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Teoria Geral Da Administração - 1

Teoria Geral da Administração - Seção 1

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Teoria Geral da Administração Prof. Filipe Sobral Profª. Alketa Peci 2013/2 Seção 1 1 Conteúdo da Seção A Evolução do Pensamento em Administração Teorias em Administração Condições Geradoras do Pensamento Administrativo Escola Clássica de Administração Enfoque Comportamental Abordagem Quantitativa Teoria dos Sistemas e Enfoque Contingencial Tendências Contemporâneas em Administração 2013/2 Seção 1 2 Objetivos de Aprendizagem Compreender o que são teorias e qual a sua importância para a prática da administração. Descrever as principais contribuições da Escola Clássica de Administração. Destacar as principais contribuições do enfoque comportamental para a administração. Explicar em que consiste a abordagem quantitativa. Analisar a teoria dos sistemas e discutir a contribuição empírica do enfoque contingencial. 2013/2 Seção 1 3 Teorias e a Administração As teorias influenciam a prática, servindo como guia para as decisões da administração. As teorias influenciam a forma como enxergamos as pessoas, as organizações e o meio onde estas estão inseridas. As teorias servem como fonte de compreensão e/ou de previsão de práticas observadas nas organizações. 2013/2 Seção 1 4 Perspectiva Temporal das Teorias de Administração 2013/2 Seção 1 5 Organizar e Administrar - Duas Práticas Seculares Registros de atividades comerciais e governamentais já eram utilizados pelos sumérios ao redor de 5000 a.C. As Pirâmides Egípcias e a Grande Muralha da China são exemplos de projetos de grande escopo e amplitude. A organização e comunicação marcaram a governança do extenso império romano entre VII a.C. e IV d.C. A invenção da contabilidade, enquanto prática administrativa, ocorre no século XVI, durante o Renascimento. 2013/2 Seção 1 6 Condições Geradoras do Pensamento Administrativo Revolução Industrial e consolidação do capitalismo: Limites ao poder do monarca absoluto e surgimento de ideias liberais. Fortalecimento de atividades comerciais e surgimento das cidades. Surgimento do poder das máquinas e criação da indústria. Especialização do trabalho e formação dos núcleos de mestresartesãos e aprendizes. Centralização do poder, recursos e influências nas mãos dos mestres-artesãos e concentração das indústrias manufatureiras, formando, assim, a burguesia. Substituição do sistema de trabalho do artesão pelo assalariado. 2013/2 Seção 1 7 Condições Geradoras do Pensamento Administrativo Processo de Modernização das Sociedades Ocidentais: O Iluminismo e sua crença na razão influenciam o surgimento das novas estruturas burocráticas. Substituição das estruturas sociais baseadas na autoridade tradicional e carismática, predominantes na sociedade medieval, pela autoridade racional-legal (burocracia) e pela lógica de mercado. A burocracia torna-se a principal forma de dominação e organização das estruturas sociais. Surge o liberalismo econômico, cujos principais fundamentos são o livre-mercado (laissez-faire) e a garantia, pelo Estado, do direito individual de livre-associação e da propriedade privada. O Positivismo influencia uma concepção material, científica e empiricista do mundo. 2013/2 Seção 1 8 Escola Clássica de Administração Contextualização: Entrada do capitalismo na fase monopolista. Concepções e orientações acerca da natureza, indivíduo e economia. A Escola Clássica de Administração pode ser dividida em três correntes: Administração Científica. Gestão Administrativa. Teoria da Burocracia. 2013/2 Seção 1 9 Administração Científica Fatores-chave do contexto Fase monopolista do capitalismo. Desperdícios de eficiência e produtividade. Força de trabalho desqualificada. Pressupostos Homo economicus (ser humano essencialmente egoísta e racional, orientado por motivações materiais). A organização é considerada um sistema fechado – foco nos processos internos. Existe uma ciência de administração, capaz de ser universalizada. Foco de análise Processos operacionais de trabalho. 2013/2 Seção 1 10 Administração Científica Conceitos-chave Princípios científicos universais de administração. Estudo de tempos e movimentos. Lei da fadiga. Existe uma única maneira certa para desempenhar cada tarefa. Dissociação da concepção do trabalho da sua execução. “Adestramento” do trabalhador. Seleção do homem ideal. Remuneração, elevada, baseada em incentivos materiais. Padronização dos instrumentos. 2013/2 Seção 1 11 Administração Científica Outros autores e desenvolvimentos: Frank e Lilian Gilbreth, Henry Gantt, Harrington Emerson. O Fordismo e a linha de montagem. Difusão da administração científica em outros contextos internacionais. Contribuições: Melhoria acentuada da produtividade e eficiência. Ainda existem empresas que se baseiam em seus conceitos de racionalização do trabalho (exemplo McDonalds). Introduz uma forma diferenciada de remuneração. 2013/2 Seção 1 12 Administração Científica Limitações: Ingenuidade do conceito de “prosperidade” para os empregados e empregadores. Concebendo a organização como um sistema fechado, não considerava as influências das forças externas na administração. Baseava-se em pressupostos motivacionais, materiais e simplistas. Criava condições propícias para a alienação do trabalhador. Ausência de cientificidade. 2013/2 Seção 1 13 Gestão Administrativa Fatores-chave do contexto Fase monopolista do capitalismo. Existência de empresas altamente verticalizadas e hierarquizadas. Crescente conscientização acerca da importância da função da administração. Pressupostos Prevalece o foco interno da análise organizacional. Existem princípios gerais de administração, capazes de serem universalizados. Existe a ciência de administração. Foco de análise Organização como um todo. 2013/2 Seção 1 14 Gestão Administrativa Conceitos-chave Identificação das 6 áreas de operações da organização com destaque para a função administrativa: Função técnica; função comercial; função financeira; função de segurança; função contábil; e função administrativa. A função administrativa definida como o processo de previsão, organização, direção, coordenação e controle. A necessidade da profissionalização e do ensino em administração. Identificação dos 14 princípios de administração: Divisão do trabalho; Autoridade e responsabilidade; Disciplina; Unidade de comando; Unidade de direção; Subordinação do interesse particular ao interesse geral; Remuneração do pessoal; Centralização; Hierarquia; Ordem; Equidade; Estabilidade de pessoal; Iniciativa; União do pessoal. 2013/2 Seção 1 15 Gestão Administrativa Outros autores e desenvolvimentos Luther Gulick e o POSDCORB. James D. Mooney e Alan C. Reiley; Lyndal F. Urwick. Desdobramentos: Gestão pela qualidade total, toyotismo, volvismo, abordagem neoclássica e a administração por objetivos (APO). Contribuições A administração pode ser vista como uma profissão capaz de ser treinada e desenvolvida. Marca a forma de compreender a administração enquanto processo, composto de funções-chave. 2013/2 Seção 1 16 Gestão Administrativa Limitações Prevalece a concepção da organização como um sistema fechado, não dando a devida importância aos fatores externos. Concepção mecanicista e parcial da organização. Os pressupostos motivacionais ainda são de natureza material e simplista. Ausência de cientificidade. 2013/2 Seção 1 17 Teoria da Burocracia - Base Conceitual Sociologia compreensiva atitude antipositivista nas ciências sociais; tem por objetivo compreender e interpretar a sociedade e seus fenômenos a partir do sentido que o indivíduo atribui às suas ações (sociais); sociedade é vista como um conjunto de esferas autônomas – econômica, religiosa, política, jurídica, social, cultural –, que se influenciam mutuamente e nas quais ocorrem lutas constantes pela atribuição de sentido às ações sociais e às relações de dominação; forte relação entre ciências históricas e sociais. 2013/2 Seção 1 18 Teoria da Burocracia - Base Conceitual Tipo Ideal O tipo ideal é um recurso metodológico, um constructo de pureza conceitual utilizado por Weber para caracterizar um fenômeno social. Surge da compreensão de que a realidade é inesgotável e infinita e nunca pode ser conhecida na sua totalidade. Consequentemente, o tipo ideal é uma tipificação meramente conceitual, construída para fins de análise sociológica, que não existe na realidade concreta. O tipo ideal simplifica a realidade com base em traços considerados essenciais segundo os critérios de quem pretende explicar um fenômeno. A compreensão da natureza metodológica do “tipo ideal” é chave para compreender a verdadeira natureza da burocracia weberiana. 2013/2 Seção 1 19 Teoria da Burocracia - Base Conceitual Desencantamento do mundo, racionalização e modernização da sociedade processo histórico em que ocorre a mudança de visão e de formas de explicação mágico-mítica e intuitiva do mundo para uma visão e explicação racionalizada e intelectualizada. Ação social e racionalidade ação social é toda conduta humana dotada de significado, atribuído por quem a executa; ação social racional é determinada pelos fins e/ou pelos valores. Poder, dominação, autoridade e legitimidade sociedade é um espaço onde agentes estabelecem relações de poder; a dominação ocorre conforme o tipo de autoridade e seu fundamento de legitimidade. 2013/2 Seção 1 20 Teoria da Burocracia Fatores-chave do contexto Consolidação da autoridade racional-legal na sociedade. Racionalização do direito. Centralização do poder estatal. Expansão do capitalismo e crescimento da sociedade em massa. Industrialização e racionalidade técnica presente em grandes empresas verticalizadas e hierárquicas. Pressupostos Trata-se de um modelo ideal. Foco de análise Organização como um todo. 2013/2 Seção 1 21 Teoria da Burocracia Conceitos-chave A burocracia é uma das formas de expressão do processo de racionalização das sociedades ocidentais (modernização). A burocracia é uma estrutura de relações sociais de dominação que tem como base de legitimidade a crença na racionalidade e no sistema jurídico-normativo como elementos estruturantes de tais relações. A burocracia é a forma mais racional de exercício da dominação. A burocracia é um instrumento de socialização de relações de poder. A burocratização do mundo como um processo irreversível e ameaça à liberdade humana. 2013/2 Seção 1 22 Teoria da Burocracia Principais características predomínio da lei/norma/regulamento; sistema firmemente ordenado de mando e subordinação; baseia-se em documentos escritos (formalização); treinamento especializado e completo; quando o cargo está plenamente desenvolvido, exige a plena capacidade de trabalho do funcionário; aprendizado técnico especial; separação explícita das esferas pública e privada. Limitações prevalece a concepção da organização como um sistema fechado; a possível rigidez pela formalização e abuso de poder tecnocrático. 2013/2 Seção 1 23 Enfoque Comportamental Contextualização A escola clássica da administração não gerou os resultados desejados em termos de eficiência e produtividade. O impacto dos enfoques sociológicos e psicológicos no estudo das organizações. Movimento Sindical. Crises econômicas dos anos 30. O enfoque comportamental pode ser dividido em: Escola de Relações Humanas; Abordagem Comportamental. 2013/2 Seção 1 24 Escola das Relações Humanas Fatores-chave do contexto Resultados insatisfatórios da Escola Clássica de Administração. Impacto das ciências sociais e, especialmente, da psicologia. Questionamentos decorrentes da crise dos anos 30. Pressupostos Homem social. Foco interno à organização. A organização é um sistema social. Coesão e consenso como chaves para o bom funcionamento da sociedade. Foco de análise O indivíduo e os grupos informais nas organizações. 2013/2 Seção 1 25 Escola das Relações Humanas Percursores Mary Parker Follet e as causas e as consequências dos conflitos. Conceitos-chave Produtividade e eficiência são influenciadas pelos grupos informais de trabalho. A necessidade de reconhecimento, segurança e senso de pertencer influencia mais a moral e a produtividade dos trabalhadores do que as condições físicas do ambiente de trabalho. O trabalhador é uma pessoa cujas atitudes e eficácia são condicionadas pelas demandas sociais, tanto de dentro quanto de fora da fábrica. A autoridade do gerente deve se basear em competências sociais. 2013/2 Seção 1 26 Escola das Relações Humanas Contribuições Inclusão do fator humano na análise organizacional. Alerta sobre o impacto da motivação humana no desempenho. Incorporação de variáveis psicossociais na administração. Limitações Prevalece a concepção da organização como um sistema fechado. A organização é vista exclusivamente como um sistema social, em detrimento de outros aspectos de natureza técnica. Pesquisas comprovam que trabalhadores felizes não são sempre mais produtivos. 2013/2 Seção 1 27 Abordagem Comportamental Fatores-chave do contexto Visão reducionista do ser humano presente na Escola de Relações Humanas. Impacto dos desenvolvimentos nas ciências sociais. Pressupostos Homem complexo. Foco nos indivíduos e na relação desses últimos com o contexto. Foco de análise Comportamento de grupos nas organizações. Conceitos-Chave Motivação e fatores motivacionais. Liderança. 2013/2 Seção 1 28 Abordagem Comportamental Contribuições Aumento de complexidade nas teorias de motivação e liderança, incluindo variáveis contingenciais na análise. Promoção da eficiência organizacional via motivação individual. Reconhecem a importância de desenvolvimento dos RH. Introdução de práticas como participação, autonomia, iniciativa individual e trabalhos enriquecidos na administração. Limitações Podem ser vistas a partir de uma perspectiva puramente instrumental, de manipulação motivacional do trabalhador. Abordagem essencialmente descritiva, com poucas prescrições para a prática das organizações. Falta de comprovação empírica de algumas das suas teorias. 2013/2 Seção 1 29 Abordagem Quantitativa Fatores-chave do contexto Impacto da II Guerra Mundial e de financiamento estatal da pesquisa operacional. Impacto das associações e revistas de pesquisa operacional. Pressupostos A maioria dos problemas de administração podem ser modelados quantitativamente. Foco de análise Técnicas de apoio ao processo de tomada de decisão nas organizações. 2013/2 Seção 1 30 Abordagem Quantitativa Conceitos-chave Aplicação da análise quantitativa às decisões administrativas. Conjunto de técnicas tais como: análise de decisão, otimização, simulação, previsão, teorias de jogos, modelos de rede, etc. Contribuições Facilitam o processo de tomada de decisão nas organizações. Aprimoram os métodos quantitativos para a análise dos problemas. 2013/2 Seção 1 31 Abordagem Quantitativa Limitações Desconsideram ou não dão a devida importância aos fatores não quantificáveis. Ignoram o lado humano nas organizações. Os modelos não são projetados para lidar com decisões não rotineiras ou imprevisíveis. 2013/2 Seção 1 32 Teoria dos Sistemas e Enfoque Contingencial Contextualização Conscientização acerca da interdependência global pós II Guerra Mundial. Contramovimento relacionado com a excessiva especialização das disciplinas. Influência da obra de Von Bertalanffy. Emergem duas correntes: Teoria dos Sistemas. Enfoque Contingencial. 2013/2 Seção 1 33 Teoria dos Sistemas Pressupostos As organizações devem ser vistas como sistemas abertos. Foco de análise A organização, seus subsistemas e a interação com o ambiente onde se insere. Conceitos-chave A organização é um sistema aberto, composto de partes interdependentes entre si. A organização está em contínua interação com o ambiente onde se insere, para coletar insumos e contribuir via produtos e serviços. 2013/2 Seção 1 34 Teoria dos Sistemas Contribuições Percebe relações importantes entre os subsistemas organizacionais que influenciam o alcance de objetivos. Desmistifica a “ótima solução administrativa”, abrindo espaço para soluções alternativas satisfatórias. Expande as fronteiras da organização, reconhecendo a importância da sua relação com o ambiente. Abre o caminho para a identificação das variáveis ambientais que influenciam o desempenho organizacional. 2013/2 Seção 1 35 Teoria dos Sistemas Limitações Não oferece direcionamento acerca das funções e práticas concretas gerenciais. Conceitos transpostos de ciências biológicas e naturais nem sempre consideram a complexidade e unicidade da vida social. 2013/2 Seção 1 36 Teoria dos Sistemas - Modelo de Tavistock 2013/2 Seção 1 37 Teoria dos Sistemas Perspectiva sistêmica de Katz e Kahn Importação de energia. Transformação ou processamento. Output. Sistemas como ciclo de eventos. Entropia negativa. Input de informação, feedback negativo e processo de codificação. Estado firme e homeostase. Diferenciação. Equifinalidade. 2013/2 Seção 1 38 Enfoque Contingencial Fatores-chave do contexto Influência do pensamento sistêmico. Existência de organizações cada vez mais complexas. Pressupostos As organizações devem ser vistas como sistemas abertos. Foco de análise A organização, seus subsistemas e a interação com o ambiente onde se insere. 2013/2 Seção 1 39 Enfoque Contingencial Conceitos-chave Não existe uma única melhor maneira de administrar. Existe mais de que uma maneira de atingir os objetivos propostos organizacionais. Cabe ao administrador adaptar suas organizações às características do ambiente. 2013/2 Seção 1 40 Enfoque Contingencial Contribuições Identificação, via pesquisa empírica, de várias contingências que influenciam o desempenho organizacional. Contestação dos princípios gerais da administração. Limitações A teoria organizacional cai num certo relativismo, uma vez que “tudo depende” do contexto. Enfoca excessivamente nos imperativos ambientais. A pesquisa das contingências que ainda podem influenciar a administração não é esgotável. 2013/2 Seção 1 41 Enfoque Contingencial - Principais Contribuições Burns & Stalker Tipos ideais organizacionais: orgânico e mecânico. Lawrence & Lorsch Diferenciação versus integração. Joan Woodward Tecnologia de produção e tipos de empresas. Grupo de Aston Burocracia como um conceito pluridimensional. Variáveis estruturais, contextuais e de desempenho. Henry Minzberg Configurações organizacionais e eficácia. 2013/2 Seção 1 42 Posicionamento Paradigmático A contribuição dos autores brasileiros para o pensamento administrativo compartilha os valores do humanismo radical e uma postura crítica da realidade organizacional. Logo, difere substancialmente do funcionalismo e positivismo que caracteriza boa parte das escolas até então analisadas. 2013/2 Seção 1 43 Alberto Guerreiro Ramos Pressupostos: Limites dos modelos de análise centralizados no mercado. Ingenuidade da Teoria Organizacional. Limites da racionalidade instrumental. Diferença entre comportamento e ação. 2013/2 Seção 1 44 Alberto Guerreiro Ramos Contribuições: Modelo multicentral de análise de sistemas sociais e organizacional substituindo os modelos centralizados no mercado. Expande a análise organizacional para além das empresas privadas, de forma a compreender outras formas organizacionais, como organizações públicas, sem fins lucrativos, etc. Redução sociológica – refletir sobre produtos culturais de forma crítica e contextualizada. 2013/2 Seção 1 45 Mauricio Tragtenberg Pressupostos O caráter ideológico e a-histórico da teoria geral da administração. Contribuições Burocracia como dominação, aparelho ideológico e fenômeno historicamente situado. Teorias administrativas como produtos de formações socioeconômicas de um determinado contexto histórico. Crítica da ideologia participacionista e das experiências de congestão e autogestão. Modelo de autogestão anárquica. Crítica das escolas de administração. 2013/2 Seção 1 46 Fernando Prestes Motta Pressupostos Organização como um produto de determinações históricas que refletem a evolução dos sistemas econômicos e técnicos. Contribuições Estudo da cultura e poder nas organizações. Poder e dominação da tecnoburocracia. Destaque para o papel do Estado e da escola. Cultura brasileira e organizações. Psicanálise e organizações. 2013/2 Seção 1 47 Estudo de Caso Livro-texto – Capítulo 2 Analise e discuta o caso: Desafios da Administração no McDonald’s Brasil. 2013/2 Seção 1 48 Básica Sobral, Filipe; Peci, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008 – Capítulo 2. Prestes Motta, Fernando; Vasconcellos, Isabella. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Cengage Learning, 2006. Bibliografia 2013/2 Seção 1 49