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Teor De Cabono

trabalho relacionado ao calculo de teor de carbono,quantidade de ferrita e perlita num aço.

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Universidade Federal do Espirito Santo CENTRO TECNOLÓGICO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA Relatório de laboratório Nome: Wildson Vitória, 7 julho de 2011. Objetivos do Relatório Este relatório tem como objetivo dar a conhecer o estudo a alguns aços, efetuar a comparação das suas microestruturas em função dos diferentes teores de carbono. Algumas amostras foram preparadas com vista a serem observadas ao microscópio, no que diz respeito a sua microestrutura. Determinar da percentagem em carbono do aço a partir de uma fotografia da sua respectiva microestrutura. E, avaliação da dureza dos aços. Ensaio Micrografico ou Micrografia Consiste no estudo dos produtos metalúrgicos, com o auxílio do microscópio, onde se pode observar as fases presentes e identificar a granulação do material (Tamanho de grão), o teor aproximado de carbono no aço, a natureza, a forma, a quantidade, e a distribuição dos diversos constituintes ou de certas inclusões. A importância para um bom estudo metalografico, esta na sua boa preparação da amostra. Preparação da Amostra O primeiro passo para a obtenção de um bom resultado é a escolha e preparação adequada da amostra, a qual deve representar a peça em estudo, o que indica que a amostra não deve sofrer nenhuma alteração em sua estrutura. - Corte - Embutimento - Lixamento - Polimento - Ataque Químico Descrição dos Trabalhos Laboratoriais Uma amostra de aço vai ser analisada no âmbito geral de todos os grupos de trabalho. Por cada grupo de trabalho foi examinado uma amostra de aço como na Figura abaixo que também irá ser analisada no seu estado de fornecimento. Mas antes de chegar a amostra como acima, o material passou por uma preparação ate a sua fase final de exame microscópico. Corte Às vezes é necessário particionar o corpo de prova para obterem-se amostras que servirão para análise metalográfica. Operações mecânicas como torneamento aplainamentos e outras, impõem severas alterações microestruturais devido ao trabalho mecânico a frio. O corte abrasivo oferece a melhor solução para este seccionamento, pois elimina por completo o trabalho mecânico a frio, resultando em superfícies planas com baixa rugosidade, de modo rápido e seguro. O equipamento utilizado para o corte conhecido como "cut-off", ou policorte, com discos abrasivos intensamente refrigerados (evitando deformações devido ao aquecimento)a relativas baixas rotações é largamente utilizado nos laboratórios metalograficos. Embutimento O embutimento da amostra é realizado para facilitar o manuseio de peças pequenas, evitarem a danificação da lixa ou do pano de polimento, abaulamento da superfície, que traz sérias dificuldades ao observador. O embutimento consiste em circundar a amostra com um material adequado, formando um corpo único. Como comentado anteriormente, o embutimento pode ser a frio e a quente, dependendo das circunstâncias e da amostra a ser embutida. Lixamento Devido ao grau de perfeição requerida no acabamento de uma amostra metalográfica idealmente preparada, é essencial que cada etapa da preparação seja executada cautelosamente, é um dos processos mais demorados da preparação de amostras metalográficas. Fig- lixa Operação que tem por objetivo eliminar riscos e marcas mais profundas da superfície dando um acabamento a esta superfície, preparando-a para o polimento. Existem dois processos de lixamento: manual (úmido ou seco) e automático. A técnica de lixamento manual consiste em se lixar a amostra sucessivamente com lixas de granulometria cada vez menor, mudando-se de direção (90°) em cada lixa subsequente até desaparecerem os traços da lixa anterior. Representação esquemática do método de lixamento com trabalho em sentidos alternados. Polimento Concluídas estas operações, as amostras passam a fase seguinte, desta vez o polimento. Operação pós lixamento que visa um acabamento superficial polido isento de marcas, utiliza para este fim abrasivo como pasta de diamante ou alumina. Antes de realizar o polimento deve-se fazer uma limpeza na superfície da amostra, de modo a deixá-la isentam de traços abrasivos, solventes, poeiras e outros. A operação de limpeza pode ser feita simplesmente por lavagem com água, porém, aconselha-se usar líquidos de baixo ponto de ebulição (álcool etílico, fréon líquido, etc.) para que a secagem seja rápida. O equipamento é idêntico ao procedimento de pré-polimento efetuado anteriormente, onde a diferença esta nas lixas e no lubrificante a ser colocado nas lixas – Figura acima. Concluídas estas operações, é efectuada a limpeza e secagem das amostras. A limpeza foi efectuada com acetona e algodão para a remoção das impurezas existentes na superfície tratada, e seca de seguida através de ar quente. Ataque químico Finalmente, as amostras são sujeitas a um tratamento químico com uma solução de nital (4%) com o objetivo de provocar corrosão nos microconstituintes que permitirá a visualização das mesmas ao microscópio de forma bem definida. Os reagentes são escolhidos em função do material e dos constituintes macroestruturais que se deseja contrastar na análise metalográfico microscópica. Alguns grãos e fases serão mais atacados pelo reagente que outros. Isso faz om que cada grão e fase reflita a luz de maneira diferente de seus vizinhos. Isso realça os contornos e grão e dá diferentes tonalidades às fases permitindo sua identificação das mesmas no microscópio. Analise e Amostragem das Fotografias A observação das amostras ao microscópio foi efetuada com uma ampliação de 500 a 1000 vezes. Neste tópico analisaremos as fotografias resultantes da observação efetuada ao microscópio em laboratório. As conclusões das porcentagens de carbono nas amostras serão feito alguns por comparações de outras fotografias e alguns por cálculos de analise volumétricos. 1° amostra com ampliação de 1000X. O calculo da quantidade de carbono na amostra 1 será feito por pontos de intercessão da ferrita. Número total de pontos na fotografia – 750 Número total de pontos de ferrita (α) – 695 % Ferrita (α) = pontos de ferrita = 695 X 100 = 0,9266 % Pontos da fotografia 750 % Ferrita (α) = 0,77 – x X 100 = 0,075 0,77 – 0,02 Assim, e deste modo achamos 0,075 % de carbono na amostra 1. 2° amostra com ampliação de 500X Nessa amostra iremos fazer o calculo de carbono por comparação de uma amostra com 0,45 % e também faremos um calculo por meio de pontos de intercessão na ferrita. Abaixo duas figuras, a primeira é uma amostra com teor de carbono de 0,45% de carbono e a segunda é uma a nossa segunda amostra, adquirida no laboratório, ambas as amostras estão com ampliação de 500X. a) amostra com 0,45% de carbono b) nossa segunda amostra Portanto pela comparação acima das duas amostras notamos que nossa segunda amostra possui um teor de carbono aproximadamente de 0,45%%. Em seguida vamos fazer o calculo do teor de carbono pela grade, com os pontos de intercessões na ferrita. Número total de pontos na fotografia- 806 Número total de pontos de ferrita (α)- 265 % Ferrita (α) = pontos de ferrita = 265 X 100 = 0,3287% Pontos da fotografia 806 % Ferrita (α) = 0,77 – x X 100 = 0,523% 0,77-0,02 Assim, e deste modo pode de Carbono é de 0,523 %. Pode considerar-se que o resultado obtido não esteve longe do esperado uma vez que era previsto obter-se uma percentagem de carbono aproximadamente de 0,45%. A razão de tal deve-se a uma percentagem de erro de leitura a considerar, visto que a mesma se revela extremamente complicada em termos de definição de área a contabilizar, por isso deve-se considerar apenas um cálculo aproximado. 3° amostra com ampliação de 500X Por fim nossa próxima amostra faremos um calculo de teor de carbono por comparação. A primeira figura abaixo é uma amostra de aço com baixo teor carbono a segunda é nossa 3° amostra. a) amostra com 0,2% de carbono ampliação de 1000X b) 3° amostra Conclusão Com uma amostra bem preparada, podemos fazer uma boa analise de microestrutura. Seja essa analise por comparação, por grade de teste ou norma ASTM E 562, por esses métodos a contagem de pontos com a finalidade de descobrir a porcentagem de carbono é muito eficaz. A observação microscópica apresenta, então, maiores informações da estrutura interna do material, dando certeza sobre qual é o metal daquela peça, se ela está sujeita a falhas mecânicas, quais os tratamentos térmicos que foram realizados, entre outras informações que muitas vezes não são possíveis de serem identificadas na macroscopia.