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Teoria Clássica - Henry Fayol

Trabalho sobre a teoria clássica da administração por Henry Fayol

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CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Ariel Câmara Rosa de Moraes Carison Ruan Rodrigues Ezequiel Luciano da Silva Jeferson Arrúa Almeida TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO HENRY FAYOL Caxias do Sul 2012 ARIEL CÂMARA ROSA DE MORAES CARISON RUAN RODRIGUES EZEQUIEL LUCIANO DA SILVA JEFERSON ARRÚA ALMEIDA TEORIA CLASSICA DA ADMINISTRAÇÃO: HENRI FAYOL Trabalho apresentado à Faculdade da Serra Gaúcha exigências da como parte das disciplina de fundamentos da administração para obtenção do título de bacharel em Engenharia de Produção. Deivis Cassiano Philereno Caxias do sul 2012 3 RESUMO Segundo Chiavenato (2007) a primeira abordagem a enfatizar a estrutura organizacional nasceu com Henry Fayol que inaugurou a abordagem anatômica e estrutural da empresa. Fayol defendia a síntese dos diferentes órgãos que compõem a estrutura organizacional, suas relações e suas funções dentro do todo. Palavra - chave: Teoria Clássica, Henri Fayol. 4 SUMÁRIO 1 1.1 2 INTRODUÇÃO Origens da teoria clássica 5 6 OBJETIVOS 6 2.1 Geral 6 2.2 Específicos 6 3 HENRI FAYOL 7 4 A NECESSIDADE DA TEORIA ADMINISTRATIVA 8 5 AS FUNÇÕES BÁSICAS DA TEORIA ADMINISTRATIVA 9 6 ELEMENTOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO 9 7 FUNÇÕES DOS GERENTES 11 8 OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL 12 9 SEGUIDORES DE FAYOL 13 9.1 Gulick e Urwick 13 9.2 Ralph C. Davis 13 9.3 William H. Newman 14 9.4 Koontz e O’Donnel 14 9.5 Força Aérea dos Estados Unidos 14 9.6 Processo de Administrar Projetos 15 10 CRITICAS AO FAYOLISMO 15 11 CONTEXTUALIZAÇÃO 16 12 CONSIDERAÇOES FINAIS 17 REFERÊNCIAS 18 5 1 INTRODUÇÃO A abordagem clássica da administração tratou quase que exclusivamente da anatomia da organização formal. Esse modo de abordagem é a primeira tentativa de considerar analiticamente os problemas da complexidade organizacional. Até Fayol, o problema da administração concentrava-se nas indústrias e usinas, a preocupação era com a produtividade. Fayol levou a administração do nível da oficina para o da direção geral da empresa, considerada em sua totalidade. Sua principal contribuição ao pensamento administrativo foi mostrar como um processo administrativo complexo pode ser separado em áreas interdependentes de responsabilidade ou de funções. 6 1.1 Origens da teoria clássica A abordagem clássica da administração se desenvolveu a partir de trabalhos pioneiros estabelecidos basicamente de 1856 em diante. As origens remontam as consequências da Revolução industrial, que se iniciou na Inglaterra e se expandiu rapidamente pelo mundo todo. Dois fatores que podem ter estimulado a abordagem clássica da administração:  Crescimento desorganizado das empresas, com sua complexidade administrativa, exigindo uma abordagem mais científica para substituir a improvisação e o empirismo então dominantes (Silva, 2008). Com grandes empresas de dimensões mais amplas surgem às condições iniciais de planejamento, assim reduzindo a improvisação;  A necessidade de aumentar a competência das organizações, no sentido de se obter o melhor rendimento possível de seus recursos para enfrentar a competição que aumentava entre as empresas (Silva, 2008). 2 OBJETIVOS 2.1 Geral Conhecer a visão de Henri Fayol sobre a administração e suas funções. 2.2 Específicos Conhecer a vida de Henri Fayol; Conhecer os elementos da Teoria Administrativa, de Fayol. 7 3 HENRI FAYOL Henri Fayol (1841 – 1925), segundo Silva (2008), nasceu em Constantinopla, em uma família burguesa. Graduou-se em engenheiro de minas. Em 1860 com 19 anos, de acordo com Maximiano (2007) Fayol foi contratado para trabalhar na corporação mineradora e metalúrgica francesa Comambault. Maximiano (2007) ressalta que Fayol trabalhou por toda sua vida nessa empresa, aposentandose como diretor geral, em 1918. Em 1888, a empresa estava em dificuldades; dividendos não eram pagos desde 1885; Fayol foi nomeado diretor-geral, começando a revitalizar a companhia (SILVA, 2008). Fayol conseguiu mudar esse quadro, fechando unidades deficitárias, lançando novos produtos e adquirindo novas minas de carvão. Aos 77 anos, quando se aposentou, Fayol havia conseguindo fazer uma empresa extremamente bem sucedida. Nos últimos anos da sua vida, Fayol dedicou-se a divulgar princípios de administração, que baseavam - se em sua experiência. Ele fundou o Centro de Estudo Administrativo, onde passou a coordenar reuniões semanais das quais participavam importantes industriais, governantes, escritores, filósofos e militares (MAXIMINIANO, 2007). Todavia em 1916, aos 75 anos, Fayol proferiu sua teoria de Administração no livro Administração geral e industrial. Em 1929, o livro foi publicado em inglês, mas tornou-se conhecido nessa língua apenas em 1949, com o título General and Industrial Management. Segundo nesse livro (MAXIMIANO, 2007):  Administração é função distinta das demais funções da empresa, como finanças, produção e distribuição.  A administração compreende cinco funções: planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Certamente Fayol foi o mais influente teórico da abordagem clássica, mesmo com mais de 80 anos, o resultado de seus estudos são encontrados em todos os textos universitários administrativos adotados nas universidades de grande parte de todo o mundo. 8 4 A NECESSIDADE DA TEORIA ADMINISTRATIVA Conforme Silva (2008), nos estudos iniciais de Fayol, podia-se notar a importância da habilidade administrativa para o desempenho organizacional. Fayol definiu teoria como “uma coleção de princípios, regras, métodos e procedimentos testados e verificados por experiência geral”. Da sua vasta experiência, ele percebeu que um grupo de administradores teorizava, mas, na prática, existiam muitas contradições e pouca reflexão sistemática (SILVA, 2008). Fayol assegurava que “qualquer organização necessitava de administração, fosse do tipo de comércio, indústria, política, religião, militar ou filantrópica; em qualquer condição existe uma função administrativa a ser desempenhada”. De acordo com o que afirma Fayol, os administradores necessitavam de certas qualidades, conhecimentos e experiências, descritos a seguir:  Qualidades físicas: saúde, vigor, trato;  Qualidades mentais: habilidade de aprender e de entender, julgamento, vigor mental e adaptabilidade;  Qualidades morais: energia, firmeza, iniciativa, disposição para a responsabilidade, lealdade, dignidade, tato;  Conhecimento geral: familiaridade geral com os outros os outros assuntos não exclusivamente da função desempenhada.  Conhecimento pessoal: aquele peculiar à função seja técnica, comercial, financeira, administrativa, etc.;  Experiência: conhecimento advindo do próprio trabalho, conjunto de lições que uma pessoa tira das coisas. Assim, Fayol registrou a relativa importância dos requisitos para as pessoas, dependendo de sua situação na hierarquia, separando em níveis as habilidades técnicas das administrativas. 9 5 AS FUNÇÕES BÁSICAS DA TEORIA ADMINISTRATIVA De acordo com Maximiano (2007), Fayol descreve que a administração é uma atividade comum em todos os empreendimentos humanos (família, negócios, governo), que sempre exigem algum grau de planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Portanto, todos deveriam estudá-la, o que exigiria uma teoria geral da administração que pudesse ser ensinada. Entretanto Henri Fayol criou e propagou sua própria teoria, na qual dividiu a empresa em seis atividades ou funções distintas como mostra Chiavenato (2007):  Funções técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa.  Funções comerciais: relacionadas com a compra, a venda e a  Funções financeiras: relacionadas com a procura e gerência  Funções contábeis: relacionadas com os inventários, registros, permutação. de capitais. balanços, custos e estatísticas.  Funções administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções (não administrativas) da empresa, pairando sempre acima delas.  Funções de segurança: relacionadas com a proteção e a preservação dos bens e das pessoas. 6 ELEMENTOS BÁSICOS DA ADMINISTRAÇÃO Segundo Silva (2008), Fayol definiu como administração como a realização das atividades administrativas, que são as funções de previsão, organização, comando, coordenação e controle. Para Maximiano (2007), Fayol acreditava que, mesmo sendo apenas uma das seis grandes atividades organizacionais, as administrativas eram mais importantes que as outras cinco atividades e definiu cada um dos elementos descritos anteriormente como: 10  Planejamento (previsão): examinar o futuro e traçar um plano de ação a médio e longo prazo.  Organização: montar uma estrutura humana e material para realizar o empreendimento.  Comando: manter o pessoal em atividade em toda a empresa.  Coordenação: reunir, unificar e harmonizar toda a atividade e  Controle: cuidar para que tudo se realize de acordo com os esforço. planos e as ordens. Este conjunto de elementos da administração forma o processo administrativo, que são localizáveis em qualquer trabalho do administrador, em qualquer nível hierárquico ou em qualquer área de atividade da empresa. Em outros termos, tanto o diretor quanto o gerente, o chefe ou supervisor tem seu nível e desempenham atividades de previsão, organização, comando coordenação e controle, como atividades administrativas essenciais (CHIAVENATO, 2007). Função Comercial Prever Função financeira Organizar Função da administração Comandar Função da segurança Coordenar Função da contabilidade Controlar Empresa Fução Técnica Figura 6.1 – Funções da empresa, segundo Fayol. (MAXIMIANO, 2007) 11 7 FUNÇÕES DOS GERENTES Fayol sugeriu, conforme Maximiano (2007), que o trabalho do dirigente consiste em tomar decisões, estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir responsabilidades aos integrantes da organização, de modo que as atividades de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar estejam numa lógica. Com a empresa já organizada, seus colaboradores necessitam de ordens para saber o que fazer, suas ações precisam de coordenação e suas tarefas precisam de controle gerencial. Esse é a função dos gerentes na visão de Fayol. Para garantir o desempenho satisfatório dessa função, Fayol indicou 16 deveres, conforme descrito a seguir (MAXIMIANO, 2007):  Assegurar a cuidadosa preparação dos planos e sua rigorosa  Cuidar para que a organização humana e material seja coerente execução. com o objetivo, os recursos e os requisitos da empresa.  Estabelecer uma autoridade construtiva, competente energética  Harmonizar atividades e coordenar esforços.  Formular as decisões de forma simples, nítida e precisa.  Organizar a seleção eficiente do pessoal.  Definir claramente as obrigações.  Encorajar a iniciativa e o senso de responsabilidade.  Recompensar justa e adequadamente os serviços prestados.  Usar sanções contra faltas e erros.  Manter a disciplina.  Subordinar os interesses individuais ao interesse geral.  Manter a unidade de comando.  Supervisionar a ordem material e humana.  Ter tudo sob controle.  Combater o excesso de regulamentos, burocracia e papelada. e única. 12 8 OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO DE FAYOL Silva (2008) discorre que os princípios gerais da administração sugeridos por Fayol são ainda considerados por grande parte dos administradores, essenciais na prática administrativa contemporânea. Esses 14 princípios, escritos em 1916, estão apresentados a seguir na ordem desenvolvida por Fayol, com uma breve explicação:  Divisão do trabalho: designação de tarefas específicas para cada pessoa, resultando na especialização das funções e separação dos poderes.  Autoridade e responsabilidade: a primeira é o direito de mandar e o poder de fazer-se obedecer. A segunda, a sanção – recompensa ou penalidade – que acompanha o exercício do poder.  Disciplina: respeito aos acordos estabelecidos entre a empresa e seus agentes.  Unidade de comando: de forma que cada pessoa tenha apenas  Unidade de direção: um só chefe e um só programa para um um superior. conjunto de operações que visam ao mesmo objetivo.  Interesse geral: subordinação do interesse individual ao interesse geral.  Remuneração do pessoal: de forma equitativa, e com base tanto em fatores internos quanto externos.  Centralização: equilíbrio entre a concentração de poderes de decisão no chefe, sua capacidade de enfrentar suas responsabilidades e a iniciativa dos subordinados.  Cadeia escalar (linha de comando): hierarquia – a série dos chefes do primeiro ao último escalão, dando-se aos subordinados de chefes diferentes a autonomia para estabelecer relações diretas (a ponte de Fayol).  Ordem: um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu  Equidade: tratamento das pessoas com benevolência e justiça, lugar. não excluindo a energia e o rigor quando necessários. 13  Estabilidade do pessoal: manutenção das equipes como forma de promover seu desenvolvimento.  Iniciativa: faz aumentar o zelo e a atividade dos agentes.  Espírito de equipe: desenvolvimento e manutenção da harmonia dentro da força de trabalho. 9 SEGUIDORES DE FAYOL Durante as décadas de 1920 3 1930, alguns teóricos se propuseram a refletir, estudar pesquisar e escrever sobre o processo administrativo, principalmente aqueles engajados na administração ou em práticas consultivas desenvolveram seus pontos de vista seguindo os conceitos estabelecidos por Fayol. Devem ser citados, dentre outros, Luther Gulick, Lindall Urwick, Ralph C. Davis, Willian H. Newman, Harold Koontz e Cyril O’Donnel (MAXIMIANO, 2007). 9.1 Gulick e Urwick Em 1937, Luther Gulick (1892–1983) e Lindall Urwick (1891–1984), publicaram uma coletânea intitulada Papers on the Science of Administration. Nessa coletânea, Gulick apresentou sua versão das funções do gerente, ampliando a ideia de Fayol:  Planejamento;  Organização;  Pessoas;  Direção;  Coordenação;  Informação e controle;  Orçamento; 9.2 Ralph C. Davis Ralph C. Davis, em 1927, foi convidado a estabelecer um departamento de administração no Instituto General Motors, onde tomou contato com os textos de Fayol. Em 1934, desenvolveu sua noção dos princípios orgânicos 14 da administração – planejamento, organização e controle. Em seu primeiro livro, Princípios de organização e administração da fábrica, Davis declarou que as funções e princípios fundamentais da administração das fábricas eram universais, reiterando os pensamentos de Fayol. 9.3 William H. Newman Em 1950, William H. Newman, da Universidade de Colúmbia, publicou o livro Ação Administrativa, no qual definiu a administração como “a orientação, liderança e controle do esforço de um grupo de indivíduos para a realização de algum objetivo comum”. Ele também desenvolveu uma explicação para o processo administrativo como sendo uma atividade intelectual distinta, compreendendo os seguintes elementos: planejamento, organização, mobilização de recursos, direção e controle. 9.4 Koontz e O’Donnel Harold Koontz e Cyril O’Donnel, da Universidade da Califórnia, no livro Princípios de Administração, de 1955, definiram a administração como “o processo de fazer coisas por meio de outras pessoas”. De acordo com Koontz e O’Donnel, o trabalho dos gerentes consiste em “planejar, organizar, alocar pessoal, dirigir e controlar”. Eles reconheceram que, embora algumas pessoas tivessem dito que essas funções eram realizadas numa sequencia, os gerentes utilizavam as cinco simultaneamente na prática. De Koontz e O’Donnel em diante, os autores que se propuseram a escrever sobre o processo de administração passaram a adotar quatro funções: planejamento, organização, liderança e controle. 9.5 Força Aérea dos Estados Unidos Em 1954, a Força Aérea dos Estados Unidos publicou o Manual 25-1, com o título de The management process (Processo administrativo). Nesse manual foram propostas cinco funções administrativas: planejamento, organização, coordenação, direção e controle. Os objetivos, chamados pelos militares de missões, eram destacados como sendo a parte mais importante das atividades dos 15 gerentes. A publicação do manual marcou o interesse de um órgão governamental importante no estudo da administração. Mais tarde, os militares americanos, particularmente os da Força Aérea, tiveram grande influência no desenvolvimento de técnicas e conceitos de administração de projetos. 9.6 Processo de Administrar Projetos Uma versão específica para a administração de projetos foi proposta a partir de 1987 pelo Instituto de Administração e Projetos (Project Management Institute, PMI), uma sociedade de âmbito mundial, fundada nos Estados Unidos nos anos 80 do século XX. Na versão PMI, o processo de administrar é finito, uma vez que os projetos são atividades com começo, meio e fim. O processo de administração começa com o esclarecimento da necessidade a ser atendida pelo projeto e termina com a conclusão do projeto. 10 CRITICAS AO FAYOLISMO Conforme Teixeira (2007) a Teoria clássica da administração partiu de uma abordagem sucinta de toda a empresa com uma visão estrutural.  Abordagem Simplificada da Organização Formal: os idealizadores clássicos limitam a organização formal, estabelecendo relações racionais e preestabelecidas, assim as organizações deveriam ser construídas e administradas.  Ausência de trabalhos experimentais: tentou substituir o empirismo e a improvisação ao elaborar uma ciência da administração.  Extremo racionalismo: Preocupou-se com a apresentação coerente de suas teorias, deixando de lado a clareza dos conceitos.  Teoria da Máquina: considera que a empresa deve ter um comportamento mecânico.  Abordagem Incompleta da Organização: preocupa-se apenas com a organização formal, não tratando da organização informal.  Abordagem do Sistema Fechado: não considera o contexto em que a organização esta implantada. 16 11 CONTEXTUALIZAÇÃO A Visate é uma empresa que atua no ramo de transporte e mobilidade urbana há 25 anos em Caxias do Sul. A empresa conta com uma frota de 334 ônibus com um quadro de funcionários que ultrapassa 1799 colaboradores. A frota roda mensalmente 1.826.133 quilômetros com um consumo médio de 759.298 litros de óleo diesel para atender as 83 linhas e os 5.349 horários planejados em dias úteis, 3.291 horários aos sábados e 2.430 horários em domingos e feriados. A empresa conta com a certificação da ISO 9001:2008 e é troféu ouro no PGQP (programa gaúcho de qualidade e produtividade), e se prepara para o troféu diamante. Aproximadamente 100 anos após os estudos de Fayol, seus princípios são facilmente observados na empresa Visate. É uma empresa que tem as funções bem definidas em seus setores que são divididos da seguinte forma:  Comercial;  Financeiro;  Recursos Humanos;  Operacional;  Logística;  Manutenção;  Segurança;  Qualidade. Também podemos perceber os elementos básicos da administração propostos por Fayol, primeiramente a empresa analisa o micro e o macroambiente para assim poder traçar o planejamento estratégico, e assim direcionando de forma organizada as atribuições para as respectivas áreas. Cada setor é responsável pelo controle das tarefas das suas respectivas áreas, como exemplo podemos citar o projeto de gerenciamento eletrônico que gera informações em tempo real da execução do serviço da frota. Além disso, O desempenho de cada área é medido através de indicadores da gestão de qualidade. 17 Os elementos comando e coordenação podem ser observados pelo organograma da empresa que é dividido em gerência, supervisão, analista, assistente e auxiliar. Diretor Superintendete Gerente Financeiro e Administrativo Gerente Operacional Gerente de Qualidade Gerente de Manutenção e Frota Gerente de RH Figura 11.1 – Organograma simplificado da empresa Visate 12 CONSIDERAÇOES FINAIS Com base no projeto apresentado sobre o conteúdo da disciplina de fundamentos da Administração concluímos que atualmente ainda é possível identificar os estudos e princípios da Teoria Clássica de Fayol inserida nas organizações. Este trabalho também serviu como forma de aprendizado, expandindo nossos conhecimentos no processo de administração, com muita pesquisa entendendo onde a teoria é aplicada na prática, tendo auxílio de livros e pesquisas para realizar o trabalho. 18 REFERÊNCIAS Chiavenato, I. (2007). Adiministração: Teoria, Processo e Prática (4 ed.). Rio de Janeiro: Elsevier. Fayol, H. (1989). Administração Industrial e Geral: previsão, organização, comando, coordenação e controle. (10 ed.). São Paulo: Atlas. Maximiano, A. C. (2007). Teoria Geral da Administração: da Revolução Urbana à Revolução Digital (7 ed.). São Paulo: Atlas. Silva, R. O. (2008). Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall. Teixeira, J. (31 de 05 de 2007). Critica à Teoria Científica e Clássica. Fonte: www.webartigos.com: http://www.webartigos.com/artigos/critica-a-teoria-cientifica-eclassica/1728/