Transcript
Meio de Cultura
Estado Físico
Sólido
Semi-Sólido
Procedência dos Constituintes
Naturais
Composição Química
Finalidade Bacteriológica e/ou Micológica
Líquido
Artificiais
Simples
Especiais
Nove Subdivisões Gerais
AUTORES
Amanda Dias
Amanda Martins
Bruna Marangoni
Caroline Crevellaro
Giselaine Alves
Thiago Zanesco
Vítor Freire
3ºF – Técnico em Química
Professora: Angélica Teixeira
MEIOS DE ESTOCAGEM OU MANUTENÇÃO
Utilizados para conservação de microrganismos no laboratório por garantirem a viabilidade de microrganismos.
Ágar Sabouraud
Ágar Sangue
MEIOS DE CONTAGEM
Empregado para a determinação quantitativa da população microbiana.
Ágar Baird-parker
Batata Dextrose
finalidade bacteriológica
E/OU micológica
Subdividem-se em:
Meios de Contagem
Meios de Estocagem
Meios de Triagem
Meios de Identificação
Meios de Pré-Enriquecimento
Meios de Enriquecimento
Meios Diferenciais
Meios Seletivos
composição química
Quanto à composição química podem ser:
Simples (ou meios básicos): aqueles que permitem o crescimento bacteriano, sem satisfa-zer, contudo nenhuma exigência em especial
Ex.: Caldo e Ágar simples;
Especiais (ou complexos): quando cumprem com as exigências vitais de determinados microrganismos, contendo para isso, diversas substâncias como meio de infusão de cérebro e coração, soro bovino, fragmento de fígado etc.
Ex.: Meios Shahidi Ferguson Perfringens (SFP) e Triptose Sulfito Ciclosserina (TSC) etc.
procedência dos constituintes
Naturais (ou Complexos): Ingredientes sem composição química definida, geralmente extratos vegetais, animais ou de outros microorganismos. Usados para microorganismos menos exigentes na nutrição.
Ex.: Meio de Löwenstein Jensen, que contém sais, ovos e pedaços de batata.
Artificiais (ou Sintéticos ou Quimicamente Definidos): Ingredientes de composição e quantidade conhecidas – Geralmente para microorganismos mais específicos.
Ex.: Caldo Tetrationato, que contém apenas iodo, KI e água – eficiente para enriquecimento de Salmonella spp.
Estado físico
Sólidos: quando contém agentes solidificantes, principalmente ágar (cerca de 1 a 2%); Os meios de cultura sólidos são preparados a partir da adição, ao meio líquido correspondente, de um agente solidificante antes da esterilização do meio.
Semi-sólidos: quantidade de ágar e/ou gelatina é de 0,075 a 0,5 %, de uma consistência intermediária, de modo a permitir o crescimento de microrganismos em tensões variadas de oxigênio ou a verificação da motilidade e também para conservação de culturas.
Líquidos: sem agentes solidificantes, como um caldo, utilizado para ativação das culturas, repiques de microrganismos, provas bioquímicas etc. Um gel duro, por excesso de ágar é frequentemente nefasto para o crescimento dos tecidos, mas os meios de baixa concentração em ágar perdem água facilmente por evaporação.
A escolha da quantidade de ágar resulta de um compromisso entre um meio duro que minimize as perdas de água e um meio mole que permita uma melhor difusão dos nutrientes. Geralmente, o crescimento de microalgas é realizado em meio líquido. Os frascos da cultura líquida são colocados frequentemente nos shakers (mesa agitadora) a fim introduzir O2 ao líquido e manter a uniformidade da cultura. Em 5 mL de meio de cultura líquido, conseguimos quantidades enormes como 5 bilhões de bactéria.
MEIOS DE TRIAGEM
Meios que avaliam determinadas atividades metabólicas permitindo caracterização e identificação superficial ou pressuposta de muitos microorganismos.
Ágar Base Uréia
Ágar TSI –
Triplo Açucar Ferro
MEIOS DE IDENTIFICAÇÃO
Utilizados para a realização de provas bioquímicas e verificação de funções fisiológicas de organismos submetidos à identificação.
Ágar Citrato Simmons
Meio Base Para Oxidação e Fermentação - Of
Meios de Pré-Enriquecimento
O pré enriquecimento é um método usado para análise de material desidratado, ou para favorecer a recuperação de organismos danificados, permitindo a recuperação da célula antes da inoculação em meios seletivos.
Ex.: Água peptonada e caldo lactosado (isolamento de salmonela de leite em pó).
CURIOSIDADES
Ingredientes Bizarros:
À base de alguns meios, é adicionado sangue de cavalo, carneiro ou coelho em temperatura alta, o que faz com que as hemácias lisem, liberando hemina e hematina, compostos fundamentais para o crescimento dos microrganismos exigentes. Em outros casos, como no Caldo BHI (Brain Heart Infusion), existem nutrientes de cérebro e coração, peptona e dextrose. A peptona e a infusão são fontes de nitrogênio (N), carbono (C), enxofre (S) e vitaminas.
Meios Caseiros:
Meios de proliferação que podem acontecer por descuido ou acidente. Envolvem, em sua maioria, fungos, atacando principalmente alimentos mal conservados. Outros exemplos: uma parede com infiltração que embolora, pão velho e frutas que são deixados ao ar livre, um pé com frieira etc. Também se pode fabricar meios mais "controlados" com potes de manteiga, caldo de carne e gelatina sem sabor.
Meios Seletivos
São aqueles que possuem substâncias que inibem o desenvolvimento de um determinado grupo de microorganismos favorecendo o crescimento de outras espécies.
Ex.: Meios com sais biliares e verde brilhante para isolamento seletivo de microorganismos como a Salmonella.
Meios Diferenciais
Permite estabelecer diferenças entre microorganismos parecidos, facilita a identificação da bactéria quando existem outras bactérias crescendo no mesmo meio.
Ex.: Ágar Sangue, que contém células vermelhas do sangue, é muito utilizado pelos microbiologistas para identificação de espécies bacterianas capazes de destruir células sanguíneas.
Meios de Enriquecimento
Meios de enriquecimento proporcionam nutrientes ao crescimento de microrganismos, mesmo aqueles mais difíceis de serem cultivados, e inibir também a presença de microorganismos competidores, satisfazendo as necessidades nutricionais do microorganismo.
Ex. Caldo Tetrationato e Selenito-Cistina para cultivo de Salmonelas (líquidos), Caldo Tioglicolato para Clostridium perfringens.
BIBLIOGRAFIA
http://www.biologico.sp.gov.br/
http://www.biomedicinabrasil.blogspot.com/
http://www.microbiologia.ufba.br/
http://www.microbiologiabrasil.blogspot.com/
http://www.utilizadores.leirianet.pt/
(páginas acessadas entre 09 e 18 de abril de 2011)
LACAZ-RUIZ, Rogério. "Manual Prático de Microbiologia Básica."
Processos de preparação
Cada meio tem uma finalidade própria e, para tal, tem um método adequado de produção, assim como materiais e componentes.
De modo geral, usa-se materiais como placas de Petri e tubos de ensaio (para conter o meio propriamente dito), autoclave (esterilização), bicos de Bunsen (ou outras formas de aquecimento – lamparinas ou microondas), indicadores de pH (se for necessário tal especificação), alças de inoculação (de platina, de repicagem etc).
Entre os reagentes, os mais comuns são água destilada, peptona, caldo de carne, NaCl, agentes solidificantes (Ágar-ágar ou outros mais específicos), acidificantes e alcalinizantes (geralmente Ácido Lático e NaOH).
Podemos citar, por exemplo, o método de produção do Caldo Simples e do Ágar Simples como processos de preparação rotineiros num laboratório de microbiologia – praticamente todos os outros métodos são variações.
Etapas básicas: esterilização dos materiais (autoclavagem, detergentes enzimáticos, flambar ao rubro, álcool), pesagem e diluição do ágar em água aquecida, adição de outras substâncias necessárias (vitaminas, aminoácidos, sangue etc.), solidificação e inoculação de microorganismos no meio.
Histórico
Robert Koch:
- Introdução dos meios sólidos (1880);
- Bacilo da tuberculose
(Bacilo de Koch – Mycobacterium tuberculosis);
- Estudo de espécies isoladas (culturas puras).
MICROBIOLOGIA
Tipos de Meio de Cultura
São Bernardo do Campo – Abril de 2011
ETEC "Lauro Gomes" – Técnico em Química
Histórico
Ágar:
- descoberto no Japão;
- criado a partir de algas;
- usado em alimentos.
Fannie e Walter Hess;
Robert Koch;
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