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INSTITUTO FLORENCE DE ENSINO SUPERIOR
CURSO DE FARMÁCIA
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A CRIANÇA E A MORTE
SÃO LUÍS
2010
THAMARA GUIMARÃES
A CRIANÇA E A MORTE
Trabalho apresentado à disciplina Psicologia da
Saúde ao curso de Farmácia para obtenção de
nota referente ao 2º bimestre do 3º período do
Instituto Florence de Ensino Superior.
SÃO LUÍS
2010
SUMÁRIO
1. Introdução
2. A morte
3. A criança e a morte
4. A criança doente
5. Atuação do Psicólogo Hospitalar
6. A família da criança doente
7. A equipe de saúde
8. Conclusão
9. Reflexão
10. Referências
INTRODUÇÃO
Este trabalho trata-se de uma análise feita sobre a relação da criança e a
morte com o objetivo de destacar a importância dos pais e de um psicólogo
nesse processo de entendimento e aceitação como algo natural do ser humano.
A morte é algo desconhecido e que nos inquieta. Ao pensar na morte o ser
humano normalmente é tomado por sentimentos e reflexões. O medo diante
desta nos possibilita ter consciência de nossas perdas e aceitação do nosso
próprio fim, tornando-nos capazes de lidar com o processo de morrer e o
momento da morte.
Não é fácil até mesmo para um adulto pensar na morte, já se tratando de
crianças o assunto é bem mais complexo, pois o fato de tentar poupá-la pode
muitas vezes confundi-la e até causar sofrimentos e criar dificuldades para
lidar com a perda.
É importante não subjugar as crianças e tratar do assunto com naturalidade
sem que seja necessário o uso de criação de histórias ou termos para
explicação.
É difícil lidar com a criança que está hospitalizada em fase terminal e que
vive com sentimento de pré-morte além de seu medo, desconhecimento,
frustração e muitas vezes, culpa. Em virtude disso, torna-se necessário o
apoio familiar e a atenção de um psicólogo.
A família é essencial no processo de hospitalização e tratamento da doença
e também necessita estar preparada psicologicamente para enfrentar essa
nova situação. A atuação do psicólogo é de fundamental importância para
assegurar tranqüilidade, conforto e apoio tanto para essa família quanto
para o doente e a equipe de saúde que o assiste.
Através deste trabalho procura-se estudar e observar o comportamento de
crianças frente à morte bem como os de seus familiares e profissionais,
analisando a maneira como cada um reage e se preparam para o processo de
morrer.
A MORTE
A morte tem tido diferentes concepções a cada época, sendo assim, os medos
e angústias referentes a ela vêm mudando também. Kovács afirma ao citar
Philippe Áries:
"A morte era esperada no leito, numa espécie de cerimônia pública
organizada pelo próprio moribundo. Todos podiam entrar no quarto, parentes,
amigos, vizinhos, e, inclusive, as crianças. Os rituais de morte eram
cumpridos com manifestações de tristeza e dor, que eram aceitas pelos
membros daquela comunidade. O maior temor era morrer repentinamente e sem
as homenagens cabidas." (1977, p. 67).
Era um evento a ser compartilhado e havia uma familiaridade com a finitude,
embora essa mesma ainda fosse acompanhada do medo dos mortos.
Fazendo um apanhado do "morrer" atual pode-se verificar a inversão de
valores que ocorreu desde então. Kovács (1992, p.47) cita:
O século XX traz a morte que se esconde a morte vergonhosa, como fora o
sexo na era vitoriana.
A morte não pertence mais à pessoa, tira-se sua responsabilidade e depois
sua consciência. A sociedade atual expulsou a morte para proteger a vida.
Não há mais sinais de que uma morte ocorreu. O grande valor do século é o
de dar a impressão que "nada mudou", a morte não
deve ser percebida. A morte boa atual é a que era mais temida na
Antiguidade, a morte repentina, não percebida. A morte "boa" é aquela que
não se sabe se o sujeito morreu ou não.
Falar sobre a morte causa desconforto a muitas pessoas provavelmente por
não termos controle algum sobre ela. Não se sabe quando, como ocorrerá e o
que existe após a morte. Portanto quando um filho questiona seus pais ou
quando acontece alguma morte na família, algumas perguntas costumam vir à
tona. Como tratar desse assunto?
KÜBLER-ROSS diz que: "... A morte se revela a nós a todo instante e em
todas as circunstâncias, pois o seu registro está em nossas células, em
nossas emoções, em nosso racional. "Nós podemos até retardá-la, mas não
podemos escapar dela". Segundo o autor, a morte é inevitável e está
presente em nosso cotidiano e nas situações onde menos esperamos.
Na realidade a morte ainda é um grande mistério para o homem e este tem
criado formas de reduzir sua angústia e medo diante de tal situação. Muitas
pessoas tentam fugir e até ignoram quando se trata deste assunto. Porém,
ainda assim a morte é a única certeza desta vida!
A CRIANÇA E A MORTE
É comum vermos pessoas evitarem falar sobre a morte perto de crianças, isso
nada mais é que uma forma de "proteção" que os adultos acreditam estar
fazendo por acharem que é cedo demais para tratar do assunto. Existe hora e
momento oportuno para se falar da morte com uma criança?Qual a melhor
idade?
Trata-se de um engano achar que uma criança não seja capaz de entender o
processo de morte ou o que acontece com aqueles que morrem. A percepção de
morte pela criança pode ser vista como uma decorrência natural do processo
de desenvolvimento humano.
A perda do pai ou da mãe ameaça o mundo restrito da criança e ela se sente
desprotegida, pois sua vida até aquele momento estava limitada apenas aos
dois; com isso surge a insegurança.
A compreensão da morte está relacionada com as diferentes etapas da vida de
uma criança. Até os quatro anos, aproximadamente, as crianças têm uma idéia
reversível de morte. O conceito, ainda que parcial e incompleto que venham
a formar, será apreendido de maneira concreta e estará diretamente
relacionado com a informação que obtiverem dos adultos que a cercam.
Para explicar a morte, o melhor é agir naturalmente e falar a verdade,
porém não é necessário fazer discursos nem ficar dando muitas explicações.
O mais importante é mostrar com atitude e muito afeto que ela não está
desamparada, e deixar que ela fale de seus sentimentos, de seus medos e de
saudades e que até mesmo chore. Para isso, é preciso que os adultos superem
emocionalmente a perda de quem morreu; caso contrário, toda vez que a
criança tocar no assunto só aumentará os sentimentos mal resolvidos nos
adultos.
É preciso ter cuidado para não proteger demais, ou seja, impor limites é
parte de educar e dar atenção. Algumas frases que não podem ser dita pelos
adultos podem levar as crianças a pensar que o morto voltará algum dia ou
até mesmo fazer com que peça para ir visitá-lo, tais como: "A mamãe está
dormindo", "Foi para o céu!".
A maneira com que cada criança reage a uma notícia de morte também irá
depender dos recursos que cada uma tem para tal compreensão. Para KÜBLER-
ROSS (2003), as crianças reagem à morte do pai ou da mãe dependendo de como
foram criadas antes do momento da perda. Ou seja, o autor explica que se os
pais não tiverem medo da morte ou se não pouparem seus filhos não ocorrerá
problemas com as crianças. Um exemplo disso é quando morre um bichinho de
estimação.
Durante o processo de luto é necessário observar o desenvolvimento
psicológico da criança, pois pode ocorrer o caso de apresentar alguns
sintomas de depressão, ansiedade, solidão, distúrbios neuróticos e
intolerância emocional.
A CRIANÇA DOENTE
Segundo Kovacs (1984), "a criança doente já vivencia a situação da morte
desde o princípio da sua doença através da separação e medo do
desconhecido". Para o autor sua reação está diretamente relacionada a
múltiplos fatores, tais como: estresse imediato, o qual está representado
pela dor física desencadeada pela doença; angústia provocada pela separação
devido à hospitalização; etc.
Já na concepção de Trad, "a morte para a criança é vivenciada como perda de
controle, como um último e irremediável abandono". Entretanto, sua reação
diante da morte, a exemplo de sua reação diante da doença, depende da etapa
do desenvolvimento em que se encontra. O que ele quis dizer foi que as
reações diante da morte e da doença são distintas e a resposta a uma doença
varia em função de estar sofrendo de uma enfermidade de curta duração
(aguda), ou de longa evolução, tendo como agravante o tipo de tratamento a
ser submetido.
A criança hospitalizada é afastada de seu grupo de iguais, de sua escola e
de sua família. Por isso, sente-se abandonada, insegura, tem medo de ficar
sozinha, sente medo de ser esquecida. Alguns sintomas são comuns em
crianças enfermas:
Temor
Rebeldia
Dependência
Pais superprotetores
Isolamento
Sofrimento
As crianças com doenças crônicas podem partilhar algumas experiências
similares apesar das diferenças dos sintomas e da gravidade dos problemas.
Estas experiências costumam ser:
Dor e incômodo.
Crescimento e desenvolvimento insuficientes.
Idas freqüentes a médicos e hospitais.
Necessidade de cuidados médicos diurnos (às vezes com tratamentos
dolorosos ou incômodos.
Menos oportunidades de brincar com outras crianças.
ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO HOSPITALAR
O psicólogo hospitalar atualmente é muito requisitado para trabalhar com
crianças hospitalizadas, com suas famílias e as equipes de saúde que
trabalham diariamente com pessoas em fase terminal.
O atendimento psicológico no contexto hospitalar tem como objetivo a
minimização do sofrimento provocado pela hospitalização e pela doença numa
ação integrada com os demais membros da equipe de saúde com um trabalho
interdisciplinar.
Segundo Chiatone e Sebastiane (1991), "o Psicólogo no contexto hospitalar,
deve inserir-se na equipe de saúde, redefinindo seus limites no espaço
institucional com uma atuação diferenciada do contexto clínico que
considere as próprias possibilidades de atuação hospitalar, as quais são
determinadas e limitadas por limites institucionais, caracterizados por
regras, rotinas e dinâmicas de funcionamento".
O trabalho da Psicologia Hospitalar inserida neste contexto propicia ao
paciente uma melhor adesão ao tratamento médico, recuperação mais rápida
e, conseqüentemente, menor tempo de permanência no hospital, menor
utilização de serviços médicos e, por conseguinte, redução de custos com
assistência médica.
Para poder atender aos pacientes e lidar com seus medos e frustrações é
necessário que o psicólogo entre em contato primeiramente com seus medos em
relação à própria morte e faça uma auto-reflexão sobre sua vida e sua
existência.
O profissional ao atuar com crianças doentes ou em fase terminal deve
conhecer um pouco da história do paciente, bem como o desenvolvimento de
sua doença e a reação tanto da criança quanto da família frente ao
diagnóstico.
A intervenção psicológica no hospital está focada na promoção de mudanças,
na facilitação das relações, numa atividade curativa e preventiva,
trabalhando os conteúdos manifestos e latentes em relação à doença e ao
sentido dado pelo indivíduo à hospitalização, tendo como função
diagnosticar e compreender o que está envolvido na queixa, no sintoma, na
patologia, contribuindo também para a humanização do hospital numa função
educativa.
Entre as atividades do psicólogo da Saúde definidas pelo Conselho Federal
de Psicologia (2003), o psicólogo hospitalar estão:
Atendimento Psicoterapêutico
Organizar e atuar em Psicoterapia de grupo
Atendimentos em Ambulatório
Atendimentos em Unidade de terapia intensiva
Pronto atendimento nas Enfermarias
A FAMÍLIA DA CRIANÇA DOENTE
O diagnóstico de uma doença grave na criança causa na família uma
desestabilização em vários aspectos. Um desses aspectos é a troca de papéis
dentro da família. Se a mãe da criança é sua acompanhante na maioria do
tempo no hospital, pode significar deixar de lado sua rotina dentro do lar
e alguém deverá ficar no seu lugar para cumprir suas tarefas corriqueiras.
Outro aspecto importante se dá na parte financeira, já que essa mãe poderá
ter de abandonar seu emprego para dedicar-se a criança doente, podendo
implicar em dificuldades financeiras.
Há ainda a desestruturação psicológica e emocional que esta família
vivencia, podendo muitas vezes até ocorrer separações conjugais, devido ao
ambiente de tensão e estresse frente a todos estes aspectos. A rotina
estressante, junto às cobranças da criança doente, que necessita de zelo,
cuidados e proteção, deixam os pais esgotados.
Os pais costumam expressar sentimentos de raiva, fúria, inveja e até culpa
ao verem seu filho em tal situação, e costumam se questionar "por que eu?",
"por que meu filho?"
Um dos períodos de aumento de estresse em familiares ocorre no diagnóstico
da doença, hospitalização e procedimentos terapêuticos. As reações dos
familiares freqüentemente podem ser notadas em diferentes etapas da doença
como: esperança, aumento de angústia da morte, frustração, revolta, etc.
Costuma-se dividir em cinco fases a concepção e o comportamento da família
diante do diagnóstico e evolução da doença e iminência de morte da criança,
são elas: choque; choro e rancor; falsa adaptação, solidariedade, otimismo;
depressão, cansaço; aceitação.
A atuação do psicólogo hospitalar à família de crianças terminais é de
extrema relevância, pois, esta família também se encontra doente,
necessitando de apoio psicológico. Ele deve dar suporte, escutar, acolher,
estimular a expressão de sentimentos, tirar dúvidas, enfim prestar ajuda
neste momento tão difícil pela qual a família passa. No caso de ocorrer o
óbito da criança, o psicólogo deve estar à disposição da família neste
momento tão difícil, que é a perda do filho, para que a família possa ver e
tocar no paciente, antes de prepará-lo para o funeral.
A EQUIPE DE SAÚDE
Trabalhar com crianças gravemente enfermas ou em fase terminal requer do
profissional preparo psicológico, maturidade e ética profissional.
Caso o profissional não esteja preparado para lidar com a morte de uma
criança poderá sofrer com algumas conseqüências como: relações afetivas
rompidas, suicídios, depressão, uso de drogas, faltas e afastamentos no
trabalho e, principalmente, a perda da compaixão, ocasionando muitas vezes
o distanciamento do paciente, como uma atitude defensiva.
O profissional da equipe de saúde muitas vezes pode assumir posturas
inadequadas em virtude das dificuldades em lidar com a criança em fase
terminal, dentre essas posturas pode-se citar a negação, conspiração do
silêncio, culpa pelo sofrimento causado à criança devido ao tratamento
doloroso, etc.; ocasionando dificuldades em lidar com os familiares antes e
depois do óbito, depressão pelo acúmulo de perdas e dificuldades em ouvir e
atender as crianças.
MACIEIRA (2001) diz que, "Com o apoio psicológico adequado, a equipe de
saúde composta por médicos, enfermeiras, assistentes sociais, entre outros,
não mais sentiriam a sensação de isolamento, compartilhando suas dores,
frustrações e esperanças, resultando na melhora das suas condições
emocionais, e conseqüente melhora de atendimento à criança e a sua
família". Para o autor o profissional da equipe de saúde deve participar de
grupos terapêuticos dentro do hospital, onde nesses grupos possa realizar
treinamentos sobre o papel do profissional de saúde frente às situações de
iminência de morte; tenha a oportunidade de trocar experiências, tirar
dúvidas, aprender com os outros a partir dos depoimentos, dos casos
clínicos, etc. Além do mais é necessário que o profissional considere acima
de tudo o paciente e trabalhe a relação com a própria vida e reflita sobre
a sua própria morte.
CONCLUSÃO
A morte é algo muito complicado, difícil de falar, de agir e principalmente
de aceitá-la. A experiência de conviver com uma doença grave e estar
hospitalizado quando a morte se apresenta muito mais próxima e real, faz
com que a criança tenha um sentimento de perda. Essas perdas são bastante
significativas e acabam mexendo com o psicológico, como a quebra do vínculo
familiar, o afastamento de seu ambiente e a impossibilidade de manter
alguns hábitos cotidianos de vida.
Dado o exposto, nota-se que a morte ainda é um tabu na sociedade e que cada
pessoa teme e sofre com o medo de morrer. Ainda é comum o sofrimento e o
medo pela perda de alguém importante, bem como a dificuldade no processo de
luto. O homem costuma apresentar medo diante de situações desconhecidas, e
a morte apesar de sabidamente inevitável é um evento que desperta angústia.
Em nossa sociedade não são poucas as tentativas de afastá-la e esquecê-la.
O desconforto quando se trata de morte é bem visível, a busca pela "eterna
juventude" e a crença em nossa imortalidade pessoal nos afasta ainda mais
de qualquer referência a terminalidade ou qualquer coisa que a ela remeta.
O comportamento da família e dos profissionais da equipe de saúde deve ser
cauteloso quando se trata de crianças doentes ou em fases terminais. Também
é importante a atuação de um psicólogo hospitalar para tirar dúvidas,
apoiar e prestar assistência.
Toda criança absorve os valores pelo contato com as pessoas que a cercam,
porém, em relação aos temas que são tabus em nossa sociedade, como a morte,
ela não encontra esclarecimentos suficientes para suas dúvidas. Ela passa
por perdas simbólicas, sente frustrações, mas essa perda permanente da qual
até os adultos, suas figuras de referência demonstram incômodo ainda se
mostra uma incógnita que mais tarde irá lhe trazer a mesma aversão. É
importante conversar abertamente e de forma adequada a seu nível cognitivo
para que desde cedo a criança conheça e conviva com a morte e seus
respectivas conseqüências.
REFLEXÃO
Ás vezes dá calafrios...
Quando imagino o que se pode ser a "morte"
Será que é um final?
Um final de uma bela história?
Ou até mesmo de uma triste e dolorosa história?
Não sei...
Será que com a morte,
Os pensamentos e sentimentos deixam de existir?
São perguntas...
Perguntas que só o PAI, tem as respostas.
Os anos passam...
Bebê...
Criança...
Adolescente...
Adulto...
Idoso...
Morte?
Essa é a lei da vida, Viver todas essas fases.
Mas muitas pessoas quebram essa lei
Não atingem o objetivo de uma vida completa.
São momentos perdidos
Jamais recuperados,
São sonhos
Que jamais se tornarão reais,
São segredos
Jamais desvendados.
Há pessoas que sofrem
Que viver para elas é a morte...
São torturas da vida
Que fazem com que a alma
Chore lágrimas de sangue.
A morte é uma passagem,
Que ninguém escapa de atravessar.
Ela é a única certeza que temos.
Autor desconhecido
REFERÊNCIAS
KOVÁCKS, MJ. Morte e desenvolvimento humano. São Paulo: Casa do Psicólogo;
1992.
TORRES, WC. A criança diante da morte: desafios. São Paulo: Casa do
Psicólogo; 1999.
ANGERAMI, VALDEMAR. E a psicologia entrou no hospital. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning; 2003.
KOVÁCKS, MJ. A criança gravemente enferma e a morte. São Paulo:
Santos/Maltese; 1994.
www.sbpo.org.br – A criança e a morte – PDF: Flora Fernandes Lima e Lana
Veras de Carvalho.
www.portalmedico.org.br/revista/.../reacao.html - A relação da criança e do
adolescente à doença e as morte.