Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Sociologia Da Educação - Rodrigues, Alberto Tosi

Sociologia da educação

   EMBED

  • Rating

  • Date

    December 2018
  • Size

    30.4MB
  • Views

    669
  • Categories


Share

Transcript

Sociologia da Edtlca~ao Alberw Tosi Rodrigues Colc~ao [0 que voce preciSJ sJber sabre ...] COOI\DENA<;:AO Paulo Ghiralclelli Jr. e Nadja Herman Esta cole~ao C ul11a iniciativa do GT-Filosofia da Educa~ao da r\nped na gcsr;io de Paulo Ghiralddli I~evisi1o Jr. c Nadja Herlll"l\ de proVa5 Sociologia Paulo Telles Ferreira Andrb Carv;11ho da Educa<;ao Projcw grdfico c diagrama~ao Maria G,1bricla Delgado Ca/Ja Rodrigo Murtinho Alberto T osi Rodrigues CIP-BRASIL.Cataloga~~\o·na.fontc Sindicato Nacionai (jos Ediwres de Livros, RJ R611s Rodrigues, Albeno Tosi Sociologia da Educa,ao Janeiro: DP&A, 2004, 5. eeL / Alberto Tosi Rodrigues. - Rio de . - (0 que voc~ precisa saber sobre) 14 x 21 CI11 160 p. Inc1ui bibliogrnfia ISBN: 85- 7490-289-6 C00370.19 CDU37.015.'1 ~ G DP&A. edi1:ora. PASTA N° _ TEXTO N:; .= fA. _ FLS. Y .Jr." II CAPiTULO -~ I· Sociedade, educac;ao e vida moral ,. I I I i I, J ! "f I : I i ., 'i, j I ...•.. -. ~., I I .; I N Ukl P..\UI.Ii'Jlll) III SLUS S/\~lI\/\S, l11abndro do 1110rro, Chico sirn, vive no crime atriblli e e sua condi~ao principio, preso qualquer J:', trans(Llrl11au". Geraldo Vandrc faz a hora, Somos outra Qual em outra cb 11111recado nao espera !~ nos que fazemos " I ver <1sociedade 1 deterl11ina<;ao , indivfduo I I [ Diante II do campo -l '; l coletiva ~' indivfduos. era, nao ern pessoZl, mas "0 sistema" com semido que nao a sabe 0 que, Zlfinal, 0 "sistema" ;1 COI11pretensoes existente nos nossa l11argem de m;lllobra) liberdacle) esfor~os, entre, elos funcbclores cientflk;IS c!a sociologia a clificukbde de Ui11 bdo, el11 licbr a possibiliclacle C0l110 Ul11a estru tu 1'<1COI11poeler de coer~ao ;lgente cientffico de dernarclr p:lra CSr:1 nm'a ern dcmonstr:ll' aIm;l Busc\v:\m e, de ourro, ell' e ell' a de vcr 0 cri;lelor e trans(orl11<1c[or cia vida coletiva. da necessidacle com 1l1'0stO: "quem a horZl) Ou a hora j<'i vem rnarcZlela, sobre as <1~oes inelividuais como se ernpenh;1ram r i! -i1 cia nossa COI11essa tens5a I porcrn, Chico CIl1t;;:lo, hem 111{\isconhecicb, Zlfazer em nossa viela) Qual 0 wmanho C0l110 c1isciplina I j J :I IIIll acontecer". DZlta c10s primeiros I :, de rna!andro, ell' sohrevivcricia pela socieclZlcle em que vivemc)s? obriga c 0 Cdtirno verso eliz tudo: "Zl culpa c da sociecbde marginalidade. 0 I r;ljcI (')ri;\ Pa\dinho, falhZl de car~t(;r. nao [he deixZlL1 outrZl oportunicbele que ;\ N:l C<1I1~;'ill,ele a wela hora. a uma tao bom como V I( 11.:\ 11:IIT:1 11:\ Briw. pr6pria, com \1111 esl':\\U l'n')l'ril/ elentro discil1lin:1 :lCad":'micl, :1 exislcnci:\ acima issu e (or;l delirnit:lr plena al.~:llns lie urna \'iela clas 111el1(CS GOS (;III1I'U de \1111 investiga<.;:ao que estivesse lidava com a mente qualquer. ponto Outros do indivfcluo) ou de Olltra cicncia pensaram de partida embora fora cla al<.;:aclacla psicologia tambem human3 em tratar a a<.;:50individual para 0 entendimento da realidade fugissell1 do "psicologismo", (que ja como 0 social colocaram e, a enfase nao no peso da coletividadc sobre os homens, m;!s n3 C<1p:Kicbde dos homens e1e (orjar a socicdade a partir de S'U:1Srcla<.;:0cs uns f' com os outros. E provavel mUl'ldb"s;cial que todos tivessem cada indivicluo, criado sobrevive influenciando Como biografia pensar dos homens? ao tempo de vida de os modos de vida das gera<.;:oes a hist6ria Como humanJ escrever sem resgat<1r a uma biografia considerar a sociedade e 0 inomento hist6rico biografado viveu? Portanto, a sociedade faz 0 homcm nredida'em 'que 0 homem problema enfase. em cletrimento faz a sociedade. da outra sem em que 0 na mesma Prcferir uma parte do e apenas uma quest50 de influenciaclo pelo cientificismo pela biologia, c extrem:1mc.1le uma clelimita<;:ao clara clo objeto frances Emile Durkheim essa cnfasc e importante J ecluca<.;:ao. Ou, XIX, com e do metodo cla sociologia, existcnciJ de um "reino socizd", que sui;l distinto clo vegetal. Nao por coincidcnci:l, cle "reino moral". processariam justamente por ;lmbientes coletivos. a do miner;ll e ele Ch:lI1L\\',\ eSle rcino soci:d, reino mCH;l! seria os "fenomenos constituidos 0 lug;H ou pelos Toda vida social se d5, p;lr:! Durk.heim, Entender coletivo algo evidente achava que esta dimens:lo de fato exisw, sej::l real e cletennin:lnte por si mesmo, Durkheim. par:l deteetar e nao e t::neb a soci61ogo esses estados qlle tal meio na vich das pessoas, e 0 coletivos. com p:lr:l qU:llquer Para :I tanto, sociologicos. nravidade b mesm;1 postura dos demais num estaclo de espirito ou a da inercia qllestiona-bs, um, ele deveria dos fisicos, qufmicos ou bi61og~)s em seus bbor::ltllri,)s. coloc:lndo-se e nao l'mico cientistZl preparaclo da sociologia ecluca<.;:50 que poclemos cleduzir de seus escritos "ic\cais" meios ffsicos estao par:l os org;:mismos \'ivos. autores de se nesse "meio cientisLas, a concep<:;ao vczcs, inclivic\uais assim como os consicleral'nos pelo menos, :\S onde morais", e seria composto pcbs ·"idcias" moral", que esta P;lW as conscicncias 0 em sua obra a quando a concep<.;:50 que cacla um dos principais sobre clo scculo prcocllp;ldo (1858-1917) vislumbrou enfrentar Sll:l :1ventura intelcctual No entanto, tinha criam 0 em que vivem - de onde mais de viria? - e ao mesmo tt:'h1ri.oesse mundo seguintes. raz50. Os homens Fortemente principalmente semclhante ao Se a lei Ja sao leis cb n;1tureZZl - n:-\o se pocle nao se pode muJ,i-Ias, e s6 nos resta conhece-las pClra melhor viver -, do mesmo modo a socicdaclc, a vicla colctiv:l, Durkheim e Eclucar dos OIIlOS e preparar 0 pensamento e conservar? sociol6gico all revolucionar? Edllcar e tirar a venc\a ou impedir que 0 excesso de luz nos deixe cegos? Edllc;lr sociologica. E 'comecemos senhores, logo continua senclo um dos mais influentes e cia soc'iologia cia ecluca<;:50. ~, pOl' os formuladores acjuelc pensadores que precisam que da foi c da sociologi::l independentes ser conhecidas. leis cIa gravicbde Sua pretensao c d:l vonwde A ([sica ne\\'toni:ln:l c cb inerci:l na visao c\e Durkhcim, pma a vida? Se for :lssim, para qU:l1 vicla? Com a palavra, ess.es inquietos teoria cleve ter suas leis pr6prias, clescobrir apresent;1r dos corpos. :IS 0 compreendia as ;1 sociologia, leis ,b vicb soci:1!. a sociologia positiva. como um estuclo met6c1ico. Scgllindo portanto, Cabe humana, clescobriu como lima cicnCla os mc(\)(los certos, soci610go poclera c1escobrir ;1S leis sociZlis. Durkheim "lei" (lei cientffica, nestc c:lso) como umZl "reb;ao , " ;.:./' necessaria", como a clescoberta e apresentacl·ltl ,IL- na luta pcb sobre\'ivC:ncia preservar de da comretie:?io P:ISS:111l :\ glli:tr-sc' intlivitilltlS 0 lugar ell' onde sao :1S regr;1S. r\ tcnc!cncia de oncle se olhar enquanto a comp,lrtilhar mesmos ao no seio de uma cllitura todos sao rigid;1mente normas, Os a ebs h5 forte diferencia<;ao o conflito, decorrcl1te de gera<;ao pard gera<;ao numa de grupo, diferenciada, quando m;1ilH pdr;1 a mais imperativos, transmitidos pouco ct? mesmas compartilhados dar conformc cli(erentes possibilitam 0 surgimcnto da liberchc!e moc!erna. SCl numa socieclacle complex<1 e elilcrcnci;lLh c que se turn:1 posslvcl conte, das regras estabelecidas e ha uma margem interpreta<;ao pessoal ou grupal clessas rcgrdS. os meios morais, Quando, um cnfraquecimenco nas sociedades Hcam mais (r;lc1s. Pnde-se intcrpreta<;6es extrcmamente c, em dccorrcncia, maior de tiberdade, regras gerais Hcam relativiiadas, E ao qllal se vincub complexa em que nasccm. porquc os indivlduos c :lqUi!O. N:lo. ELl C l"<1mbcma expressao ela existcnciZl de di(c:rentes (orm~ls de propriecbde no seio de lImZlcbcb sociedadc num e!Zldotempo historico .. As reb<;0es cle propried8e1e, par SUZlvez, di:em respeito 80S tipos dc rclas;oes sociais preclominantes nllm:< sociechde a partir elos tipos de proprieclade \·igentes. Do ponto de_~~i:s.t~nd.~ _l\'hrx,. ebs il~~plicZlm .nlll~U .scpara<;CiobJ~i<;.8:CI~[1S.()Sin~.tr.~IIi1Cn tos o~~m\2i(!.s.u~i!i:~L.los pZlrZl0 trZlbalho, tr8h:J!ho, de outro.--'Isso . - . de um _bdo, .. _. -e 0 proprio ..... 2ig~litka quc.nO.l'rllCCSSO de clivisao do tr:lb:llho.ncnuempre ..os hc~~ns.9..u'::J?'?.ssuem ~")s.m~~:~l:~~~,lre~di~.'l.!·._C2 tr.~'.aU~~~~.0~1II-\am e_llel::...~ell~pl:e()~.CJt~e_t:.'·.Zllxdh<1lnpo.sSL1CI1l esscs meios, As rebs;6cs ele propriecl:1dl.:, portZlnto, s:\o ;\ base liaS c1csiguakLldcs soci um:1 educaC;:~ p;lr;\ \\lchl'l', lev;! em de ;lgir, 0 compUrL;\mel1('o tlos CHIITOS, isso que fa: ele sua ;1~50 um;l ;1~50 suCi;ll. Mas n:lO so: ek ;1 relacilln;u-se t;tmbcm inslitucion;lli:;lcl;lS, cum ;IS norm;lS que (em inllu('nci;\ c soei;lis s\lbre sell essas normas inf/ucnciw1! () cwir elo inelill/clLlo l1a mcs))w medicla em quc Scl() rc.\lilcaclo elo ogir dn5 /)):~/Jrios inclivicll£OS llO fango clo tcm/JO, melhor cli:endo, QueI' en tender como isso (uneiona) distingue os conceitos simpliEicar bastantc dos atores sao intcrpretados a<;6es propria mente ditas; embora certos elementos (a estrutura\=ao daqucla movidos clos sujeitos com rela~50 aos outros. Para Weber, os comportamentos c ;1 lIlIlIilJs de () !IIHIIClil seria um g['ancle erro pens;1I' que Durkheim consolicbcl;ts, do ponto clo que seja a c obrigaclo t;. ":.. a um entendimento e as institui~6cs consielera~;lO, no mumenlo dos de vista da sociologia. Oaf chegamos ;\ dl'{'cl'lllin;,d'ls um agir de homens Cluer. N;lo c n;llh cia a<;ao, outros sujeitos e dos obstc\culos que todos en(rentClm para leva I' suas a\=oes atc as ultimas re(crcm pdo contr{]rio, C 0 homel11 que ;1Cha que u inclividuo ;l,ge como /)s/qllico, cxclusivClmente C 0 comportamento que acha nao estamos a\=50 c social se n50 se referir 30 comportamcnto e nenhuma sem exce~50, ou eros. de um comport;1I11ento cia sociologia 5C agir em socieclaele. A t;1I'ef;) cia sociologia e a para que se possa que falainos que de modo que ele se tome um agir compreensivel, rcalizaria daquilo da SOciclbde, n1;1Sj10rque para elc () Estaclo, capit;1lismo ou Igrej;l, j1;tra SII;l s()ci\)]()gi:J, rcdllLem-se social raetonal com reb<;50 a fins (aquele racional) em dClrimento categori:lS possfveis. em que 0 inclivfduo 0 a!cance, a racionaliJade individual iSla indivic/zLO conscicui 0 Itnico [JOrcac/or dc IOI1 com/J()l'Cml1cnco /Jroviclo c/e senticlo, ele incenci01lClliclclCie. Em conseCjL'lcnci;l, conccitos COli1(), a realiclacle sc cl/Jroxima quanto c n50 porque ele prefira 0 inclivfcluo, nem mlJii:1 mcnnS;l j1sico!ogi:l malS puros S:10os 111;1 is r;lcionais, no sen'tido de adequ,a~50 entre meios e fins, 4u. de Weher ele "conllll1iclade" e "socicclacle". a c1eEini~:io do nosso autor, que s6 para que possamos en tender cabcc;:a de \V'eber, liga ;10 indivfduo. 0 fie Entao vej;l como \Veber inelivfduo agir que se basei;l nas cxpectativ;ls dm outros, c detalhada, esta Vi8 de m;1o cluph que, n(\ as estruturas SOCi;1ise estas die, basic;1l11enec, que u (/gir cm ((mll/nidwl" compOrt;lmcntu Eu vou C ;Ique!c que ,emos com reLlClO ;Hl Se tli:el11o,-;"hom-eli;I" ;1ll l'nC~)Jltr;lr determinada pessoa e pOl'que esperamos dia" tambem. imprcvislvel Sc 0 comportamento que cia responda "bom- oriental' seu comporramento estc ;lto. dos outros fossc totalmente para 'n6s, seria diffeil viver. a agir em comunidacle explica-se pela existe,pcia probabilidade objetiva de uma maior de que tais expectativas sejam Pois bem. A lei profbe e voce evit;l elesobeclecc-la ou menor sofrer as consequcncias. fundamcmadas melhor (algo que Weber chama de "julzo dc possibilicbdc objetiva"), Quando agimos racion::llmcntc, CSper~111l0S que os GU'u'os t;\lnbcm ajam as~im, para que possamos de lCvarmos nossos objetivos calcular ser afJenas cbmunidade com rela~ao aos fins do atar. emotivo, i-rraciona!. compart~r-se de um determinado se basciam e de usados dc modo c em comunidade nos regulamentos voce nao vai matar sociais sua mae, nao apenas voce gosta deb, mas pOl'que tenho que os assassinos s50 conden::ldos no qual as ex!)cctativas vigentes, Eu acredito porque certeza 0 atores inclivieluais, que cIe que voce sabe legal universo estiver expcctativas c como rccfprocas" Quando cm socicclaclc, um;1 cspccis:: de e em conscqlicncia J isso ocorrc J e inteligfvel \X!eber diz que existe cia norma n5.o sc baseia apcl1Zl.S Qu,1nto mais e1issclllinada eles, mclhor fUl1damcntachs ser5.o as de uns com rclaC;;lo ;l0 comport;lll1el1to apenas a ConVen~cl() - onde medi;lnte relac;5.o aos infratores regulamento pcbs a convic<;5.o de cad a um ell' quc as rcgras para a eliferenc;a entre garantido sabc que se for agindo social arganizado recfprocas. s50 obrigaloriCls porque port;lnto, uma arc/em social. Mas a valicbdc Esta imagino ,que e presos pelo sistcma de expectativas expectativas tudos ubedeccIl1 foge ou se escol1de, est,') se funcionam torn am nas c que 0., ()lams que tem pOl' base as regras. "condensac;5.o socialmcnte modo. bta, elisso J 111m/lie que 11<1 sucicehde quando porranto, J de um geralmente As regras inclivfeluo calcula 0 t;lmhcl1l os rcgulamcntos, sera puniclo. para nao rcgrm, cle cst;', ;lf~il1d()cm SOCiClhdc. criminoso, conformc com um dlculo de que os outros tambcm um agir em comunidade proprio capturado, ]a 0 agir em sociedade e um conceito mais especffico. 0 agir em sociedade lei. a ele acordo na expectativa agir com base na expectativa se, comporrem a 0 agir em ainda, de que se comportem Em resumo: (IS n50 de que os outros se comporrem au, Mas qU;lndo b;1SC :1;1S regr;ls Sc:.l;ll1l1/() (lgC:Ill oriemando peso a cerros valores e cren~as, nlodo regular, na media dos comporramentos para aqucla situa~ao. reais essa racionalidade tan~bem pode se fundamentar que os outros deem determinado ou en,tao na expectativa igl{{(/mCll1C J acima, agir com Veja hcm; n:io estou dizendo ate 0 fim, E assim como no caso dos tipos'-d'e a~ao comentados precisa as possibilidades de tal modo que voce nao pratique - e c garanticla uma "elcs;lprova<;Jio 0 Dirciw dus outros. c rcgubmcnto 0 social" com - em que a v;llidade pOl' Ulll aparato cocrcitivo do e punitivo. Se voce se vestir com um,1 roupa Il1uiro fma de mOlla pocle ser J vigente. Alem de pouco afetivo, praticar irracional. No agir em sociedaelc, por este tipo de expectativa que tais regulamentos objetivo uma menor vizinhanc;a, de 14 sielo fcitos justamente ajam segundo nao de outra m::lneira. Se'voce que tenha ::llcm do indivfeluo oriemar-se baseada nos regulamentos, tenham de que os homcqs este ato seria bastante que c porque sup6e-se est;:\ CClIlvcllciCJ7wclo moela. Mas diantc com 0 suas c1etermina~6es, e homem praticar scxo com anos,' nao 'apen::ls podera elificuldade ser m::llvisro na mas pode se~. preso, pOl'que foi feim uma lei para um banqueiro namorada um determin;lc!o cia elcclarac;ao voce nao pode escolhcr cbro): de arranjar al1ld ou n;lmorado J tipo dc roup,! da do imposto dc renda, se qucr p;lgar ou n;lO Cl mcnos quc seja ou Ulll grande eillpreiteiro e more no Brasil. voce est;:\ obrigac/o ;l p;lg;lr porqllC ;l lei ;lssilll J 0 para roelos e, sc voce e1escumprir,· saGe que cst;) sujeiro corresponelentes. e dcterillina :IS sanc;6es ~-IC: . ~.. ~ ..:"t-! '. Assim, em considera~ao entendidas de seus a existencia objetivos ou como imposi~.6es social pocle e [evando das norm as - sejam como' a condensa~ao (c9nven~5oo) o;;ltor busca em cssas normas de cxpectativas reciprocas mediante (direito) deliberadamente san~ao fazer parte fin;. . "orgaos Os proprios 11 (If ,os ins, II associa~a·o."Com os mcmbros H de uma da associa<;:ao estipulam )) estatucos isso, cada C levada propria com conduta. sauna frieiras meninas que nadam confia - c e coa~ao os J n ua que os demais cujos se e esta na oricnta<;:ao de sua "fins" horrorosas nao-observancia 0 ou culpada a suspensJo pock dos pOl' contaminar gerais pl~namente desenvolvida, na medida isso com co,1~oes mlitua com fins, dcfinida e de 6rgaos proprios, Weber pcb quando social efemera, os s6cios a associa<;ao permanece, em que as regras e os orgaos permane~am. ocone, diz que as associa~6es Quando humanas se institucionalizam. Sao instit,ui<;6es sociais, pOl' exemplo, as farmas de comunidade religiosa as quais chamamos n~ais estruturais costumamos da vida 'politica chamaI' Esta~o. escolher sail' a qualquel' subjetivamcntc a ::wment;:-t. este Cluadro normarivo Clue a com sauna e piscina voce pocle momento, nfio freqiiencar. venclcr seu titulo S6 esta suhmeticlo de s6cio ;'s re,c:ras na medie/;J em que optou pOl' scr sclcio. Porcm, no (aso d;1 ;Issocia~;lo .' de codas, que C polfticd mais abrangente diferences. A durabilidacle 0 Estaclo, as coisas S<10 clcsSJ assacidS;,10 dtr;wcs cbs gcra~6es de indivfcluos c .....'_" .. __.._. . _ polftica e dos aparatos privadas, a educa<;ao "qualidade Weber, pr6prios deixa as grandes paulatinamente da posi<;ao do homem este, e0 sentido corpora<;6es pr6prio de ter como na vida" - e note-se do terIno de status - e torna-se cs.1JcciaUzado com 0 objetivo de tornar base dos sistemas pretenSl)eS cle monopolizar cargos soci:1l e economie;,mente vanto[IlIU a de Z'lS(ormas o desenvolvimento do diplom;'lIniversit5rio das eseolas e1eeomcreio e engenharia, e 0 clamor universal pcb eria<;:ao dos eertifieados edueacionais em tc;>dosos campos levam a forma<;:ao de uma camada privileglada nos eserit6rios e reparti<;:6es. Esses certificaelos ap6iam as , pretensoes de seus portadores de intermatrimonios com bmfli~lSnotc'iveis (nos escrit6rios comerciais as pessoas esperam naturalmel1te a prefercncia em rcla<;:50 a filha do chqfe), as pretensoes de serem admiticlos em cfrclllos que segllem "e6c1igos de homa", pretensoes de remunera<;:50 "respeit5vcl" em vez da renlunera<;:fio pdo trabalho realizaclo, pretensoes de progresso garanticlo ~.c1e pensoes na vclhice e, aeima de wclo, Z'l!)(~d'1!.!O!.!i::1 do cultivo •.••• trZ'ldicionais '-' e ;1 !iedarrorria b b c Z'lSrZ'lci,mZ'lis-lcg~lis de dominas;:io, as for111as prc-capitZ'llistZ'ls 3 mcra stClttLs. entre ..:> C pZ'lrZ'l\X!cbcl' ~) 111eS111~1 difcren~Z'l que existe e <1Scapit<1listas do entre entre de econ0111i,1. Mal'x via no CZ'lpitZ'llis1110,1 escraviZ;lC;:lO du sel' hUl11zll1o por I11cio cia aliena<;5.o de r0111per com imposta pcb desenvolver para racionaliZ<1~::io 0 talento a obten~::io incxol'6vel, [l'eina111cnto, do trZ'lb<1lho, c nt'~'rt~\.: :;:;:-:":~:LL_•.,~;,..._•...:::~:c...._._.,~k>.i"-._' :·.:...~_·~~2.~.::s--s::.:::.:.~·.~~..:-..:. .:..:.....i.-.:..~c::.:·;.~...:::~.: •..::.;" ...~~:_ ..:_.:.-.._~._..':.._-; . ;.-"-~.,;--.:.~ ..... 0' i j; . :!J I: I: 1, I ;; ': a reproduzir I' de vista l\ il o comllnist;-t Ii public~u ~, , ~ ;. IJ i I I, libc'ral, achavam do ponto de vista da do ponto que n50. ao contra rio, de I desdc capitalismo (IR9l-1917) it;-tli;-tno Antt1l1io Gr~msci um livro em vida. No entanto, a juventudc deixou como durante fascista nunc\ legaclo varios v~1rios cadernos artigos em Deixou tambcm, de not~ls manuscritas perfodo em que csteve p'reso, sob a guarcla do Estado 0 a italiano, epoca cle Mussolini. Conhecic!os de atualizar como de inspira<;5.o marxista, cle modo a as ca1'acterfsticas 'Capitalismo avan<;ado da primei1'a metaclc clo scculo XX. Seus inovadores concep<;6es de Marx referiam~se as de Lenin, atrasadas v5.o no senticlo e com capitalismo de clemonstrar a sociedades 0 revolucionario emopcias russo, de que as do sCCltlO XIX e a sociecbdes Sua primeira agrarias, mas tambem clubes, no mcrcado, distin<;ao polftica ~ntre leste e oeste., Ele entende o Estado, as estruturas importante politicas, Deb, apenas E: concentram modo de lutar a tal podcr pelo poder concentraclo todo 0 poder sem clpaciclacle no Estaclo. em tal situa<;5.o e investir Estac!oo No casu dos con)unis~as, tentar c 0 unico contra 0 uma revolu<;5.o armada, que desalojasse os poc!ei-osos e dessc isso que Lenin fez na Rg'volu<;5.o Russa de 1917. Por Ocidcnte, 0 poder aos operarios. Foi C()IlH) nos partidos, 0 sucied:Jdcs ILlS cst;l em muitos lugarcs mcsmo ,10 cst:) nas empresas, na cultura, nos nas conccp<;C1CS percep<;50 permitc ;) Gramsci umJ vis:io bem mais c p1'ecisa cb luta politica no c:lpiLalismo contcmpor:ll1eo. ele C capaz cle concluir de insurrei<;50 lJrcciso WJW que, p~ra obter poder, as classes ::l politica nao poclem fazcr um;) politica ou de luta golpista rcvolw;clo aos que pretendem 110 revolucionar e a sociedacle contra 0 Estaclo. cotidiwlO. E esta liC;50 nilo sc limita E uma a socicclacle. em ge1'al. A politica liC;ilo sobre tem que ser feita l1a socicdaclc, cleve 1'eferir-sc a todos os esp,lC;0S de pocler disponiveis. A luta politica o lugar aqueles paises ond~ onde a sociedaele civil e fraca, pouco organizada, de contrapor-se e entre Oriente de uma distin<;50 geografica por Oriente forte e que as pessoas veicuhm. nilo pocle limitar-se for<;a fisica ou de puro pouco desenvolvido. E nao se trata apenas intcrno dc 0 Estaclo e a sociedacle S(l, coer<;ao, domina<;ao, e Ocidente. !:s[;ldu, IlU Ele CStc1diluiclo entre ou grupos politicos revolucion{lrios ;adequa-Io conceitos das sociedadcs r;\ tudu CUIlCClll Est:) no governo, de mundo das ideias de Gramsci esta em sua capaciclade 0 pensamento a s50 as sociedades com um mercado tcmpo. mo1'te e 1'cp1'esentam, ate hoje, uma Fonte de 1'd1ex50 filos Ofica , sociol6gica e poIftica fmpar. esses esc1'itos fo1'am publicados politicJS institucionais Essas civil. Nao esta num lug"r Esta f'.- imp'01'tancia paises em que a socieclade social. niais avan<;aclo, mais atrasadas. cocrente do carccrc, da vida n;\o se puder apos sua . Cadcrnos aquelcs e mCdtipla, vital, org:lI1izada e tem concli<;6es com umJ vich politic;) plur~1. Ness;)s cOllcliC;C1CS, cic nota quc sua militfll1cia polftica pcri6d}5=_?~, de particlos poIfticos e na imprensa. e isso C 0 mais ~mportante, entende civil tem estrutura, de dividir com 0 Estaclo e as estruturas Gramsci e a reforma intelectual e moral Ii,: i e Mannheim, Gramsci, administ1'a<;5.o I'I! i indcfinidamcnte? do marxismo, democracia Ji i as estruturas onde apena:; a uma lutZl cle pura pocler economico. 0 Estaclo c for<;a, mas a sociedacle C 0 espac;.o clo conscnso, e os homens conflitJm seus interesses lJCrslwsclo. Nao bastZl fo1'<;J, portanto. E conscicncia clisputar sociedac!e das pessoas. ocidental, G1'amsci, "ganhar moclerna, a batalha Sc e t5.o importZlnte sociedacle, Quem quiser complexa, a apropria<;ao econ6mica priv