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Dep. Engª Mecânica
Preparado por: Filipe Samuel Silva
Mecânica dos Materiais
Capítulo 3
Torção
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Dep. Engª Mecânica
Preparado por: Filipe Samuel Silva
Torção - Sumário
Cap. 3
Introdução
Veios Estaticamente Indeterminados
Torção em Veios Circulares
Projecto de Veios de Transmissão
Componentes de Corte Axiais
Concentração de Tensões
Deformações em Veios
Torção em Membros não-Circulares
Deformações de Corte
Veios Ocos de Parede Fina
Tensões Normais
Exercícios Resolvidos
Modos de Dano em Torção
Exercícios Propostos
Ângulo de Rotação
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado) Cargas de Torção – Veios de Transmissão de Esforço Cap. 3 Preparado por: Filipe Samuel Silva
gerador rotação
turbina
• Análise de tensões e deformações de veios circulares sujeitos a torques ou momentos torsores. • A turbina exerce um torque T no veio • O veio transmite o torque ao gerador
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• O gerador reage com um torque igual ao do veio (sentido oposto), T‘
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Transmissão Internos de Esforços
Cap. 3
• A resultante das forças internas de corte origina um torque interno. Este torque é igual, com sentido oposto, ao torque exterior, T = ∫ ρ dF = ∫ ρ (τ dA)
• Embora o torque desenvolvido pelas forças de corte internas seja conhecido, a distribuição das tensões não é conhecida • A distribuição destas tensões de corte é estaticamente indeterminada – é necessário considerar as deformações • Contrariamente à tensão normal, devida a cargas axiais, a distribuição das tensões de corte devidas a momentos torsores, não se pode assumir como sendo uniforme.
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Componentes de Corte Axiais
Cap. 3
• O Torque aplicado ao veio produz tensões de corte nas faces perpendiculares ao eixo. Eixo do veio
• As condições de equilibrio requerem a existência de iguais tensões nas faces dos dois planos que contêm o eixo do veio. • A existência de tensões de corte axiais é demonstrada considerando as marcas axiais existentes nos veios. As marcas têm um deslocamento relativo quando torques são aplicados nos topos do veio.
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Deformações do Veio
Cap. 3
• Observando verifica-se que o ângulo de torção é proporcional ao torque aplicado e ao comprimento do veio. φ ∝T φ∝L
• Quando sujeita a torção, qualquer secção recta do veio permanece plana e indeformada. • As secções rectas circulares, maciças ou ocas, mantêm-se planas e indeformadas porque um veio circular é axissimétrico. • As secções rectas de veios não circulares (não-axissimétricos) sofrem deformação quando sujeitos a torção.
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Deformações de Corte
Cap. 3
• Considere uma secção interior do veio. Consoante uma força de torção é aplicada, o elemento deforma-se transformando-se num losango. • Como as circunferências que constituem dois dos lados do elemento se mantêm inalteradas, a deformação de corte é igual ao ângulo de distorção. ρφ γ = ρφ γ = ou L • Então, L • A deformação de corte é proporcional ao ângulo de torção e ao raio. ρ cφ γ max = e γ = γ max L c
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Tensões no Domínio Elástico
Cap. 3
• Multicando a equação anterior pelo módulo de distorção, Gγ =
ρ Gγ max c
Da lei de Hooke, τ=
τ = Gγ , logo,
ρ τ max c
A tensão de corte varia linearmente com a distância radial ao eixo do veio.
J = 12 π c 4
• Relembrando que o somatório das forças internas (momentos) é igual ao torque exterior, numa dada secção, τ τ T = ∫ ρτ dA = max ∫ ρ 2 dA = max J c c
(
J = 12 π c24 − c14
)
• As seguintes fórmulas são as fórmulas de torção, no domínio elástico, τ max =
Tc , ou J
M r Tρ , ou τ max = t e τ = I J p
M ρ τ = t Ip
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Tensões Normais
Cap. 3 • Elementos com as faces parapelas e perpendiculares ao eixo do veio, estão sujeitas apenas a tensões de corte. Tensões normais, tensões de corte, ou uma combinação das duas, podem ser encontradas para outras orientações. • Considere um elemento a 45o em relação ao eixo, F = 2(τ A )cos 45 = τ A 2 max 0
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σ
45o
=
max 0
F τ max A0 2 = = τ max A A0 2
• O elemento a está em corte puro. • O elemento c está sujeito de tracção em duas faces, e tensões de compressão nas outras duas faces. • Note que todas as tensões nos elementos a e c têm o mesmo módulo.
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Modo de Dano devido a Torção
Cap. 3
• Nos materiais ducteis o dano ocorre devido ao corte. Nos materiais frágeis o dano acorre devido a tensões normais. • Quando sujeito a torção, um material ductil, rompe pelo plano de máxima tensão de corte, i.e., num plano perpendicular ao do eixo do veio. • Quando sujeito a torção, um material frágil, rompe pelo plano da máxima tensão normal, i.e., pelo plano que forma 45o com o eixo do veio.
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Problema 3.1
Cap. 3 SOLUÇÃO: • Seccione os veios AB e BC e estabeleça o equilíbrio estático para achar os momentos torsores. • Aplique as fórmulas da torção para determinar as tensões máxima e mínima no veio BC
O veio BC é oco, com diâmetros interno e • externo de 90 mm e 120 mm, respectivamente. Os veios AB e CD são maciços e de diâmetro d. Para as cargas aplicadas determine (a) as máximas e mínimas tensões de corte no veio BC, (b) o diâmetro d necessário para os veios AB e CD se a tensão de corte admissível para estes veios for de 65 MPa.
Dada a tensão admissível de corte e sabido o momento torsor, determine o diâmetro necessário aos veios AB e CD.
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Problema 3.1
Cap. 3
SOLUÇÃO: • Seccione os veios AB e BC e estabeleça o equilíbrio estático para achar os momentos torsores.
∑ M x = 0 = (6 kN ⋅ m ) + (14 kN ⋅ m ) − TBC ∑ M x = 0 = (6 kN ⋅ m ) − TAB TAB = 6 kN ⋅ m = TCD
TBC = 20 kN ⋅ m
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Problema 3.1
Cap. 3
• Aplique as fórmulas da torção para determinar as tensões máxima e mínima no veio BC
J=
(
) [
π 4 4 π c2 − c1 = (0.060 )4 − (0.045)4 2 2
• Dada a tensão admissível de corte e sabido o momento torsor, determine o diâmetro necessário aos veios AB e CD.
]
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= 13.92 ×10− 6 m 4
(20 kN ⋅ m )(0.060 m ) T c τ max = τ 2 = BC 2 = J 13.92 ×10− 6 m 4
τ max =
τ min 45 mm = 86.2 MPa 60 mm
τ min = 64.7 MPa
65MPa =
6 kN ⋅ m π c3 2
c = 38.9 ×10−3 m
= 86.2 MPa
τ min c1 = τ max c2
Tc Tc = J π c4 2
τ max = 86.2 MPa τ min = 64.7 MPa
d = 2c = 77.8 mm
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Ângulo de Distorção no Domínio Elástico
• Lembrando que o ângulo de distorção e a tensão de corte estão relacionados, γ max =
cφ L
• No domínio elástico a distorção e a tensão de corte estão relacionados através da lei de Hooke, τ Tc γ max = max = G JG
• Usando as expressões e resolvendo em ordem ao ângulo de torção, φ=
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Cap. 3
TL JG
• Se o momento torsor ou a secção recta mudar, ao longo do comprimento do veio,o ângulo de torção é dado pelo somatório dos ângulos de torção parciais. TL φ =∑ i i i J i Gi
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Veios Estaticamente Indeterminados 0.125m 0.125m
• Dadas as dimensões do veio e o momento torsor, determine as reacções em A e em B. • Da análise de corpo livre do veio,
122Nm
TA + TB = 122 Nm
que não é suficiente para determinar as reacções. O problema é estaticamente indeterminado. 122Nm
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Cap. 3
• Dividindo o veio em duas partes que devem ter deformações compatíveis, T L T L φ = φ1 + φ2 = A 1 − B 2 = 0 J1G J 2G
LJ TB = 1 2 TA L2 J1
• Substituindo na equação de equilíbrio inicial, TA +
L1 J 2 TA = 122 Nm L2 J1
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Problema 3.4
Cap. 3 SOLUÇÃO:
0,9 m
• Proceda à análise de equilíbrio estático dos dois veios para encontrar a relação entre TCD e T0
25mm
20mm 0,6 m 60mm 20mm
Dois veios maciços de aço estão ligados pelas engrenagens indicadas. Sabendo que para cada veio G = 55 GPa e que a tensão de corte admissível é de 55 MPa, determine (a) o máximo momento torsor que pode ser aplicado na extremidade do veio AB, (b) o correspondente ângulo de torção da extremidade A do veio AB.
• Proceda a uma análise cinemática para relacionar os ângulos de rotação das engrenagens. • Determine o momento torsor admissível em cada veio. Seleccione o menor. • Determine o correspondente ângulo de torção para cada veio e o ângulo de torção do ponto A.
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado) Problema 3.4
Cap. 3
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SOLUÇÃO: • Proceda à análise de equilíbrio estático dos dois veios para encontrar a relação entre TCD e T0
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20mm
• Proceda a uma análise cinemática para relacionar os ângulos de rotação das engrenagens.
20mm
60mm
60mm
∑ M B = 0 = F (0.020 m ) − T0 ∑M
C
= 0 = F ( 0.060 m ) − TCD
TCD = 3 T0
rBφ B = rCφC
φB =
0.06 m rC φC = φC 0.02 m rB
φ B = 3 φC
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Problema 3.4 • Determine o momento torsor admissível em cada veio. Seleccione o menor.
Cap. 3 • Determine o correspondente ângulo de torção para cada veio e o ângulo de torção do ponto A.
10mm
0,6m 12,5mm
0,9m
φA/ B =
TAB L = J AB G
(56.2
π 2
(0.01
Nm )(0.6m )
m ) ( 77 ×109 Pa ) 4
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= 0.0279 rad = 1.597 o τ max
T ( 0.01 m ) T c = AB 55*105 MPa = 0 4 π J AB 2 ( 0.01 m )
T0 = 86.4 Nm
τ max =
3 T0 ( 0.0225 m ) TCD c 55*105 MPa = 4 π J CD 2 ( 0.0125 m )
T0 = 56.2 Nm
T0 = 56.2 Nm
φC / D =
TCD L = J CD G
3 π 2
(56.2
(0.0125
Nm )(0.9m )
m ) ( 77 ×109 Pa ) 4
= 0.0514 rad = 2.94o
φ B = 3φC = 3
( 2.94 ) = 8.82 o
o
φ A = φ B + φ A / B = 8.82o + 1.597 o
φ A = 10.42o
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Projecto de Veios de Trnsmissão de Potência • As principais especificações nos veios de transmissão de potência são: - potência - velocidade • O projectista deve seleccionar o material e dimensões por forma a atender as especificações sem ultrapassar as tensões admissíveis do material.
• Determinação do momento torsor a partir da potência e velocidade, P = Tω = 2πfT T=
P P = ω 2πf
• Determinação da secção recta por forma a não ultrapassar a tensão admissível de corte, τ max =
Tc J
J π 3 T = c = τ max c 2
( veios maciços )
π J T c24 − c14 ) = = ( c2 2c2 τ max
( veios ocos )
Cap. 3
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado) Concentração de Tensões • A expressão da fórmula de torção,
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Cap. 3
τ max =
Tc J
assume um veio circular com secção recta uniforme. • O uso de ligações, engrenagens, entalhes, e outras descontinuidades geram concentração de tensões. • A nova tensão é dada por, τ max = K Factores de concentração de tensões para raios de concordância em veios circulares
Tc J
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Torção em Elementos de Secção Não-Circular
• As fórmulas anteriormente apresentadas são válidas para veios circulares Coeficientes para barras rectangulares em torção
• Veios não circulares não permanecem planos e as tensões e deformações não variam linearmente. • Para secções rectas rectangulares, τ max =
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Cap. 3
T c1ab 2
φ=
TL c2 ab3G
• Para grandes valores de a/b, e para outras secções abertas, a máxima tensão de corte e ângulo de torção é a mesma que para a secção rectangular.
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Torção em Elementos Ocos de Parede Fina
Cap. 3
• Somando as forças na direcção x-na secção AB, F = 0 = τ (t ∆x ) − τ (t ∆x )
∑
x
A
A
B
B
τ At A = τ B t B = τ ; tτ = q ⇐ fluxo de corte
a tensão de corte varia inversamente com a espessura • Determinando o momento torsor a partir do integral dos momentos devidos à tensão de corte
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dM 0 = p dF = pτ (t ds ) = q( pds ) = 2q dA T = ∫ dM 0 = ∫ 2q dA = 2qA
τ=
T 2tA
• O ângulo de torção é dado por, φ=
TL
ds ∫ 4 A 2G t
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado) Exemplo 3.10 Preparado por: Filipe Samuel Silva
100mm
4mm 60mm 4mm
100mm
Cap. 3 A um perfil tubular de alumínio, de secção rectangular (60*100mm), extrudido, é aplicado um momento torsor de 3KNm. Determine a tensão tangencial em cada uma das quatro paredes do tubo. Admitindo: (a) Espessura de parede constante de 4mm (b) as paredes AB e CD têm 3mm de espessura e as paredes CD e BD têm 5mm de espessura.
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SOLUÇÃO: 3mm 60mm 5mm
• Determine o fluxo de corte através das paredes • Determine as correspondentes tensões de corte para cada parede (espessura)
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado) Exemplo 3.10 Preparado por: Filipe Samuel Silva
SOLUÇÃO: • Determine o fluxo de corte através das paredes 100mm
4mm
Cap. 3 • Determine as correspondentes tensões de corte para cada parede • Com espessura constante,
q τ= t τ = 69.8 MPa
60mm 4mm
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Com espessuras diferentes A = (96 mm )(56 mm ) = 5.376*10−3 m 2 q=
300 Nm T = 2 A 2 (5.376*10−3 m 2 )
τ AB = τ AC =
3000 Nm 2(0.003m)(5.376*10−3 m 2 )
τ AB = τ BC = 93.0 MPa τ BD = τ CD =
3000 Nm 2(0.005m)(5.376*10−3 m2 )
τ BC = τ CD = 55.8 MPa
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Exercícios Resolvidos
O veio seguinte roda a uma velocidade de 450 rpm. Sabendo que o raio de concordância é de r = 4 mm, determine a máxima potência que pode ser transmitida, sem que se atinja a máxima tensão de corte admissível, que é de 45 MPa. Sabendo que Kt=1,55 (factor de concentração de tensões) f=450 rpm = 7,5 Hz (ciclos por segundo)
τ= Dep. Engª Mecânica
Cap. 3
MT ρ * Kt ⇔ Ip
M T *50 *1,55 ⇒ 1 π *504 2 M T = 5, 7 *106 Nmm
45 =
P = 2π fM T ⇔ 2* π *7,5*5, 7 *106 = 268Kw
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Exercícios Resolvidos
O veio maciço de latão AB (G = 0,39*105 MPa) está ligado ao veio maciço de alumínio BC (G = 0,27*105 MPa). Determine o ângulo de distorção: a) em B b) em A ∅ AB =
MT l ⇔ GI p 3
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Cap. 3
180*10 * 250 = 14,5*10−3 rad 1 0,39*105 * *π *154 2 ∅ BC =
MTl ⇔ GI p
180*103 *320 = 12,94*10−3 rad 1 0, 27 *105 * *π *184 2
a) ∅ B = ∅ BC = 12,94*10−3 rad = 0, 741º b) ∅ A = ∅ BC + ∅ AB = 27, 44*10−3 rad = 1,573º
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado) Exercícios Resolvidos Preparado por: Filipe Samuel Silva
30mm
O sistema apresentado na figura é utilizado para transmitir uma potência de 0,3 KW, desde o ponto A até ao ponto D. a) Usando uma tensão de corte admissível de 75 MPa, determine a velocidade necessária para o veio AB. b) Resolva a alínea a) admitindo que os diâmetros dos veios AB e CD são, respectivamente 18 mm e 16 mm.
15mm
20mm
τ= M T admissivel
100mm
M TB = F1 * rB − F2 * rB Dep. Engª Mecânica
MTB
M TB = rB ( F1 − F2 ) F1
F2
M TC = rC ( F1 − F2 ) ⇒
MTC
Cap. 3
M TB rB
=
M TC rC
⇒
⇒ M TB = 0,3M TC
MT ρ ; P = 2π fM T Ip
veioAB; τ = 75MPa; r = 7,5mm 1 75* * π *7,54 τ I M 2 τ = T ρ ⇔ MT = p = = 49, 7 *103 Nmm ρ 7,5 Ip M T admissivel veioCD; τ = 75MPa; r = 10mm 1 75* * π *104 τIp MT 2 τ= ρ ⇔ MT = = = 117,8*103 Nmm ρ 10 Ip
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30mm
Cap. 3
O sistema apresentado na figura é utilizado para transmitir uma potência de 0,3 KW, desde o ponto A até ao ponto D. a) Usando uma tensão de corte admissível de 75 MPa, determine a velocidade necessária para o veio AB. b) Resolva a alínea a) admitindo que os diâmetros dos veios AB e CD são, respectivamente 18 mm e 16 mm.
15mm
20mm
MT admissíveis: MTAB=49,7*103MPa e MTCD=117,8*103MPa
100mm
Dep. Engª Mecânica
a) Ver o que limita: Sabendo que MTCD=117,8*103MPa e que MTAB =0,3 MTCD =35,3*103Nmm<49,7*103MPa, logo serve
P = 2π fM T ⇒ f =
b) ...
300 = 1,35Hz 2π 35,3
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Exercícios Resolvidos
Para o veio sólido de latão determine a máxima tensão de corte em: a) porção AB b) porção BC
TB=30000Nmm TC=7500Nmm 45mm
750mm
30mm
600mm
a) AB MT=30000-7500=22500Nmm
τ=
22500 MT * 22,5 = 1, 25MPa ρ= 1 Ip * π * 22,54 2
b) BC MT=7500Nmm
τ=
Cap. 3
7500 MT *15 = 1, 41MPa ρ= 1 Ip * π *154 2
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Exercícios Resolvidos
Cap. 3
Projecte um veio sólido para transmitir 0.375 kW a uma frequência de 29 Hz, de forma que a tensão de corte no veio não ultrapasse 35 MPa. 375 P = = 2, 058 Nm 2π f 2* π * 29 2058 M * r ⇒ r = 3,35mm(d = 6, 7mm) τ = T ρ ⇔ 35 = 1 Ip *π * r 4 2 MT =
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado) Exercícios Resolvidos Preparado por: Filipe Samuel Silva
Por forma a reduzir o peso total do componente mostrado na figura, um novo design está a ser considerado, no qual se pretende reduzir o diâmetro do veio BC. Determine o menor diâmetro possível para o veio BC, para o qual o máximo valor da tensão de corte no conjunto não aumente. Veio AB
τ=
τ=
MT=300Nm; d=30mm; r=15mm
300000 MT *15 = 56, 6 MPa ρ⇔ 1 Ip 4 π *15 2
Veio BC Dep. Engª Mecânica
Cap. 3
MT=300+400 Nm; d=46mm; r=23mm
700000 MT * 23 = 36, 6 MPa ρ⇔ 1 Ip 4 π * 23 2
A máxima tensão verifica-se em AB. Pode reduzir-se o diâmetro de BC até que a tensão máxima seja igual à de AB
Veio BC
τ=
MT=300+400 Nm; d= ? mm; r= ?mm
(30000 + 40000) MT * r ⇒ r = 19,8mm ρ ⇔ 56, 6 = 1 Ip π *r4 2
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Exercícios Resolvidos
Dois veios com 20mm de diâmetro cada, estão ligados pelas rodas dentadas mostradas. Sabendo que G=0,79x105 MPa e que o veio está fixo em F, determine o ângulo que roda o veio no ponto A, quando um momento torsor de 7500 Nmm é aplicado em A.
75 mm
100 mm 200 mm 150 mm
1 Ip = πd4 2
125 mm Cálculo do MT no veio DF M TE M TB = F= F rE rB
F
M TE
Distorção no veio FE
7500 100 75 ⇒ M TE = 10000 Nmm ⇔
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Cap. 3
∅ FE =
=
10000 * 200 MTl = = 1, 6*10−3 rad GI p 0, 79*105 * 1 * π *10 4 2
Distorção no veio BA
∅ BA =
S = rEθ E = rBθ B ⇔ 100*1, 6*10−3 = 75θ B ⇒ θ B = 2,15*10−3 rad
75000 *(150 + 125) MT l = = 1, 66*10 −3 rad GI p 0, 79*105 * 1 * π *104 2
Distorção em A
∅ A = ∅ B + ∅ BA = 2,15*10−3 + 1, 66*10−3 = 3,81*10−3 rad = 0, 22º
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado) Exercícios Resolvidos Preparado por: Filipe Samuel Silva
Um veio tubular com 1.6 m de comprido, 42 mm de diâmetro exterior, d1, deve ser feito num aço com uma tensão de corte admissível de 75 MPa e com um módulo de rigidez de 0,77*105 MPa. Sabendo que o ângulo de distorção não deve exceder 4º quando o veio está sujeito a um torque de 900 Nm, determine o diâmetro interior, d2, que deve ter o veio τ=
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Cap. 3
900000 MT * 21 ⇒ I p = 2,52 *105 mm 4 ρ ⇔ 75 = Ip Ip
∅=
900000 *1600 MT l ⇔ 69,813*10−3 = ⇒ I p = 2, 67 *105 mm 4 5 0, 77 *10 * I p GI p
O maior Ip prevalece, logo,
1 1 I p = π ( re 4 − ri 4 ) ⇔ 2, 67 *105 = π ( 214 − ri 4 ) ⇒ ri = 12, 45mm 2 2
∅ = 4º = 69,813*10−3 rad
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Exercícios Resolvidos
Cap. 3
Dois veios maciços de aço, cada um com 30 mm de diâmetro, estão ligados pelos mecanismos representados. Sabendo que o modulo de rigidez é de 0,77*105 MPa, determine o ângulo de distorção em A quando um torque de 200 Nm é aplicado em A.
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Preparado por: Filipe Samuel Silva
Exercícios Propostos Num dado momento, a cambota de um motor pode ser representada como na figura seguinte. Nesta figura, T1 = T3 = 10 kNm, T2 = T4 = 5 kNm, e x = 10 cm. O veio é maciço e deve ser dimensionado de forma que a máxima tensão de corte não exceda 150 MPa. Qual o diâmetro mínimo para o veio?
Cap. 3 O veio oco (Di = 4 cm, De = 6 cm) de comprimento L=1m, feito de aço (G = 77 GPA), está carregado com T1 = T3 = 3 kNm e T2 = T4 = 10 kNm. Qual a rotação angular do plano C em relação ao plano A deste eixo?
O veio oco (Di = 1.6 cm, De = 2 cm), de comprimento L=0.5m, feito de aço (G = 77 GPA) está fixo num veio maciço, em B (De = 2 cm), de comprimento L=0.25m, feito de latão (G = 39 GPA). O conjunto está rigidamente montado e fixo em A e em C. Qual a rotação angular do plano B quando lhe é aplicado um torque de 150 Nm no plano B?
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Dep. Engª Mecânica
Preparado por: Filipe Samuel Silva
Exercícios Propostos A caixa de velocidades é usada para variar velocidades. Dois veios suportam as rodas dentadas B e E com apoios em A, C, D e F. O diâmetro da roda E é 8 cm e o da roda B é 14 cm. Um torque de 120 Nm é aplicado (T1). Qual a tensão de corte no veio DEF, que é maciço e tem um diâmetro de 4 cm?
Cap. 3 O veio circular maciço tem as seguintes dimensões D = 4 cm, d = 3.33 cm, e r = 1.33 mm. Um momento torsor de 300 Nm é aplicado. Qual a máxima tensão de corte instalada no veio?
Um veio oco tem um diâmetro interno de 3.7 cm e um diâmetro externo de 4.0 cm. Um momento torsor de 1 kNm é aplicado. Qual a tensão de corte nos diâmetros interior e exterior?