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Toxicologia Forense

Toxicologia Forense

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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA TOXICOLOGIA FORENSE Célia Maria Castro Corrigliano 1 Historia da Toxicologia Célia Maria Castro Corrigliano 2 Célia Maria Castro Corrigliano 3 Antiguidade • • • • • Papiro de Ebers; Homero; Hipócrates; Cleopatra Mitridates. Célia Maria Castro Corrigliano 4 Idade Média • • • • • Lucrecia Borgia; Maimonides. Leonardo da Vinci Paracelsus; Catarina de Medicis Célia Maria Castro Corrigliano 5 Modernidade • • • • • • Orfila; Gaedcke; Faelberg; Reinsch; Ramazzine; Pott. Célia Maria Castro Corrigliano 6 Célia Maria Castro Corrigliano 7 O que é a Toxicologia? Definição da Sociedade de Toxicologia Americana: • Toxicologia é a disciplina que integra toda a informação científica de modo a preservar e proteger a saúde e o ambiente da periculosidade apresentada por agentes químicos e físicos. Célia CéliaMaria Maria Castro Castro Corrigliano Corrigliano 8 Tríade básica da Toxicologia • Agente tóxico ou toxicante • Toxicidade • Intoxicação Finalidade : Prevenir Diagnosticar Tratar Célia Maria Castro Corrigliano 9 Toxinas • Proteínas específicas produzidas por organismos vivos (fungos, bactérias), as quais, em geral, promovem um efeito imediato sobre o receptor. (NIH, 2003) Célia Maria Castro Corrigliano 10 Veneno • É um agente tóxico que altera ou destrói as funções vitais; • o termo é reservado especificamente para designar substâncias provenientes de animais, onde teriam importantes funções de autodefesa ou de predação, como é o caso de veneno de cobra, de abelha, etc ( OGA, 2004) Célia Maria Castro Corrigliano 11 Agente tóxico ou toxicante • Agente químico ou físico capaz de causar dano a um sistema biológico, alterando seriamente uma função ou levando-o à morte, sob determinadas condições de exposição. Célia Maria Castro Corrigliano 12 Toxicidade Propriedade inerente à substância em promover um efeito nocivo. Célia Maria Castro Corrigliano 13 Análises Toxicológicas Para quê? O quê? Onde? Como? Célia CéliaMaria Maria Castro Castro Corrigliano Corrigliano 14 14 Análises Toxicológicas Para quê? •Elucidação de causa-mortis; •Identificação de tráfico e uso de drogas; •Influência de substâncias psicoativas em determinadas situações de ilicitude. Célia CéliaMaria Maria Castro Castro Corrigliano Corrigliano 15 15 - Toxicante O quê? TOXICOCINÉTICA: • Absorção • Distribuição • Biotransformação • Excreção Célia CéliaMaria Maria Castro Castro Corrigliano Corrigliano 16 16 O quê? - Toxicante Inalterado; Produtos de biotransformação; Parâmetros bioquímicos alterados. Célia CéliaMaria Maria Castro Castro Corrigliano Corrigliano 17 17 Onde? - Amostra Deve representar: - Biodisponibilidade; - Eliminação; - Efeito no organismo. Célia CéliaMaria Maria Castro Castro Corrigliano Corrigliano 18 18 - Método Como? Características do método: - específico; - exato; - preciso; - altamente sensível. Célia CéliaMaria Maria Castro Castro Corrigliano Corrigliano 19 19 Identificação de qualquer substância que possa ter provocado a morte ou causado dano ao homem ou à sua propriedade (POKLIS, 2000). Célia Maria Castro Corrigliano 20 Célia Maria Castro Corrigliano 21 Termo relacionado a qualquer aplicação da ciência ou estudo dos toxicantes com a finalidade de elucidar procedimentos legais ou judiciais; Identificação de qualquer substância que possa ter provocado a morte ou causado dano ao homem ou à sua propriedade (POKLIS, 2000). Célia Maria Castro Corrigliano 22 Objetivos da Toxicologia Forense • Elucidação da Causa-mortis; • Identificação de Drogas de Abuso; • Tráfico de Drogas • Influência de Substancias Psicoativas em Situações de Ilícito. Célia Maria Castro Corrigliano 23 Aspectos Forenses Investigação Criminal Análises Post-Mortem 1. Investigação médico-legal Célia Maria Castro Corrigliano 24 Aspectos Forenses em Vivo Drogas de Abuso em sangue e urina Controle antidopagem Célia Maria Castro Corrigliano 25 Instituto Médico M dico Legal Dos exames realizados no IML: 30% dos exames realizados são necropsias (em mortos), havendo eventualmente, a necessidade de se realizar exumações. 70% dos exames são realizados em vivos, sendo : constatação de lesões corporais em vítimas de acidentes de trânsito, agressões, acidentes de trabalho, etc. Célia Maria Castro Corrigliano 26 Solicitação de Exames – Histórico Encaminhado Agentes químicos (medicamentos, drogas de abuso, praguicidas, etc.) Morte Natural Acidente de trânsito, desinteligência, Acidentes de trabalho, etc. Morte Não Natural (suicídios, acidentes, homicídios, etc.) Análises de Vivos - Clínica Médica Agentes Físicos ( PAF, FAB, queda, transito, asfixias, etc Célia Maria Castro Corrigliano 27 Materiais biológicos Histórico Matriz biológica de eleição Mortes violentas Sangue e urina Mortes a esclarecer Sangue, urina, estômago e seu conteúdo, fígado, rim, (intoxicação, encontro de cadáver, etc) Célia Maria Castro Corrigliano 28 Investigação Toxicológica Envolve a triagem e análise de diferentes matrizes biológicas na pesquisa destes toxicantes; Casos com histórico - direcionamento das análises; Célia Maria Castro Corrigliano 29 CONDUTA • COM HISTÓRICO - escolha da melhor matriz , e do método (cocaína, inalação benzina, metal) • SEM HISTÓRICO - proceder todas as marchas analíticas disponíveis no laboratório. Célia Maria Castro Corrigliano 30 MATERIAIS DE ELEIÇÃO • • • • • • • • • • • Urina; Sangue; Conteúdo Estomacal; Fígado; Rim; Pulmão; Humor Vítreo; Ar Expirado; Unhas, cabelo; Saliva; Tecido Adiposo. Célia Maria Castro Corrigliano 31 ANÁLISE TOXICOLÓGICA SISTEMÁTICA Identificar ou excluir o maior número de substâncias possíveis no menor espaço de tempo Célia Maria Castro Corrigliano 32 Principais grupos de toxicantes gases outros drogas/ fármacos praguicidas substâncias voláteis TOXICANTES íons metais Célia Maria Castro Corrigliano 33 HISTÓRICO • Quantas substâncias na natureza poderiam gerar uma intoxicação? Célia Maria Castro Corrigliano 34 CLASSIFICAÇÃO DOS TOXICANTES QUANTO À FORMA QUANTO À ORIGEM Sólido Líquido Gasoso Vapor Radiação Naturais Minerais Vegetais Animais Sintéticos Dioxina DDT Classificação dos Toxicantes QUANTO AO USO Praguicidas Solventes Alimentos Medicamentos Matéria-prima QUANTO AO ÓRGÃO-ALVO QUANTO AO EFEITO Hepatotóxicos Neurotóxicos Nefrotóxicos Cardiotóxicos Mielotóxicos Mutagênicos Carcinogênicos Embriofetotóxicos Célia Maria Castro Corrigliano 35 Classificação por uso/função Medicamentos. Produtos cosméticos / higiene personal. Célia Maria Castro Corrigliano 36 Classificação por uso/função Substâncias de abuso. Alimentos e/ou bebidas. Célia Maria Castro Corrigliano 37 Classificação por uso/função Clasificación del uso/función Animais peçonhentos e plantas tóxicas. Produtos de uso doméstico ou geral. Célia Maria Castro Corrigliano 38 Classificação por uso/função Contaminante ambiental Praguicidas. Célia Maria Castro Corrigliano 39 SUBSTÂNCIAS ROTINEIRAMENTE PESQUISADAS OUTROS AGENTES TÓXICOS • CIANETOS • ARSÊNICO • MONÓXIDO DE CARBONO Célia Maria Castro Corrigliano 40 CADEIA DE CUSTÓDIA Procedimentos documentados que possibilitam o rastreamento de todas as operações realizadas em cada amostra desde sua coleta até o descarte. É o registro administrativo de todos os passos visando fornecer evidências defensáveis quanto à preservação da amostra, garantia da confidencialidade e validade dos resultados. Célia Maria Castro Corrigliano 41 RESULTADO ANALÍTICO DEVE SER CONFIÁVEL • Cadeia de custódia - documentação • Coleta; • Armazenamento/conservação; • Identificação correta; Célia Maria Castro Corrigliano 42 O que é Cadeia de Custódia ? • Documento que formaliza o processo de envio de amostras ao laboratório, “ ficha de coleta”: • Deve conter todas as informações necessárias: o que será analisado, a identificação da amostra, quantidade de frascos, além dos dados de identificação, data e hora da coleta, observações importantes, etc. • Esse documento deve ser preparado e assinado em duas vias, não deve conter rasuras, ficando uma destas de posse do 43 Célia Maria Castro Corrigliano requerente. CADEIA DE CUSTÓDIA A cadeia de custódia estabelece uma relação única, codificada, entre a pessoa e sua amostra biológica e constitui prova escrita do ocorrido entre a coleta e a emissão do resultado. Célia Maria Castro Corrigliano 44 CADEIA DE CUSTÓDIA EXTERNA   Do local da coleta até o laboratório; Formulários apropriados que acompanham a(s) amostra(s); Preconiza-se  documentos individuais; Termina com a chegada das amostras ao Laboratório. Célia Maria Castro Corrigliano 45 Coleta de amostras biológicas  Coleta assistida Anotação Adoção de temperatura, pH, etc de critérios de segurança; Célia Maria Castro Corrigliano 46 CADEIA DE CUSTÓDIA INTERNA  Refere-se à amostra ou alíquotas  Conteúdo similar à Cadeia de Custódia externa Atribuição de numeração interna; Inclui dados de transferência, armazenamento e descarte;   Registros simultâneos. Célia Maria Castro Corrigliano 47 RESULTADO ANALÍTICO DEVE SER CONFIÁVEL • Cadeia de custódia - documentação • Coleta; • Armazenamento/conservação; • Identificação correta; Célia Maria Castro Corrigliano 48 RESULTADO ANALÍTICO DEVE SER CONFIÁVEL • Cadeia de custódia - documentação • Coleta; • Identificação correta; • Armazenamento/conservação; Célia Maria Castro Corrigliano 49 RESULTADO ANALÍTICO DEVE SER CONFIÁVEL • Cadeia de custódia - documentação • Coleta; • Identificação correta; • Armazenamento/conservação. Célia Maria Castro Corrigliano 50 CADEIA DE CUSTÓDIA INTERNA Sistema integrado de segurança nas áreas de análise forense.  Isolamento das áreas  Acesso restrito a pessoas autorizadas  Amostras  sempre sobre custódia do analista; Segurança dos dados gerados. Célia Maria Castro Corrigliano 51 RESULTADO ANALÍTICO DEVE SER CONFIÁVEL Célia Maria Castro Corrigliano 52