Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Tcc - Centro De Atividades Para Terceira Idade- Felipe Resky

TCC CENTRO DE ATIVIDADES PARA A TERCEIRA IDADE

   EMBED


Share

Transcript

FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO – FIMCA FELIPE CRISTIANO BARBOSA RESKY CENTRO DE ATIVIDADES PARA A TERCEIRA IDADE NO MUNICIPIO DE PORTO VELHO PORTO VELHO / RO 2017 FELIPE CRISTIANO BARBOSA RESKY CENTRO DE ATIVIDADES PARA A TERCEIRA IDADE NO MUNICIPIO DE PORTO VELHO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Produção de Texto do curso de Arquitetura e Urbanismo das Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA como requisito avaliativo para a obtenção de bacharelado. Orientador (a): Luciane Mulinari, Arquiteta e Urbanista, Especialista. PORTO VELHO / RO 2017 FELIPE CRISTIANO BARBOSA RESKY CENTRO DE ATIVIDADES PARA A TERCEIRA IDADE Trabalho de Conclusão de Curso elaborado como requisito parcial para obtenção do grau de Arquiteto e Urbanista, apresentado às Faculdades Integradas Aparício Carvalho – FIMCA. Data de Aprovação: ___/___/____ Conceito: __________ Banca examinadora __________________________________ Profª Luciane Mulinari Orientador _________________________________ Professor Convidado Examinador 1 _________________________________ Arquiteto Convidado Examinador 2 Dedico este trabalho aos meus familiares, amigos e profissionais que me ajudaram alcançar a realização de um sonho. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela oportunidade de estar concluindo o ensino superior. Agradeço ao meu pai e meus familiares por sempre me incentivarem a todos os dias ir à busca do melhor. Agradeço aos meus professores pelo conhecimento adquirido no decorrer do curso. Aos amigos que conquistei e compartilhei conhecimentos. E a instituição pela oferta do conhecimento científico por meio dos docentes e da estrutura para o curso. Muito obrigado. RESUMO No passado, a demanda de pessoas com idade acima de 60 anos não era como atualmente, a expectativa de vida era menor, com isso não possuía muitos centro de atividades ou algo semelhante para esse público. Considerando o aumento da quantidade de pessoas idosas na cidade de Porto Velho, pessoas que passaram a vida toda trabalhando e finalmente estão com tempo para poder usufruir da sua vida fazendo atividades que quando era mais jovem não podia por razão de trabalho e estudos, foi planejado um Centro de Atividades para a Terceira Idade. Um empreendimento onde ofereça lazer, educação e cultura para esse público, visando à inclusão social para essa demanda que está vivendo segregada da sociedade. O projeto a ser adicionado ao mapa urbano da cidade foi planejado propondo conforto, através de estudos de bioclimáticos visando uma implantação que prime por uma excelente organização espacial voltada à um melhor aproveitamento de recursos naturais como: sol, vegetação, chuva e vento; e sustentabilidade com o armazenamento de águas pluviais e reutilização de águas da pia e chuveiro para os sanitários. O projeto terá referencias de um estudo de caso e correlatos de obras que traga uso de medidas construtivas, onde serão de total importância para a solução de problemas relacionados ao conforto e funcionalidade para os usuários do projeto a ser elaborado. O Centro proporcionará ensino, assistência social, odontologia, enfermaria, psicologia, música, informática básica, yoga, artes, meditação, esportes e lazer. Objetivando a pessoa a ter cultura e lazer, além de não ter o sentimento de segregação e abandono pela sociedade, convivendo com os demais e aprendendo cada dia mais. Palavras-chave: Centro. Cultura. Lazer. ABSTRACT In the past, the demand for people over the age of 60 was not as it currently is, life expectancy was lower, so there were not many activity centers or something similar for this audience. Considering the increase in the number of elderly people in the city of Porto Velho, people who have spent their whole lives working and finally have the time to enjoy their life doing activities that when they were younger could not because of work and studies, it was planned An Activities Center for the Elderly. An enterprise that offers leisure, education and culture for this public, aiming at social inclusion for this demand that is living segregated from society. The project to be added to the city's urban map was planned by proposing comfort, through bioclimatic studies aiming at an implantation that excels in an excellent spatial organization aimed at a better use of natural resources such as: sun, vegetation, rain and wind; And sustainability with storing rainwater and reusing water from the sink and shower to the toilets. The project will have references of a case study and correlates of works that bring use of constructive measures, where they will be of total importance for the solution of problems related to the comfort and functionality for the users of the project to be elaborated. The Center will provide education, social assistance, dentistry, nursing, psychology, music, basic computer science, yoga, arts, meditation, sports and leisure. Aiming the person to have culture and leisure, besides not having the feeling of segregation and abandonment by society, living with others and learning more and more. Keywords: Center. Culture. Recreation. LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1- Censo de 2010 ................................................................................ 17 Figura 2- Centro de Lazer para a Terceira Idade ......................................... 24 Figura 3- Planta de Situação ......................................................................... 25 Figura 4- Fachada Sul .................................................................................... 27 Figura 5- Área Externa ................................................................................... 28 Figura 6- Planta do Térreo ............................................................................. 28 Figura 7- Planta Superior ............................................................................... 29 Figura 8- Estrutura metálica da cobertura ................................................... 30 Figura 9- Brises da Fachada Principal ......................................................... 30 Figura 10- Planta baixa pavimento térreo......................................................31 Figura 11- Planta baixa pavimento superior................................................31 Figura 12- Fachada do Hospital......................................................................32 Figura 13- Cobertura em do Shopping Mall Plaza El Castillo......................33 Figura 14- Estrutura da cobertura..................................................................33 Figura 15- Paisagismo do Hotel Del Coronado.............................................34 Figura 16- Terreno Proposto para o Projeto.................................................36 Figura 17- Imagem atual do Terreno..............................................................37 Figura 18- Imagem da vegetação do Terreno................................................37 Figura 19- Imagem do entorno do terreno....................................................38 Figura 20- Imagem da predominância do vento...........................................38 Figura 21- Imagem do estudo da insolação..................................................39 Figura 22- Imagem do estudo de vias............................................................39 Figura 23- Imagem do Uso e Ocupação do Solo..........................................40 Figura 24- Tabela da Zona de Uso.................................................................40 Figura 25- Tabela do Programa de Necessidade..........................................41 Figura 26- Setorização dos blocos no terreno..............................................42 Figura 27- Volumetria......................................................................................42 9 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 11 1.1 JUSTIFICATIVA .......................................................................................... 11 1.2 OBJETIVO................................................................................................... 12 1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................... 12 1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................... 12 1.3 METODOLOGIA .......................................................................................... 12 2 HISTÓRICO DE CENTRO DE ATIVIDADES PARA TERCEIRA IDADE ...... 13 2.1 COMO SURGIU .......................................................................................... 13 2.2 NO BRASIL ................................................................................................. 14 2.3 EM PORTO VELHO.......................................................................................15 3 REFERENCIAL TEÓRICO-EMPÍRICO .......................................................... 16 3.1 PÚBLICO ALVO .......................................................................................... 16 3.2 CONCEITO.....................................................................................................22 3.3 PARTIDO........................................................................................................23 4 REFERENCIAL DE TRABALHO......................................................................23 4.1 ESTUDO DE CASO........................................................................................23 4.2 CORRELATOS................................................................................................31 4.2.1 Formal..........................................................................................................31 4.2.2 Estético........................................................................................................32 4.2.3 Conforto.......................................................................................................32 4.2.4 Técnico Construtivo.....................................................................................33 4.2.5 Paisagismo..................................................................................................34 5 PROJETO ...................................................................................................... 34 5.1 REVISÃO NORMATIVA E LEGAL .............................................................. 34 5.2 ESCOLHA DO TERRENO .......................................................................... 36 5.3 ESTUDO DO ENTORNO ............................................................................ 37 5.4 PROGRAMA DE NECESSIDADES ............................................................ 40 5.5 SETORIZAÇÃO .......................................................................................... 41 5.6 VOLUMETRIA ............................................................................................. 42 10 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 44 REFERÊNCIAS..................................................................................................45 11 1 INTRODUÇÃO Considera-se que as pessoas com a idade avançada aos sessenta anos, que é conhecida tecnicamente por terceira idade, estão aumentando no Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam o percentual de 8,8% dos brasileiros no ano de 2005, com previsão de que esse número chegue a 17% em 2030, com isso, a expectativa de vida do brasileiro é de setenta e um anos, hoje. Segundo Goes, a discussão com a relação a essa fase da vida, é de um período sem graça e sem objetivos, sendo relacionadas por doenças, dependências de familiares para execução de tarefas simples, depressão, invalidez e perda de amigos queridos, o que é extremamente equivocado, pois na verdade a terceira idade é a melhor fase da vida de uma pessoa, porque é nela que o individuo poderá realizar várias atividades, que quando era mais novo não realizava por está trabalhando, estudando ou cuidado dos filhos e da casa, assim, ficando sem tempo. Mas para usufruir da melhor forma essa fase da vida, é importante cuidar da saúde física e mental. Referente a isso, o Centro de Atividade será de extrema importância para esse público, onde no decorrer dos anos com o aumento gradativo dessa população, há carência no suporte de atendimento, alguns lugares com a mesma finalidade e poucos profissionais, e boa parte deles não está preparada para tratar esse tipo de público. 1.1 JUSTIFICATIVA Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros, os empreendimentos com a finalidade de saúde e lazer para as pessoas da terceira idade, acabam não suprindo com a demanda do público alvo. Segundo portal da prefeitura de Porto Velho, o município obtém em torno de 24.153 idosos e pouco mais de mil frequenta o Centro de Convivência do Idoso. Com essa observação, o projeto para o Trabalho de Conclusão de Curso será de um Centro de Atividades para os idosos. O principal objetivo é de oferecer melhores condições de saúde e lazer para essa parte 12 segregada do público, que acaba sendo esquecido pelos familiares e a sociedade, com o sentimento de invalidez, e com a falta de atividades físicas, fica a mercê de doenças. A razão do projeto é de atender as necessidades da demanda segredada de idosos no município de Porto Velho e oferecer novas experiências de vida para essa população. 1.2 OBJETIVO 1.2.1 Objetivo Geral Elaboração de uma pesquisa para o desenvolvimento de um projeto arquitetônico de uma edificação com a finalidade de ser um Centro de Atividades para a Terceira Idade. Com o objetivo de oferecer assistência a saúde e atividades de cultura e lazer aos seus usuários, com intuito de promover a inclusão social para a população da terceira idade. 1.2.2 Objetivos Específicos      Pesquisa sobre Centros de Atividades aos Idosos Pesquisa sobre o seu Publico Alvo Levantamento do Terreno proposto e o Partido Correlatos e o Estudo de Caso Elaboração do Projeto Arquitetônico 1.3 METODOLOGIA O desenvolvimento do trabalho originou-se através de pesquisa bibliografia, analisando obras existentes que fossem relacionadas com o tema proposto, tais com correlatos de materiais e técnicas construtivas utilizados nas edificações, e análise do terreno para uma correta localização e inserção da edificação. Para CERVO, (2002) a pesquisa bibliográfica procura explicar um determinado problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos. A pesquisa bibliográfica é meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para qualquer estudo monográfico, no qual se busca o domínio 13 sobre determinado tema. O trabalho sendo cientifico original, fundamenta-se a pesquisa propriamente dita na área das ciências humanas. Como resumo, estabelece geralmente o primeiro passo de qualquer pesquisa cientifica. Os alunos de todos os institutos e faculdades devem, portanto, ser iniciados nos métodos e técnicas de pesquisa bibliográficas. (CERVO: 2002) A escolha bibliográfica será realizada em fontes com a proposta deste projeto arquitetônico apoiado em outros já elaborados no país e fora dele, sendo o resultado benéfico para a comunidade acadêmica. 2 HISTÓRICO DE CENTRO DE ATIVIDADES PARA TERCEIRA IDADE 2.1 HISTÓRIA DE COMO SURGIU O surgimento de instituições para pessoas de terceira idade não vem de hoje. O cristianismo foi pioneiro no amparo aos idosos com os asilos no mundo: "Há registro de que o primeiro asilo foi fundado pelo Papa Pelágio II (520-590), que transformou a sua casa em um hospital para velhos" (ALCÂNTARA: 2004: p 149). Asilo é definido como casa de assistência social, para pessoas pobres e desamparadas, como mendigos, órfãos, crianças abandonadas e idosas, que são recolhidas para sustento ou para educação. Considera-se ainda como o lugar onde ficará isentos da execução de leis, relaciona-se assim, a lógica de guarita, abrigo, proteção ao local, independente do seu caráter político, social ou de cuidados de dependências físicas e mentais. Como o caráter genérico dessa definição, outros termos surgiram para caracterizar como locais de assistência para idoso, como abrigo, lar, casa de repouso, centro de atividade, clinica geriátrica e ancionato. Os Centros de Atividades para idosos veio com o foco do desenvolvimento de atividades que contribuirá no processo do envelhecimento saudável, no desenvolvimento de sociabilidade e da autonomia, no convívio social e familiar além da prevenção de situações de risco social. Visa à autonomia, garantia dos direitos, inclusão social, prevenindo situações de exclusão, risco e isolamento. Oferece serviços destinados a pessoas com a faixa etária de 60 anos ou mais, com o objetivo de contribuir para o processo de envelhecimento saudável, ativo e autônomo, detecta necessidades e interesses pelos seus usuários, desenvolve 14 capacidades e potencialidades para novos projetos de vida, propicia vivencias que valorize as experiências sociais. 2.2 NO BRASIL No Brasil Colônia, o Conde da cidade de Resende no Rio de Janeiro defendeu que os antigos soldados, já velhos, mereciam uma velhice digna e “descansada”. E dessa forma, em 1794 começou então a funcionar a Casa dos Inválidos, não como sendo uma ação de caridade, mas como um reconhecimento para aqueles que serviram à pátria, para que tivesse uma vida tranquila. (ALCÂNTARA: 2004: p. 149). A história dos hospitais há semelhança com a de asilos para idosos, pois no inicio ambas amparavam eles em situação de pobreza e exclusão social. A primeira instituição para idosos no Rio de Janeiro foi o Asilo São Luiz para a Velhice Desamparada, criado em 1890, com o surgimento deste deu visibilidade para a velhice. (GROISMAN:1999: p. 67-87) A instituição era um mundo diferente e entrar nela significava romper os laços com a família e com a sociedade. Quando não possuía instituições destinadas ao idoso, eles eram abrigados em asilos junto com outros pobres, crianças abandonadas, doentes mentais e desempregados. No fim do século XIX, a Santa Casa da Misericórdia de São Paulo dava assistência para mendigos e com o aumento de internações de idosos passou a ser uma instituição gerontológica em 1964. (BORN: 2002: p. 403-413). Para MORENO (1999), o modelo asilar do Brasil tem semelhanças com as instituições totais, que são ultrapassadas quando se trata à administração de serviços de habitação e saúde para idosos. Instituição total defina-se como um local de residência e trabalho, onde uma grande quantidade de pessoas com situações semelhante, segregada da sociedade mais ampla por um determinado tempo, leva uma vida fechada e administrada. Neste espaço as pessoas se tornam cidadãs violadas em sua individualidade, sem direito a sua privacidade e pertences, sem controle da própria vida e com uma relação difícil ou até inexistente com funcionários e o mundo a fora. (GOFFMAN: 2003: p. 11-157). BORN (2002), revela que no Brasil não há um levantamento nacional preciso sobre as instituições para as pessoas de terceira idade. Um estudo feito pelo 15 sociólogo francês Hôte, no ano de 1984, revelou que ao investigar sobre os programas para idosos no Brasil, o autor observou que houvesse uma estimativa entre 0,6% e 1,3% de pessoas idosas utilizando as instituições, mas como sendo o Brasil, havendo a extrema desigualdade socioeconômica e diversidade cultural, o atendimento acaba sendo diferenciado. No sul, sudeste e para quem tem poder aquisitivo, o atendimento é similar a dos países desenvolvidos. Porem, muitos idosos são institucionalizados por doenças mentais, falta de família e impossibilidade desta para sustenta-los. (CAMARANO: 2005: p.144). 2.3 EM PORTO VELHO Sobre a estrutura do Governo Municipal, a Semas (Secretaria Municipal de Assistência Social) atua com a defesa e prevenção dos direitos dos idosos. A secretaria se compõe de duas coordenadorias internas, a Coordenação de Proteção Social Básica (CPSD), que trabalha na área de prevenções das situações de risco, e a Coordenação de Proteção Especial (CPE), que atua nas situações de direitos violados. A CPSB trabalha com os programas do Governo Federal vinculados ao Cadastro Único, como Carteira do Idoso, Bolsa Família, Isenção de IPTU e Tarifa Social (Luz; Água; Telefone). Por meio do Programa de Atenção ao Idoso (PAI), também realiza serviços de acolhimentos e acompanhamentos como são prestados no Centro de Convivência do Idoso, com a rotina de três refeições por dia, atividades lúdicas, de lazer e atendimento medico. Nesse espaço a pessoa passa o dia todo, voltando ao seu lar à noite. Nos centros de Referencia da Assistência Social (Cras) há ofertas de terapias grupais. No município há seis Cras, cinco na área urbana e uma no distrito de Jacy Paraná. A CPE atua com os direitos violados dos idosos. Em caso de necessidade imediata, o idoso pode ser abrigado nos espaços como o Lar do Idoso, mantido pelo Governo do Estado, ou o Lar Espírita da Terceira Idade André Luiz (LAU). Se no caso, ambos estiverem lotados, opta-se ao Centro de Referencia de Assistência Social para a População em Situação de Rua (Creas POP) ou o Albergue Municipal. Outro espaço que oferece atividades para as pessoas da terceira idade é o Serviço Social do Comercio de Rondônia (SESC), são 430 idosos que realizam atividades como oficina do movimento, recreação esportiva, ioga, caminhada orientada, 16 artesanato, coral, teatro, dança, entre outros para suprir com as suas necessidades e interesses. 3 REFERENCIAL TEÓRICO-EMPÍRICO 3.1 PÚBLICO ALVO No decorrer dos últimos 50 anos, a população do Brasil triplicou, em relação ao numero de idosos o percentual foi ainda maior chegando ao numero de vinte milhões e meio em 2010, dados baseados pelo ultimo censo demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a tendência do envelhecimento da população brasileira sendo tão evidentes, os critérios de estatística do IBGE mudaram, no passado as pessoas idosas eram colocadas na mesma categoria, atualmente, são divididas em três categorias (60-64, 6569, 70-100). Figura 01: Censo 2010 Fonte: G1 Bárbara Cobo, pesquisadora de indicadores sociais do IBGE, relata que o Brasil mesmo ainda tendo o percentual da população jovem, deve-se preparar para o envelhecimento da população, principalmente em relação da Previdência, assim pensando em mecanismos criativos que tornem o sistema sustentável. Ana Amélia Camarano do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), concorda com a diz que o país está se preparando, mas com muito há ser feito. 17 Segundo Bárbara, a maioria da população idosa do país está locada nas áreas urbanas, pois são regiões que oferecem a disposição de serviços médicos qualificados e também atividades de lazer, culturais e religiosas que permitem o envolvimento desses publico na sociedade. Outro motivo pelo percentual cada vez mais elevado é a razão da taxa de fecundidade está em queda, com esse fato o gráfico mostrado na figura anteriormente está ficando menos triangular, censo após censo realizado pelo IBGE, ele fica mais volumoso na área central, na população adulta e menos na base, onde ficam os mais novos. Grande parte dos países desenvolvidos já está nessa etapa do envelhecimento da população, decorrente ao maior desenvolvimento social e pelo aumento da expectativa de vida. Sendo fruto pelas melhorias nas condições de saneamento, taxa de fecundidade baixa e dentre outros fatores que favorecem. Ana Amélia Camarano, do Ipea acredita que nos próximos 30 ou 40 anos a tendência de envelhecimento da população é irreversível, a menos que a fecundidade volte a aumentar e muito, porque desde os anos 90, a taxa de fecundidade está diminuindo e a de mortalidade nas idades avançadas também. Bárbara aponta que alguns países com a população idosa elevada começaram a criar políticas públicas para incentivar as mulheres a terem mais filhos para repor a população do país e assim garantir a próxima geração. A Constituição Federal Brasileira estabelece que o idoso seja cuidado pelo Estado, familiares e a sociedade. As políticas públicas voltadas para eles tem o objetivo de realizar da melhor forma esse entendimento e aponta como o domicilio como o espaço privilegiado para o idoso seja cuidado, ocorrendo que o familiar cuide, mas destaca-se a ausência de assistências necessitadas no qual ele fica desamparado para realização das tarefas essências ao idoso. GOES (2013) relata que mesmo nos últimos anos, com o aumento a qualidade de vida, o numero de idosos com doenças demências está aumentando, levando a incapacidade funcional, dentre as doenças a que se destaca é a de Alzheimer, uma doença que provoca de forma grave a falta de memória e a independência do paciente, tornando a dependência de execução de tarefas diárias por terceiros por toda a sua vida, uma pesquisa realizada com os familiares de pacientes com Alzheimer do Centro Especializado de Atenção em Saúde do Idoso, localizado em Natal/RN, relatando as percepções, os sentimentos e as mudanças que ocorreram no decorrer do tempo com os cuidadores dos pacientes, revela que a ao longo do 18 tempo, o cuidador perde a vida pessoal e profissional por está responsável pelo cuidado do seu familiar, a falta de suporte, apoio da família e social agrava mais a situação, as Políticas Públicas tem o conhecimento da importância mas não realizam nenhum suporte para atender as necessidades e auxílios. O resultado da pesquisa demonstra a urgência de apoio aos cuidadores de pacientes com Alzheimer, reconhecendo como uma ação a qualidade de vida para o idoso e seu cuidador. ZIRMEMAN (2000), considera-se que a sociedade a cada dia que passa, estará sujeita a grandes modificações. A tecnologia avançando, os meios de comunicação com fatos e dados em momento real, a vida cada vez mais agitada, falta de tempo e as condições econômicas não favorecendo à medida que a pessoa vive mais, acaba exigindo uma capacidade para a adaptação que o idoso não possuiu no passado e acabe enfrentando diversos problemas sociais. MENDES (2000) relata que o envelhecimento é um processo natural no qual se caracteriza uma etapa da vida com mudanças físicas, psicológicas e sociais que cada indivíduo de forma particular obtém pela vida prolongada. Uma fase que o mesmo já alcançou muitos objetivos, mas também sofreu pelas perdas, assim tendo a saúde com o aspecto mais afetado. VERAS (2002) afirma-se como o capitalismo fez que o idoso passa-se a ocupar um lugar marginalizado na sociedade, já que na individualidade do mesmo não exerceria nenhuma possibilidade de produção de riqueza e com isso perderia seu valor social e até mesmo o seu valor simbólico. MORAGAS (1997) afirma que todos os seres vivos são orientados pelo determinismo biológico, no qual o envelhecimento implica na diminuição da possibilidade da sobrevivência, alterações na aparência, comportamento, experiência e papéis sociais. Diante disso, o envelhecimento é fundamental no curso da vida, por ser nessa fase que se manifesta experiências e características próprias resultantes da trajetória de vida do indivíduo, no qual uma pode ter maior dimensão que outra e assim sucessivamente. Segundo LEITE (1995), os problemas psicológicos e sociais podem aumentar as deteriorações no processo do envelhecimento. Percebe-se no idoso uma interação entre seus estados psicológicos e sociais que são refletidos na sua adaptação às mudanças, o envolvimento pessoal para encontrar um significado para viver a essa altura da sua vida provavelmente influencia nas transformações 19 biológicas, assim o envelhecimento afeta o estado de espírito do idoso, mesmo ele não perceba isso para processar. No significado do envelhecimento, o papel social dos idosos é um fator importante, pois depende das pessoas tenham levado a vida e como se encontra as condições atuais delas. Ocorre a aposentadoria, momento que o individuo se distancia da vida produtiva, com certas vantagens como o descanso e o lazer, mas com graves desvantagens como desvalorização e desqualificação. A aposentadoria assegura o individuo a uma renda permanente até a sua morte, correspondendo à necessidade de segurança individual financeira para a sobrevivência. Mas observa-se que no inicio a maioria dos idosos estão satisfeitos, pois finalmente poderão descansar. Mas aos poucos, percebem que sua vida tornou-se inútil, pois estão ausentes de papéis que quando eram mais novos exerciam, ficam angustiados, marginalizados, e muitas vezes isolados do mundo. Não havendo ninguém necessitando dele e tornando cada vez mais difícil a sua adequação ao mundo no qual está vivendo. Com esses fatores e mais a queda de renda que a aposentadoria oferece, afeta a sua qualidade de vida e saúde. (CATTANI, PERLINI: 2000: p. 20) VIEIRA (1996) observa que o trabalho além de ser uma ocupação também significa muito na formação social do individuo, sendo uma questão importante, pois na aposentadoria ele acaba perdendo esse depósito de aspirações pessoais e perspectiva de vida que obteve na atividade profissional. É no trabalho que o cidadão sente ato de existir, pois auxilia na questão de fornecer relações que servem como referencia, determinando um lugar social e familiar. BARROS (1997) relata que na realidade de muitos países, os idosos não apresentam muitas perspectivas para o futuro. Embora com toda a tecnologia e seus avanços constantes, identifica-se outro problema para o idoso, que é a dificuldade de manusear esses equipamentos modernos e profissionais que o mercado exige para manter-se produtivo. Encerrando assim o ciclo produtivo do idoso e só restando a esperança de receber uma boa aposentadoria da previdência, mesmo sendo insuficiente para suprir as necessidades para a sobrevivência. Em nossa sociedade, o ser humano está familiarizado com o processo do capitalismo, diante disso, aposenta-se significará uma fase desastrosa. 20 HADDAD (1993) informa que as estatísticas mostram que um número considerável de aposentados que eram trabalhadores vai a óbito logo depois de aposenta-se, com um período de dois anos recebendo esse beneficio. MARINA (2005) resalta que uma melhoria na vida dos idosos das áreas rurais é a universalização da aposentadoria rural, que passou a beneficiar esses trabalhadores, inclusive o não contribuintes diretamente a previdência social. Instituída pela Constituição de 1988, a aposentadoria beneficia mais de seis milhões de trabalhadores rurais. Para o recebimento, eles precisam comprovar o tempo de até 15 anos de serviços no campo e obter idade acima de 55 anos (mulheres) e 60 anos (homens). Essas condições só mantêm até 2006, não havendo mudanças na legislação, mesmo sendo de grade relevância se o governo garantisse o beneficio como direito incondicional, podendo ser alterado a legislação, no qual limita a um determinado tempo. Até a atual Constituição não havia nenhum dispositivo tratando os direitos dos idosos, já que não era um problema considerado, pois a sociedade brasileira era jovem. No entanto, a Constituição de 1988 já oferece ao idoso, a garantia do seu amparo. A política Nacional do Idoso (PNI), pela Lei 8.842/94 e regulamentada pelo Decreto 1948/96, estabelece garantia da autonomia, direitos sociais, integração e participação dos idosos na sociedade, como instrumento de cidadania, estabelecendo como população idosa o conjunto de pessoas com 60 anos ou mais. NERI (2000) afirma que a lei n° 8.842/94 criou o Conselho Nacional do Idoso, para ser tornar responsável pela viabilização do convívio, integração e ocupação do idoso na sociedade, com sua participação para a formulação das políticas públicas, projetos e planos relacionados a essa faixa etária. Suas diretrizes tem o objetivo de priorizar o atendimento domiciliar, estimular à capacitação de profissionais na área de Gerontologia, a centralização político-administrativa para esse público e a realização de estudo e pesquisas sobre os aspectos dos idosos e o envelhecimento. LEITE (1995) resalta que os idosos devem desfrutar a sua aposentadoria com dignidade, sendo aposentados ou não. Que ainda é necessário construir espaços para esse público que precisa continuar ativa. Atualmente, os cidadãos precisam modificar seu conhecimento de conduta referente aos idosos, mesmo com a criação dessas leis a velhice, pouco tem executado para viabilizar o exercício dos direitos assegurados por essas leis, ainda é precária a atuação do governo, sabe-se que as iniciativas privadas estão mais direcionadas para o assistencialismo, deixando a 21 população idosa afastada a realizar atividades criadoras, favorecendo a segregação em relação a sociedade.A família,junto com a comunidade, tem o dever de fornecer as opções para que o idoso possa seguir seu caminho, estimulando e apoiando nas suas decisões para deixa-lo sempre ativas. Mas LEITE (1995) observa que várias vezes a família não tem a facilidade de aceitar e entender quando um ente envelhece, acaba ocasionando uma relação familiar muito difícil dentro da própria casa. O idoso que antigamente era a pessoa responsável que exercia o comando e decisão na casa, agora é dependente dos filhos, que passam a ter responsabilidade sobre os pais, mas não dão importância a necessidade que eles mais precisa, que é de ser ouvido, quando eles se manifesta para conversar os filhos estão ocupados e sem tempo. Segundo ZIRMEMAN (2000), o comportamento do idoso é determinado pelo ambiente familiar. Portanto, com uma família suficiente sadia, onde há uma atmosfera harmoniosa e saudável entre os membros, possibilita o crescimento do idoso e de todos nela, porque cada um possui alguma função, papel, lugar e posição e as diferenças são respeitadas e levadas em consideração. Mas em famílias que há desarmonia, não reconhecimento de limites e falta de respeito, o relacionamento é de frustrações entre os membros, que podem ser deprimidos e agressivos. Essas características promove o retrocesso na vida de todos, e com isso, o idoso acaba-se isolando socialmente por medo de cometer algum erro e ser punido. LEITE (1995) também relata que nas famílias que existe o excesso de cuidado, o idoso acaba-se tornando dependente sobrecarregado da própria família, com as tarefas sendo executados para o idoso mesmo ele sendo capaz de realiza-las, cria um ciclo “vicioso” onde o idoso torna-se mais dependente. Reconhece-se que em cada família o envelhecimento de uma pessoa pode assumir tanto aspectos de satisfação como de pesadelo. ZIRMEMAN (2000), afirma que o idoso deve está envolvido com ocupações ou atividades que satisfaça as suas necessidades e interesses. Uma forma de manter a pessoa engajada socialmente é a atividade em grupo, onde a relação com outros indivíduos forneça de forma significante uma qualidade de vida. De tal forma que o idoso tenha vontade e participe do grupo, ajudando a tornar mais satisfatória a sua vida, por ser uma pessoa no qual já não tem mais idade para trabalhar, não pode viver segregado pela sociedade. 22 3.2 CONCEITO O projeto a ser desenvolvido é fundamentado na elaboração de um Centro de Atividades para Pessoas de Terceira Idade no município de Porto Velho, destinado ao seu publico alvo sendo idosos com a faixa etária após os 60 anos, contemplando as características principais do partido arquitetônico, a sustentabilidade ambiental adotada, o conforto fornecido para seus usuários e a acessibilidade presente para as pessoas e os veículos, todos sendo elaborados embasados na legislação municipal e nos estudos de caso e correlatos. O empreendimento será elabora com elementos e materiais construtivos já existentes em outras obras, com o intuito de garantir segurança e confiança na execução. O projeto será planejado em uma forma de atender todos os seus ambientes, com o objetivo da interação social e realizações de atividades entre seus usuários, sendo confortáveis e acessíveis à circulação dos mesmos, cada ambiente será destinado à relativa atividade no qual o usuário tem a necessidade ou o interesse de realizar, os ambientes serão locados de tal forma de possibilitar fácil acesso aos seus usuários, conectados ao hall de entrada. Um fato que deverá ser considerável importante para a implantação do projeto é a sustentabilidade na edificação, trará relevância por ser uma proposta de minimizar e compensar a forma que irá impactar na natureza do entorno, utilizando alguns elementos sustentáveis existentes em outras obras no projeto. A capacidade de atendimento do centro é de 300 (trezentos) idosos, frequentando 4 dias semanais, 4 horas diárias. O espaço será destinado a frequência de idosos e seus familiares, onde serão desenvolvidas ações de atenção para o idoso, para elevar a qualidade de vida, inclusão social, convivência social e a cidadania. O programa de necessidades será elaborado obedecendo à cartilha da Previdência Social, elaborando a dimensão dos ambientes com maior conforto e acessibilidade para seus usuários, embasados na NBR 9050/ABNT. O empreendimento apresentará salões de festas, salas de atividades coletivas, salas de atividades individuais, salas convivência, piscina para exercícios, jardinagem e área ao ar livre para exercícios. 23 3.3 PARTIDO O partido arquitetônico será de uma arquitetura moderna, onde as condicionantes encontradas no decorrer do projeto serão solucionadas da melhor forma possibilitando conforto, acessibilidade e um belo visual estético para os usuários do empreendimento. Levantamentos sobre insolação solar, ventilação e as edificações no entorno do terreno possibilita diversos problemas que deverão ser diagnosticados e solucionados com embasamentos de obras com problemas semelhantes encontrados e resolvidos com materiais e elementos arquitetônicos, conhecer o público alvo e seus interesses, para elaborar uma edificação que possa suprir com as suas necessidades. 4 REFERENCIAL DE TRABALHO 4.1 ESTUDO DE CASO O projeto que será utilizado como estudo de caso é de um Centro de Lazer para a Terceira Idade, projetado pelo arquiteto Marcio Lucena, localiza-se na cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, no bairro do Altiplano do Cabo Branco, onde o terreno que será implantado está localizado em uma das regiões mais elevada da cidade. Deste fato decorre a origem do nome do bairro. Figura 02: Centro de Lazer para a Terceira Idade Fonte: Marcio Lucena 24 O terreno tem o formato retangular com as medidas de 52,0mx92,0 com a área todas de 4784m². Localizado no bairro que possui características residenciais Inserido em um bairro de características residenciais, com a tipologia simples das construções e com largas coberturas de telhados de duas ou quatro águas. Nesse terreno do empreendimento obtém uma topografia acentuada por média de 3,5 metros, que vai de sentido leste/oeste. O solo é arenoso, e não possui vegetação. Mas possui o Vale do Rio Timbó no limite oeste do terreno, assim assegurando um entorno agradável para o lote, com essa integração com o vale, o lote ganha uma visão de qualidade para a natureza e ventilação. Figura 03: Planta de Situação Fonte: Marcio Lucena Segundo o Código de Obras da Cidade de João Pessoa, o lote está submetido por uma taxa de ocupação de 40% e o índice de aproveitamento de 1,65. O recuo lateral com 4m, frontal com 5m e fundos de 3m. O local é servido por uma linha de transporte coletivo, é de fácil acesso e possui infraestrutura de iluminação e rede de esgoto. Ao entorno do local possui a ESMA-PB, Escola Superior de Magistratura da Paraíba, a Avenida João Cyrilo Silva, que possibilita o acesso para outros lugares e 25 as praias do litoral Sul, além de está perto da Av. Beira-Rio que oferece ligação do bairro para o centro da cidade. O programa de necessidades implantado para o Centro de Convivência foi estabelecido com as informações expostas pelo GEAL – Grupo Espírita Ave Luz, no qual foi a solicitante na elaboração do empreendimento. Com base de analises de projetos de referência, nas legislações referentes à acessibilidade para pessoas com dificuldades de locomoção (ABNT NBR 9050, e no Estatuto do Idoso) foi feito o prédimensionamento dos ambientes. Com a apresentação do programa de necessidades fornecido pela GEAL, foi elaborado a dimensões dos espaços, assim partindo para o zoneamento dos ambientes com as funções que serão estabelecidas. O empreendimento foi projetado para possui dois pavimentos, com suas áreas internas e externas. Ele ficou setorizado de tal forma:  Acesso Principal: obtém a recepção, a sala de espera e de estar, onde encaminha a pessoa para outros acessos.  Entorno: São os jardins, estacionamentos e a piscina na área externa do edifício.  Área social: Salões grandes multifuncionais oferecendo atividades intelectuais, físicas e culturais.  Área Administrativa: destinado para os serviços administrativos, como a gerência, secretaria, sala de reunião, direção, arquivo e almoxarifado.  Área de restaurante: Área da praça de alimentação que será utilizada pelos usuários e seus familiares.  Área de serviços: Formada pela cozinha que tem quatro zonas distintas sendo o deposito de alimentos, o preparo, lavagem de utensílios e distribuição. Além de também possui nessa área o almoxarifado, despensa e vestiários para os funcionários com fácil acesso.  Área médica: destinadas aos consultórios médicos e a enfermaria que será utilizada ao dia-a-dia. 26 Com à declividade do lote de 3,50 metros no sentido leste/oeste, foi planejado que o empreendimento seria de dois pavimentos com o acesso direto para cada um deles. Figura 04: Fachada Sul Fonte: Marcio Lucena O empreendimento contem dois acessos para o público, sendo em ambos os pavimentos. Como sendo o público alvo pessoas com dificuldades de locomoção, o acesso direto facilita a locomoção dos usuários. A circulação vertical para ambos os pavimentos é feita por uma escada e rampa na posição central da edificação. O acesso para os funcionários, carga e descarga localiza-se na área da cozinha na posição leste do pavimento superior. O estacionamento possui 38 vagas, com 7 destinadas para portadores de deficiência, atendendo a quantidade que a norma da STTRANS (Secretaria de Transportes e Trânsito municipal) exige. As vagas estão localizadas próximas aos acessos da edificação para facilitar aos usuários. Os jardins se encontram em ambos os pavimentos, para o pavimento superior, foi implantado jardins ornamentais, com palmeiras e vegetação rasteira para fornecer visibilidade ao prédio. Enquanto no térreo possui arvores de diferentes espécies frutíferas, com copas de grande escala para sombrear o lugar, essa implantação foi planejada para permitir que os usuários possam utilizar em qualquer horário os bancos de acento, a piscina e o deck que se encontra próximos. 27 Figura 05: Área Externa Fonte: Marcio Lucena No interior do pavimento do térreo compõe-se de um grande salão destinado para atividades físicas leves como, yoga, alongamento e dança; há também salas de informática, oficinas e artes; também possui dois conjuntos de sanitários que será destinado ao público masculino e feminino, ambos adaptados ao uso de cadeirantes. Um dos conjuntos será de uso exclusivo para os usuários da piscina; a administração pedagógica do centro formada pela secretaria, sala dos professores e coordenação; e um auditório com capacidade para 120 pessoas com sala de projeção; dois depósitos; a rampa e a escada. Figura 06: Planta do Térreo Fonte: Marcio Lucena O pavimento superior é constituído por um salão em forma de L multifuncional onde tem áreas destinadas para a espera dos consultórios médicos e espaço para 28 jogos e exposições culturais; tem a recepção com o balcão de informações para o controle dos exames dos usurários nos consultórios médicos; as salas dos consultórios, que são para o acompanhamento médico, assistência social, odontologia, psicologia e enfermaria; e também a administração geral do prédio e dois sanitários para os usuários, sendo um masculino e o outro feminino adaptados para o uso de portadores de deficiência. Figura 07: Planta Superior Fonte: Marcio Lucena Como podemos observar na imagem acima, a praça de alimentação destinada ao público está no lado oposto dos consultórios, e também é onde está localizada a cozinha, onde tem os ambientes destinados para o preparo dos alimentos, lavagem dos utensílios e despensas dos alimentos e materiais. Nela também há os vestiários para os funcionários sendo um masculino e o outro feminino. A estrutura adotada para essa edificação é com uma modulação de pilares de concreto com 40 cm de diâmetro em seis e seis metros para sustentar a cobertura de estrutura metálica leve, assim ganhando flexibilidade na planta, permitindo que mudanças futuras possam ser realizadas. Com essa modulação de pilares e estrutura na cobertura do prédio, os salões constituídos não deveram ter pilares locados ao centro dos mesmos, pois esse sistema estrutural permite alcançar uma quantidade favorável de vãos, assim possibilitando uma planta livre aos espaços internos. As telhas são de termo- 29 acústicas de alumínio, que são leves e tem a praticidade de vencer grandes vãos exigindo pequena inclinação, gerando economia. Figura 08: Estrutura metálica da cobertura Fonte: Marcio Lucena Conforto ambiental: Figura 09: Brises da Fachada Principal Fonte: Marcio Lucena Com a fachada sendo voltada para o lado oeste, que possui a maior incidência de raios solares no período da tarde e assim trazendo desconforto para os usuários e funcionários no interior do prédio, o arquiteto planejou o uso de brises (imagem acima) fixados na estrutura dos beirais, assim bloqueando os raios solares diretamente e empreendimento. proporcionando a ventilação cruzada para o interior do 30 4.2 CORRELATOS 4.2.1 Correlato Formal Centro de Lazer para a Terceira Idade – Grupo de Espírita Ave Luz - GEAL: O empreendimento contem dois pavimentos, cada um com seu acesso direto ao publico para facilitar a locomoção dos usuários com dificuldades, com suas plantas baixas retangulares e simples, proporciona uma ótima circulação horizontal entre os ambientes interiores do prédio, e para a conexão entre os pavimentos estabeleceram uma escada e uma rampa obedecendo às normas da NBR 9050. Localizado em João Pessoa – PA. Arquitetura: Marcio Lucena. FIGURA 10: Planta baixa pavimento térreo FONTE: MARTINSLUCENA Arquitetura e Construção FIGURA 11: Planta baixa pavimento superior FONTE: MARTINSLUCENA Arquitetura e Construção 31 4.2.2 Correlato Estético Hospital de São José dos Campos: A fachada do empreendimento está voltada para o oeste, por esse detalhe, foi instalados brises horizontais e feito um avanço na cobertura metálica em um ângulo para que não haja penetração direta dos raios solares ao interior do prédio. Como o projeto a ser elaborado também possui os mesmos problemas por sua fachada principal ser voltada ao lado oeste do lote, será adotada a mesma metodologia de conforto térmico do hospital, utilizando brises de PVC e um avanço na cobertura, para bloquear a insolação direta no interior da edificação, além de ter um bom fator estético na fachada. Localizado em São Paulo. Riskalla Arquitetura. FIGURA 12: Fachada do Hospital FONTE: ARCLUZ PROJETOS 4.2.3 Correlato Conforto MALL PLAZA EL CASTILLO: Para o fornecimento de luz natural indireta e ventilação para a praça central do empreendimento, foi implantados painéis de policarbonato para a do consumo energético, pois é um material leve, econômico e fácil de substituir e também de fácil acesso e instalação. No projeto ele será implantado ao centro do salão do empreendimento para fornecimento de luz natural indiretamente e também na cobertura da piscina. Localizado na Cartagena – Colômbia. Contratante: Ápice Cubiertas y Fachadas Modulares 32 FIGURA 13: Cobertura em Policarbonato do Shopping Mall Plaza El Castillo FONTE: AEC web 4.2.4 Correlato Técnico Construtivo Centro de Lazer para a Terceira Idade – Grupo de Espírita Ave Luz - GEAL: Com a modulação de pilares de concreto com 40 cm de diâmetros a cada 6 metros, sustentando a cobertura metálica onde é mais leve e permite alcançar grandes vãos, assim possibilitando futuras alterações nos ambientes, foi exemplar para a modulação do projeto elaborado, por se trata de uma solução para alcançar os grandes vãos que haverá nele. Localizado em João Pessoa – PA. Arquitetura: Marcio Lucena. FIGURA 14: Estrutura da cobertura FONTE: MARTINSLUCENA Arquitetura e Construção 33 4.2.5 Correlato Paisagístico Hotel Del Coronado: O paisagismo utilizado nesse projeto é de um jardim de espécies nativas da região para deixar um ar de biodiversidade e com um belo aspecto estético, além de sombreamento que as espécies com alturas elevadas proporcionam ao lugar. No empreendimento serão aproveitadas as árvores que se encontra ao lado oeste do terreno, por possuírem copas avantajadas e alturas elevadas, além que locar mais outras espécies nativas da região. Localizado em Califórnia, Estados Unidos. Arquiteto James W. Reid FIGURA 15: Paisagismo do Hotel Del Coronado FONTE: Hoteldel Gallery 5 PROJETO 5.1 REVISÃO NORMATIVA E LEGAL No município de Porto Velho há um conjunto de leis que se constitui em instrumentos para o desenvolvimento e de expansão urbana, que são: a legislação ambiental, urbanística e edilícia, no âmbito municipal, como também a Lei Orgânica do Município, e no âmbito estadual de Rondônia sendo o Zoneamento SócioEconômico-Ecológico. 34 No Código de Posturas do Município de Porto Velho a Lei No 53/72 contém medidas administrativas de política a cargo do município sobre o ordenamento territorial, urbano e o meio ambiente. No Código de Obras, a Lei No 63/73 estabelece normas para edificações, sendo construção, reforma, demolição ou até acréscimo, podendo ser de iniciativa privada ou pública. O Plano Diretor do município com a Lei Complementar No 97/99 dispõe sobre o uso e ocupações do solo, sobre quais os tipos de edificações e suas funcionalidades podem ser construídas na cidade. Pela Lei No 110/10 que altera a Lei No 97/99 e pelo Código Municipal de Meio Ambiente, sendo a Lei Complementar No 138/01, definem as políticas, sistemas, instrumentos e as normas de controle ambiental do município. Como o empreendimento será de uso exclusivo para pessoas com idade igual e superior a 60 anos, considera-se a legislação do Estatuto do Idoso, onde a Lei No 10741/03 de 1° de Outubro de 2003 dispõe os direitos para essas pessoas, assegurando por lei as facilidades e oportunidades para a preservação da saúde mental e física e o aperfeiçoamento espiritual, social intelectual e moral, com dignidade e liberdade. Nele também relata que é obrigação do poder público, da sociedade e da família a assegurar ao idoso com prioridade, o direito da vida, tendo saúde, educação, alimentação, esporte, lazer, cultura, cidadania, liberdade, e respeito na convivência familiar e comunitária. No Estatuto também resalta a prioridade ao atendimento imediato para o idoso, nos órgãos privados e públicos de serviços para a população. Mecanismos para divulgação de informações educativas para conhecimento sobre o envelhecimento. Garantias no acesso à rede de serviços de assistência social e saúde. E como outra pessoa, o direito de ir e vim para qualquer lugar com liberdade e autonomia. A NBR 90/50 também resalta normas para a elaboração e execução do projeto, como será de uso ao público, ela pede que haja um sanitário externo, masculino e feminino, para os portadores de deficiência física, por algum caso onde o acompanhante seja do sexo oposto. Onde há piscinas para pessoas com dificuldades de locomoção, devem-se implantar corrimões triplos bilaterais ao lado dos degraus para servir como apoios para os usuários e elevadores que levem os usuários de cadeira de rodas para o 35 interior da piscina, também afirma que as cadeiras no interior da sala de palestras tem que obter o distanciamento de 60 cm de uma fileira para a outra, pois é uma distancia que uma pessoa utilizando muleta pode locomover livremente e rampas de baixa inclinação para os portadores de deficiência física. 5.2 ESCOLHA DO TERRENO A Secretaria de Políticas de Assistência Social relata que para construção de um Centro de Convivência, o mesmo deve está localizado dentro da malha urbana, de preferência no centro da cidade, com a facilidade de transporte coletivo e próximo à rede de saúde, comercio e demais serviços da vida da cidade como posto médico, supermercado, farmácia, padaria, centros culturais, cinemas e etc. Favorecendo a integração do idoso com a comunidade do entorno. Portanto, não deve ser locado o empreendimento isoladamente da cidade, não havendo contato com a vida urbana. Por isso, o terreno escolhido a ser implantada a edificação está localizado na Rua Venezuela, Entre a Rua Pinheiro Machado e a Avenida Calama, ao lado da Casa da Mulher, no Bairro Embratel. FIGURA 16: Terreno Proposto para o Projeto. FONTE: Google Maps – Modificado pela Autor, 2016 Situação do terreno é no meio da quadra, não possuindo infra- estrutura urbana como por exemplo, sem esgoto e energia elétrica, possuindo uma topografia plana não necessitando de escavação e aterro, as calçadas e meio fio são praticamente escassos, a iluminação publica é de baixa qualidade, não atendendo ao requisito da própria distribuidora, e também não possui galeria pluvial. 36 FIGURA 17: Imagem atual do Terreno FONTE: Próprio Autor, 2016 No terreno há vegetação de arvores de grande porte que podem ser aproveitadas no projeto pela razão de está locadas ao lado oeste, e assim possibilitando conforto térmico por bloquear a insolação do período vespertino. FIGURA 18: Imagem da vegetação do Terreno FONTE: Próprio Autor, 2016 5.3 ESTUDO DO ENTORNO No entorno do terreno é predominantemente cercados por unidades de uso misto (unifamiliar e comercial) por se tratar no local central da cidade, Próximos aos órgãos públicos, a sua direita encontra-se a Casa da Mulher que trata mulheres com câncer de útero e mama e faz acompanhamento de pré- natal, e ao lado a Maternidade Mãe Esperança e a SAMU( Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), localizados todos na rua Venezuela. 37 FIGURA 19: Imagem do entorno do terreno FONTE: Google Maps – Modificado pela Autor, 2016 Terreno Maternidade Municipal Casa da Mulher SAMU O estudo da ventilação foi baseado em informações colhidas no site da SEDAM (Secretaria do Estado de Desenvolvimento Ambiental), conforme o boletim climático do estado de Rondônia de 2010, os ventos predominantes são no sentido Sudeste. E no estudo dos ventos podemos ver que a predominância da insolação estará nas fachadas das ruas Venezuela e Nicarágua, pois está voltado ao lado leste/oeste. FIGURA 20: Imagem da predominância do vento FONTE: Google Maps – Modificado pela Autor, 2016 38 FIGURA 21: Imagem do estudo da insolação. FONTE: Google Maps – Modificado pela Autor, 2017 Conforme o Plano Diretor do Município de Porto Velho, a rua que está localizada o terreno é de caráter local, dessa forma, há um fluxo abaixo de veículos e assim possibilitando um trafego tranquilo para os usuários do empreendimento. FIGURA 22: Imagem do estudo de vias. FONTE: Google Maps – Modificado pela Autor, 2016 Vias Locais Vias Arteriais Secundárias Terreno Proposto Via Arterial Principal Na lei complementar N° 097 do município de Porto Velho, aponta que o terreno está localizado na ZR3 (zona de uso residencial e de alta densidade). 39 FIGURA 23: Imagem do Uso e Ocupação do Solo. FONTE: Plano Diretor da Cidade de Porto Velho- RO, 2008. Quanto aos limites mínimos de recuos e taxas de ocupação do terreno, juntamente com o coeficiente de aproveitamento a Lei 097 do parcelamento, uso e ocupação do solo em seu quadro de regime urbanístico os seguintes dimensionamentos: FIGURA 24: Tabela da Zona de Uso. ZONAS DE USO USOS FRENTE ÁREA CONFORMES MINIMA MINIMA DO LOTE RECUO DE FRENTE T. O. C. A. LIMITE DE GAB. 12 PAV/ 40,00M Z3 E2 10,00M 300,00M² S/RECUO 80% 5,00 FONTE: Lei de Uso e Ocupação do Solo do Município de Porto Velho. 5.4 PROGRAMA DE NECESSIDADES O programa de necessidades para a elaboração do projeto do Centro de Atividades para a Terceira Idade do Município de Porto Velho está relacionada a determinação de ambientes e seus dimensionamentos estabelecidos pela Serviços de Atenção aos Idosos da Previdência Social, onde estabelece os tipos de ambientes e suas metragens para seguir. 40 FIGURA 25: Tabela do Programa de Necessidade FONTE: Serviços de Atenção aos Idosos da Previdência Social. 5.5 SETORIZAÇÃO A setorização do empreendimento no terreno ficará de tal forma que procure agradar os usuários que possuem dificuldade de locomoção, a edificação será térrea como os Serviços de Atenção aos Idosos da Previdência Social prevalecem, sendo dividido por blocos, o bloco de cor amarela será para a administração, salas de atividades individuais e coletivas, área médica, salão de convivência, refeitório e área para os funcionários, o bloco de cor vermelha a direita na imagem será a quadra poliesportiva, onde serão realizadas atividades esportivas e de danças, no bloco vermelho a esquerda do fundo será destinada a área da piscina, onde será coberta por razões de clima da localidade e assim mantendo um conforto aos usuários. (Figura 26). A edificação terá três acessos, sendo que uma para pedestres, na frente do prédio, e duas para veículos, situada em cada lado, às entradas para veículos será controlada por porteiros que estarão presentes nas guaritas, haverá dois estacionamentos para os usuários, e no caso de possibilidade de chuva, foi planejado um avanço na cobertura para a facilidade de embarque e desembarque dos usuários. No fundo do terreno, entre os três blocos, haverá uma praça para atividades coletivas ao ar livre, convivência e exposições culturais, será constituída com um paisagismo onde o usuário se sinta tranquilo e agradável, para não dificultar 41 a trajetória do usuário de um bloco para o outro, foi elaborado uma passarela para protegê-lo da incidência solar e da chuva FIGURA 26: Setorização dos blocos no terreno FONTE: Próprio Autor, 2017 5.6 VOLUMETRIA A volumetria do projeto é aparente baixa, pois como se trata de um projeto para pessoas da terceira idade, é importante planejar considerando a dificuldade de locomoção dos usuários, será dividida em três blocos para ser implantado um paisagismo ao centro que estabeleça um clima mais agradável alem de ajudar a ter ventilação para o interior da edificação. FIGURA 27: Volumetria FONTE: Próprio Autor, 2016 42 Como podemos ver na volumetria, a fachada principal está sendo afetada com os raios solares do horário da tarde, por este motivo, será implantado brises de PVC para o conforto térmico no interior. 43 CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando a falta de edificações voltadas para a população da terceira idade do município de Porto Velho, o presente projeto tem o objetivo de oferecer uma opção de atividades para o lazer e cultura para essa demanda, com a finalidade de suprimir as necessidades e interesses dos idosos que estão vivendo segregados na cidade, promovendo assim a inclusão social. Para a elaboração do projeto foi feito um estudo de todas as condicionantes do terreno para o diagnostico dos possíveis problemas onde a edificação sofreria ao ser implantado. Com isso, foi feito soluções com formas construtivas que oferecesse conforto e lazer aos seus usuários, juntamente respeitando as normas da legislação da cidade e do publico. Com essas soluções foi possível desenvolver um projeto com aspectos construtivos interessantes para o seu funcionamento com o publico alvo, respeitando a legislação e oferecendo cultura e lazer para as pessoas de terceira idade. 44 REFERÊNCIAS Alcântara AO. Velhos institucionalizados e família: entre abafos e desabafos. Campinas: Alínea; 2004.149 p. Barros MML. Velhice ou terceira idade? 2a ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV; 2000. Born T. Cuidado ao idoso em instituição. In: Papaléo Neto M, et al, organizadores. Gerontologia. São Paulo: Atheneu; 2002. p. 403-13. Brasil. Lei n. 8.842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências [texto na Internet]. Brasília; 1994. [citado 2005 Maio 18]. Disponível em: http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/Leis/L8842.htm Cattani RB, Perlini NMOG. Cuidar do idoso doente em domicilio na voz dos cuidadores familiares. Rev Eletrônica Enferm. [periódico na Internet]. 2004 [citado 2005 Maio 18];6(2): [cerca de 20 p.] Disponível em: www.fen.ufg.br CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia Cientifica. 5 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2002. FARO, A. C. M.; GUSMÃO, J. L.; MENDES, M. R. S. B.; LEITE, R. C. B. O. A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração. Acta Paul. Enferm., São Paulo, v. 18, n. 4, p. 422-426, 2005. GOES, P. A. O cuidador familiar do idoso com Alzheimer: percepções e sentimentos. 2013. 50 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública)-Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2013. p. 50, 2013. Goffman E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva; 2003. p. 11157. Groisman D. Asilos de velhos: passado e presente. Estudos interdisciplinares sobre o envelhecimento 1999; 2: 67-87. Haddad EGM. O direito à velhice: os aposentados e a previdência social. São Paulo: Cortez; 1993. Leite RCBO. O idoso dependente em domicílio [tese]. Salvador : Escola de Enfermagem, Universidade Federal da Bahia; 1995. Leite RCBO. O idoso dependente em domicílio [tese]. Salvador : Escola de Enfermagem, Universidade Federal da Bahia; 1995. Marina CS. O processo de envelhecimento no Brasil: desafios e perspectivas. Textos Envelhecimento. 2005;8(1):1-10. Mendes MRSSB. O cuidado com os pés: um processo em construção [dissertação]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2000. 45 Moragas RM. Gerontologia social: envelhecimento e qualidade de vida. São Paulo: Paulinas; 1997 Moreno A, Veras R. O idoso e as instituições asilares no município do Rio de Janeiro. Gerontologia 1999; 7 (4): 167-77. Neri AL, Freiri AS. E por falar em boa velhice. São Paulo: Papirus; 2000. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Seção São Paulo – Instituição de Longa Permanência para Idosos: manual de funcionamento. São Paulo, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - Seção São Paulo, 2003:39 p. Veras RP. Terceira idade: gestão contemporânea em saúde. Rio de Janeiro: UNATI/Relume Dumará; 2002 Vieira EB. Manual de gerontologia: um guia teórico prático para profissionais, cuidadores e familiares. Rio de Janeiro: Revinter; 1996. Zimerman GI. Velhice: aspectos biopsicossociais. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 2000. http://sbgg.org.br/wp-content/uploads/2014/10/servicos--de-atencao-ao-idoso.pdf Acessado dia 02/11/2016 http://www.dourados.ms.gov.br/index.php/centro-de-convivencia-da-pessoa-idosa/ Acessado dia 02/11/2016 http://g1.globo.com/ro/rondonia/noticia/2016/07/grupo-da-terceira-idade-comemora25-anos-de-atividades-em-porto-velho.html Acessado dia 30/10/2016 http://www.portovelho.ro.gov.br/node/16153 Acessado dia 30/10/2016 http://www.portovelho.ro.gov.br/artigo/populacao-idosa-porto-velho-ja-soma-cerca-6 Acessado dia 30/10/2016 http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/em-50-anos-percentual-de-idosos-maisque-dobra-no-brasil.html.Acessado dia 30/10/2016