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Seminario Reprodutor

Farmacologia do sistema reprodutor, fármacos usados para contracepção, patologias e reposição hormonal

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Fase folicular as células gonadotrópicas da adeno-hipófise secretam LH e FSH em resposta à estimulação pulsátil de GnRH. O LH e o FSH circulantes promovem o crescimento e a maturação dos folículos ovarianos. Os folículos em desenvolvimento secretam quantidades crescentes de estrógeno. Fase lútea Durante a segunda metade do ciclo, o corpo lúteo secreta tanto estrógeno quanto progesterona. A progesterona induz uma alteração do endométrio, que passa de sua fase proliferativa para a fase secretora. Se não houver fertilização nem implantação de um blastocisto dentro de 14 dias após a ovulação, o corpo lúteo sofre involução, a secreção de estrógeno e de progesterona declina, ocorre menstruação, e um novo ciclo começa. Ruptura do eixo hipotalâmico-hipofisário–reprodução Produzindo diversos distúrbios subjacentes que podem levar à infertilidade. Crescimento inapropriado de tecido dependente de estrógeno ou dependente de testosterona Podendo levar ao desenvolvimento de câncer de mama ou câncer de próstata, bem como a distúrbios benignos, porém clinicamente importantes, como endometriose ou hiperplasia endometrial. Diminuição da secreção de estrógeno Como a que ocorre na menopausa, ou a secreção diminuída de andrógeno, conforme observado em alguns homens idosos, estão associadas a diversas conseqüências indesejáveis para a saúde. FARMACOLOGIA DO SISTEMA REPRODUTOR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ-UFPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE-CCS DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA DISCIPLINA: FARMACODINÂMICA PROF(a): MARIA DO SOCORRO CORDEIRO Alexandre Xavier de L. da Silva Lívia Queiroz de Sousa Mifepristona Efeitos adversos Raros – relacionados com o antagonismo – administração em dose única Sangramento vaginal excessivo - relacionado com o aborto subseqüente. Mifepristona + Misoprostol Estimula as contrações uterinas 95% efetivos no término da gravidez inicial Náuseas e vômitos. HORMÔNIOS E ANÁLOGOS HORMONAIS: CONTRACEPÇÃO 3° parte HORMÔNIOS E ANÁLOGOS HORMONAIS: CONTRACEPÇÃO Duas classes de contraceptivos orais amplamente utilizados: Associações de estrógeno/progestina Contracepção com progestina Contracepção de Emergência (da Manhã Seguinte) Contracepção Masculina Contracepção com Associações de Estrógeno-Progestina Associação - maneira mais potente conhecida de suprimir a secreção de GnRH, de LH e de FSH Suprime o desenvolvimento folicular inibe a ovulação. Inibe a gravidez por vários mecanismos secundários, incluindo alterações: No peristaltismo das tubas Na receptividade endometrial Na secreção de muco cervical Esses mecanismos, em combinação, explicam a eficácia de >99% da contracepção oral de combinação. Contracepção com Associações de Estrógeno-Progestina O Estrógeno utilizado consiste em: Etinil estradiol Mestranol Anticoncepcionais com predomínio de estrógeno: risco de câncer endometrial Contracepção com Associações de Estrógeno-Progestina A progestina ideal: possuir apenas atividade nos receptores de progesterona; As progestinas atualmente disponíveis também exibem alguma reatividade cruzada androgênica. Norgestrel e o levonorgestrel - apresentam maior atividade androgênica Noretindrona e o acetato de noretindrona - atividade androgênica mais baixa. Mifepristona Inibe a ação da progesterona Resulta em deterioração e morte da decídua A falta de nutrição proveniente da decídua leva a morte do blastocisto se desprende do útero O blastocisto não secreta hCG corpo lúteo involui determina a redução da síntese e secreção de progesterona. Antagonistas dos Receptores de Progesterona Mifepristona (RU-486) Ligação competitiva ao receptor de progesterona Indução de aborto no 1º trimestre Misoprostol – análogo de prostaglandina Asoprisnil Inibe o crescimento dos tecidos derivados do endométrio e do miométrio Não causa aborto Estudos preliminares – tratamento da endometriose leiomiomas uterinos Antagonistas dos Receptores de Andrógenos Inibem competitivamente a ligação dos andrógenos endógenos ao receptor de andrógeno. Através desse mecanismo, os antagonistas dos receptores bloqueiam a ação da testosterona e da diidrotestosterona sobre seus tecidos-alvo. flutamida e a espironolactona Tratamento do câncer de próstata Tratamento da hiperplasia prostática benigna Antagonista dos receptores de aldosterona Atividade antagonista significativa no receptor de andrógenos Moduladores Seletivos do Receptor de Estrógeno (MSRE) Inibem os efeitos estrogênicos em alguns tecidos Promovem efeitos estrogênicos em outros A base da seletividade tecidual – mecanismo Dois subtipos de receptores de estrógeno (ERA e ERB) A capacidade do receptor de estrógeno de interagir com outros co-fatores da transcrição depende da estrutura do ligante que está ligado ao receptor Uso clínico atual: tamoxifeno, o raloxifeno e o lomifeno. Tamoxifeno Antagonista dos receptores de estrógeno no tecido mamário Agonista parcial no endométrio e no osso Único MSRE atualmente aprovado para uso no tratamento e na prevenção do câncer de mama Tratamento paliativo no câncer de mama metastático Terapia adjuvante após nodulectomia Seus efeitos farmacodinâmicos resultam em inibição do crescimento do câncer de mama dependente de estrógeno, mas também na estimulação do crescimento endometrial. Tamoxifeno Aumento de 4 a 6x na incidência de cancêr endometrial Administrado por um período que não deve ultrapassar 5 anos minimizar o risco. Fármaco não-esteróide administrado por via oral Raloxifeno Atividade agonista no receptor de estrógeno no osso Atividade antagonista tanto no tecido mamário quanto no tecido endometrial Em comparação com Tamoxifeno: Prevenção de menor número de casos de cancêr de mama nº de casos de hiperplasia endometrial, câncer endometrial, cataratas e trombose venosa profunda. Clomifeno Antagonista do receptor de estrógeno hipotálamo e na adeno-hipófise resulta em alívio da inibição de retroalimentação negativa imposta pelo estrógeno endógeno Agonista parcial nos ovários. Estimula a ovulação em mulheres com amenorréia e outros distúrbios ovulatórios Efeito adverso: Capacidade de induzir o crescimento de múltiplos folículos resultando em do tamanho do ovário. Contracepção com Associações de Estrógeno-Progestina Etinodiol, norgestimato, gestodeno e desogestrel — 3ª geração exibem reatividade cruzada ainda menor com os receptores de andrógeno. Drospirenona – atividade antiandrogênica Contracepção com Associações de Estrógeno-Progestina Disponíveis em três sistemas de liberação: Anel vaginal Adesivos transdérmicos Comprimidos orais. Contracepção com Associações de Estrógeno-Progestina Anel vaginal cilindro de silicone (etinil estradiol + etonogestrel) O anel é aplicado na vagina Permanece por 21 dias. A seguir, é removido 7 dias depois, coloca-se um novo anel Durante os 7 dias após a remoção do anel vaginal, pode ocorrer menstruação HORMÔNIOS E ANÁLOGOS HORMONAIS: REPOSIÇÃO Estrógenos e Progestinas Indicações: - supressão das ondas de calor - tratamento da atrofiados tecidos urogenitais (ressecamento da vagina) Andrógenos Terapia efetiva: Hipogonadismo Pesquisa de campo: fármacos da reprodução em Teresina-PI Para a elaboração do relatório realizou-se uma pesquisa de campo na Farmácia de Manipulação "Galeno", Farmácia Comercial "Big Ben" e Hospital de Urgência de Teresina-HUT, nos quais foram entrevistados profissionais (médicos, farmacêuticos e enfermeiros) que tem contanto com prescrição, dispensação/manipulação e administração de fármacos ligados à reprodução humana. Na entrevista, procurou-se saber os tipos de drogas mais prescritas, dispensadas ou manipuladas, a finalidade do medicamento, bem como informações complementares e efeitos colaterais decorrentes do tratamento. Após este, procedimento, buscou-se obter na literatura consultada a correlação com os dados colhidos na pesquisa. Pesquisa de campo: fármacos da reprodução em Teresina-PI Para a elaboração deste relatório, realizou-se uma pesquisa de campo na Farmácia de Manipulação "Galeno", Farmácia Comercial "Big Ben" e Hospital de Urgência de Teresina-HUT, nos quais foram entrevistados profissionais (médicos, farmacêuticos e enfermeiros) que tem contanto com prescrição, dispensação/manipulação e administração de fármacos ligados à reprodução humana. Na entrevista, procurou-se saber os tipos de drogas mais prescritas, dispensadas ou manipuladas, a finalidade do medicamento, os principais esquemas de tratamento, bem como informações complementares e efeitos colaterais decorrentes do tratamento. Após este, procedimento, buscou-se obter na literatura consultada a correlação com os dados colhidos na pesquisa. Farmácia de Manipulação Fármacos para reposição hormonal , Contraceptivos e Antineoplásicos (mesmo todos sendo muito manipulados, na maioria são fármacos para reposição hormonal) Propionato de Testosterona Estrogênios conjugados Medroxiprogesterona Estradiol Flutamida Finasterida Farmácia comercial Fármacos para reposição hormonal , Contraceptivos e Antineoplásicos (os de maior saída são os contraceptivos orais, e em menor número os de reposição hormonal) Levonorgestrel Etnilestradiol Medroxiprogesterona Finasterida Propionato de Testosterona Cipionato de Testosterona Contracepção Masculina Administração concomitante de um andrógeno e de uma progestina suprime de modo mais completo a liberação de gonadotropinas supressão da espermatogênese Enantato de Testosterona (via parenteral) + Levonorgestrel (via oral diariamente) Undecanoato de testosterona (via parenteral) + acetato de medroxiprogesterona injetável. Efeitos Adversos: Acne, ganho de peso, policitemia e aumento do tamanho da próstata. Contracepção Masculina Suprimir de modo reversível a produção endógena de espermatozóides, gerando um estado de azoospermia (ausência de espermatozóides no ejaculado), sem suprimir a libido ou a função erétil. Como produto final do eixo hipotalâmico-hipofisário– gônada, a testosterona suprime significativamente a liberação de gonadotropinas. Os níveis circulantes reduzidos de LH e de FSH são incapazes de estimular a função das células de Sertoli, resultando em diminuição da espermatogênese. Contracepção Masculina Contracepção com Associações de Estrógeno-Progestina Anticoncepcional transdérmico Etinil estradiol + norelgestromina Trocado semanalmente durante 3 semanas 4ª semana: não utilizado – pode ocorrer menstruação Anticoncepcionais Orais Administração durante 21 dias seguidos de 7 dias de pílulas placebo remove a estimulação hormonal exógena Esquemas hormonais monofásico, bifásico ou trifásico. Contracepção com Associações de Estrógeno-Progestina Efeitos Adversos: Leves Náuseas, mastalgia, sangramento inesperado e edema Alterações nas proteínas séricas Cefaléia discreta e transitória Ausência do sangramento após suspensão Moderados Sangramento inesperado Ganho de peso Aumento da pigmentação cutânea Infecções vaginais são mais comuns e difíceis de tratar Amenorréia em algumas pacientes Contracepção com Associações de Estrógeno-Progestina Graves Distúrbios vasculares Doença tromboembólica venosa, infarto do miocárdio, doença vascular cerebral Distúrbios GI Depressão Câncer Contra-indicações: Pacientes com tromboflebite, fenômenos tromboembólicos e distúrbios vasculares Tratamento de sangramento vaginal de causa desconhecida Pacientes com neoplasias estrogênio-dependentes Contracepção somente com Progestinas Norgestrel Noretindrona As progestinas alteram a freqüência dos pulsos de GnRH e diminuem a responsividade da adeno-hipófise ao GnRH Formas injetáveis e implantes acetato de medroxiprogesterona - pode ser administrado por via parenteral a cada 3 meses: 104mg inj. Subcutânea 150mg I.V Contracepção de Emergência (da Manhã Seguinte) Levonorgestrel – mais eficaz, menos efeitos adversos Oral 0,75 mg Repetido dentro de 12h Potente progestina capaz de bloquear o surto de LH, interrompendo a ovulação normal, e de produzir alterações endometriais que impedem a implantação. Antagonistas dos Receptores Inibidores da Aromatase Usos Clínicos: Tratamento do câncer de mama metastático Prevenção de recidivas em cânceres primariamente tratados com cirurgia e radioterapia. Efeitos adversos: Fraturas osteoporóticas em mulheres supressão profunda na ação dos estrógenos (regulador da densidade óssea). Estudos clínicos recentes sugerem que os inibidores da aromatase são mais efetivos do que os antagonistas dos receptores de estrógeno, como o tamoxifeno, no tratamento do câncer de mama. Inibidores da Aromatase Utilizada para inibir o crescimento de tumores dependentes de estrógeno (câncer de mama). Anastrozol Letrozol Inibidores competitivos da aromatase Exemestano Formestano ligação covalente à aromatase. Conversão periférica da testosterona 1- A testosterona circula no plasma ligada à globulina de ligação de hormônios sexuais (SHBG) e/ou à albumina 2- A testosterona livre difunde-se através da membrana plasmática das células para o citosol. 3- Nos tecidos-alvo, a enzima 5-redutase converte a testosterona em diidrotestosterona, que possui atividade androgênica aumentada em comparação com a testosterona. 4- A diidrotestosterona liga-se com alta afinidade ao receptor de andrógeno, formando um complexo que é transportado até o núcleo. 5- Os homodímeros de diidrotestosterona e receptor de andrógeno dão início à transcrição dos genes dependentes de testosterona. Hierarquia de hormônios GnRH LH e do FSH. Estrogênio e progesterona Sistema hormonal feminino HIPOTÁLAMO ADENOHIPÓFISE OVÁRIOS Um eixo hipotalâmico-hipofisário–gonadal comum regula a síntese dos hormônios sexuais. O hormônio de liberação das gonadotropinas (GnRH) encontra-se no topo dessa hierarquia de três níveis. Hierarquia hormonal GnRH Sistema hormonal masculino HIPOTÁLAMO ADENOHIPÓFISE TESTÍCULOS Células de Sertoli Células de Leydig Testosterona Estrógenos FSH e LH Dependendo da fase do ciclo menstrual, da concentração de estrógeno no plasma e da taxa de aumento da concentração plasmática de estrógeno, este hormônio também pode estimular a liberação hipofisária de gonadotropinas (por exemplo, por ocasião da ovulação). Eixo hipotalâmico-hipofisário–reprodução. O hipotálamo secreta o (GnRH) no sistema porta hipotalâmico-hipofisário (padrão pulsátil) Estimula cél. gonadotrópicas da adeno-hipófise a sintetizar e liberar o hormônio luteinizante (LH) e o hormônio folículo-estimulante (FSH). FSH e LH (gonadotropinas) promovem a síntese ovariana e testicular de estrógeno e testosterona, respectivamente. O estrógeno e a testosterona inibem a liberação do GnRH, do LH e do FSH. No homem, a ligação do hormônio luteinizante (LH) ao receptor de LH (LH-R) ativa a síntese de testosterona nas células de Leydig. A seguir, testosterona difunde-se nas células de Sertoli adjacentes, onde a ligação do hormônio folículo-estimulante (FSH) a seu receptor (FSH-R) aumenta os níveis da proteína de ligação de andrógenos (ABP). A ABP estabiliza as concentrações elevadas de testosterona que, juntamente com outras proteínas induzidas pelo FSH e sintetizadas nas células de Sertoli, promovem a espermatogênese do epitélio germinativo adjacente Na mulher, o LH atua de modo análogo, promovendo a síntese de andrógeno (androstenediona) nas células da teca. A seguir, o andrógeno difunde-se nas células da granulosa adjacentes, onde (após conversão da androstenediona em testosterona; a aromatase converte a testosterona em estrógeno. O FSH aumenta a atividade da aromatase nas células da granulosa, promovendo a conversão do andrógeno em estrógeno. Observe que a diidrotestosterona não é um substrato da aromatase. AÇÃO E METABOLISMO HORMONAIS Embora existam receptores separados de progesterona, de andrógenos e de estrógenos, não há uma seletividade completa quanto à ação, em virtude da estreita semelhança estrutural entre os hormônios. Por exemplo, a associação do estrógeno com o receptor de estrógeno induz a dimerização de dois complexos de estrógeno-receptor de estrógeno, e o dímero liga-se, em seguida, a elementos de resposta aos estrógenos (ERE) em regiões promotoras do DNA. Essa ligação aos ERE aumenta ou inibe a transcrição de genes específicos (produz os efeitos fisiológicos do hormônio). Uma vez no interior da célula, o ligante hormonal liga-se a seu receptor intracelular específico, que sofre dimerização subseqüente. AÇÃO E METABOLISMO HORMONAIS As Progestinas, os andrógenos e os estrógenos são hormônios que se ligam a uma superfamília relacionada de receptores hormonais nucleares; Uma vez sintetizados, esses hormônios difundem-se no plasma, onde se ligam firmemente a proteínas carreadoras, como a globulina de ligação dos hormônios sexuais (SHBG) e albumina. Apenas a fração não ligada é capaz de difundir-se nas células e de ligar-se a um receptor intracelular. Síntese de Progestinas, Andrógenos e Estrógenos. Apesar das diferenças existentes nos perfis hormonais dos homens e das mulheres, tanto os andrógenos quanto os estrógenos estão sob o controle das gonadotropinas adeno-hipofisárias, o hormônio luteinizante (LH) e o hormônio folículo-estimulante (FSH), e são regulados, em última análise, pela liberação hipotalâmica do hormônio de liberação das gonadotropinas (GnRH). INTRODUÇÃO Diversas doenças são tratadas farmacologicamente através de modificação da atividade dos hormônios da reprodução, incluindo desde infertilidade e endometriose até câncer de mama e de próstata. INTRODUÇÃO SÍNTESE DE PROGESTINAS, ANDRÓGENOS E ESTRÓGENOS Estreita interligação na síntese de Progestinas, andrógenos e estrógenos. Os três grupos consistem em hormônios esteróides que derivam do metabolismo do colesterol. Progesterona (precursor comum da síntese de testosterona e de estrógeno e em certo número de derivados da progesterona sinteticamente alterados O 17-estradiol é o (estrógeno de ocorrência natural mais potente) a estrona e o estriol (menos Potentes) Incluem a desidroepiandrosterona (DHEA), a androstenediona, a testosterona e a diidrotestosterona (DHT); entre os andrógenos, PROGESTINAS ANDRÓGENOS ESTRÓGENOS Classificação das Progestinas Estrogênios INTEGRAÇÃO DO CONTROLE ENDÓCRINO: O CICLO MENSTRUAL O ciclo menstrual é dividido em: INTEGRAÇÃO DO CONTROLE ENDÓCRINO: O CICLO MENSTRUAL FISIOPATOLOGIA Inibidores da Síntese Agonistas e Antagonistas do GnRH libera Hipotálamo Agonistas e Antagonistas do GnRH Administração contínua de GnRH suprime a atividade dos gonadotróficos hipofisários, em lugar de estimulá-la. Supressão do eixo hipotalâmico-hipofisário-gônada através da administração contínua: Agonista do GnRH (leuprolida, gosserrelina ou nafarrelina) ou Antagonista do receptor de GnRH (cetrorrelix ou ganirrelix) Agonista do GnRH Tratamento de tumores dependentes de hormônios (câncer de próstata, câncer de mama) Inibidores da 5α-Redutase 5α-redutase do tipo II: Expressa nas células epiteliais da próstata Converte a testosterona em diidrotestosterona Lembrar : A diidrotestosterona liga-se ao receptor de andrógeno com maior afinidade do que a testosterona. As células da próstata dependem da estimulação androgênica. Administração de inibidor da redutase diminui a velocidade de crescimento do tec. prostático. Inibidores da 5α-Redutase Finasterida Inibidor seletivo da 5-redutase do tipo II Hiperplasia prostática benigna: melhora os sintomas de redução do fluxo urinário. Ressecção transuretral da próstata (RTUP): alternativa potencial Constitui o tratamento cirúrgico comum para a hiperplasia prostática sintomática. 1 ano de tratamento: Redução de até 25% no tamanho da próstata Efeitos adversos Diminuição da libido e disfunção erétil. INIBIDORES DOS HORMÔNIOS GONADAIS Inibidores da Síntese Agonistas e Antagonistas do GnRH Inibidores da 5α-Redutase Inibidores da Aromatase Antagonistas dos Receptores Moduladores Seletivos do Receptor de Estrógeno Antagonistas dos Receptores de Andrógenos Antagonistas dos Receptores de Progesterona Moduladores da Atividade Gonadotrópica da adeno-hipófise Antagonistas Específicos da Ação Hormonal Periférica Hormônios Sexuais – Terapia de Reposição CLASSES E AGENTES FARMACOLÓGICOS 2° parte SECREÇÃO DIMINUÍDA DE ESTRÓGENOS OU ANDRÓGENOS Os efeitos da produção diminuída dos hormônios sexuais variam, dependendo da idade do paciente por ocasião do aparecimento dos sintomas HIPOGONADISMO MENOPAUSA CRESCIMENTO INAPROPRIADO DE TECIDOS DEPENDENTES DE HORMÔNIO A síndrome do ovário policístico (SOPC) É uma síndrome complexa, caracterizada por anovulação e níveis plasmáticos elevados de androgênio. A SOPC é um problema comum, que acomete 3 a 5% das mulheres em idade fértil. Múltiplas etiologias e todas elas resultam em secreção aumentada de andrógeno e supressão dos ciclos ovulatórios normais. O aumento da secreção de andrógeno resulta em masculinização; CRESCIMENTO INAPROPRIADO DE TECIDOS DEPENDENTES DE HORMÔNIO A síndrome do ovário policístico (SOPC) Tratadas com um contraceptivo de estrógeno-progestina para suprimir a produção ovariana de testosterona Antiandrogênico, como a Espironolactona para suprimir os efeitos masculinizantes dos níveis elevados de testosterona. CRESCIMENTO INAPROPRIADO DE TECIDOS DEPENDENTES DE HORMÔNIO O crescimento do tecido mamário depende de muitos hormônios, incluindo: fatores de crescimento semelhantes à insulina. Estrógeno progesterona prolactina andrógenos Muitos cânceres de mama (mas nem todos) expressam o receptor de estrógeno (ER), e o crescimento desses cânceres é freqüentemente estimulado por níveis endógenos de estrógeno e inibido por antiestrogênicos. CRESCIMENTO INAPROPRIADO DE TECIDOS DEPENDENTES DE HORMÔNIO um antagonista do receptor de estrógeno (como o Fulvestranto, ou um modulador seletivo dos receptores de estrógeno, como o Tamoxifeno; ) Quando se constata que um carcinoma de mama expressa o ER, é comum administrar: ou um inibidor da síntese de estrógeno (inibidores da aromatase, como anastrozol, letrozol, exemestano ou formestano) para diminuir a velocidade de crescimento do tumor. CRESCIMENTO INAPROPRIADO DE TECIDOS DEPENDENTES DE HORMÔNIO São utilizadas estratégias de inibição enzimática (finasterida) e de antagonismo do receptor (flutamida) para o tratamento hiperplasia prostática benigna e o câncer de próstata metastático (distúrbios de perda da regulação do crescimento do tecido prostático) O crescimento da próstata depende de andrógeno, exige a conversão local da testosterona em diidrotestosterona nas células estromais da próstata; (mediada pela isoforma tipo II da 5-redutase) Referências Bibliográficas GOLAN, D. E, ARMSTRONG, A. W, ARMSTRONG, E. J, TASHJIAN, A. H. Princípios de Farmacologia - A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia, 2ª edição, Editora: Guanabara Koogan (Grupo GEN), Rio de Janeiro, RJ, 2009 KATZUNG, B. G. Farmacologia Básica e Clínica. 10° ed. RIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan , 2007. 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O LH e o FSH circulantes promovem o crescimento e a maturação dos folículos ovarianos. Os folículos em desenvolvimento secretam quantidades crescentes de estrógeno. Fase folicular Durante a segunda metade do ciclo, o corpo lúteo secreta tanto estrógeno quanto progesterona. A progesterona induz uma alteração do endométrio, que passa de sua fase proliferativa para a fase secretora. Se não houver fertilização nem implantação de um blastocisto dentro de 14 dias após a ovulação, o corpo lúteo sofre involução, a secreção de estrógeno e de progesterona declina, ocorre menstruação, e um novo ciclo começa. Fase lútea Produzindo diversos distúrbios subjacentes que podem levar à infertilidade. Ruptura do eixo hipotalâmico-hipofisário–reprodução Podendo levar ao desenvolvimento de câncer de mama ou câncer de próstata, bem como a distúrbios benignos, porém clinicamente importantes, como endometriose ou hiperplasia endometrial. Crescimento inapropriado de tecido dependente de estrógeno ou dependente de testosterona Como a que ocorre na menopausa, ou a secreção diminuída de andrógeno, conforme observado em alguns homens idosos, estão associadas a diversas conseqüências indesejáveis para a saúde. Diminuição da secreção de estrógeno