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Sinapse

sinapse, impulso nervoso

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO NEURÔNIO SINAPSE • Corpo celular: síntese protéica (Neurotransmissores) • Axônio: transmissão de informação * Mielina – célula de Schwann (SNP) e oligodendrócitos (SNC) • Terminais axônicos: “ligação” entre o neurônio e outros tecidos ou mesmo outros neurônios Profa. Ms. Mariana Doce Passadore Os IMPULSOS ELÉTRICOS são gerados no corpo celular e dendritos e depois propagados para o axônio. BAINHA DE MIELINA SNP: Células de Schwann SNC: Oligodendrócitos 4 5 6 7 PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO CONDUÇÃO SALTATÓRIA IMPULSO NERVOSO Vantagens: 1. Aumenta a velocidade de condução do impulso nervoso 2. Diminui o gasto de energia - despolarização 1 VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO IMPULSO NERVOSO Classificação Calibre Velocidade Sensorial Aα Motoneurônio α 8 a 20 µm 50 a 120 m/s + e Aβ Tato, pressão 5 a 12 µm 30 a 70 m/s + motor Aγ Fibras intrafusais 2 a 8 µm 10 a 50 m/s + Apenas Sensorial Tipo Exemplo - Diâmetro da fibra - Mielinização SINAPSE Mielina É o local por onde são transmitidos os sinais elétricos de uma célula excitável a outra. Aδ Tato, pressão, T°, dor 1 a 5 µm 3 a 30 m/s + Tipos de sinapses: B Nervos SNA pré-gang 1 a 3 µm 5 a 15m/s + 1. Sinapse Elétrica (5%) C Dor lenta, olfato < 1 µm < 2 m/s - 2. Sinapse Química (95%) Ia Aferências fuso musc 12 a 20 µm 70 a 120 m/s + Ib Aferências do OTG 12 a 20 µm 70 a 120 m/s + II Tato, pressão, fusos musculares 4 a 12 µm 25 a 70 m/s + III Tato, pressão, T°, dor rápida 1 a 4 µm 3 a 30 m/s + IV T°, dor,olfato < 1 µm < 2 m/s - TIPOS DE SINAPSE a) Sinapse Elétrica TRANSMISSÃO SINÁPTICA b) Sinapse Química 1. Sinapse Elétrica - Encontrada no músculo cardíaco e alguns tipos de músculo - Permite que uma corrente elétrica flua de uma célula liso. excitável para a seguinte, por meio de vias de baixa resistência, as junções abertas (gap junctions). - São responsáveis pela condução extremamente rápida por esses tecidos. Sem mediadores químicos Nenhuma modulação Rápida “Gap Junction” Presença de mediadores químicos Controle e modulação da transmissão Lenta TRANSMISSÃO SINÁPTICA 2. Sinapse Química - neurônio pré-sináptico ⇒ fenda sináptica ⇒ neurônio pós-sináptico (UNIDIRECIONAL) - Seqüência de etapas: ● Potencial de ação na célula pré-sináptica ao longo do axônio ● Abertura de canais de Ca+2 ● Influxo de Ca+2 para o interior da célula pré-sináptica ● Migração e fusão das vesículas secretórias com membrana celular ● Exocitose do neurotransmissor para a fenda sináptica ● Neurotransmissor se liga a receptor na célula pós-sináptica ● Variação do potencial de membrana da célula pós-sináptica - despolarização; - hiperpolarização. 2 TIPOS DE RECEPÇÃO PÓSPÓS-SINÁPTICA 1. Receptor ionotrópico - Canal iônico - canais rápidos – Efeito rápido - canal de cátions: Na+, Ca+2 – transmissão excitatória - canal de ânions: Cl- - transmissão inibitória 2. Receptor metabotrópico - Sistema de “Segundo Mensageiro” - transmissão química – Efeito lento - proteína G – componentes α, β e γ – ativação da proteína G ⇒ liberação de α - função do componente α abertura de canais iônicos ativação de AMPc ou GMPc ativação de enzimas intracelulares transcrição genética NEUROTRANSMISSORES SISTEMA DE “SEGUNDO MENSAGEIRO” 1. Excitatórios • Acetilcolina (Ach) • • Norepinefrina (NOR) Epinefrina • • Dopamina Serotonina 2. Inibitórios • Glicina • Ácido γ-aminobutírico (GABA) Destino dos neurotransmissores: 1. Ligação do neurotransmissor ao receptor pós-sináptico 2. Recaptação pelo neurônio pré-sináptico 3. Degradação enzimática do neurotransmissor NEUROTRANSMISSORES Acetilcolina - presente na junção neuromuscular, sistema nervoso autônomo (SNA) Colina + AcetilCoA NEUROTRANSMISSORES TIROSINA tirosina hidroxilase L-DOPA dopa descarboxilase colina-acetiltransferase ACETILCOLINA DOPAMINA NOREPINEFRINA acetilcolinesterase Colina + Acetato Núcleos da base: subst. negra dopamina β-hidroxilase feniletanolamina N-metiltransferase Tronco encefálico, SNA, hipotálamo EPINEFRINA 3 Serotonina • amina biogênica, neurotransmissor excitatório • produzida por neurônios serotoninérgicos • precursor: triptofano Histamina • amina biogênica, neurotransmissor excitatório • precursor: histidina • presente no hipotálamo e TGI Glutamato • aminoácido – neurotransmissor excitatório • papel importante na medula espinhal e cerebelo Glicina • aminoácido – neurotransmissor inibitório • presente na medula espinhal e tronco encefálico Ácido γ-aminobutírico (GABA) • aminoácido – neurotransmissor inibitório • precursor: ácido glutâmico • largamente distribuído pelo sistema nervoso central Potencial Pós-Sináptico Excitatório (PPSE) neurotransmissor excitatório Outros: - Adenosina despolarização - ATP - Opióides - Ocitocina - Vasopressina Tipos de Disposições das Sinapses Sinapses um para um Um potencial de ação, na célula pré-sináptica, produz um potencial pós-sináptico excitatório na célula pós-sináptica. Ex: Junção neuromuscular Potencial Pós-Sináptico Inibitório (PPSI) neurotransmissor inibitório hiperpolarização Tipos de Disposições das Sinapses Sinapses muitos para um Um potencial de ação na célula pré-sináptica não é suficiente para produzir um potencial pós-sináptico exitatório na célula pós-sináptica. Muitas células pré-sinápticas convergem sobre uma célula pós-sináptica e então a soma dos estímulos de cada célula pré-sináptica gera um potencial de ação na célula pós-sináptica. Bastante comum no sistema nervoso. Tipos de Disposições das Sinapses Sinapses um para muitos Um potencial de ação único, na célula pré-sináptica, produz vários potenciais de ação nas células pós-sinápticas. Pouco comuns, causam amplificação da atividade nervosa. Distribuição do sinal Concentração do sinal Neurônio excitatório 4 SOMAÇÃO DAS ENTRADAS SINÁPTICAS 1. Somação Espacial SOMAÇÃO DAS ENTRADAS SINÁPTICAS 2. Somação Temporal Duas entradas distintas chegam quase simultaneamente ao neurônio e então são somados. Quando dois ou mais potenciais pós-sinápticos excitatórios (PPSE) ocorrem em rápida sucessão. PPSE + PPSE = despolarização 2x maior PPSE + PPSI = anulação SOMAÇAO DE PEPS O mecanismo de combinação (ou integração) dos sinais elétricos na membrana póssináptica chama-se SOMAÇÃO. Modulação da Atividade Sináptica 1. Fadiga sináptica A estimulação repetitiva por longo período pode levar a respostas pós-sinápticas progressivamente menores. 2. Facilitação Quando um neurônio pré-sináptico é estimulado repetidamente, a resposta pós-sináptica pode aumentar com cada estimulação. “ Pré-sensibilização” 3. Potenciação a longo prazo A estimulação repetitiva de certas sinapses, no encéfalo, pode aumentar a eficiência do transmissor nessas sinapses. Participação no armazenamento de informações (memória). Questões de estudo 01. Descreva a organização do neurônio. 02. O que é condução saltatória? Quais são suas vantagens? 03. Descreva o mecanismo da sinapse elétrica. 04. Explique como ocorre uma sinapse química. a) Excitatória b) Inibitória 05. Diferencie somação espacial da somação temporal. 06. Quais são as principais disposições das sinapses? 07. O que é facilitação sináptica? 08. O que é fadiga sináptica? 09. Qual a diferença entre facilitação sináptica e potenciação a longo prazo? 5