " "A-15 "1880,0 "2122,4 "12,9 " "I-15 "1782,0 "2056,6 "15,4 " "- "- "MEDIA "16,2 " Tabela 3: Bloco cerâmico – estrutural "CP nº "Ms (Kg) "Mh (Kg) "Ab (%) " "01 "5,324 "6,175 "16,0 " "02 "5,618 "6,472 "15,2 " "03 "5,734 "6,596 "15,0 " "04 "5,689 "6,539 "14,9 " "05 "5,661 "6,516 "15,1 " "06 "5,801 "6,600 "13,8 " "07 "5,696 "6,500 "14,1 " "08 "5,702 "6,568 "15,2 " "- "- "MEDIA "14,9 " Tabela 4: Bloco de concreto – vedação "CP nº "Ms (Kg) "Mh (Kg) "Ab (%) " "09-JC "13,537 "14,214 "5,0 " "10-JC "12,874 "13,852 "7,6 " "11-JC "13,108 "13,959 "6,3 " "12-JC "13,873 "14,032 "1,1 " "05-VEGA "11,430 "12,275 "7,4 " "06-VEGA "11,010 "11,963 "8,7 " "07-VEGA "10,980 "11,336 "8,7 " "08-VEGA "11,118 "12,030 "8,2 " "- "- "MEDIA "6,6 " Tabela 5:Telha tipo – Capa-canal "CP nº "Ms (g) "Mh (g) "Ab (%) " "06 "2600,0 "2897,1 "11,2 " "07 "2460,0 "2766,4 "12,4 " "05 "2489,0 "2789,3 "11,9 " "03 "2685,0 "2986,7 "11,2 " "04 "2856,0 "3225,0 "12,9 " "02 "2524,0 "2789,0 "10,5 " "08 "2652,0 "2974,0 "12,1 " "01 "2451,0 "2749,2 "12,2 " "- "- "MEDIA "11,8 " Conclusão: Pelas normas citadas anteriormente, exige-se que os blocos cerâmicos para vedação possuam uma absorção de água entre 8% e 20%, onde experimentalmente tal exigência não foi cumprida pelos blocos I-23 (20,7%) e I-15 (21,2%). Para os blocos cerâmicos com função estrutural, exige-se que a absorção de água esteja entre 8% e 20%, porém todos os blocos estudados para esta função cumpriram tais exigências. Para os Blocos de concreto para vedação, exige-se que a absorção de água seja de no máximo 10%, e experimentalmente foi comprovado que todos os blocos de concreto estudados cumprem tal exigência. Para Telha tipo Capa-Canal, exige-se que a absorção de água seja de no máximo 18%, e todas as telhas estudadas para este tipo de função cumpriram tal exigência. Portanto, conclui-se que os blocos e telhas estudados, em grande parte cumpriram as exigências das normas NBR 15270-3/05, NBR 8947/85 e NBR 12118/91, apenas com a exceção dos blocos cerâmicos para vedação citados anteriormente (I-23 e I-15). Blocos de Concreto com Função Estrutural - Ensaio: Avaliação da resistência à compressão do prisma oco. - Normas de Consulta: NBR 8215/83 – Prisma de blocos vazados de concreto simples para alvenaria estrutural: Preparo e ensaio à compressão. NBR 15270 – 3/05: Componentes cerâmicos: blocos cerâmicos para alvenaria de vedação e estrutural – métodos de ensaio. - Determinação da área líquida (cm²) Avaliação da Impermeabilidade e Determinação da Carga de Ruptura de Telha Cerâmica - Avaliação Quantitativa - Resultados Procedência Tipo de telha Idade Menor espessura da seção de ruptura Capacidade de carga A partir dos dados de deformação aferido do anel dinamométrico, obtemos: Tabela 6 "Telha"Tempo( s "Deformação ε "Carga " " ") "(10-6m) "(N/s) " "1 "90 "1100 "23,00 " "2 "98 "1300 "25,00 " As cargas foram calculadas através da curva de calibração do anel dinamométrico. C= 3,6095+0,1785 (Kgf) Procedimento: Impermeabilidade: A telha ficou num período de 24 horas com uma coluna de 25 cm de água e foi observada da absorção de água. Conclusão: Após 24 horas sob a coluna de água, constatou-se que apareceram manchas de umidade nas telhas, mas não houve gotejamento. Assim, os resultados obtido o desempenho pode ser considerado mediano. Quanto ao ensaio de ruptura, os valores encontrados foram de 200 Kgf e 236 Kgf sendo que a telha obedeceu a norma NBR 15310/05 que impõe uma 130 Kgf de resistência. Argamassa inorgânica destinada ao assentamento e revestimento Objetivos: Avaliar a consistência da argamassa. Objetivos Avaliar o plano de ruptura da argamassa. Normas de Consulta: NBR 7200/1998- Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento. Tipos de Argamassas: Argamassa Simples Argamassa Composta Apresentação do traço: Normalmente em volume seco: Traço: 1 : 2 : 8 : a/aglomerante (cimento, cal, areia, define a consistência da mistura) - Avaliação da Consistência: - Ensaio de Flou–Table: Ensaio dinâmico Medida de espalhamento Velocidade controlada - Ensaio de Controle de qualidade da argamassa de revestimento. - Ensaio de arrancamento: Avaliação do plano de ruptura da argamassa: interface chapisco X argamassa na argamassa na interface argamassa X pastilha Procedimento: Foram feitas três misturas de argamassa de traço 1:2:8 com 250 ml de água cada uma, com tempo de mistura de 2 minutos, sendo o primeiro minuto em ritmo lento e o segundo minuto um ritmo mais acelerado. A primeira mistura foi feita com cal virgem, a segunda com cal hidratada e a terceira, sem cal (traço pobre). Com as três misturas de argamassa, foi feito o teste de Flou- Table com 15 batidas cada, em velocidade controlada, e os resultados relacionados ao diâmetro da amostra estão relacionados abaixo. Resultados: Tabela 7:Diâmetros das amostras. " "Para Cal Virgem "Para Cal Hidratada"Sem Cal " "Diâmetro ( mm ) "177,40 "197,00 "207,30 " Conclusão: A norma exige que o diâmetro da amostra depois de espalhada no teste de Flou–Table, deve estar entre 165 mm e 250 mm, e quanto mais a argamassa se espalhar dentro dos limites, melhor ela é considerada. Observou-se então que as argamassas q xontinham cal virgem e hidratada estavam dentro dos limites da norma, porém o diâmetro da argamassa sem cal deveria ser menor. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CTC DEC Disciplina: Laboratório de Materiais de Construção II RELATÓRIO DOS EXPERIMENTOS EM AULA MARINGÁ, OUTUBRO DE 2008