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a inclusão de deficientes no convivio escolar

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A INCLUSÃO DE DEFICIENTES NO CONVIVIO ESCOLAR ANTONIO CARLOS FONSECA MIRANDA Araputanga/MT 2012 ANTONIO CARLOS FONSECA MIRANDA A INCLUSÃO DE DEFICIENTES NO CONVIVIO ESCOLAR Projeto de Pesquisa apresentado como requisito parcial à obtenção de menção na disciplina Projetos de Pesquisa, sob a orientação da professora Esp. Joana Darc Xavier, 6° semestre do Curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade Católica Rainha da Paz - FCARP. Araputanga/MT 2012 ANTONIO CARLOS FONSECA MIRANDA A INCLUSÃO DE DEFICIENTES NO CONVIVIO ESCOLAR Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do grau de Licenciado em Educação Física e aprovado em sua forma final pela Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Física, da Faculdade Católica Rainha da Paz de Araputanga/MT. Professor: Ms. Edmur Carmona Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação Física Profª Esp. Joana Darc Xavier Alves - FCARP Membro: Prof.esp.Wilson Sanaiotte Junior - FCARP Membro: Prof. Esp. Renata Aparecida de Souza - FCARP Araputanga/MT, 28, novembro de 2012 A INCLUSÃO DE DEFICIENTES NO CONVIVIO ESCOLAR MIRANDA, Antonio Carlos Fonseca Faculdade Católica Rainha da Paz-FCARP Curso de Licenciatura em Educação Física Orientador: Prof. Esp. Joana Darc Xavier Alves RESUMO O presente estudo teve por objetivo verificar se os professores estão realmente preparados para trabalhar com deficientes em suas aulas. A amostra foi constituída por dois professores de Educação Física da Escola Estadual "13 de Maio" da cidade de Porto Esperidião-MT. Como instrumento da coleta de dados foi utilizado um questionário proposto por SOUZA E BOATO (2009), contendo seis perguntas abertas e fechadas sobre a inclusão de deficientes no convívio escolar. A análise das respostas foi feita de maneira descritiva a partir dos resultados estatísticos obtidos. Os resultados obtidos demonstram que os professores estão cada vez mais preparados para poder trabalhar com alunos deficientes incluídos em suas aulas de Educação física. Os instrumentos utilizados para a realização dessa pesquisa foram Carta convite, Termo Livre e Esclarecido. Essa pesquisa foi muito importante, pois alem de ampliar os conhecimentos nos ajudou a conhecer a realidade da escola. Pode-se perceber que a uma preocupação por parte dos professores quanto o assunto é inclusão de deficientes em classes comuns, onde a escola também esta preparada para receber esses alunos, pois possui vários materiais para trabalhar com deficientes nas aulas de Educação Física. Outro ponto importante da pesquisa é que não há nenhuma resistência no processo de inclusão por parte dos escolares e suas famílias. PALAVRAS-CHAVE: Inclusão; capacitação de professores, escolares. INTRODUÇÃO Inclusão é uma palavra dos tempos modernos que, cada vez mais, vem ganhando forma e espaço em diferentes setores da sociedade, mostrando-se um caminho sem volta nas relações sociais. Nasce dentro de um ideal neoliberalista, refletindo-se também na organização das políticas publicas, destaque especial para a educacional, interferindo na forma e oferta de serviços de ensino (SEABRA JR.; ARAÚJO; ALMEIDA, 2008). A Constituição Federal (BRASIL, 1988), art.205, afirma que "a educação é direito de todos". Faz-se necessário compreender que a educação está fundamentada na convivência com as diferenças e na valorização do individuo, independente dos fatores físicos e psíquicos. Nessa perspectiva, é que se fala em inclusão, em que todos tenham os mesmos direitos e deveres, construindo um universo que favoreça o crescimento, valorizado a diferença e o potencial de todos. Diante do exposto, entende-se que inclusão de deficientes no convívio escolar é muito importante, e cabem às escolas procurar meios para capacitar professores e funcionários da rede, investindo em materiais necessários para trabalhar com deficientes, dando a eles o máximo de autonomia. Segundo o portal da saúde incluir quer dizer fazer parte, inserir, introduzir. E inclusão é o ato ou efeito de incluir. Assim, a inclusão social das pessoas com deficiências significa torná-las participantes da vida social, econômica e política, assegurando o respeito aos seus direitos no âmbito da Sociedade, do Estado e do Poder Público. A definição de pessoas com deficiências, adotada mundialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) refere se a qualquer pessoa incapaz de assegurar por si mesma, total ou parcialmente, as necessidades de uma vida individual ou social normal, em decorrência de uma deficiência congênita ou não, em suas capacidades físicas, sensoriais ou mentais. A secretaria de Estado dos Direitos Humanos criou órgãos com finalidade de apresentar proposta destinada aos deficientes. Que são: CORDE, CONADE entre outros. CORDE é a Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa com Deficiência, responsável pela gestão de políticas voltadas para a integração da pessoa com deficiência, tendo como eixo focal à defesa de direitos e a promoção da cidadania. CONADE é o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que é um órgão superior, criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência e defender todos os direitos desse grupo social. O deficiente necessita de atendimento especializado como fisioterapia e estimulação motora, para que possa aprender a lidar com a sua deficiência e desenvolver as potencialidades. O estado exige que todo o deficiente seja matriculado no ensino regular, mas não dá apoio suficiente para os profissionais trabalharem com esses deficientes, não proporcionando a inclusão. Segundo a Declaração de Salamanca (1994) a formação de alunos com necessidades educativas especiais incorpora os princípios já comprovados de uma pedagogia saudável da qual todas as crianças podem beneficiar, assumindo que as diferenças humanas são normais e que a aprendizagem deve ser adaptada às necessidades da criança, em vez de ser esta, ter que se adaptar a concepções predeterminadas, relativamente ao ritmo e à natureza do processo educativo. Segundo essa mesma declaração o deficiente preparado deve ser utilizado na educação e inclusão de outros deficientes. A Declaração de Salamanca (1994) também prevê que o sistema deve proporcionar aos alunos com deficiência um serviço de qualidade e que os mesmos interajam com outros deficientes que já adquiriram autossuficiência. Para, além disto, devem ser dados aos alunos com deficiência exemplos de liderança e de capacidade de decisão, de forma a que venham a colaborar na orientação da política que os virá a afetar na sua vida futura. Segundo (SEABRA JR.;ARAÚJO; ALMEIDA, 2008).os desencontros no processo de formação de professores de formação profissional e as dificuldades de atualização, entre outros aspectos, acabaram por deixar o professor, em geral, com um campo de visão nublado, dificultando seu olhar e o entendimento das possíveis inter-relações entre corpo, movimento, escola e Educação Física, o que interferir diretamente na sua forma de ação. Esses aspectos, no nosso modo de ver, podem ser apontados como limitantes, independentemente da abordagem adotada nos processos de ensino- aprendizagem. Segundo MACIEL, Priscila Amanda; MIGUEL, Juliana; VENDITTI JUNIOR, Rubens. (2009) afirma que é importante que o professor em suas aulas trabalhe com os alunos valores como: a solidariedade, cooperação, respeito, incluindo a colaboração de tutores, grupos, equipes de apoio, etc. Procurando fazer atividades onde há a necessidade de se trabalhar a coletividade para que eles se conheçam, tenham contatos uns com os outros e busquem os resultados para o que foi proposto. Desta forma, os que possuem certas dificuldades, poderão receber ajuda dos demais e ao mesmo tempo desenvolverão a socialização e um aspecto importante para que não ocorra o preconceito entre eles, que eles saibam respeitar a diferença de cada um, o convívio com as diferenças. Neste sentido, a presente pesquisa buscará investigar o seguinte problema: quais as dificuldades encontradas no processo de inclusão de escolares com deficiência? A pesquisa terá como objetivo geral analisar as dificuldades encontradas no processo de inclusão de escolares com deficiência por parte dos professores. Como objetivos específicos: investigar os procedimentos utilizados pelos professores no processo de inclusão dos escolares com deficiência; verificar se os professores se sentem preparados para trabalharem com deficientes; observar junto com os professores se há resistência no processo de inclusão por parte dos escolares e suas famílias; identificar as dificuldades da escola em relação à inclusão do aluno. METODOLOGIA Esta pesquisa Foi realizada de forma descritiva com abordagem qualitativa, pois não só agrega o levantamento de dados mais sim, o confronto critico, dos resultados coletados e quantitativos, pois segundo Gil(1991), traduz em números opiniões e informações gerando assim estatística e porcentagem. Os participantes da pesquisa foram professores de Educação Física que trabalham com Ensino Fundamental e Médio de uma Escola Estadual do município de Porto Esperidião-MT. Como instrumento de observação foi aplicado um questionário para os professores da referida escola como propõe Souza e Boato (2009) (ANEXO C). Inicialmente foi enviada a carta convite para a equipe diretiva da Escola Estadual de Porto Esperidião onde a pesquisa foi realizada (ANEXO A), e também foi encaminhado um termo de consentimento livre e esclarecido aos Professores (ANEXO B) e o questionário (ANEXO C), onde foi entregue um questionário contendo perguntas abertas e fechadas para os professores de Educação Física estar respondendo. Os resultados foram analisados a partir da estatística descritiva, através de uma abordagem quantitativa e qualitativa. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS. Nesse momento iremos apresentar as análises dos dados obtidos através do questionário com 06 questões abertas e fechadas proposto por SOUZA E BOATO (2009), relacionadas à inclusão de deficientes no convívio escolar, planejamento, execução das aulas até a avaliação dos alunos nas aulas de Educação Física. Onde apenas dois professores de Educação Física da Escola Estadual "13 de Maio" responderam o questionário. Num primeiro momento questionamos aos professores pesquisados em termos de ter ou não escolares com deficiência em suas turmas nos últimos três anos. Suj. 01 – respondeu que já teve alunos deficientes em suas aulas. Suj.02- respondeu que não teve alunos deficientes em suas aulas. Nota-se que o suj.01 já teve em suas classes alunos contendo algum tipo de deficiência em suas aulas, enquanto o suj.02 nunca teve a experiência de trabalhar com deficientes. De acordo com Pereira (1980, p. 6), A ideia de ter oportunidade igual de conviver, de educar- se, de aprender junto a crianças normais, não significa as "mesmas experiências educacionais", porém "diferentes experiências educacionais" baseadas nas "necessidades individuais de cada excepcional". Assim, os programas ou modelos de implementação, em alguns países, demonstram a preocupação de oferecer vários níveis de integração "a cascata da integração", baseadas em princípios de psicologia de desenvolvimento, de aprendizagem, de métodos e processos de ensino, apoiados na avaliação dos fatores ambientais, sociológicos, culturais e administrativos, econômicos, visando a preparar o excepcional e o meio onde vive para essa integração. Num segundo momento foi questionado se eles gostam ou gostariam de trabalhar com alunos com deficiência incluídos no ensino regular. Suj.01- respondeu que sim gosta de trabalhar com deficientes incluídos em classes comuns. Suj.02- respondeu que sim que gostaria de trabalhar com deficientes em classes comuns. Nota-se que o suj.01 gosta de trabalhar com deficientes incluídos em classes comuns isso é um fator muito importante por que nota-se que o mesmo trabalha a inclusão dos alunos em suas aulas; já o suj.02 como nunca trabalhou com deficientes gostaria sim de ter alunos deficientes incluídos em classes comuns isso mostra a preocupação do professor em buscar a inclusão de deficientes com os demais alunos, más à uma pergunta a ser feita onde esta esses alunos será que em três anos esse professor nunca trabalhou com alunos deficientes ou porque os pais não estão deixando seus filhos deficientes fazer aulas de Educação Física pois na escola esses alunos estão matriculados. De acordo com Mantoan (1998, p.44) diz que: O princípio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles, os alunos com deficiência. A inclusão, como conseqüência de um ensino de qualidade para todos os alunos provoca e exige da escola brasileira novos posicionamentos e é um motivo a mais para que o ensino se modernize e para que os professores aperfeiçoem as suas práticas. É uma inovação que implica num esforço de atualização e reestruturação das condições atuais da maioria de nossas escolas de nível básico. Os professores pesquisados foram também indagados em relação à atenção extra requerida pelos alunos com deficiência e se isso pode prejudicar a fluidez das aulas e o desenvolvimento dos demais alunos. Os suj.01 como o suj.02 respondeu que não. Isso mostra que os alunos deficientes não atrapalham a fluidez das aulas de educação física em relação ao aprendizado dos demais alunos. Segundo Carvalho (2001, p.94). Acreditamos que, ao incluirmos o aluno com deficiência nas salas de aula das escolas regulares, estamos exigindo destas escolas novos posicionamentos diante dos processos de ensino e de aprendizagem, à luz de concepções e práticas pedagógicas mais evoluídas e uma mudança de atitude face à avaliação dos alunos, à promoção para séries e níveis de ensino mais avançados. A inclusão provoca o aprimoramento da formação dos professores e é também um pretexto para que a escola se modernize, atendendo às exigências de uma sociedade, que não admite preconceitos, discriminação, barreiras entre seres, povos, culturas. Também foi questionado se alunos deficientes incluídos no ensino regular que não participa das aulas de Educação Física seja prejudicado em seu desenvolvimento motor, social, cognitivo e emocional. Os suj.01 e o suj.02 responderam que sim. Nota-se que alunos deficientes que não participa das aulas de Educação física é totalmente prejudicado em seu desenvolvimento motor, social, cognitivos e emocional, isso ocorre pela falta de inclusão dos alunos em atividades proposta pelos professores. Os alunos que participa das atividades junto com demais alunos tem seu desenvolvimento social e cognitivo melhores, pois percebe que a sua deficiência não faz com ele seja diferentes dos demais alunos. De acordo com Rocha et al (2003): Além das questões relativas à capacitação do educador, deve-se lembrar que a maioria dos espaços escolares conta hoje com muitas barreiras arquitetônicas, falta de mobiliários adaptados, ausência de equipamentos de ajuda e de materiais pedagógicos adequados para as diferentes dificuldades (visuais, auditivas, cognitivas e motoras). Esses fatores, apesar de não serem determinantes, também dificultam o acesso pleno ao espaço regular de ensino. Paralelamente à preparação dos professores, dos equipamentos, dos materiais pedagógicos e dos espaços físicos, há o fato de que a maioria das crianças com deficiência não conta com serviços de saúde e de reabilitação. Muitos alunos não têm tratamentos básicos que facilitariam o seu desenvolvimento e, portanto, o seu processo de aprendizagem formal. Foram questionados também se eles consideram as atividades que aplicam nas suas aulas no ensino regular apropriadas para os alunos com alguma deficiência. Os suj.01 e suj.02 responderam que sim. Percebe-se que os dois professores preparam suas aulas para incluir alunos deficiência, isso é sinal que os docentes da disciplina de Educação Física se preocupam com esses alunos com deficiência e com o processo de inclusão dos mesmos. [...] tais organismo devem incentivar a prática desportiva formal e não –formal como direito de cada um e o lazer como forma de promoção social ; além de estimular os meios que facilitem o exercício de atividades desportivas entre pessoas com deficiência e sua entidades desportivas entre as pessoas com deficiência e suas entidades representativas; assegurar a acessibilidade às instalações desportivas dos estabelecimentos de ensino, até o nível do ensino superior; promover a inclusão de atividades desportivas para pessoa com deficiência na prática da educação física ministrada nas instituições de ensino públicos e privadas. ( BRASIL,1999,pag.5). Foram questionados se a escola esta preparada para fazer o processo de inclusão do deficiente. Os suj.01 e suj.02 responderam que sim. Diante da resposta observa-se que a Escola Estadual "13 de Maio" esta prepara para receber alunos deficientes, pois possui materiais necessários para trabalhar com alunos deficientes e os professores são capacitadas para poder atuar com deficientes em suas aulas. De acordo com declaração Declaração de Salamanca, aprovada na Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, realizada em Salamanca/Espanha em 1994 (UNESCO, 1994), afirma que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem na rua e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias lingüísticas, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidos ou marginalizados. Verifica-se que tal princípio contempla o atendimento de toda a diversidade existente em nosso meio social, o que implica em grandes desafios para nosso sistema escolar. Foi aberto um espaço no questionário para que fossem feitas algumas observações, dando liberdade aos professores que participaram da pesquisa no sentido de apresentar outros questionamentos que ainda não tinha sido levantado ao longo das indagações. O suj.01- colocou a seguinte observação "Algumas atividades podem ser desenvolvidas por alunos com deficiência, como jogos de mesa para alunos com deficiência motora, jogos e brincadeiras, também facilitam a integração". O suj.02- colocou a seguinte observação "Trabalhar com deficientes é uma experiência muito boa, pois você aprende a planejar as aulas onde eles possam ser incluídos nas atividades". De acordo com as observações feitas pelos professores observa- se que os professores de Educação Física da Escola Estadual "13 de Maio" estão preparados para trabalhar com deficientes inclusos em suas aulas. A inclusão, para Mantoan (1998), institui a inserção dos deficientes na escola regular de uma forma mais radical, completa e sistemática. A meta da inclusão é não deixar ninguém fora do sistema escolar, onde terá que se adaptar às particularidades de todos os alunos e suas limitações. CONCLUSÃO O estudo apresentou dados que permitem algumas reflexões sobre o processo de inclusão de alunos com deficiência em classes comuns do sistema regular de ensino. Pois o intuito desse trabalho foi analisar se os professores de Educação Física da Escola Estadual "13 de Maio" do município de Porto Esperidião-MT estão preparados para trabalhar com alunos deficientes inclusos em suas aulas e observar se a instituição fornece todos os meios para os para esse professor poder planejar suas aulas de acordo com as necessidades dos alunos. Conclui-se através das respostas dadas pelos professores de Educação Física da Escola Estadual "13 de Maio" da cidade de Porto Esperidião-MT, foram capacitados para trabalhar com alunos deficientes incluídos em suas aulas e percebe-se que a instituição contem todos os materiais necessários para poder receber deficientes. As mudanças são fundamentais para inclusão, mas exige esforço de todos possibilitando que a escola possa ser vista como um ambiente de construção de conhecimento, deixando de existir a discriminação de idade e capacidade. Para isso, a educação deverá ter um caráter amplo e complexo, favorecendo a construção ao longo da vida, e todo aluno, independente das dificuldades, poderá beneficiar-se dos programas educacionais, desde que sejam dadas as oportunidades adequadas para o desenvolvimento de suas potencialidades. Isso exige do professor uma mudança de postura além da redefinição de papeis que possa assim favorecer o processo de inclusão. A sociedade e muito preconceituosa, devido a falta de informação, a falta de convívio e de não saberem as dificuldades que própria sociedade impõe contra os deficientes. Por isso seria necessário o desde crianças o convívio com deficientes principalmente nas escolas onde elas passam metade do seu dia, onde nas escolas que elas aprendem a respeitar, conviver e lidar com as diferenças de cada um. Para que a inclusão acontecer precisamos da colaboração de todos, inclusive dos pais que imponham a inclusão de seus filhos deficientes nas escolas comuns . REFERENCIAS BRASIL., Ministério da Educação Secretaria de Educação Especial. Direito à educação: subsídios para gestão dos sistemas educacionais- orientações gerais e marcos legais. Braslia: MEC/SEESP, 2006. BRASIL, Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1998. CARVALHO, Rosa Maria de. A inserção de crianças com paralisia cerebral no ensino regular: um estudo realizado em Juiz de Fora. Juiz de Fora: 2001, 106p. Dissertação (Mestrado em Educação) – UFJF. GIL, Antonio carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed.São Paulo:atlas,1991. MACIEL, Priscila Amanda; MIGUEL, Juliana; VENDITTI JUNIOR, Rubens: Reflexões a respeito da inclusão de pessoas com necesidades educacionais especiais em aulas de educação física escolar: concepções e formação profissional; revista digital-Buenos Aires; ed.131; abril de 2009. disponivel em: http://www.efdeportes.com/efd131/pessoas-com-necessidades- educacionais-especiais-educacao-fisica.htm MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Educação de qualidade para todos: formando professores para inclusão escolar. Temas sobre Desenvolvimento, São Paulo, v. 7, n.40, p. 44-8, 1998. PEREIRA, Olívia et alii. Educação Especial: atuais desafios. Rio de Janeiro, Interamericana, 1980 ROCHA, Eunicer Fredini; LUIZ, Angélica; ZULIAN, Maria Aparecida Ramirez.Reflexões sobre as possíveis contribuições da terapia ocupacional nos processos de inclusão escolar. Ver. Ter.Ocup.Univ.São Paulo, São Paulo,v.14,n.2, ago.2003. disponível em: . acessos em 13 nov. 2012. Acesso dia 13 de Novembro de 2012 SILVA, Rita de Fátima da; SEABRA JUNIOR, Luiz; ARAÚJO, Paulo Ferreira de. Educação Fisica Adaptada no Brasil: da historia a inclusão educacional. São Paulo:Phorte,2008. SOUZA,Greicy Kelly Pereira de; BOATO, Elvio Marcos; Inclusão de alunos com necesidades educacionais especiais nas aulas de EDUCAÇÃO FISICA no ensino regular: concepções, atitudes e capacitação de profesores.Brasilia,2009. www.dji.com.br/contituicaofederal/cf205a214.htm. acesso em : 27 de Novembro de 2011 UNESCO. Leis, decretos, etc. Resolução 48/96. Declaração de Salamanca, 1994. Procedimentos e padrões das Nações Unidas para a equalização de oportunidades para pessoas portadoras de deficiências. Salamanca, Espanha: 1994 18p. http://www.mj.gov.br/conade/ acesso: 09 novembro 2012. http://www.mj.gov.br/corde/ acesso: 09 novembro 2012. ANEXOS ANEXO A - CARTA CONVITE Para: Equipe Diretiva da Escola Estadual "13 de maio" De: Curso de Educação Física, Faculdade Católica Rainha da Paz – FCARP Aos Responsáveis Na oportunidade que lhe cumprimentamos, vimos por meio deste, convidar os professores desta Escola para participarem de uma pesquisa referente ao Trabalho de Conclusão de Curso do acadêmico ANTONIO CARLOS FONSECA MIRANDA, regularmente matriculado no Curso de Licenciatura em Educação Física, da Faculdade Católica Rainha da Paz-FCARP. Tema: INCLUSÃO DE Objetivo da pesquisa: investigar os procedimentos utilizados pelos professores no processo de inclusão dos escolares com deficiência; verificar se os professores se sentem preparados para trabalharem com deficientes; verificar junto com os professores se há resistência no processo de inclusão por parte dos escolares Desde já agradecemos a atenção e colocamo-nos a disposição para esclarecimentos. Atenciosamente, Joana Darc Xavier Professora orientadora Antonio Carlos Fonseca Miranda Acadêmico do Curso de Licenciatura em Educação Física ANEXO B - TERMO DE COMPROMISSO LIVRE E ESCLARECIDO Estamos convidando para participar de uma pesquisa a ser realizada na Escola, com o tema "A inclusão de deficientes no convívio escolar". Para tanto, necessitamos o seu consentimento. A pesquisa tem como objetivo Analisar se os professores trabalham a inclusão dos alunos com deficiência na aula de educação física, a fim de provocar desafios para a construção de uma proposta inclusiva que garanta a todos os alunos educação acessível e com qualidade. Serão utilizados como instrumentos de coleta de dados um questionário. A pesquisa será na escola. O dia e o horário serão previamente agendados junto à direção da escola. A sua identidade será preservada, pois cada indivíduo será identificado por um número. Como não se trata de um procedimento invasivo os riscos envolvidos neste estudo serão mínimos, tendo apoio da equipe em questão, e como benefício será avaliar se os professores estão preparados para trabalhar com deficientes. Considera-se também uma oportunidade de discussão e orientação aos profissionais em Educação Física da Escola Estadual "13 De Maio" As pessoas que realizarão a pesquisa serão estudantes do Curso de Licenciatura em Educação Física, da Faculdade Católica Rainha da Paz, de Araputanga e a professora Joana Darc Xavier, orientador da pesquisa. Solicitamos a sua autorização para a realização do estudo e para produção de artigos técnicos e científicos. Caso aceite assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua, a outra é do pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será penalizado(a) de forma alguma. Agradecemos desde já sua atenção! Pesquisadores responsáveis: ........ ANEXO C - QUESTIONARIO PROPOSTO POR SOUZA E BOATO (2009) Questões: Você tem ou tiveram, nos últimos três anos, em alguma de suas turmas alunos com algum tipo de deficiência? ( ) sim ( )não Você gosta ou gostaria de trabalhar com alunos com deficiência incluídos em classes comuns? ( )sim ( )não Você acredita que a atenção extra requerida pelos alunos com deficiência pode prejudicar a fluidez das aulas e o desenvolvimento dos demais alunos? ( )sim ( )não Você acredita que o aluno deficiente incluído no ensino regular que não participa das aulas de educação física seja prejudicado em seu desenvolvimento motor, social, cognitivo e emocional? ( )sim ( )não Você considera as atividades que aplica nas suas aulas no ensino regular são apropriadas para alunos com deficiência? ( )sim ( )não Na sua opinião a escola esta preparada para fazer o processo de inclusão do deficiente? ( )sim ( )não Observações e justificativas: ----------------------- CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO Eu, _____________________________________________________________________, RG/CPF _____________________________________________, abaixo assinado, concordo que meu filho(a) participe do estudo como sujeito. Fui informado sobre a pesquisa e seus procedimentos e, todos os dados a seu respeito não deverão ser identificados por nome em qualquer uma das vias de publicação ou uso. Foi-me garantido que posso retirar o consentimento a qualquer momento. Município............, .... .de .......de....... Nome do responsável: ______________________________________________________ Assinatura: _______________________________________________________________