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Trabalho De Redes I

Redes de computadores

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República de Angola Universidade Metodista de Angola Temas:       Sinais e Meios de Transmissão Banda e Multiplexadores Topologia Logica e Fisica Tecnologia Ethernet (CSMA/CD) Tecnologia Token Ring Protocolos de Acesso a Wan Nome: João Joaquim Xavier da Cruz Abreu Nº.Proc: 10571 Sala: U-106 Turno: Noite Turma: A Curso: Eng. Informatica Professor(a) -Luanda- Indece Difinição  Sinais e Meios de Transmissão Meios de transmissão são as conexões físicas entre as estações da rede. Geralmente eles diferem com relação à banda passante, tipo de conexão (se ponto - a - ponto ou multiponto), limitação geográfica, atenuação característica do meio, imunidade a ruído, custo, disponibilidade de componentes e confiabilidade.  Tipos de meios de transmissão  Meio Magnético  Meios Guiados  Meios Não - Guiados Meio Magnético: Uma das maneiras mais comuns de transporte de dados de um computador para outro é as fitas magnéticas, discos flexíveis, discos rígidos ou CDs. Através destes meios consegue-se efectuar a transferência de grandes quantidades de dados de maneira barata mas não de forma on-line, incorrendo numa grande demora. Trata-se de um método muito mais barato, especialmente para aplicações em que o tamanho da largura de banda ou o custo por bit transportado é o factor chave. Meios Guiados:    Par Trançado Cabo Coaxial Fibra Óptica Par Trançado: O par trançado é um meio de transmissão comum para conexões de curtas distâncias. Ele está presente na rede de acesso, interconectando o ambiente do usuário à central local, nas redes telefónicas privativas das empresas (redes PABX – Private Automatic Branch Exchange) e nas redes locais Ethernet. O par trançado também foi bastante utilizado para interconexão de centrais telefónicas (cabos de pares), mas esta aplicação está em desuso. Tipos: UTP- não blindado: STP - blindado: Constituição: O par trançado é constituído de um par de fios de cobre trançados, que pode ser blindado por uma capa metálica, denominado de STP (Shielded Twisted Pair), ou não blindado, denominado de UTP (Unshielded Twisted Pair). Vantagens:    Baixo custo; Forte resistência à interferências no STP; Largamente utilizado;Conexões baratas. Desvantagens:  Podem ter transmissão tanto analógica como digital, é a sua susceptibilidade às interferências e a ruídos;  Sistemas de baixa frequências Cabo Coaxial: Consiste em um condutor de cobre central, uma camada de isolamento flexível, uma blindagem com uma malha metálica e uma cobertura externa. Ainda hoje existem vários tipos de cabos coaxiais, cada um com as suas características específicas. Constituição: Cabo Coaxial Fino  Material: Cobre  Resistência de 50 Ohm  Velocidade: até 10 Mbps  Frequência de 2 GHz  Utilização: Cabeamento Horizontal Vantagens:   Melhores para transmissão em alta frequência; Atenuação mais baixa; Desvantagens:     Mau - contacto nos conectores. Cabo rígido – difícil manipulação. Problema da topologia (barramento). Custo /metro maior do que o par trancado Fibra Óptica: Cabo composto por filamentos de sílica (matéria-prima do vidro) ou plástico. Leves e finos. Sinal ótico, gerado por pulsos de laser ou LEDs. Características: Altíssimas taxas de transmissão – 1 Tbps em laboratório (100 vezes o Gigabit Ethernet).Isolamento eléctrico completa entre transmissor receptor. Atenuação não depende da frequência. Imune a interferências electromagnéticas Vantagens:        Grande largura de faixa, maior capacidade de transmissão; Baixa atenuação, menores perdas e maior espaçamento entre repetidoras; Imunidade a ruídos e interferências (EM/RFI); Insensibilidade à descargas atmosféricas; Segurança quando a "grampe amentos"; Cabos leves e de diâmetro reduzido. Disponibilidade de matéria-prima. Desvantagens:     As fibras ópticas são mais caras que os cabos UTP Conectores para fibras ópticas também são mais caros Placas de rede, hubs e switches para fibras ópticas são mais caros A montagem de cabos é uma operação muito especializada, que requer treinamento e equipamentos sofisticados As fibras ópticas podem ser basicamente de dois modos:   Multimodo Monomodo Multimodo: Primeiro tipo de fibra óptica que surgiu o núcleo e o revestimento estão claramente definidos. O núcleo é formado por um único tipo de material, tendo então índice de refracção constante, e diâmetro variável. Os raios de luz reflectem no revestimento em vários ângulos, resultando em comprimentos de caminhos diferentes param o sinal. Banda: até 35 Mhz.km Núcleo: entre 50 e 400 mm Atenuação: maior que 5 dB/km Gradual A interface entre o núcleo e o revestimento é alterada para propiciar índices de refração diferentes dentro do núcleo e do revestimento. Os sinais luminosos viajam no eixo do cabo encontrando uma grande refracção, tendo uma velocidade de transmissão baixa. Os raios que viajam na mesma direção do cabo têm um índice de refracção menor e são propagados mais rapidamente. Banda: até 500 Mhz.km Núcleo: entre 125 e 50 mm Atenuação: 3 dB/km Monomodo: Diâmetro de núcleo diminuto. Índice núcleo/revestimento permite que apenas um modo seja propagado através da fibra. A emissão de sinais em fibras do tipo monomodo só é possível com a utilização de laser. O equipamento como um todo é mais caro que o dos sistemas multímodo. Possui grande emprego em sistemas telefónicos. Banda: até 100 GHz.km Núcleo: 8 micrómetros (µm) Atenuação: entre 0,2 dB/km e 0,7 dB/km Meios Não-Guiados:  Laser  Wi-Fi (IEEE 802.11)  Wireless Laser: Um laser é um dispositivo que emite luz (radiação electromagnética) através de um processo de amplificação óptica baseado na emissão estimulada de fotões. O termo "laser" originou-se como um acrónimo para Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. A luz laser emitida é notável pelo seualto espacial e temporal, inatingível usando outras tecnologias. grau de coerência Desvantagens:  A transmissão está sempre sujeita a interrupções por receber interferências climáticas (chuvas, nevoeiros).  É adequado à longas distância, e necessita de visada direta; Wi-Fi (IEEE 802.11): Transmissão de dados ocorre na faixa de ondas de rádio. Uso de uma das faixas ISM. Um transmissor com 100mW de potência cobre uma área aberta de 500m², em média. Rede estruturada em células, onde o receptor deve receber o sinal do transmissor (hotspot). Transmissão em todas as direcções (unidireccional), salvo o uso de uma antena direccional. Vantagens:    Custos mais baixos param implantação de infra-estrutura. Acesso à Internet em movimento. Suporte da indústria a esse padrão. Desvantagens:    Na prática, as taxas de transmissão são muito baixas. Interferência gerada por causas meteorológicas. Demora na regulamentação e na definição do uso. Wireless: Uma rede sem fio refere-se a uma passagem aérea sem a necessidade do uso de cabos – sejam eles telefónicos, coaxiais ou ópticos – por meio de equipamentos que usam radiofrequência (comunicação via ondas de rádio) ou comunicação via infravermelho, como em dispositivos compatíveis com IrDA. Desvantagens:  Baixa transferência de dados  Banda e Multiplexadores É um circuito que coloca na saída o sinal que se encontra em uma de suas entradas, se esta for acessada por meio de variáveis de selecção. Multiplexar significa multiplicar ou aumentar a comunicação, através de um endereçamento; aleatório, sequencial ou temporal feito pelas variáveis de selecção. Tem como propósito a redução do número de circuitos integrados do tipo portas lógicas que satisfazem uma função simplesmente substituindo-os por multiplexadores (MUX). Funcionamento: As entradas de dados são designadas por D0 a Dn, pois nelas são colocadas informações “0” ou “1”. Em função das entradas de selecção ou endereçamento A0 a Am, é colocada na saída a informação de uma das entradas de dados. A quantidade de entradas que podem ser seleccionadas, para ocupar a saída depende do número de pinos existentes relativos as variáveis de selecção, ou seja: No. De Variáveis de Entrada = 2 No. De variáveis de selecção REPRESENTAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DE UM MULTIPLEXADOR: As variáveis de selecção, portanto, têm como finalidade seleccionar qual das entradas será colocada na saída. TÉCNICAS DE MULTIPLEXAGEM:  FDM (Frequency Division Multiplexing)  TDM (Time Division Multiplexing)  SDM (Space Division Multiplexing) FDM (Frequency Division Multiplexing) Consiste na multiplexagem por divisão da mesma frequência. Técnica conhecida pela obtenção de múltiplos canais de transmissão de um único cabo de distribuição. Um canal é dividido em fatias, onde cada fatia é atribuída a um utilizador. Esta multiplexagem é utilizada em sinais de comunicação analógicos. TDM (Time Division Multiplexing) A multiplexagem por divisão no tempo consiste na partilha do tempo de transmissão de um canal por várias fontes de informação. O canal é atribuído inteiramente a todos os utilizadores, cada utilizador tem acesso pleno de largura de banda do canal, só que em tempos distintos. Nos sistemas ópticos actuais, esta multiplexagem é feita no domínio eléctrico, através de processamento electrónico. Isto significa que para juntar num mesmo canal fontes com ritmos muito elevados ou muitas fontes com ritmos mais baixos, necessitamos de uma velocidade de processamento muito elevada. Por exemplo, se considerarmos 100 fontes com ritmos binários de 100Mbit/s cada, o ritmo binário resultante da multiplexagem das 100 fontes vai ser 10Gbit/s, o que exige uma velocidade de processamento muito elevada, sendo necessário equipamento mais sofisticado. Assim, enquanto a multiplexagem TDM se efectuar no domínio eléctrico, esta estará sempre limitada pela velocidade dos sistemas electrónicos de processamento. Fluxos independentes A: 0111... B: 0101... Fluxos independentes A: 0111... Fluxo único Mux TDM Emissor C: 1100... Domínio eléctrico Receptor Demux TDM 010111110100... B: 0101... C: 1100... Domínio óptico Domínio eléctrico A multiplexagem no tempo pode ser de duas formas: Síncrona (STDM) se a atribuição dos intervalos de tempo (time slots) ∆t, for fixa e pré-determinada. Assíncrona (ATDM) se a atribuição dos intervalos de tempo ∆t, for variável. Em STDM poderão ser enviados slots vazios na ligação de alta velocidade, se a capacidade não for esgotada. Em ATDM serão sempre enviados slots com dados mas uma parte da largura de banda disponível, na ligação de alta velocidade, poderá não ser utilizada, se a capacidade de multiplexagem não for esgotada. SDM(Space Division Multiplexing) É a forma mais simples de multiplexagem e consiste na colocação de várias fibras no mesmo cabo. Devido ao baixo preço da fibra óptica, esta solução é muito praticada, primeiro devido ao menor custo do equipamento face a sistemas equivalentes TDM e WDM, segundo, porque é mais escalável, podendo no futuro aumentar-se a capacidade utilizando técnicas TDM e WDM (alterando apenas o equipamento nas extremidades). Fluxos independentes A: 0111... B: 0101... C: 1100... Cabo (...) Fibras ópticas A: 0111... B: 0101... C: 1100...  Topologia Lógica e Física Física: Topologia física descreve o layout atual da mídia de transmissão da rede de computadores. Tipos de Topologias Fisicas:      Topologia em barramento (rede LAN) Topologia em estrela (rede LAN e WAN) Topologia em anel (rede LAN e WAN) Topologia totalmente interligada (rede WAN) Topologia híbrida Topologia em barramento (rede LAN): todos os elementos da rede se interligam a um barramento principal (bus). Topologia em estrela (rede LAN e WAN): todos os elementos da rede se interligam a um ponto central (hub). Topologia em anel (rede LAN e WAN): todos os elementos da rede estão ligados em série, ou seja, a entrada de um se liga na saída do outro (também chamada de topologia token ring). Topologia totalmente interligada (rede WAN): todos os elementos da rede se interligam entre si (full-meshed). Topologia híbrida : Às vezes uma topologia pode utilizar princípios de outras duas topologias resultando numa topologia híbrida (topologia em estrela e barramento, resultando numa topologia em árvore ou híbrida) Lógica: A topologia lógica define como os computdores se comunicam através da topologia física. Alguns autores definem a topologia lógica como o método de acesso ao meio físico ou meio de transmissão. Existem dois tipos básicos de topologias lógicos:  Topologia de mídia compartilhada (shared media)  Topologia baseada em token (token-based) Mídia compartilhada Na topologia lógica de mídia compartilhada, todos os computadores têm a habilidade de acessar o meio físico quando eles necessitarem. A principal vantagem na mídia compartilhada é que os sistemas podem ter acesso irrestrito ao meio físico.Certamente, a principal desvantagem dessa topologia lógica é existência de colisões. Se dois sistemas enviarem informações no meio físico ao mesmo tempo, os pacotes colidem e ambos os pacotes são descartados. A Ethernet é um exemplo da topologia lógica de mídia compartilhada. Para ajudar na prevenção do problema de colisões, a Ethernet usa o protocolo chamado de Carrier Sense Multiple Access/Collision Detection (CSMA/CD). Neste protocolo, cada computador monitora o cabo físico, escutando por tráfego de dados. Se o tráfego é detectado, o computador aguarda até que ele perceba que não há mais tráfego antes de enviar novos pacotes ao meio físico. Se acontecer uma situação onde dois computadores enviam pacotes ao mesmo tempo e uma colisão ocorrer, cada computador aguarda um período de tempo (aleatório) antes de efetuar nova tentativa. Este processo é chamado de back off (recolher-se à inatividade). Este período de tempo é diferente para cada computador, justamente para tentar evitar uma nova colisão.. Para redes pequenas, a topologia lógica de mídia compartilhada funciona bem; entretanto, se você iniciar a adicionar mais computadores na rede, existe uma grande probabilidade de colisões. Para ajudar a reduzir o número de colisões, muitas redes são divididas em redes menores com o uso de switches ou hubs, sendo que cada nova rede criada acaba tendo seu próprio domínio de colisão. As redes de topologia lógica de mídia compartilhada são tipicamente utilizadas em topologias físicas de barramento, estrela e híbrida. Baseadas em Token A topologia lógica baseada em token funciona usando um token (bastão) para prover o acesso a uma mídia física. Imagine um token sendo uma mensagem entregue de um computador para outro de uma rede em anel. A mensagem contém o computador de origem e destino, o tempo de transmissão que o computador de origem dispõe, etc.. Em redes baseadas em token, existe um token que viaja ao redor da rede. Quando um computador necessita transmitir pacotes, ele retira o token do meio físico, anexa informação ao pacote que está sendo transmitido e o envia de volta ao meio físico. À medida que o token viaja pela rede, cada computador examina o token. Quando o pacote chega ao computador de destino, aquele computador copia a informação e devolve o token ao meio físico para ele continuar sua jornada até ele voltar ao computador de origem. Quando o transmissor recebe o token de volta, ele retira o token do meio físico e envia de volta um token vazio para ser usado pelo próximo computador. As redes baseadas em token não possuem o mesmo problema de colisões que as redes baseadas na Ethernet possuem, por causa da necessidade de possuir o token (permissão para transmitir) para poder se comunicar. Entretanto, um problema que ocorre com as redes baseadas em token é a latência. Como cada máquina tem que esperar ela poder usar o token, existe seguidamente um delay até que a comunicação de fato ocorra. Redes baseadas em token são tipicamente configuradas na topologia física em anel porque o token necessita ser entregue de volta para a máquina originadora do pacote para ele ser substituído. A topologia física em anel facilita este requisito. Exemplos de topologias na rede WAN A seguir representamos uma topologia de uma rede WAN tradicional, topologia em estrela.Observe na topologia que o centro da rede é o Datacenter. A rede WAN é representada por uma nuvem (que pela indicação é uma VPN Managed – Virtual Private Network gerenciada, que poderia utilizar a tecnologia de rede WAN MPLS (que estudaremos num próximo capítulo do curso de redes WAN). Entre a nuvem e os diversos sites temos uma linha que representa o meio físico, ou meio de acesso, utilizado para interligar fisicamente a rede WAN à rede LAN, nos diversos sites da organização (site é o local físico onde está a infra-estrutura de redes de computadores locais de uma organização, seja matriz ou filiais). Observe que a forma como a rede se interliga logicamente é determinada pela tecnologia de rede WAN adotada pela operadora de telecomunicações e pode diferir da topologia física. Topologia física de uma rede WAN em estrela (centro no Datacenter) Abaixo temos alguns exemplos típicos de topologias de rede LAN (rede local de computadores) com acesso à Internet. Rede LAN doméstica (serviço xDSL/Cable Modem)  Tecnologia Ethernet (CSMA/CD) Ethernet é um protocolo de interconexão para redes locais - Rede de Área Local (LAN) - baseada no envio de pacotes. Ela define cabeamento e sinais eléctricos para a camada física, e formato de pacotes e protocolos para a camada de controlo de acesso ao meio (Media Access Control - MAC) do modelo OSI. A Ethernet foi padronizada pelo IEEE como 802.3. A partir dos anos 90, ela vem sendo a tecnologia de LAN mais amplamente utilizada e tem tomado grande parte do espaço de outros padrões de rede como Token Ring, FDDI e ARCNET. CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection) é um protocolo de telecomunicações que organiza a forma como os computadores compartilham o link (cabo). Originalmente desenvolvido nos anos 60 para ALOHAnet - Hawaii usando rádio, o esquema é relativamente simples comparado ao token ring ou rede de controlo central (master controlled networks). Este protocolo inclui uma técnica de detecção da portadora e um método para controlar colisões: se um posto (placa) de transmissão detecta, enquanto transmite uma trama (datagrama, em PT-BR), que outro sinal foi injectado no canal, pára de transmitir, envia uma trama de dispersão e espera um intervalo de tempo aleatório (backoff) antes de tentar enviar novamente a trama.  CS (Carrier Sense): Capacidade de identificar se está ocorrendo transmissão, ou seja, o primeiro passo na transmissão de dados em uma rede Ethernet é verificar se o cabo está livre.  MA (Multiple Access): Capacidade de múltiplos nós concorrerem pelo utilização da média, ou seja o protocolo CSMA/CD não gera nenhum tipo de prioridade (daí o nome de Múltiplo Access, acesso múltiplo). Como o CSMA/CD não gera prioridade pode ocorrer de duas placas tentarem transmitir dados ao mesmo tempo. Quando isso ocorre, há uma colisão e nenhuma das placas consegue transmitir dados.  CD (Collision Detection): É responsável por identificar colisões na rede. Funcionamento O CSMA/CD identifica quando a mídia está disponível (idle time) para a transmissão. Neste momento a transmissão é iniciada. O mecanismo CD (Collision Detection ou em português detecção de colisão) ao mesmo tempo obriga que os nós escutem a rede enquanto emitem dados, razão pela qual o CSMA/CD é também conhecido por (LWT) “Listen While Talk“ traduzido como "escute enquanto fala". Se o mesmo detecta uma colisão, toda transmissão é interrompida e é emitido um sinal (“jam” de 48 bits) para anunciar que ocorreu uma colisão. Para evitar colisões sucessivas o nó espera um período aleatório e volta a tentar transmitir. Detecção das colisões Como o CD tem a capacidade de “ouvir” enquanto “fala”, o mesmo compara se a amplitude do sinal recebido é a mesma do sinal enviado. Desta forma, quando se ouve algo diferente do que foi dito, é identificada uma colisão. Colisões são consideradas um problema, ou um erro de transmissão, apenas quando ocorrem mais de 16 vezes consecutivas, ou seja, se um determinado nó tenta retransmitir um mesmo frame mais de 16 vezes, resultando sempre em uma colisão, então tal transmissão é cancelada passa a ser considerada um grande problema.  Tecnologia Token Ring O padrão IEEE 802.5 descreve o protocolo de acesso ao meio Token Ring e suas ligações físicas. Em uma rede Token Ring as estações estão fisicamente conectadas a um concentrador, ou MAU - Multiple Access Unit. Do ponto de vista lógico, as estações estão conectadas em anel. Cada estação tem seu próprio hardware de transmissão e recepção, sendo que é utilizado o código Manchester Diferencial para converter dados binários em sinais elétricos que são transmitidos a 1, 4, ou 16 Mbps, as velocidades padrão adotadas pelo IEEE. Entretanto o padrão não prescreve qual o tipo de cabo a ser utilizado. Em implementações de redes da IBM, é recomendada a utilização do cabo de par trançado blindado ou STP, porem também pode ser utilizado o par trançado não blindado ou UTP. Como os dispositivos em uma rede Token Ring estão conectados em um anel, um dispositivo não pode transmitir na hora em que desejar ou num momento em que não existam dados no cabeamento, e sim, devido ao método de acesso ao meio, devem esperar uma permissão. Esta permissão é dada na forma de um token, um token é uma sequência especial de bits que, quando capturada, ou detectada, por um dispositivo no anel permite que o dispositivo transmita seus dados. Quando o dispositivo termina sua transmissão, ele libera o token de forma que este possa ser capturado por outros dispositivos. Usaremos a topologia em Anel para espelhar o funcionamento da tecnologia Token Ring… Descrição da Topologia em Anel: Vantagens de utilização de redes Token Ring:  Alta taxa de through put: todos os dispositivos têm sua vez. Isto elimina a contenção e também as colisões, e permite que redes Token Ring alcancem uma alta taxa de utilização sem que haja uma degradação na performance, mesmo em anéis com muitos dispositivos transmitindo.  Acesso determinístico: todos os dispositivos em um anel têm garantida uma oportunidade de transmitir. Esta característica dá permissão de acesso ao anel pelos dispositivos em espaços regulares.  Resolução de problemas e gerenciamento: redes token ring têm embutido grandes facilidades de gerenciamento, capazes de proverem informações úteis para resolução de problemas e para o gerenciamento tanto do anel como de seus dispositivos. Desvantagens de utilização de redes Token Ring:  Custo: redes Token Ring necessitam de hardware especial, e apesar de os custos terem diminuído bastante, ela pode se tornar cara. Instalação complexa: redes Token Ring precisam de planejamento cuidadoso, usando formulas complexas, antes da aquisição e instalação de cabos e equipamentos. Instalações realizadas sem planejamento, especialmente se for utilizado cabo UTP, podem funcionar muito mal ou até mesmo não funcionar.  Custos de recuperação e gerenciamento: tolerância à falhas pode ser uma desvantagem se os administradores não tiverem as ferramentas adequadas e treinamento para reconhecer e concertar erros intermitentes de hardware. Ao invés de paralizar o anel e demandar atenção para sanar o problema, redes Token Ring continuarão se recuperando do erro e funcionando, mas a uma velocidade muito mais lenta. Funcionamento de uma rede Token Ring: Como foi visto, estações em uma rede Token Ring estão conectadas serialmente formando um anel fechado. Todos os sinais atingem e são repetidos por cada estação. Isto significa que cada estação age como um repetidor, e requer uma conexão com dois pares de cabos ao anel. Um par serve para recepção e outra para envio de dados. Para que possa transmitir dados, cada estação deve executar quatro passos, conhecidos como Token Protocolo: 1. Capturar um token 2. Transmitir os dados 3. Retirar do anel os dados transmitidos 4. Liberar, ou transmitir, um novo token Estações de gerenciamento O protocolo Token Ring provê várias funções de gerenciamento, para isto ele especifica cinco estações funcionais. Algumas das funções a serem executadas estão contidas no próprio chipset do adaptador de rede, e algumas são implementadas através de software, sendo também que algumas funções são exigidas e que outras são opcionais. Estas estações funcionais são localizadas através de endereços especiais, os endereços funcionais. Endereços funcionais são endereços lógicos sendo que as estações escolhidas responderão tanto pelo endereço funcional como por seu endereço de hardware. Monitor Ativo (Obrigatório) É a estação funcional mais importante. Suas funções estão todas implementadas no próprio hardware do adaptador de rede e são obrigatórias. O Monitor Ativo é “eleito” entre todas as estações do anel, usando um procedimento conhecido como Monitor Contention. Só pode haver um Monitor Ativo sendo que sem ele o protocolo Token Ring não funciona. Monitor Reserva (Obrigatório) Toda estação no anel que não seja o monitor ativo será um monitor reserva. As funções do monitor reserva estão implementadas no hardware do adaptador de rede, sendo obrigatórios em anéis com mais de uma estação. A tarefa de todo monitor reserva é fiscalizar o monitor ativo. se o Protocolo de Token é interrompido por mais que um determinado intervalo o monitor reserva assume que o monitor ativo falhou e inicia o processo de Monitor Contention de forma a eleger um novo monitor ativo, depois de eleito ele reinicia normalmente o anel. Servidor de Parâmetros do Anel (Opcional) O Servidor de Parâmetros do Anel, ou SPA, provê um método de distribuir parâmetros para estações assim que elas se conectam ao anel. O SPA deve ser implementado via software em uma das estações do anel. Os administradores da rede configuram o SPA de forma que ele configure estes parâmetros em todas as estações. Estes parâmetros podem ser por exemplo o número local no anel ou a prioridade de acesso. Monitor de Erros no Anel (Opcional) O Monitor de Erros no Anel, ou MEA, simplesmente espera que as outras estações reportem erros que elas tenham encontrado. Os administradores da rede podem então consultar o MEA e ver as informações sobre os erros coletados. Esta função deve ser implementada via software. Servidor de Relatórios de Configuração (Opcional) O Servidor de Relatórios do Anel, ou SRC, gerencia estações e reporta eventos do anel. Esta função deve ser implementada em software. Informações típicas apresentadas pelo SRC são: Endereço da Estação, Estado da Estação, Ligações da Estação, Novo Monitor Ativo, Falha no processo de Poll, Erro no Monitor Ativo. O SRC também pode remover uma estação do anel, esta função é executada por um administrador da rede. Para isso o SRC envia um pacote especial para o adaptador de rede da estação, este imediatamente sai do anel, e só poderá reentrar no anel após recarregar o driver do adaptador de rede. Processos Funcionais em uma rede Token Ring Redes Token Ring utilizam vários processos de modo que possam ser inicializadas e que consigam manter operando o Protocolo de Token. Esses processos são: 1. 2. 3. 4. Monitor Contention (Eleição do Monitor Ativo) Ring Poll Inicialização de Estação Expurgo do Anel Beacon Todos esses processos estão implementados no próprio hardware do adaptador de rede token ring.  Protocolos de Acesso a Wan Protocolo: Conjunto de regras que ordenam e viabilizam a comunicação entre entidades cooperantes em sistemas abertos, possivelmente heterogéneos. Protocolo de baixo nível de acesso ao meio: controla as transmissões no meio. Protocolo de baixo nível de enlace: regulamenta a comunicação entre interfaces. Protocolo de baixo nível de acesso a rede: especifica e policia as interações entre interface  usuário. Protocolos de baixo nível: definem e policiam comunicação entre usuário. Exemplo:      BSC SDLC HDLC X.25 LLC Uma WAN é uma rede de comunicações de dados que operaalém da abrangência geográfica de uma LAN. Uma diferença de uma WAN para uma LAN é que você deve fazer a assinatura de um provedor de serviços de WAN externo, como a (Embratel, Intelig, Br Telecom), para usar serviços de rede da operadora da WAN. No final da década de 80, o Serial LineInternet Protocolo (SLIP) estava limitando o crescimento da Internet. PPP  Foi criado para resolver problemas de conectividade remota com a Internet.  Era necessário para a atribuição de endereços IP de forma dinâmica e para permitir o uso de vários protocolos.  Fornece conexões de roteador para roteador e conexões de host para rede por circuitos síncronos e assíncronos Possibilitam a transmissão de dados de uma Rede fisicamente distante através de uma infra-estrutura de canais de dados de longa distância. Exemplos de protocolos: PPP Protocolo ponto-a-ponto (Point-to-Point Protocol): protocolo mais comum para acesso à internet tanto em conexões discadas como dedicadas. Rede X.25: é uma arquitetura de rede de pacotes definida nas recomendações do ITU-T. A rede X.25 fornece uma arquitetura orientada à conexão para transmissão de dados sobre uma rede física sujeita a alta taxa de erros. A verificação desses erros é feita em cada nó da rede, o que acarreta alta latência e inviabiliza a rede X.25 para a transmissão de voz e vídeo. Frame Relay: é uma arquitetura de rede de pacotes de alta velocidade e sucessor natural da rede X.25. O Frame Relay permite vários tipos de serviço até altas velocidades de comunicação entre nós da rede, por exemplo, DS3 (45 Mbps). Com a evolução e uso de meios de transmissão confiáveis (por exemplo, cabos óticos), viabilizou a comunicação entre redes locais (LAN) e é um serviço oferecido comumente pelas operadoras. Tipicamente é mais caro que o serviço X.25. Rede ATM (Asynchronous Transfer Mode): é uma tecnologia de rede usada para WAN (e também para backbones de LAN), suporte a transmissão em tempo real de dados de voz e vídeo. A topologia típica da rede ATM utiliza-se de switches que estabelecem um circuito lógico entre o computador de origem e destino, deste modo garantindo alta qualidade de serviço e baixa taxa de erros. Diferentemente de uma central telefónica, a rede ATM permite que a banda excedente do circuito lógico estabelecido seja usada por outras aplicações. A tecnologia de transmissão e comutação de dados utiliza a comutação de células como método básico de transmissão, uma variação da comutação de pacotes onde o pacote possui um tamanho reduzido. Por isso, a rede ATM é altamente escalável, permitindo velocidades entre nós da rede como: 1.5Mbps, 25Mbps, 100Mbps, 155Mbps, 622Mbps, 2488Mbps (~2,5Gbps), 9953Mbps (10Gbps). DSL Linha Digital de Assinante (Digital Subscrever Lime) XDSL: Permite tráfego de alta capacidade usando o cabo telefónico normal entre a casa ou escritório do assinante e a central telefónica. Possui dois modos básicos: ADSL e HDSL. ADSL DSL Assimétrico (Asymmetric DSL): O ADSL compartilha uma linha de telefone comum, usando um faixa de freqüência de transmissão acima daquelas usadas para a transmissão de voz. variação do protocolo DSL onde a capacidade de transmissão é assimétrica, isto é, a banda do assinante é projetada para receber maior volume de dados do que este pode enviar. Serviço mais adequado ao usuário comum que recebe dados da internet. HDSL DSL (High-Bit-Rate DSL): O HDSL fornece um enlace de alta taxa de transmissão de dados, tipicamente T1, sobre o par trançado comum, exigindo a instalação de pontes e repetidores. Esta variação do protocolo DSL onde a capacidade de transmissão, a banda do assinante tem a mesma capacidade de envio e recebimento de dados. Serviço mais adequado ao usuário corporativo que disponibiliza dados para outros usuários comuns. MPLS (Multi-Protocol Label Switching) - Mais nova Rede WAN Conclusão Neste trabalho aprende conceitos e praticas de sinais e meios de transmissão, banda e multiplicadores, topologia lógica e Física, tecnologia Ethernet (CSMA/CD), tecnologia token ring, protocolos de acesso a WAN. Conceitos foram bem esclarecidos sobre os diversos temas investigados, dandome uma ideia no modo geral sobre redes e seus protocolos, topologias, etc… Bibliografia        www.google.com.br www.wikipedia.com.pt www.ebah.com.br www.apostilando.com http://pt.wikipedia.org/wiki/Rede_de_longa_dist%C3%A2ncia http://www.slideshare.net/redesinforma/meios-de-transmissao http://www.ebah.com.br/content/ABAAAetj0AG/multiplexador