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Trabalho Final De Física Ind - Almentos Desidratados

Trabalho de Física industrial sobre alimentos desidratados. Esse é aquele trab da planta de estabelecimento farmacêutico mas tá sem a planta! Faz a sua vagabundo!

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FCF - Faculdade de Ciências Farmacêuticas Disciplina FBT 530 - Física Industrial . Projeto: Indústria de Preparação de Alimentos Formulados Desidratados Grupo: INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES E NORMAS GERAIS Definição de Farmácia Farmácia pode ser definida como um estabelecimento de manipulação de fórmulas, comércio de drogas, medicamentos e insumos farmacêuticos, com finalidade profilática, curativa ou estética, compreendendo atendimento ao público, visando promoção da saúde. A finalidade de uma farmácia é o fornecimento e/ou manipulação de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos ao consumidor, mediante apresentação de receita médica; dar assistência a população, visando a promoção da saúde; dar a atenção farmacêutica, que significa uso das habilidades do farmacêutico para prestação da farmacoterapia. Podemos encontrar diferentes tipos de farmácia e segundo a LEI No 10.742, DE 6 DE OUTUBRO DE 2003, temos:  I - farmácia - estabelecimento de manipulação de drogas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica, nos termos do inciso X do art. 4o da Lei no 5.991, de 17 de dezembro de 1973; II - drogaria - estabelecimento destinado a dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais, nos termos do inciso XI do art. 4o da Lei no 5.991, de 1973; III - representante e distribuidor - empresa que exerça direta ou indiretamente o comércio atacadista de drogas, medicamentos em suas embalagens originais, insumos farmacêuticos e de correlatos, nos termos do inciso XVI do art. 4o da Lei no 5.991, de 1973; IV - medicamento - todo produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico, nos termos do inciso II do art. 4o da Lei no 5.991, de 1973; e V - empresas produtoras de medicamentos - estabelecimentos industriais que, operando sobre matéria-prima ou produto intermediário, modificam-lhes a natureza, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto, gerando, por meio desse processo, medicamentos. Há ainda farmácias homeopáticas e aquelas que se especializam no uso de plantas medicinais (fitoterápicos). Cabe aos profissionais farmacêuticos manipular e dispensar fórmulas e medicamentos, dispensar e fracionar plantas que possuem atividade terapêutica e medicamentos fitoterápicos, executar fracionamento e dispensar drogas, insumos, correlatos e alimentos. Os farmacêuticos devem prestar esses serviços de acordo com a legislação, alem de promover ações que visam informação e educação sanitária. Escolha do Ponto Comercial A escolha do ponto comercial é essencial para o sucesso de um negócio, seja indústria, comércio ou serviço. Para escolha do local, é preciso levar em conta alguns fatores decisivos: - planejamento para saber que tipo de imóvel será preciso, o valor que poderá pagar por ele (para compra ou aluguel) e a localização ideal. - verificar se o local do ponto comercial atinge o público desejado (em caso de comércio ou serviços) ou se favorece o escoamento das mercadorias para os locais de destino, caso seja indústria. - verificar se há serviços de transporte público para clientes e empregados, facilidade de acesso para carros, estacionamento de veículos, local para carga e descarga de mercadorias. Se o imóvel possui força elétrica que atenda às necessidades da atividade, se há incidência de enchentes no local e na região. Vale a pena lembrar que qualquer reforma a ser feita no imóvel dependerá de autorização expressa do proprietário e, normalmente, aprovação do projeto da reforma pela Prefeitura Municipal. Deve-se verificar na Prefeitura: a) se o imóvel está regularizado - se possui o HABITE-SE; b) se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam a lei de zoneamento do município; c) se os impostos que recaem sobre o imóvel estão em dia - IPTU, ITR; d) a legislação municipal que trata da instalação de anúncios. É importante verificar também, junto aos órgãos Estadual e Municipal do Meio Ambiente e de Controle de Atividades Poluentes, a possibilidade de se estabelecer na localidade. É importante ressaltar que as atividades relacionadas à saúde, tais como: bares, restaurantes, farmácias, etc., dependem de alvará da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal. Verifique, ainda, as exigências do Corpo de Bombeiros. É preciso estar atento com relação ao Alvará de funcionamento que é um documento que autoriza o exercício de uma atividade, levando em conta o local, o tipo de atividade, o meio ambiente, a segurança, a moralidade, o sossego público, etc. Nenhum imóvel poderá ser ocupado ou utilizado para instalação e funcionamento de usos não-residenciais sem prévia emissão, pela Prefeitura, da licença correspondente, sem a qual será considerado em situação irregular. A licença de funcionamento deverá estar afixada em local visível ao público. No município de São Paulo, para fins de uso e ocupação do solo, a cidade é subdividida em zonas de uso, entre as quais destacamos: I. Zonas Exclusivamente Residenciais - ZER II. Zonas Predominantemente Industriais - ZPI III. Zonas Mistas - ZM IV. Zonas Centralidade Polar - ZCP V. Zonas Centralidade Linear - ZCL O uso do solo no município de São Paulo classifica-se em: I. Categoria de Uso Residencial - R, que envolve a moradia das pessoas. II. Categoria de Uso Não-Residencial - NR, que envolve o desenvolvimento de atividades comerciais, de serviços, industriais ou institucionais. No caso de uma farmácia, a área total para edificação deve ter no mínimo 100m2, com 30m2 para atendimento ao público, 9m2 para aplicação e 12m2 para laboratório, além do sanitário. Armazenamento e Estocagem O armazenamento de materiais deve ser feito sob condições apropriadas e de forma ordenada para preservar a identidade e a integridade dos elementos. Os locais de estoque devem estar identificados de forma a facilitar a localização dos materiais e evitar troca acidental dos mesmos. Se há exigência de alguma condição especial de armazenamento, é preciso fornecer registros de controle de tal condição, provando que as exigências estão sendo cumpridas. Produtos corrosivos, inflamatórios e explosivos não podem ser armazenados próximos a fontes de calor ou de materiais que provoquem faíscas, de acordo com a legislação. Para evitar risco de incêndios por faíscas, equipamentos elétricos que entram em contato com materiais explosivos devem estar aterrados. Os materiais devem estar rotulados, especificando: nome do produto, identificação do fabricante ou fornecedor, número do lote, teor ou potência e prazo de validade, condições de armazenamento, advertência e a situação interna da matéria-prima. O almoxarifado (estoque) deve estar localizado numa área de fácil acesso para caminhões, para que a descarga dos materiais seja facilitada. A pré-recepção é necessária quando se deve fazer uma fiscalização do produto antes de ser guardado no almoxarifado. Assim, será aonde se realiza inspeção visual de cada unidade, verificando-se limpeza, rotulagem, inviolabilidade etc. No caso da nossa indústria, não existe uma área especifica para a pré recepção, no entanto é feito um controle de entrada da matéria prima. Circulação de matérias-primas e produtos acabados A fim de se evitar contaminações cruzadas, alguns procedimentos devem ser tomados: - os produtos devem estar acondicionados em embalagens adequadas, limpas e fechadas; - uma mesma pessoa não deve manipular dois tipos diferentes de produtos ao mesmo tempo; - a manipulação/produção de dois produtos diferentes deve ser feita em locais distantes um do outro; - os produtos devem estar devidamente purificados, sem resíduos. LEGISLAÇÃO Código Sanitário Indústrias, Fábricas e Grandes Oficinas Normas Gerais Artigo 162 - Todos os locais de trabalho onde se desenvolvam atividades industriais, fabris e de grandes oficinas deverão obedecer às exigências deste capítulo e de suas Normas Técnicas Especiais. Artigo 163 - Antes de iniciada a construção, a reconstrução, a reforma ou a ampliação de qualquer edificação destinada a local de trabalho deverá ser ouvida a autoridade sanitária quanto ao projeto, com suas respectivas especificações. Artigo 164 - Para aprovação de um projeto, a autoridade sanitária deverá levar em conta a natureza dos trabalhos a serem executados. Parágrafo único - O cumprimento deste artigo não dispensa a observância de outras disposições federais, estaduais e municipais. Artigo 165 - Nenhuma edificação nova, ampliada ou reformada poderá ser utilizada para local de trabalho, sem verificação de que foi executada de acordo com o projeto e memoriais aprovados. Parágrafo único - A verificação referida neste artigo se fará mediante vistoria pela autoridade sanitária que expedirá o correspondente Alvará de Utilização. Artigo 166 - A autorização para instalação de estabelecimento de trabalho em edificações já existentes é de competência do órgão encarregado da higiene e segurança do trabalho, sem prejuízo da competência da autoridade sanitária nos casos previstos neste regulamento e em suas Normas Técnicas Especiais. Artigo 167 - Os locais de trabalho não poderão ter comunicação direta com dependências residenciais. Artigo 168 - Os compartimentos especiais destinados a abrigar fontes geradoras de calor deverão ser isolados termicamente. Artigo 169 - As águas provenientes de lavagem dos locais de trabalho deverão ser lançadas na rede coletora de esgotos ou ter outra destinação conveniente, a critério da autoridade competente. Iluminação Artigo 175 - Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação natural ou artificial, apropriada à natureza da atividade. §1º - A área para iluminação natural de um local de trabalho deve corresponder, no mínimo, a um quinto da área total do piso. §2º - Para iluminação artificial, quando justificada tecnicamente, deverão ser observadas as normas previstas na legislação sobre higiene e segurança do trabalho. Artigo 176 - A iluminação deve ser adequada ao trabalho a ser executado, evitando-se o ofuscamento, reflexos fortes, sombras e contrastes excessivos. Ventilação Artigo 177 - Os locais de trabalho deverão ter ventilação natural ou artificial que proporcionem ambiente compatível com o trabalho realizado. §1º - A área total das aberturas de ventilação natural dos locais de trabalho deverá ser, no mínimo, correspondente a dois terços da área iluminante natural. §2º - A ventilação artificial será obrigatória sempre que a ventilação natural não preencher as condições e conforto térmico a juízo da autoridade competente. Circulação Artigo 178 - Os corredores, quando houver, deverão ser livres, dimensionados para proporcionar o escoamento seguro dos empregados, e dirigidos para saídas de emergência. Parágrafo único - A largura dos corredores não poderá ser inferior a 1,20m. Artigo 179 - As saídas de emergência terão portas abrindo para o exterior e largura não menor que as dimensionadas para os corredores. Artigo 180 - As rampas e as escadas deverão ser constituídas de acordo com as seguintes especificações: A largura mínima da escada será de 1,20m, devendo ser de 16, no máximo, o número de degraus entre patamares; A altura máxima dos degraus (espelho) deverá ser de 0,16m, e a largura (piso) de 0,30m. Serão permitidas rampas com 1,20m de largura, no mínimo, e declividade máxima de 15%. Instalações sanitárias Artigo 181 - Os locais de trabalho terão instalações sanitárias separadas para cada sexo, dimensionadas por turno de trabalho, nas seguintes proporções: I - uma bacia sanitária, um mictório, um lavatório e um chuveiro para cada 20 empregados do sexo masculino. II - uma bacia sanitária, um lavatório e um chuveiro para cada 20 empregados do sexo feminino. Parágrafo único - será exigido um chuveiro para cada 10 empregados nas atividades ou operações insalubres, nos trabalhos com exposição a substâncias tóxicas, irritantes, alergizantes, poeiras ou substâncias que provoquem sujidade e nos casos em que haja exposição a calor intenso. Artigo 182 - Os compartimentos das bacias sanitárias e dos mictórios deverão ser ventilados para o exterior, não poderão ter comunicação direta com os locais de trabalho nem com os locais destinados às refeições; e deverá existir entre eles antecâmaras com abertura para o exterior. Artigo 183 - As instalações sanitárias deverão atender aos seguintes requisitos: I - piso revestido de material resistente, liso, lavável e impermeável, inclinado para os ralos, os quais serão providos de sifões; II - paredes revestidas de material resistente, liso, lavável e impermeável, até a altura de 1,00m, no mínimo; III - portas que impeçam o devassamento. Artigo 184 - Os compartimentos com bacias sanitárias deverão ter área mínima de 1,20m2 com largura mínima de 1,00m. Parágrafo único - No caso de agrupamento de aparelhos sanitários da mesma espécie, divisões com altura mínima de 2,00m, tendo vãos livres de 0,15m de altura na parte inferior e 0,35m de altura na parte superior; área mínima de 1,20m2, com largura de 1,00m e acesso mediante corredor de largura maior que 0,90m. Artigo 185 - As instalações sanitárias deverão ser alimentadas por água proveniente do sistema público de abastecimento de água e esgotadas mediante ligação à rede pública. Parágrafo único - Quando o local não for abastecido pelos sistemas públicos de água e de esgotos, será obrigatória a adoção de medidas a serem aprovadas pelas autoridades competentes, no que concerne à provisão de água e à disposição dos esgotos e resíduos líquidos industriais. Artigo 186 - Os reservatórios de água potável deverão ter capacidade mínima correspondente a 70 litros por empregado. Artigo 187 – O equipamento das instalações sanitárias deverá satisfazer às seguintes condições: I – os aparelhos sanitários deverão ser de material cerâmico vitrificado, ferro fundido esmaltado ou material equivalente sob todos os aspectos, e a tender às especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas, sendo rigorosamente proibida a instalação de aparelhos sanitários construídos de cimento; II – não serão permitidos aparelhos ou canalizações das instalações sanitárias, de qualquer natureza, que apresentem defeitos ou soluções de continuidade que possam acarretar infiltrações ou acidentes. III – as bacias e os mictórios serão ligados diretamente ao ramal de descarga ou tubo de queda; os demais aparelhos deverão ter seus despejos conduzidos a uni ralo sanfonado, provido de inspeção. Artigo 188 – As bacias sanitárias deverão atender aos seguintes requisitos: I – ser instaladas em compartimentos individuais ventilados direta ou indiretamente para o exterior; II – não poderão estar envolvidas com quaisquer materiais como caixas de madeira, blocos de cimento, cerâmica e outros; III – os seus receptáculos deverão fazer corpo com os respectivos sifões, devendo permanecer na bacia uma quantidade de água suficiente para impedir a aderência de dejetos; IV – serão providas de dispositivos que impeçam a aspiração de água contaminada no aparelho para a tubulação de água Artigo 189 – Os mictórios deverão ser de fácil limpeza e atender aos seguintes requisitos: I – poderão ser do tipo cuba ou calha; II – deverão ser providos de descarga continua ou intermitente, provocada ou automática; III – no mictório de calha, de uso coletivo, cada segmento de 0,60 m corresponderá a um mictório do tipo cuba; IV – os mictórios do tipo cuba, de uso individual, deverão ser separados entre si, por uma distancia de 0,60m, no mínimo, de eixo a eixo. Artigo 190 – Os lavatórios deverão atender ao seguinte: I – devem estar situados no conjunto de instalações sanitárias ou em local adequado; II – poderão ser do tipo individual ou coletivo devendo, neste ultimo, cada torneira corresponder a um lavatório individual, desde que estejam separadas por distancias não inferiores a 0,60m. Artigo 191 – Em todos os locais de trabalho deverá ser proporcionada aos empregados, água potável em condições higiênicas, sendo obrigatória a existência de bebedouros de jato inclinado e guarda protetora, proibida a sua instalação em pias ou lavatórios. Parágrafo Único: Os bebedouros serão instalados na proporção de um para cada 200 empregados, sendo que o local de suprimento de água deverá estar acima do nível de transbordamento do receptáculo. Artigo 192 – Junto aos locais de trabalho serão exigidos vestiários separados, para cada sexo. S 1.0 – os vestiários terão área correspondente a 0,35 m2 por empregado que neles deva ter armário, com o mínimo de 6,00m2. S 2.0 – as áreas para vestiários deverão ter comunicação com as de chuveiros, ou ser a estas conjugadas. Artigo 193 – Nos estabelecimentos em que trabalhem mais de 30 empregados é obrigatória a existência de refeitório, ou local adequado a refeição, atendendo a requisitos estabelecidos. Parágrafo Único: quando houver mais de 300 empregados é obrigatória a existência de refeitório com área de 1,00m2 por usuário, devendo abrigar de cada vez 1/3 do total de empregados em cada turno de trabalho. Artigo 194 – O refeitório ou local adequado a refeição obedecerá aos seguintes requisitos mínimos: I – piso revestido com material resistente, liso e impermeável; II – forro de material adequado, podendo ser dispensado em casos de cobertura que ofereça proteção suficiente; III – paredes revestidas com material liso, lavável, resistente e impermeável, até a altura de 2,00m, no mínimo; IV – ventilação e iluminação de acordo com as normas fixadas no presente regulamento; V – água potável; VI – lavatórios individuais ou coletivos; VII – cozinha no caso de refeições preparadas no estabelecimento; ou local adequado, com fogão, estufa ou similar, quando se tratar de simples aquecimento das refeições. Parágrafo Único: o refeitório ou local adequado a refeições não poderá comunicar-se diretamente com os locais de trabalho, instalações sanitárias e com locais insalubres ou perigosos. Artigo 195 – Em casos excepcionais, considerando as condições de duração, natureza do trabalho e peculiaridades locais, poderão ser dispensadas as exigências de refeitório e cozinha. Algumas leis específicas para a indústria de alimentos escolhida Essas são algumas leis e portarias que se referem às Boas Práticas de Fabricação, a Portaria SVS/MS 326 de 30 de julho de 97 e a Resolução 21/04/2002, são as que mais se referem ao tipo da edificação e as exigências legais. 1. Portaria No. 326 de 30/07/1997 / MS título: Portaria nº 326, de 30 de julho de 1997 ementa não oficial: Aprova o Regulamento Técnico sobre "Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos". publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 01 de agosto de 1997 órgão emissor: SVS/MS - Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária alcance do ato: federal - Brasil área de atuação: Alimentos Mercosul Portos, Aeroportos e Fronteiras regulamentada(o) por: Resolução RDC nº 175, de 08 de julho de 2003 2. Portaria No. 368 de 04/09/1997 MA título:Portaria nº 368, de 04 de setembro de 1997 ementa não oficial: Aprova o Regulamento Técnico sobre as Condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/Industrializadores de Alimentos. publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 08 de setembro de 1997 vigência: Esta Portaria entra em vigor sessenta dias após a sua publicação. órgão emissor: Ministério de Estado da Agricultura e do Abastecimento alcance do ato: federal - Brasil área de atuação: Alimentos Tecnologia de Serviços de Saúde 3. Lei 10083 de 23/09/1998 título:Lei nº 10083, de 23 de setembro de 1998 ( Código Sanitário Estadual) ementa:Dispõe sobre o Código Sanitário do Estado publicação: D.O.E. - Diário Oficial do Estado, de 24 de setembro de 1998 órgão emissor: Governo do Estado alcance do ato: estadual - São Paulo / Brasil relacionamento(s): atos relacionados: Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990 Lei nº 8142, de 28 de dezembro de 1990 Lei nº 8078, de 11 de setembro de 1990 ( Código de Defesa do Consumidor) Lei Complementar nº 791, de 09 de março de 1995 Lei nº 10095, de 03 de maio de 1968 4. Lei 8080/90 de 19/09/1990 título:Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990 ( Versão Consolidada pela Procuradoria da ANVISA) ementa:Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 20 de setembro de 1990 órgão emissor: Congresso Nacional alcance do ato: federal - Brasil área de atuação: Administração e Finanças Tecnologia de Serviços de Saúde relacionamento(s): última atualização: Lei nº 11108, de 07 de abril de 2005 5. Portaria No. 1428 de 26/11/93 – "Diretrizes e Princípios para a Inspeção e Fiscalização Sanitária de Alimentos" do Ministério da Saúde título:Portaria nº 1428, de 26 de novembro de 1993 ementa não oficial: Aprova, na forma dos textos anexos, o "Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos", as "Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Área de Alimentos" e o "Regulamento Técnico para o Estabelecimento de Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ´s) para Serviços e Produtos na Área de Alimentos". Determina que os estabelecimentos relacionados à área de alimentos adotem, sob responsabilidade técnica, as suas próprias Boas Práticas de Produção e/ou Prestação de Serviços, seus Programas de Qualidade, e atendam aos PIQ\'s para Produtos e Serviços na Área de Alimentos. publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 02 de dezembro de 1993 órgão emissor: MS - Ministério da Saúde alcance do ato: federal - Brasil área de atuação: Alimentos regulamentada(o) por: Resolução RDC nº 175, de 08 de julho de 2003 relacionamento(s): atos relacionados: Lei nº 6437, de 20 de agosto de 1977 Decreto nº 77052, de 19 de janeiro de 1976 Portaria nº 58, de 17 de maio de 1993 Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990 Lei nº 8078, de 11 de setembro de 1990 ( Código de Defesa do Consumidor) Decreto-lei nº 986, de 21 de outubro de 1969 Resolução nº 33, de 09 de novembro de 1977 6. Portaria n°28 13/01/98 título: Portaria nº 28, de 13 de janeiro de 1998 ementa não oficial: Aprova o uso de aditivos para alimentos com Informação Nutricional Complementar e Alimentos para Fins Especiais. publicação: D.O.U. - Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 15 de janeiro de 1998 órgão emissor: SVS/MS - Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária alcance do ato: federal - Brasil área de atuação: Alimentos relacionamento(s): atos relacionados: Decreto nº 55871, de 26 de março de 1965 Resolução nº 04, 1988 7. Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados, Resolução-RDC, 21/04/2002 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 8. Portaria CVS-6/99, de 10.03.99 9. Resolução SS-38 de 27/02/96 10. Portaria CVS-1 DITEP de 13/01/98 Introdução O trabalho foi elaborado baseado na indústria de alimentos CriAlimentos, a qual é responsável pela produção de alimentos formulados desidratados, como por exemplo: - sopas desidratadas - mistura para risotos - mistura para molhos - caldos e temperos - mistura para recheio de massas - acompanhamentos(polenta, purê de batata, pão de queijo, jardineira de legumes, mistura para ovos mexidos e outros) - proteína texturizada de soja - sobremesas diversas (gelatina, mousse, flan, brigadeirão) - bebidas lácteas enriquecidas com vitaminas e minerais - pudins, sobremesas e mingaus enriquecidos com vitaminas e minerais - mistura par a bolos e pão de ló - enriquecedor em pó para leite - pó para refrescos - linha diet e light Planta Física Essa indústria de alimentos formulados e desidratados necessita de matérias primas diversificadas, sendo todas previamente desidratadas, não sendo proveitoso permanecer em um local próximo à fonte de matéria prima bruta; como por exemplo as indústrias responsáveis pela própria desidratação que estão situadas em regiões próximas as suas respectivas fontes de produtos agrícolas. Assim é essencial a sua localização próximo a vias de acesso como rodovias de grande porte, uma vez que os produtos já chegam na fábrica em forma de pó prontos para a sua entrada no processo de fabricação. Sua localização, além de facilitada para o recebimento de matérias primas, deve também estar próxima de seu mercado consumidor o que leva o subúrbio, ou seja, o perímetro da cidade, ser um local apropriado à sua instalação. A nossa medida de base está relacionada com a área da indústria CriAlimentos, visitada e tida como exemplo também do processo industrial. A área total do terreno é de 1.339,40 m2, sendo a área construída de 823,05m2. A planta da fábrica é desenhada de forma que haja um único sentido de tráfego de produtos, não ocorrendo no final o encontro da matéria-prima com o produto acabado e nem o cruzamento dos intermediários de produção. Para isto ela está disposta da seguinte maneira (observar junto o anexo da planta): - Na área da entrada há uma caixa d'água subterrânea e uma caixa primária de energia que diminui a voltagem da energia que vem da rua e distribui para todo o resto da fábrica. - A via de acesso por pedestres é separada da entrada de caminhões, sendo que as pessoas entram e se dirigem diretamente às áreas administrativa, comercial e de produção. Anteriormente à entrada dos funcionários na área de produção há os vestiários, os banheiros e lavatórios, que devem ficar separados do resto da fabrica por questões higiênicas. - A via de acesso dos materiais é feita paralelamente ao fluxo de pessoas e é separado da linha de produção por uma cortina de plástico PVC que bloqueia a entrada de poeira e mosquitos na fábrica. - Há uma área designada para o estoque de embalagens e etiquetas, onde também se faz o controle de fluxo de matérias-primas, especifica as quantidades usadas (pesagem), qual linha de produção será utilizada e qual será o produto final obtido. - É necessário também um pequeno laboratório acoplado a uma cozinha, onde são feitos os testes de qualidade da matéria prima recém chegada e também do produto final. O minilaboratório é usado também para fazer amostras grátis. A iluminação nesses locais é de luz fluorescente, sendo o seu vidro de um tipo especial que não estilhaça se for quebrado, por ter um filme de adesão interno. No minilaboratório são necessários apenas pontos de luz para as balanças analíticas e na cozinha, além dos pontos de luz, utilizam-se gás e água. O acesso a estes compartimentos é feito pela área de produção. - O estoque das matérias-primas não é feito em uma sala fechada por questão de facilitar o transporte dentro da fábrica pelas empilhadeiras, assim elas ficam armazenadas próximas e anterior as linhas de produção. O espaço delimitado para este estoque é de 6,90m por 7,70m, dando uma área de 53,13m2. - Lateralmente fica a área de pesagem da matéria-prima. Há balanças de vários tamanhos e capacidades, usadas dependendo do tamanho da produção. Nessa área existem pontos de eletricidade. - No centro da fábrica posteriormente ao estoque ficam as linhas de produção, compostas por um misturador, um dosador, um embalador manual, uma balança de controle, ponto de ar comprimido, ponto de luz e onde é feito o encaixotamento. Há 5 tipos de linhas de produção: L5 – a menor de todas, com capacidade para produção de até 100kg de produto, o processo é feito mais manualmente. L4 – produção de até 180 kg. L3 – produção de produtos salgados, até 500kg. L2 – produção de produtos doces, até 500kg. L1 – a maior de todas, produção de 800kg, tem um processo totalmente automatizado. À medida que vai aumentando a capacidade do processamento, a linha de produção vai se tornando mais automatizada. A L1 fica mais próxima da área de estoque de produto acabado e a L5 fica mais afastada e o seu produto é transportado até lá por meio de empilhadeiras e palets, dependendo da quantidade. As paredes que separam cada linha de produção são feitas por materiais plásticos (PVC) para facilitar a limpeza, uma vez que nelas ocorre um grande acúmulo de pó. As laterais são abertas para facilitar a entrada e a saída dos produtos. Sobre cada linha de produção há um exaustor individual que drena toda a poeira em suspensão no ar. As tubulações se unem para saída da fábrica pelo teto. No final dessa tubulação é utilizado um filtro de manga que retém partículas de poeira permitindo apenas a passagem do ar. O maquinário de grande potência para esse sistema de exaustão está localizado externamente sobre o galpão da fábrica. - Seguindo o fluxo de entrada e saída dos produtos da linha de produção existem ralos para o escoamento da água usada para lavagem. Estes são feitos na forma sanfonada, afim de evitar que o mal cheiro do esgoto volte para dentro da fábrica, apesar de não ser uma barreira contra roedores. Nos principais pontos de saída de esgoto há caixas de inspeção dispostas no exterior da fábrica, que irão reter dejetos e objetos que possivelmente entupiriam os encanamentos. Periodicamente estas caixas são limpas. - Próximo ao fim da linha de produção e à área de estoque existe uma sala usada para o derretimento de gordura vegetais em barra. A gordura líquida obtida é usada na mistura e formulação dos produtos. Neste ponto é necessária uma saída de gás para o fogão usado para derreter gordura. - A área de estoque do produto acabado fica no fundo da fábrica ao final da linha de produção, separado desta por uma parede tendo uma porta de acesso para entrada do produto nesse local. Sua expedição é feita pela lateral da fábrica de modo que não haja cruzamento de vias entre a entrada de matéria prima e a saída de produtos. Essa sala possui dimensões de 15,50m por 5,49m, dando uma área total de 85,09m2. - A iluminação de toda a fábrica é feita por lâmpadas fluorescentes protegidas por uma cuba de vidro temperado que impede que algo bata e quebre a lâmpada ou a queda de alguma partícula proveniente da lâmpada que possa contaminar a produção. - O piso é feito de cimento lixado para que não fiquem poros, locais onde pode ocorrer crescimento de microrganismos, sendo bem liso facilita a limpeza. O piso é ainda pintando com uma tinta selante (primer). - O galpão tem em média altura de 5,00m (pé direito). - Nas laterais da fábrica, na parte superior, ficam uma seqüência de janelas de 2m x 3m protegidas por tela para evitar entrada de mosquitos. Processo A empresa baseia-se na mistura e embalagem de alimentos desidratados. Para tal processo a matéria-prima é recebida de diversos fornecedores, a qual vem na forma desidratada e esterilizada, pronta para uso na indústria. Alguns exemplos de matéria-prima são proteínas desidratadas, carne de boi em flocos e em pó desidratadas, amido desidratado, batata em flocos desidratada, aromatizantes, dentre muitos outros; que são utilizados para produção na industria de alimentos elaborados. Ao chegar na fábrica a matéria-prima, já com laudo anterior, passa por um processo de controle de qualidade no laboratório (vistoria e análise), o qual inclui, testes de pureza, atividade da água, pH, análise sensorial e caso necessário, principalmente para leite desidratado, terceirizam-se testes microbiológicos com empresas especializadas no assunto. Um ponto de extrema importância nessa indústria é a baixa atividade da água nos seus produtos, isso evita contaminação por microrganismos, uma vez que estes se instalam em locais de grande umidade. Por isso é importante controlar a umidade no local de trabalho. Além de todo esse processo, a matéria-prima recém chegada sofre uma comparação com uma amostra da mesma matéria-prima de um lote anterior. Por isso deve-se sempre armazenar uma pequena amostra de todo lote que chega. Isso assegura aos produtos finalizados a garantia de mesma qualidade, sabor, textura e cor para todos os lotes de alimento elaborado pronto para distribuição. Os trabalhadores se preparam para a jornada de trabalho vestindo um uniforme, máscaras de nariz e boca, toucas de cabelo e os operadores das maquinas usam protetor auricular. Tudo isso é destinado para a proteção individual e garantia de não contaminação do produto. É necessário a lavagem das mãos com sabonetes antimicrobianos antes do início do trabalho em lavatórios especiais e isolados. A matéria-prima é selecionada de acordo com o produto, pesada e enviada para a linha de produção por palets (de plástico, pois o de madeira retém pó, é difícil para lavagem e pode soltar fragmentos) ou empilhadeiras. Ao mesmo tempo, são selecionadas as embalagens destinadas para cada produto, assim como os rótulos vão sendo impressos. Após elaboração, o produto final é pesado, embalado, selado ou recravado e enviado para área de expedição, já pronto para ser comercializado. Na fábrica existe o mini laboratório que segue o mesmo modo de preparo da grande escala, desenvolvendo amostras de produtos para a aceitação de clientes. Nele também são feitas criações de novos produtos, assim como as análises das matérias-primas e dos produtos acabados. Testes de análise nutricional e de microrganismos, caso necessários, são serviços terceirizados, devido ao fato de exigirem profissionais e equipamentos de alto custo. Na fábrica, todas as embalagens e caixas da matéria-prima são enviadas para o lixo reciclável. Os resíduos de pó produzidos durante o processo industrial, que são os que se espalham pelo ambiente, devido ao pequeno tamanho das partículas, e que ficam retidos nos filtros de exaustão são eliminados no lixo orgânico comum, já que é muito pequena essa quantidade. No entanto, aqueles que possuírem alguma contaminação evidente são mandados para o aterro sanitário. E o pó que fica na água da lavagem é mandado para o esgoto comum, uma vez que é pouco e não oferece riscos para o meio ambiente. A lavagem do maquinário utilizado no processo é realizada quando tem- se a mudança de produto salgado para o doce ou quando a composição do produto mudar radicalmente; para isso existem ralos no local para escoar a água. No entanto, entre o processamento de dois produtos semelhantes o maquinário passa por uma higienização manual com escovas e ar comprimido. O pouco uso da água é justificado pelo uso somente de produtos desidratados. Neste caso, a água seria um contaminante e faria com que surgisse um habitat em potencial para microrganismos, uma vez que estes se proliferam mais facilmente em alta umidade. Quando as máquinas são lavadas no final do dia, estas são esterelizadas com agentes anitimicrobianos e secadas com toalhas esterelizadas por radiação, que podem ser utilizadas uma única vez, afim de evitar o crescimento de microrganismos. O maquinário só poderá ser utilizado novamente no dia seguinte, pois terá secado completamente durante toda a noite e assim não danificará a produção com a umidade. A dedetização ocorre a cada seis meses e é bem rígida neste tipo de indústria. Há também ratoeiras espalhadas por toda da volta da fábrica e iscas venenosas dentro das caixas de inspeção, que bloqueiam fortemente a entrada dos roedores pelos encanamentos de esgoto, estes são vistoriadas mensalmente por empresas terceirizadas. O controle de pombas também ocorre com rigidez por meio de aparelhos localizados no telhado da fabrica. Esses apenas dão choques nas pombas, expulsando-as do local, sem matá-las como determinado pelo Ibama. PRODUTO ESCOLHIDO: REFRESCO EM PÓ Preparado sólido artificial para refresco sabor maracujá Primeiramente são selecionadas as matérias-primas da área de estoque, que são: açúcar, acidulante ácido cítrico, aroma natural de maracujá, estabilizante citrato de sódio, antiumectante fosfato tricálcico, edulcorantes artificiais sacarina sódica e ciclamato de sódio, corantes artificiais amarelo tatrazina e crepúsculo. Essas matérias-primas são então enviadas para a área de pesagem na qual realizam-se pesagens específicas para produção do lote requerido. Dessa forma, dependendo da quantidade de refresco solicitada pelo comprador, a matéria prima é então enviada para uma linha de produção específica que pode variar desde de a linha 1, que trabalha com maiores quantidades, até uma linha 5, que trabalha com menores quantidades. De qualquer forma, os processos de produção são os mesmos, independente da linha de produção. Ao chegar na linha de produção, toda a matéria prima é despejada em um misturador que pode ser do tipo Ribonblender ou pá, o qual contém uma peneira com agitação para manter uma uniformidade nas partículas. O processo de mistura dura aproximadamente 20 minutos. Ao final, o suco em pó já produzido é enviado manualmente ou com um silo (dependendo da linha que está sendo produzido) para a dosadora. Esta pesa o pó do refresco na quantidade, indicada pelo operador, para o ensacamento. Assim o operador embala, confere a pesagem a cada 3 a 5 ensacamentos e sela. Após isso, o produto é colocado em mesas, preparando-se para ser encaixotado e, ao final, é enviado para a área de estoque de produto acabado. É importante ressaltar que antes do ensacamento, durante a produção, são retiradas amostras do lote que são enviadas para o controle de qualidade. Neste local são feitos testes sensoriais (como sabor, textura, aspecto, cor), pH e umidade a qual deve estar em torno de 2%. Comparam-se os dados obtidos com os registros dos lotes anteriores, para manter as mesmas qualidades em todos os lotes. Portanto, deve-se sempre armazenar uma alíquota do produto final produzido. Essa conduta é realizada, conforme a lei, também com o intuito de evitar transtornos com esses alimentos após a saída da fábrica, servindo como uma prova de que o produto foi expedido com a qualidade inata da fábrica e sem contaminações. Para a produção de refrescos de diferentes sabores a mesma linha de produção pode ser utilizada sem que haja uma lavagem do maquinário. Isso ocorre se a ordem de produção for do refresco com corante mais claro (como o de limão) para o com corante mais escuro (como o de uva, por exemplo). Descrição do Produto Nome do Produto: Preparado sólido artificial para refresco sabor maracujá Características do Produto Final: Umidade: em torno de 2% Forma de Uso – Modo de Preparo: Dissolva 1 kg do produto em 25 L de água fria ou gelada. Misture bem e sirva. Uso Esperado: Destinado ao consumo por indivíduos de todas as idades. Diabéticos devem tomar cuidado devido a presença de açúcar. Características da embalagem: Embalagens plásticas de 1 kg e caixas de papelão com 25 unidades. Prazo de Validade: 6 meses Instruções contidas no rótulo: Mantenha a embalagem fechada em local seco e fresco. Melhor consumir em 30 dias após abertura da embalagem. Mercado Atendido: Varejista com distribuição a nível nacional. Local de Venda: Supermercados e merendas escolares. RESUMO DA PRODUÇÃO 1 Descrição do Recebimento de Insumos: 1.1 Recepção No recebimento de materiais, o técnico do controle de qualidade coleta amostras, de cada lote, de acordo com uma tabela de amostragem. O material fica segregado até liberação final do controle de qualidade. O veículo também é vistoriado pelo técnico do controle de qualidade em relação à presença de outras cargas, condições físicas, estado de conservação e presença de pragas. 1.2 Inspeção As amostras são analisadas de acordo com as especificações definidas em uma Ficha de Inspeção. O material aprovado é liberado para uso e o material reprovado é segregado em local identificado até devolução ao fornecedor. Quando o material é liberado com alguma restrição, é feito um procedimento especial até a utilização total do lote. 1.3 Armazenagem Os materiais são armazenados sobre paletes e encaminhados para área específica separadas por categorias, são identificados com etiquetas com o código interno, nº lote interno, data de fabricação e validade; são armazenados de forma a atenderem ao PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai). Os paletes com material são armazenados em local seco e arejado com distanciamento entre eles de 10 cm. 2 Descrição do Processo 2.1 Emissão das Ordens de Produção (OP) – difinirá em qual linha de produção o produto será fabricado. 2.2 Separação dos Materiais O material é separado e encaminhado para o Setor de Pesagem, que confere o material recebido. 2.3 Pesagem e Pré-Mistura São pesados os componentes do pré-mix de acordo com a OP, e misturados até completa homogeneização. São pesados os outros materiais e separados em paletes plásticos para cada batida de produção. 2.4 Mistura Colocam-se os materiais no misturador de acordo com a Tabela de Ordem e Tempo de Mistura, e deixa misturando de acordo com o tempo definido na mesma tabela. O Técnico do controle de qualidade coleta amostra do produto misturado e realiza um teste sensorial comparativo com o padrão e registra os dados na Ficha de Inspeção de Produto Acabado. 2.5 Descarga, Peneiração e Transferência. Após liberação do controle de qualidade o produto é descarregado, por gravidade, em baldes passando por peneiração (peneira nº 2), que em outros casos pode ser feita quando a matéria prima é despejada no misturador. O produto é transferido para as dosadoras. 2.6 Envase A dosadora é regulada para dosar de acordo a quantidade especificada na embalagem, O acionamento para liberação do produto é realizado semi- automaticamente. O envase é feito em sacos plásticos; é verificado o peso do produto através de balança de precisão. 2.7 Selagem Selagem é realizada na parte de cima do saquinho. São realizadas inspeções durante a operação para verificação da qualidade. 2.8 Encaixotamento São acondicionadas unidades em caixas de papelão padronizadas, identificadas com etiquetas que contém (nome do produto, código, nº lote, data de fabricação, validade e peso). As caixas são acondicionadas sobre paletes, com empilhamento máximo de 8 caixas. 2.9 Armazenagem Após o encaixotamento os paletes seguem para o almoxarifado de produto acabado. 3 Descrição dos Componentes e do Produto Acabado 3.1 Todos os insumos e produto acabado têm suas características e especificações cadastradas no sistema da empresa (módulo tecnologia – Especificações Técnicas). 3.2 As especificações são estabelecidas a partir da Legislação vigente, das Fichas Técnicas de Fornecedores e literatura específica. 3. Os pontos de inspeção e controle são definidos a partir destes dados. FLUXOGRAMA FLUXOGRAMA DO PROCESSO Bibliografia: - Lei 10.742 de 6 de Outubro de 2003, encontrada em: http://www.soleis.adv.br/medicamentosregulacaoecamara.htm - Site: http://www.sebraesp.com.br/principal/abrindo%20seu%20neg%C3%B3cio/produtos%2 0sebrae/artigos/listadeartigos/ponto_comercial.aspx - Site: http://cvirtual-anvisa.bireme.br/tiki- print_article.php?articleId=346 - Crialimentos Indústria e Comércio Ltda ----------------------- Açúcar Acidulante ácido cítrico MATÉRIAS PRIMAS PESAGEM AROMA NATURAL DE MARACUJÁ ESTABILIZANTE CITRATO DE SÓDIO ENVIO PARA LINHA DE PRODUÇÃO ANTIUMECTANTE DESCARGA E PENEIRAÇÃO NO MISTURADOR MISTURA DOSAGEM EDULCORANTES ENSACAMENTO SACOS PLASTICOS ETIQUETA SELAGEM CORANTES ARTIFICIAIS PESAGEM ARMAZENAGEM CAIXAS