Transcript
Segurança do Trabalho
Introdução
Problemática
Desafio 1 - Acidentes e Acidentes de Trabalho
Introdução ao Desafio 1
Introdução
Características
Causas e conseqüências
Doença ocupacional
Gerencimento de Risco
Resumo
Exercicio de Passagem
Desafio 2 - Riscos Ambientais e Prevenções
Introdução ao Desafio 2
Introdução
Classificação dos agentes
Agentes físicos
Agentes químicos
Agentes biológicos
Riscos ergonômicos
Riscos mecânicos
Resumo
Exercício de Passagem
Desafio 3 - Organização do Local de Trabalho
Introdução ao Desafio 3
Introdução
Iluminação
Transporte e armazenamento de materiais
Sinalização de segurança
Pisos e escadas
Resumo
Exercício de Passagem
Desafio 4 - Princípios de Higiente e Saúde pessoal e Ambiental
Introdução ao Desafio 4
Princípios de Higiene e Saúde Pessoal
Princípios de Higiene Ambiental
Riscos ambientais
Resumo
Exercício de Passagem
Desafio 5 - Normas Regulamentadoras
Introdução ao Desafio 5
CIPA
Mapa de risco
Outras NRs
Resumo
Exercício de Passagem
Desafio 6 - Prevenção e Combate a Incêndio
Introdução ao Desafio 6
Fogo
Princípios básicos
Métodos de extinção de incêndios
Classificação dos incêndios
Providência em caso de incêndio
Resumo
Exercício de Passagem
Desafio 7 - Equipamentos de Proteção
Introdução ao Desafio 7
Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Controle e conservação dos EPI's
Controle de fornecimento de EPI's
Limpeza de EPI's
Resumo
Exercício de Passagem
Desafio 8 - Primeiros Socorros
Introdução ao Desafio 8
Introdução
Parada respiratória
Parada cardíaca
Hemorragias
Controlando a hemorragia externa
Queimaduras
Transporte de acidentados 1/2
Transporte de acidentados 2/2
Resumo
Exercício de Passagem
Fechamento
Fechamento do Curso
Referências
Referências
Créditos
Créditos
ORG-01234
Parte superior do formulário
Parte inferior do formulário
João trabalha em uma oficina mecânica totalmente desorganizada. A
arrumação, o depósito de materiais, as proteções das partes rotativas de
algumas máquinas, a limpeza, a organização e os equipamentos de proteção
contra incêndio praticamente não existem. O ambiente não tem sinalização e
está cheio de objetos espalhados pelo chão.
João acreditava que nada poderia acontecer, até o dia em que estava
carregando umas caixas e tropeçou!
Aquele acidente desencadeou uma série de conseqüências, gerando a maior
confusão.
João ao tropeçar nos objetos que estavam espalhados no chão, lançou as
caixas sobre uma pilha de tambores com líquidos inflamáveis. Seu colega que
estava fumando naquele local, derrubou o cigarro acesso sobre o líquido e
imediatamente começou a pegar fogo!
Os demais trabalhadores começaram a ficar nervosos com a situação e uma
série de outros acidentes começaram ocorrer.
Agora que você já viu os problemas ocorridos na oficina de Pedro, está na
hora de resolver os desafios. Vamos lá?
Um acidente pode ser definido como um acontecimento imprevisto, casual ou
não, que resulta em ferimento, dano, estrago, prejuízo, avaria, ruína etc.
Nesse sentido, é muito importante observar que um acidente não é simples
obra do acaso e pode trazer conseqüências indesejáveis. Em outras palavras:
acidentes podem ser previstos. E, se podem ser previstos, podem ser
evitados!
No ambiente de trabalho, pode ocorrer o mesmo. Hoje, cada vez mais pessoas
deixam o serviço por conta de acidentes de trabalho que, com a mínima
atenção e cuidado, poderiam ter sido evitados. Mas o conceito de acidente é
igual ao de acidente de trabalho?
Não. De acordo com a Lei 8213/91, Art. 19 da Legislação de Direito
Previdenciário e com o Decreto nº 611/92 de 21 de julho de 1992, do
Ministério da Previdência e Assistência Social; acidente de trabalho é
aquele que ocorre pelo exercício do trabalho, a serviço da empresa ou pelo
exercício do trabalho dos segurados especiais, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte do trabalhador, a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (invalidez).
Quer saber um pouco
Acidentes e Acidente de trabalho
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Características
Como vimos, acidente do trabalho é toda ocorrência não programada, não
desejada, que pode resultar em danos físicos e/ou funcionais para o
trabalhador e danos materiais e econômicos à empresa e ao meio ambiente.
Existem diversos tipos de acidente de trabalho, conforme segue abaixo:
Com lesão: deixa marcas nas vítimas provocadas pelos ferimentos;
Sem lesão: não promove nenhum tipo de lesão na vítima;
Incapacidade permanente total: a vítima fica totalmente inválida para
o trabalho;
Incapacidade permanente parcial: a vítima tem uma perda parcial da
capacidade para o trabalho. Ex.: A perda de um dedo ou de uma vista;
Acidente com morte: falecimento em função do acidente de trabalho;
Acidente típico: aquele decorrente da característica da atividade
profissional desempenhada pelo acidentado;
De trajeto: ocorrem durante o deslocamento da vítima de casa para o
trabalho ou vice-versa;
Acidente fora do local e da hora do trabalho: na execução de ordem ou
na realização de serviço sob a autoridade da empresa; na prestação
espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
Com perda de materiais: todo acidente que envolve uma perda material
não envolve pessoas. Ex.: Queda de uma esmerilhadeira de um andaime
sobre o piso de concreto.
Quer saber um pouco mais sobre acidente de trabalho? Vamos lá!
Diversos fatores podem provocar acidentes de trabalho como falta de
manutenção do maquinário, não utilização de equipamentos de segurança
e até mesmo falta de organização. No entanto, as causas desses tipos de
acidentes podem ser classificadas em três grupos principais: ato abaixo do
padrão, condição abaixo do padrão e fator pessoal de insegurança. Vamos
conhecer melhor cada um deles?
Ato inseguro (ato abaixo do padrão): são aqueles que dependem das
ações dos homens como fontes causadoras de acidentes. Ex: deixar de
usar equipamento de proteção individual, entrar em áreas não
permitidas e operar máquinas sem estar habilitado.
Condição insegura (condição abaixo do padrão): são as condições
físicas no ambiente de trabalho que podem gerar acidentes. Ex: piso
escorregadio, ferramentas em mau estado de conservação e iluminação e
ventilação inadequadas.
Fator pessoal de insegurança: As pessoas cometem atos inseguros ou
criam condições inseguras ou colaboram para que elas continuem
existindo, pelo seu modo de agir. Ex: desconhecimento dos riscos de
acidentes, treinamento inadequado, excesso de confiança, etc.
A ocorrência dos acidentes de trabalho, independente do tipo que ele seja,
pode gerar conseqüências para a empresa, o trabalhador e a sociedade. Para
o trabalhador, por exemplo, pode causar sofrimento físico, desamparo à
família e incapacidade para o trabalho. Já a empresa pode sofrer com a
perda de faturamento, gasto com serviços médicos e perda de tempo e
produtos. Quanto à sociedade, podem existir impactos como: aumento de
impostos e do custo de vida e perda
trabalhador por causa da atividade desempenhada por ele ou da condição de
trabalho às quais ele está submetido. Dessa forma, ela pode ser
classificada como Doença Profissional ou Doença do Trabalho.
A Doença Profissional é a modificação na saúde do trabalhador, desencadeada
pelo exercício da sua atividade profissional. Por exemplo, um motorista de
caçamba que fica com um problema de coluna por causa de problemas de
postura ao conduzir o veículo.
A Doença do Trabalho é a modificação na saúde do trabalhador, desencadeada
em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relaciona diretamente. Por exemplo, um motorista de caminhão que adquire um
problema respiratório, porque trabalha em uma mineradora e acaba respirando
muita poeira.
Para controlar a ocorrência de acidentes de trabalho e, dessa forma,
preservar a saúde dos funcionários e, conseqüentemente, a produtividade da
empresa; é necessário fazer o gerenciamento de risco. Esse tipo de
gerenciamento visa à identificação e avaliação de todos os perigos atuais e
futuros ocorridos no ambiente de trabalho.
Atualmente, diversas técnicas de identificação de perigos e avaliações de
riscos são utilizadas em todo o mundo. As mais conhecidas são:
Análise preliminar de riscos (APR);
Hazard and Operability Studies (HAZOP);
Análise de Árvore de Falhas (AAF).
Essas metodologias vão auxiliar a descobrir que tipo de riscos o
funcionário da empresa corre no ambiente de trabalho, bem como o que fazer
para eliminar esses riscos e diminuir as possíveis situações de perigo.
A identificação de perigo e a avaliação de riscos são de fundamental
importância para a empresa, pois, se mal feitas, todas as ações decorrentes
serão realizadas de forma inadequada ou incompleta. E isso pode significar
perdas materiais e/ou pessoais.
Organização do local de trabalho
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Introdução
Nesta unidade, você ficou responsável por reorganizar o ambiente da oficina
em que João trabalha. Dessa forma, você vai precisar saber como identificar
os aspectos que podem ser melhorados, além de como fazer para melhorá-los.
Para conseguir solucionar mais esse desafio, é necessário que você aprenda
a aplicar a política do "5 S", a realizar o manuseio de materiais de forma
segura, bem como identificar o ambiente a partir das cores e sinalizações
de segurança, como também fazer a orientação das pessoas sobre a forma
correta de como usar escadas e andar em segurança.
Vamos começar!
Organização do local de trabalho
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Um local de trabalho limpo e organizado, com pessoas conscientes de suas
responsabilidades, é fundamental para minimizar os acidentes de trabalho e
impactos ao Meio Ambiente. No entanto, por incrível que pareça, essa não é
uma tarefa fácil. A pressa, os prazos curtos e o estresse do dia-a-dia,
muitas vezes, colaboram para que cada vez mais as pessoas deixem de lado
coisas simples, mas que podem colaborar com a limpeza e organização do
local de trabalho, como limpar a mesa antes de ir para casa, separar o lixo
antes de jogá-lo fora, dentre outras coisas.
Para ajudar nessa difícil tarefa, os orientais desenvolveram um programa
que auxilia na melhoria da qualidade, produtividade, segurança e saúde do
trabalho em equipe e da satisfação dos funcionários no ambiente de
trabalho. É o famoso "5 S" ou Programa dos Cinco Sensos.
Este programa é a porta de entrada para uma boa Gestão Integrada de
Segurança, Qualidade e Meio Ambiente, visto que possibilita uma maior
motivação para a qualidade e apresenta resultados rápidos e visíveis. A
prática contínua do "5 S" permite uma mudança interior que resulta em
hábitos de organização e limpeza saudáveis.
Para começar esta mudança, devemos considerar alguns aspectos importantes
como iluminação do local de trabalho, transporte, armazenamento e manuseio
de materiais, sinalização de segurança, e pisos e escadas. Vamos lá?
Dicas!
Cuidado para não descartar materiais importantes.
Tão ou mais importante do que organizar, é conseguir manter o padrão
acordado.
Manter a organização só depende da ação de todos
Comece por você, dê o exemplo.
Por fim, comece a praticar hoje e agora. Não deixe para amanhã
Organização do local de trabalho
" 3/6
Iluminação
Os locais de trabalho devem ter iluminação adequada, natural ou artificial,
apropriada à natureza da atividade. Ou seja, o tipo de iluminação utilizada
no ambiente de trabalho deve estar relacionado ao tipo de atividade que é
realizada ali. Além de ser distribuída e difusa de maneira uniforme
(igual), a iluminação deve ser projetada e instalada de forma a evitar
ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos.
No ambiente de trabalho, é comum encontrar alguns problemas que precisam
ser evitados como:
Nível insuficiente de iluminação – esse tipo de problema pode causar
percepção inadequada dos detalhes, queda de rendimento do trabalhador,
além de erros, cansaço etc.;
Claridade excessiva ou de ofuscamento – gera a fadiga visual;
Tamanho inadequado de letras e objetos – ocasiona fadiga visual e
posturas forçadas, para enxergar melhor;
Inexistência de bom contraste dos limites do objeto;
Uso de lâmpadas de baixa reprodutibilidade cromática como lâmpadas de
vapor de sódio para atividades em que a percepção de cores é
fundamental.
Organização do local de trabalho
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Transporte e armazenamento de materiais
O procedimento de Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais estabelece os requisitos de segurança a serem observados nos
locais de trabalho, tanto de forma mecânica quanto manual, e tem o objetivo
de prevenir acidentes.
Veja alguns dos requisitos estabelecidos pelo procedimento na lista abaixo:
Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de
advertência sonora (buzina).
Todos os transportadores industriais serão permanentemente
inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências,
deverão ser imediatamente substituídas.
O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga
calculada para o piso.
O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais
a cada tipo de material.
O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a
obstrução de portas, equipamentos contra incêndio, saídas de
emergências etc.
Saiba Mais!
Este procedimento você poderá encontrar detalhadamente na NR – 11 (Norma
Regulamentadora
Organização do local de trabalho
" 5/6
Sinalização de segurança
A sinalização de segurança é fundamental para estabelecer a padronização
das cores a serem utilizadas para classificar o nível de perigo das áreas
e, dessa forma, preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores.
Em função dessa necessidade, através da Norma Regulamentadora NR-26,
padronizou-se a aplicação das cores, de modo que o seu significado seja
sempre o mesmo na área de segurança do trabalho, permitindo, assim, uma
identificação imediata do risco existente.
Clique em cada uma das cores para saber o seu significado no ambiente de
trabalho.
O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar
distração, confusão e fadiga ao trabalhador. Além disso, o uso de cores não
dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.
OBS: Além destas cores citadas, existem também outras cores como: azul,
lilás, púrpura, preto, laranja, cinza, alumínio e marrom.
Vermelho
O vermelho é usado para distinguir e indicar equipamentos e aparelhos de
proteção e combate a incêndio. Não deverá ser usado na indústria para
assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade em comparação com o amarelo
(de alta visibilidade) e o alaranjado (que significa Alerta). É empregado
para identificar, por exemplo, caixa de alarme de incêndio; hidrantes;
bombas de incêndios entre outros
Amarelo
O amarelo deverá ser empregado para indicar "Cuidado!", assinalando, por
exemplo, partes baixas de escadas portáteis, corrimões, parapeitos, pisos e
partes inferiores de escadas que apresentem risco, entre outros
Branco
O branco será empregado em passarelas e corredores de circulação, por meio
de faixas (localização e largura); direção e circulação, por meio de sinais
- localização e coletores de resíduos; zonas de segurança etc
Verde
O verde é a cor que caracteriza "segurança". Serve para identificar
canalizações de água; caixas de equipamento de socorro de urgência; caixas
contendo máscaras contra gases; chuveiros de segurança; macas; entre
outros.
Organização do local de trabalho
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Pisos e escadas
Quando se fala em organização e segurança do ambiente de trabalho, é
preciso ter uma atenção especial no que diz respeito ao piso e às escadas.
Muitos acidentes, nos locais de trabalho, são causados por causa de
algumas falhas nesses dois itens do ambiente.
Vamos saber que tipo de precauções, com esses dois fatores de risco,
podemos ter?
Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem
depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de
materiais. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de
forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos. Os pisos devem oferecer
resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas para as quais
a edificação se destina.
As escadas devem ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais
e mantidas em perfeito estado de conservação.
As escadas provisórias de uso coletivo devem ser dimensionadas em função do
fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mínima de 0,80 cm (oitenta
centímetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa
centímetros) de altura um patamar intermediário.
Os patamares intermediários devem ter largura e comprimento, no mínimo,
iguais à largura da escada.
A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos provisórios e
serviços de pequeno porte. É proibido o uso de escada de mão junto a redes
e equipamentos elétricos desprotegidos.
Organização do local de trabalho
Resumo
O Programa dos Cinco Sensos ou "5 S" é a porta de entrada para uma boa
Gestão Integrada de Segurança, Qualidade e Meio Ambiente, visto que
possibilita uma maior motivação para a qualidade e apresenta resultados
rápidos e visíveis. A prática contínua do "5 S" permite uma mudança
interior que resulta em hábitos de organização e limpeza saudáveis. Para
que essa mudança ocorra, é preciso considerar alguns aspectos importantes
como iluminação do local de trabalho; transporte, armazenamento e manuseio
de materiais; sinalização de segurança; e pisos e escadas.
Higiene e Saúde
" 1/4
Introdução
Os trabalhadores não devem adoecer por conta das atividades que eles
exercem em seu local de trabalho. No entanto, situações de risco são comuns
no dia-a-dia dos trabalhadores, principalmente daqueles que trabalham na
indústria ou qualquer outro lugar que envolva situações ou objetos de
trabalho perigosos, quando mal utilizados.
Diante disso, é muito importante ter um ambiente de trabalho sadio. Isso
vai contribuir tanto para o funcionamento da empresa quanto para a saúde do
trabalhador.
A oficina em que João trabalha, como você pôde ver, não é um ambiente de
trabalho sadio. Dessa forma, você precisa ajudar Pedro a fazer algumas
modificações. Para isso, é necessário conhecer os princípios básicos de
higiene e saúde pessoal e ambiental. Vamos lá?
Higiene e Saúde
" 2/4
Princípios de Higiene e Saúde Pessoal
Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não
apenas a ausência de doença. De acordo com a Organização Mundial de Saúde
(OMS), a falta de uma alimentação balanceada, de exercícios físicos
regulares e o tabagismo são os três principais fatores de risco à saúde,
mas podem ser evitados com hábitos de vida saudáveis.
Algumas medidas simples podem ser adotadas no dia-a-dia para garantir saúde
há longo prazo. Clique em cada uma das palavras abaixo para saber um pouco
mais.
Alimentação;
Atividade Física;
Vacinação.
Dicas Importantes!
Conheça alguns cuidados que você deve ter para manter a sua saúde:
- Escovar os dentes pelo menos três vezes ao dia, após as refeições;
- Ir ao dentista semestralmente;
- Não fumar;
- Não ingerir bebidas alcoólicas em grandes quantidades;
- Não usar drogas como maconha, crack e cocaína;
- Beber sempre água filtrada ou fervida;
- Lavar as mãos após usar o sanitário e antes das refeições;
- Não andar descalço e usar roupas limpas;
- Manter as unhas limpas e curtas
Alimentação
Para ter uma vida saudável, você precisa consumir alimentação saudável e
equilibrada, à base de frutas, verduras e legumes; reduzir o consumo de
alimentos gordurosos, optando por alimentos cozidos ou assados, ao invés de
fritos. Além disto, é preciso diminuir a ingestão de sal e alimentos ricos
em açúcar, e sempre preferir água ao invés de refrigerantes e bebidas
alcoólicas.
Atividade Física
A atividade física regular tem como finalidade preservar o bem-estar
físico, psíquico e social da pessoa. A falta de atividade física é
reconhecida como um dos principais fatores de risco para doenças
cardiovasculares. A atividade física deve ser praticada pelo menos três
vezes por semana, com sessões de, pelo menos, 30 minutos de duração.
Vacinação
A vacinação pode prevenir as doenças como tétano, febre amarela, hepatite,
gripe, entre outros. Essa é uma importante medida para manutenção da saúde.
Para ter maiores informações, é importante procurar um posto de saúde mais
próximo de sua casa.
Higiene e Saúde
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Princípios de Higiene Ambiental
Higiene Ambiental é a ciência e a arte dedicada à antecipação,
reconhecimento, avaliação e controle de fatores e riscos ambientais
originados nos postos de trabalho e que podem causar enfermidades,
prejuízos para a saúde ou bem-estar dos trabalhadores, sem perder de vista,
claro, o impacto na comunidade e no meio ambiente em geral. Vamos conhecer
melhor cada uma das etapas do processo de higiene ambiental.
A antecipação serve para determinar os riscos potenciais existentes,
estudando as modificações das instalações e verificando a introdução de
novos processos ou alterações dos já existentes, incluindo medidas para
redução ou eliminação dos riscos.
A avaliação designa os monitoramentos que serão conduzidos no ambiente de
trabalho para saber a que tipo de riscos os empregados são expostos durante
um período de tempo.
A terceira etapa é o reconhecimento. Nela, é feita toda análise e
observação do ambiente de trabalho, a fim de identificar os agentes
existentes, os potenciais de risco a ele associados e qual a prioridade de
controle existe no local.
O controle, por sua vez, está associado à eliminação ou minimização dos
potenciais de exposição, antecipados, reconhecidos e avaliados no ambiente
de trabalho considerado.
É importante deixar claro que a Higiene Ambiental de uma empresa, como pôde
ser visto por você, está diretamente ligada à administração dos riscos
existentes no ambiente de trabalho e, conseqüentemente, à saúde do
trabalhador e ao sucesso da empresa. Mas você lembra o que são riscos
ambientais
Higiene e Saúde
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Riscos ambientais
Como você aprendeu na Unidade 2 deste curso, os riscos ambientais são
aqueles causados por agentes físicos, químicos e biológicos, que, presentes
nos ambientes de trabalho, podem provocar danos à saúde do trabalhador em
função de sua natureza, concentração, intensidade ou tempo de exposição.
Juntando esse conceito e tudo que você aprendeu sobre reconhecer, prevenir
e eliminar riscos, você está pronto para fazer Higiene Ambiental na empresa
onde trabalha.
Lembre-se que essas coisas são bastante importantes para garantir a saúde e
segurança do trabalhador. Um local de trabalho limpo com pessoas orientadas
quanto à preservação da Saúde e do Meio Ambiente é essencial para manter
seu conforto físico e o equilíbrio mental. Portanto, fique atento e, se
ainda tiver alguma dúvida, volte ao conteúdo sempre que você achar
necessário.
Higiene e Saúde
Resumo
Os trabalhadores não devem adoecer por conta das atividades que eles
exercem em seu local de trabalho. No entanto, situações de risco são comuns
no dia-a-dia dos trabalhadores, principalmente daqueles que trabalham na
indústria ou qualquer outro lugar que envolva situações ou objetos de
trabalho perigosos, quando mal utilizados.
Diante disso, é muito importante ter um ambiente de trabalho sadio. Isso
vai contribuir tanto para o funcionamento da empresa quanto para a saúde do
trabalhador
Normas Regulamentadoras
" 1/4
Introdução
As Normas Regulamentadoras (NR), no Brasil, são de cumprimento obrigatório
por todas as empresas privadas e públicas que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Diante disso, essas normas se
aplicam tanto a empresas públicas quanto privadas de qualquer setor,
incluindo aí a oficina onde João trabalha.
Sabendo disso e de tudo que aconteceu na oficina, você vai precisar
destacar quais NR's deveriam ser cumpridas para que João e seus colegas de
trabalho fiquem em segurança.
Para isso, no entanto, é preciso que você consiga identificar as Normas
Regulamentadoras e suas áreas de aplicação. Vamos aprender como fazer isso?
Normas Regulamentadoras
" 2/4
CIPA
Como você pôde ver, as Normas Regulamentadoras (NR) são de cumprimento
obrigatório por todas as empresas privadas e públicas que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Dessa
forma, estão inclusas ações de Segurança e Saúde no Trabalho.
Atualmente, existem cerca de 33 NRs previstas para a área de Segurança e
Saúde no Trabalho. Dentre elas, é possível destacar como uma das principais
a NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
A NR-05 (CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) estabelece que
as empresas organizem e mantenham uma comissão constituída, exclusivamente,
por empregados com o objetivo de prevenir acidentes no ambiente de
trabalho. Essa comissão é responsável por apresentar sugestões e
recomendações ao empregador para que este melhore as condições de trabalho,
eliminando as possíveis causas de acidentes e doenças ocupacionais. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à
existência desta NR, são os artigos 163 a 165 da CLT.
33 NRs
NR1 - Disposições Gerais
NR2 - Inspeção Prévia
NR3 - Embargo ou Interdição
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança
e em Medicina do Trabalho
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual – EPI
NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR8 - Edificações
NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais
NR10 - Instalações e Serviços em Eletricidade
NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio
de Materiais
NR12 - Máquinas e Equipamentos
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
NR14 - Fornos
NR15 - Atividades e Operações Insalubres
NR16 - Atividades e Operações Perigosas
NR17 - Ergonomia
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria
da Construção
NR19 – Explosivos
NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR21 - Trabalho a Céu Aberto
NR22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
NR23 - Proteção Contra Incêndios
NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR25 - Resíduos Industriais
NR26 - Sinalização de Segurança
NR27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho
no Ministério do Trabalho
NR28 - Fiscalização e Penalidades
NR29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
NR30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
NR31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária
Silvicultura, Exploração Florestal e Aqüicultura
NR32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde
NR33 - Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados
Para conhecer detalhadamente as NR's, acesse o site do Ministério do
Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br).
Normas Regulamentadoras
" 3/4
Mapa de risco
Depois de formada, uma das primeiras ações da CIPA é elaborar um mapa de
risco do local de trabalho. Para isso, a Comissão deve ouvir os
trabalhadores da área e receber orientação do Serviço Especializado em
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT.
O mapa de risco é a representação gráfica dos riscos existentes nos locais
de trabalho por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores. Esse mapa
tem o objetivo de informar e conscientizar dos riscos existentes na empresa
para, dessa forma, prevenir acidentes de trabalho.
Veja um exemplo do Mapa de Risco, clicando no diagrama ao lado.
A CLT determina que todas as empresas com CIPA devem ter o mapa de risco.
Por essa razão, se uma empresa com CIPA contratar uma empreiteira que não
tem CIPA, por exemplo, ela deve fazer um mapa de risco do canteiro de obras
onde trabalham os funcionários dessa contratada
Normas Regulamentadoras
" 4/4
Outras NRs
Embora a CIPA seja uma das normas mais conhecidas, existem outras NR's que
também são muito importantes para a manutenção da Saúde e da Segurança do
Trabalhador. Seguem algumas delas:
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho: Estabelece que as empresas organizem e mantenham em funcionamento
os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho – SESMT. Este serviço tem a finalidade de promover a saúde e
proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação
legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência
desta NR, é o artigo 162 da CLT.
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define as
formas de proteção, requisitos de comercialização e responsabilidades em
relação ao empregado, empregador, fabricante, importador e MTE. Tem
objetivo de proteger os trabalhadores dos riscos capazes de ameaçar a
segurança e a saúde no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária
e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os
artigos 166 e 167 da CLT.
NR7 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional: Estabelece que as
empresas elaborem e implementem o Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional – PCMSO. Esse programa tem o objetivo de promover e preservar a
saúde do conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária
e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os
artigos 168 e 169 da CLT.
NR9 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece que as
empresas elaborem e implementem o Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade física
dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção
do meio ambiente e dos recursos naturais. A fundamentação legal, ordinária
e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os
artigos 175 a 178 da CLT.
NR15 - Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades, operações
e agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância. A fundamentação
legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência
desta NR, são os artigos 189 e 192 da CLT.
NR17 - Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de
modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho
eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e 199 da
CLT.
NR23 - Proteção Contra Incêndios: Estabelece as medidas de proteção contra
incêndios, visando à prevenção da saúde e da integridade física dos
trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 200, inciso IV, da
CLT.
Normas Regulamentadoras
Resumo
As Normas Regulamentadoras (NR), no Brasil, são de cumprimento obrigatório
por todas as empresas privadas e públicas que possuam empregados regidos
pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Diante disso, essas normas se
aplicam tanto a empresas públicas quanto privadas de qualquer setor.
Atualmente, existem cerca de 33 NR's previstas para a área de Segurança e
Saúde no Trabalho. Dentre elas, é possível destacar, como uma das
principais, a NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
Prevenção e combate a incêndio
" 1/6
Introdução
No acidente ocorrido na oficina de Pedro, um dos funcionários foi atingido
com produto inflamável, pegando fogo em seu fardamento. Como esse fogo
poderia ter sido controlado, que tipo de precauções deveria ter sido tomado
para que um acidente desse tipo (com fogo) não ocorresse? Essas são as
principais questões que você vai precisar responder nesta unidade do curso.
Para isso, no entanto, você vai precisar aprender o que é um incêndio, como
identificar os pontos de risco de ocorrência de incêndios, além de como
combatê-los e qual é a ferramenta adequada para isso em cada situação.
Vamos lá?
Prevenção e combate a incêndio
" 2/6
Fogo
Antes de se saber como prevenir e combater um incêndio, é preciso que fique
claro qual é o conceito de fogo e qual a sua importância para humanidade.
O fogo é uma reação química de oxidação (utilizando oxigênio) com a
liberação de luz e calor, que é chamada de combustão ou queima. Essa reação
tem uma importância muito grande para a sobrevivência humana, pois é
através dela que preparamos os alimentos, aquecemos alguns ambientes e, em
muitos casos, realizamos os processos industriais. Você pode até imaginar a
vida do ser humano sem muitos elementos considerados indispensáveis como o
celular, o automóvel e, até mesmo, a internet. Mas você consegue pensar
como viveríamos sem o fogo? Não dá!
Em todas as situações que falamos acima, mostra-se a utilização do fogo
pelo homem, ou seja, o controle do fogo. Quando nos descuidados ou de
alguma forma as chamas saem de controle, acontece um incêndio. Dessa forma,
o fogo se transforma em incêndio, quando não é controlado, tendendo a se
alastrar e causar muita destruição. Vamos aprender um pouco mais!
Prevenção e combate a incêndio
" 3/6
Princípios básicos
Para compreendermos os princípios em que se baseia a ciência de prevenção e
combate a incêndio, é preciso conhecer as condições que determinam a
ocorrência ou não do fogo.
A existência do fogo só é possível se houver a combinação de quatro
elementos essenciais:
Fonte de ignição: representa a energia térmica (fagulha, calor,
faísca) necessária para ativar a reação química entre um material
combustível (papel, madeira) e o comburente (oxigênio).
Comburente: é qualquer substância que mantém uma combustão (queima). O
comburente mais comum é o oxigênio, pois é o mais abundante. O ar é
composto de aproximadamente 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1% de
outros gases.
Material Combustível: é toda e qualquer substância sólida, líquida e
gasosa que arde com formação de calor e luminosidade, após atingir a
temperatura de ignição. Como exemplo: gasolina, álcool, madeira, papel
etc.
Reação em Cadeia: se observarmos o fogo depois de iniciado, o mesmo
passa a alimentar a si próprio, ou seja, o fogo se mantém aceso.
Durante a combustão a reação em cadeia é formada pela liberação de
radicais livres que são os responsáveis pela transferência de energia
à molécula ainda intacta, provocando a propagação do fogo. Temos como
exemplo uma vela, que ao iniciar sua combustão as chamas liberam
calor, consequentemente evapora a cera e essa por sua vez alimenta
novamente as chamas, esse ciclo é chamado de reação em cadeia.
Prevenção e combate a incêndio
" 4/6
Métodos de extinção de incêndios
Como você viu, o fogo só vai existir com a presença de quatro elementos
essenciais: fonte de ignição, comburente, material combustível, reação em
cadeia. Com a retirada de pelo menos um desses elementos, a combustão não
vai acontecer e, dessa forma, o fogo será apagado. Tendo essa informação
como base, foram desenvolvidos quatro métodos para a extinção de um
incêndio:
1. Resfriamento: é o método da retirada do calor. Significa baixar a
temperatura (resfriando) até que não haja mais a combustão. Este é o
método de extinção mais usado e a água, o agente extintor mais
utilizado no resfriamento. Uma dica importante nesses casos é
interromper o fogo, resfriando as áreas que ainda não foram atingidas,
isolando e limitando o fogo do incêndio até extingui-lo.
2. Abafamento: é o método de extinção que consiste em reduzir a
concentração do oxigênio presente no ar, situado acima da superfície
do combustível. Exemplo: abafar com cobertores de tecido especial
(anti-chama). Qualquer meio de abafamento que consiga reduzir a
quantidade de oxigênio em menos de 13% terá sucesso na extinção.
3. Interferência na Reação em Cadeia: é o método conhecido, também, como
extinção química, em que o agente extintor evita a reação das
substâncias, impedindo a continuidade da combustão.
4. Isolamento (Remoção do Combustível): é a retirada do material ou
controle do combustível. É o método de extinção mais simples na sua
realização, pois não existem aparelhos especializados. Consiste na
retirada, diminuição ou interrupção dos materiais combustíveis que
alimentam o fogo e daquele que ainda não foi atingido por este. Tudo
isso com bastante segurança.
Prevenção e combate a incêndio
" 5/6
Classificação dos incêndios
Para facilitar os estudos de prevenção e combate a incêndio, é necessário o
entendimento de como o incêndio é classificado. Para isto, considera-se a
existência de quatro classes gerais de incêndios: A, B, C, D. Vamos
conhecer melhor cada uma delas?
Classe A - São os incêndios que ocorrem em material de fácil combustão com
a propriedade de queimarem em sua superfície e profundidade e que deixam
resíduos. Por exemplo: tecido, papel, madeira etc. Para sua extinção, é
necessário o resfriamento, isto é, água ou soluções que reduzam a
temperatura do material em combustão abaixo do seu ponto de ignição.
Classe B - São os que ocorrem em produtos considerados inflamáveis
(gasolina, álcool), que queimam somente em sua superfície, não deixando
resíduo. Para sua extinção, é necessário isolar o material combustível do
ar (abafamento) ou fazer uma interferência na reação em cadeia.
Classe C - São os que ocorrem em materiais elétricos energizados, por
exemplo, motores, transformadores etc. Pra sua extinção, é necessário usar
um agente não condutor de eletricidade como o Co2 e o Pó químico.
Classe D - São os que ocorrem em metais pirofóricos (material que entra em
ignição espontaneamente em contato com o ar em condições normais). Por
exemplo, zinco, alumínio em pó, magnésio, titânio, potássio etc. Essa
classe de incêndio exige, para sua extinção, agentes especiais que se
fundem em contato com o metal combustível, formando uma capa que os isola
do ar atmosférico, interrompendo a combustão.
Prevenção e combate a incêndio
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Providência em caso de incêndio
Se a prevenção falhar e o fogo estiver fora de controle, existem algumas
regras de ações que podem ser tomadas para evitar maiores danos, pondo fim
às chamas. A primeira regra no ataque ao fogo é combatê-lo logo no início,
evitando a sua propagação.
Tão cedo o fogo se manifeste, deve-se:
Acionar o sistema de alarme;
Chamar imediatamente o corpo de bombeiros;
Desligar as máquinas e aparelhos elétricos, quando a operação do
desligamento não envolver riscos adicionais;
Atacá-lo o mais rapidamente possível, pelos meios adequados.
Saiba mais
Para conhecer detalhadamente as providências em incêndio, veja no site do
Ministério do Trabalho e Emprego (www.mte.gov.br), a NR-23 Proteção Contra
Incêndio.
Prevenção e combate a incêndio
Resumo
O fogo é uma reação química de oxidação (utilizando oxigênio) com a
liberação de luz e calor, que é chamada de combustão ou queima. O fogo só
vai existir com a presença de quatro elementos essenciais: fonte de
ignição, comburente, material combustível, reação em cadeia. Com a retirada
de pelo menos um desses elementos, a combustão não vai acontecer e, dessa
forma, o fogo será apagado. Tendo essa informação como base, foram
desenvolvidos quatro métodos para a extinção de um incêndio: Resfriamento,
Abafamento, Interferência na Reação em Cadeia e Isolamento (Remoção do
Combustível).
Equipamentos de proteção
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Introdução
Para que os trabalhadores se protejam de forma correta na realização de
suas atividades, foram criados equipamentos de proteção, que podem ser
coletivos ou individuais. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são
usados com o objetivo de modificar as condições de trabalho em um
determinado ambiente, promovendo a proteção de todo o grupo. Já os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são usados por cada trabalhador e
se destinam à proteção do funcionário durante a realização do trabalho.
Diante disso e, com base nas coisas que aconteceram na oficina, você vai
precisar identificar quais EPC's e EPIs poderiam ter sido usados para
evitar ou diminuir os efeitos do tropeço de João.
Vamos lá! Basta ter atenção a tudo que for dito que rapidinho você vai
conseguir identificar qual é o equipamento adequado para cada atividade e
profissional, bem como os equipamentos funcionam, são conservados e
armazenados.
Equipamentos de proteção
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Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são usados com o objetivo de
modificar as condições de trabalho em um determinado ambiente, promovendo a
proteção de todo o grupo. São exemplos bastante utilizados de EPC's, os
chuveiros e lava olhos de emergência, o isolamento acústico de um
equipamento ruidoso, os extintores de incêndio, o guarda corpo, a capela, o
lava olhos, o corrimão e os exaustores.
Do ponto de vista de proteção aos trabalhadores, as medidas de proteção
coletiva são sempre mais eficientes que os equipamentos de proteção
individual. Apesar disso, os EPI's são mais utilizados, pois, normalmente,
há curto prazo, eles são mais baratos do que fazer modificações no
ambiente. No entanto, há longo prazo, os custos com a manutenção desses
equipamentos podem se tornar mais elevados que as medidas de ordem
ambiental e coletiva.
Extintor
Capela
Lava Olhos
Corrimão
Exaustor
Equipamentos de proteção
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Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são usados por cada
trabalhador e se destinam à proteção do funcionário durante a realização do
trabalho. Esse tipo de equipamentos deve ser usado para atender situações
de emergência e sempre que as medidas de proteção coletiva forem
tecnicamente inviáveis, estiverem em fase de implantação ou não oferecerem
completa proteção.
Para atender às necessidades das empresas e garantir, de fato, a segurança
dos trabalhadores, os EPI's devem apresentar inscrição do Cadastro de
Registro do Fabricante (CRF) e do Certificado de Aprovação (CA). Além
disso, é ideal que eles se ajustem comodamente ao usuário e ofereçam
proteção efetiva contra os riscos para os quais foi fabricado.
No entanto, para realmente garantir a segurança do trabalhador, é
necessário que os funcionários da empresa sejam treinados para saber como e
quando usar o EPI e quais são suas limitações, que modelo e tipo de
equipamento escolher a depender da situação, além de como limpá-los e
armazená-los.
Existem, também, os EPI's para proteção respiratória; proteção do tronco;
proteção dos membros superiores; proteção dos membros inferiores; proteção
do corpo inteiro; proteção contra quedas com diferença de nível, dentre
outros.
Clique nos EPI's (capacete, óculos e protetor auricular) para conhecê-los
um pouco melhor.
Protetor Auricular
Existem diversos tipos de Protetores Auditivos:
a) Protetor Auditivo circum-auricular (abafadores tipo concha);
b) Protetor Auditivo de inserção (plugs de inserção);
c) Protetor Auditivo semi-auricular.
Capacete
O capacete é o principal equipamento de segurança para proteção contra
impactos de objetos sobre o crânio. Existem diversos tipos de capacete,
como os usados para proteção contra choques elétricos; capacete de
segurança para proteção do crânio e face contra riscos provenientes de
fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio etc.
Ainda como proteção para a cabeça, podemos usar o capuz de segurança para
pescoço e crânio.
Óculos
Os óculos são os principais equipamentos de segurança para proteção dos
olhos contra impactos de partículas volantes, ou seja, soltas no ar.
Existem diversos tipos de óculos de segurança como os que servem para a
proteção dos olhos contra luminosidade intensa; óculos de segurança para
proteção dos olhos contra radiação ultravioleta; óculos de segurança para
proteção dos olhos contra radiação infravermelha; óculos de segurança para
proteção dos olhos contra respingos de produtos químicos;
Como proteção dos olhos e da face, existem, ainda, os protetores faciais de
segurança; as máscaras de solda de segurança etc.
Equipamentos de proteção
" 4/6
Controle e conservação dos EPI's
A recomendação do EPI adequado ao risco existente nas atividades realizadas
pela empresa cabe à CIPA ou ao SESMT, quando for o caso. No entanto,
cumprida essa etapa, tanto os funcionários quanto os patrões ainda têm
tarefas a cumprir. Vamos ver?
Cabe ao empregador:
Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;
Exigir o uso de EPI's;
Fornecer ao trabalhador somente o EPI aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de Segurança e Saúde no Trabalho;
Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação do EPI;
Substituir imediatamente o EPI, quando este for danificado ou
extraviado;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica dos EPI's;
Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada nos EPI's.
Cabe ao funcionário:
Usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
Responsabilizar-se pela guarda e conservação do EPI;
Comunicar ao empregador qualquer alteração que torne o EPI impróprio
para uso;
Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado dos EPI's.
Saiba Mais!
De acordo com a CLT - Art. 462, § 1º, se o trabalhador causar qualquer tipo
de dano ao EPI, o patrão pode descontar o valor no salário do funcionário
desde que isso tenha sido acordado anteriormente ou em caso de o
funcionário tentar enganar o patrão.
Equipamentos de proteção
" 5/6
Controle de fornecimento de EPI's
Quando o funcionário é admitido na Empresa, o Departamento de Segurança
fornece os EPI's necessários à sua função, inclusive os requeridos para
trânsito nas áreas de risco, e providencia o treinamento para sua
utilização. O controle de entrega desses EPI's é feito através do
formulário Ficha Individual - Equipamento de Segurança.
Ocorrendo transferência ou demissão do funcionário, bem como danos aos
equipamentos, estes devem ser devolvidos ao Departamento de Segurança, que
providenciará os registros necessários na Ficha Individual - Equipamento de
Segurança.
O registro da entrega e devolução dos EPI's é feito para permitir um maior
controle por parte da empresa e para atender às Normas Regulamentadoras e a
Consolidação das Leis do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do
Trabalho.
Equipamentos de proteção
" 6/6
Limpeza de EPI's
Cada funcionário é responsável pela limpeza dos equipamentos que estão sob
sua responsabilidade e a melhor forma de fazer isso é utilizando água e
sabão. No caso das máscaras, a higienização é feita pelo Departamento de
Segurança ou empresa especializada.
A Área de Segurança mantém um controle para higienização dos EPI's, onde
consta o tipo de equipamento, sua localização, o nome do funcionário
responsável pela sua utilização e a periodicidade para higienização. Para
verificar se os funcionários estão fazendo a limpeza dos equipamentos de
forma correta, o pessoal responsável pela segurança percorre as áreas
fazendo inspeções.
É importante lembrar que o empregador fornece os EPI's gratuitamente e
ainda se responsabiliza pelo treinamento dos funcionários em como utilizá-
los. Cabe ao trabalhador usar os equipamentos de maneira correta, para que
ele possa ser protegido e corra menos riscos de sofrer algum tipo de
acidente de trabalho.
Saiba os procedimentos que você deve seguir para higienizar os seus EPI's.
Equipamentos de proteção
Resumo
Para que os trabalhadores se protejam de forma correta na realização de
suas atividades, foram criados equipamentos de proteção, que podem ser
coletivos ou individuais. Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são
usados com o objetivo de modificar as condições de trabalho em um
determinado ambiente, promovendo a proteção de todo o grupo. Já os
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) são usados por cada trabalhador e
se destinam à proteção do funcionário durante a realização do trabalho.
Primeiros Socorros
" 1/9
Introdução
No acidente ocorrido na oficina em que João trabalha, uma das vítimas foi
lançada sobre as partes rotativas de um dos equipamentos e teve seu
fardamento incendiado. Se estivesse no local, como você reagiria para
prestar socorro a ele, sem colocá-lo em risco de morte?
Este é o seu desafio. Para conseguir solucioná-lo, você vai precisar saber
como diferenciar um acidentado com parada respiratória, cardíaca ou
hemorragia, bem como realizar o procedimento adequado em cada uma dessas
situações. Além disso, você vai ter que aprender, também, como cuidar de
pessoas que sofreram queimaduras e como realizar o transporte de
acidentados. Vamos lá?
Primeiros Socorros
" 2/9
Os Primeiros Socorros são os atendimentos que antecedem a chegada da equipe
médica especializada, prestados a uma vítima de acidente ou portador de mal
súbito, para mantê-lo com vida. Estes atendimentos, quando aplicados de
maneira correta, podem fazer a diferença entre a vida e a morte do
acidentado, já que nas duas primeiras horas, depois de ocorrido o acidente,
são de fundamental importância para a sobrevivência da vítima.
Conheça alguns procedimentos básicos de Primeiros Socorros que podem ajudar
você numa situação de emergência.
Primeiros Socorros
" 3/9
Parada respiratória
O ar que respiramos é essencial nos mantermos vivo. A parada respiratória
se caracteriza pela interrupção da respiração, ou seja, da entrada e saída
de ar dos pulmões. A vítima para de respirar. Pode acontecer, por exemplo,
a partir da obstrução da via respiratória com engasgo por alimentos,
prótese dentária, vômito etc.
Numa situação de emergência, para verificar se a vítima está respirando é
preciso que o socorrista (quem está prestando socorro à vítima) aproxime-se
do rosto da vítima e observe se há movimento do tórax, saída de ar do nariz
ou boca e sons de respiração. Se nenhum desses aspectos for encontrado e os
lábios, línguas e unhas estivem azulados (cianose), o socorrista pode
concluir que a vítima sofreu uma parada respiratória.
Sabendo disso, cabe ao socorrista realizar as ações de primeiros socorros
como Desobstrução das vias aéreas e Método boca-a-boca (boca - máscara).
Clique nos nomes das ações para saber mais sobre cada uma delas
.
Desobstrução das vias aéreas
Incline a cabeça da vítima para trás. Observe se há qualquer objeto ou
queda da língua, obstruindo a passagem do ar.
Método boca-a-boca (boca - máscara)
Deve ser aplicado enquanto a vítima não respirar. Somente deve ser
interrompido quando chegar um profissional de saúde.
Atenção: Há casos em que o socorrista não poderá aplicar esse método. Por
exemplo, quando a vítima apresentar traumatismo na boca. Nestes casos, o
socorrista pode fechar a boca e soprar pelo nariz.
Primeiros Socorros
" 4/9
Parada cardíaca
A Parada Cardíaca se caracteriza como a parada dos batimentos do coração.
Ela pode provocar , por exemplo, infarto agudo do miocárdio. Os casos de
parada cardíaca exigem ação imediata e podem ser constatados pela
observação dos seguintes sintomas: inconsciência, ausência de pulso,
palidez intensa, extremidades frias e dilatação das pupilas.
Numa situação de emergência, para saber se o coração da vítima está
batendo, o socorrista deve verificar o pulso dele, colocando os dedos,
indicador e médio, bem no meio do pescoço da vítima e deslizando-os para o
lado até encontrar o vão entre a traquéia e o músculo do pescoço. Se a
vítima não apresentar pulsação, pode ter acontecido uma parada cardíaca.
Tento verificada a ausência de pulsação, a primeira ação que precisa ser
tomada pelo socorrista é a realização da Compressão Cardíaca (massagem
cardíaca). Clique no nome da ação para ver uma animação explicando o
procedimento.
Compressão Cardíaca
1. Escolha um dos lados do corpo para se posicionar;
Próximo
Compressão Cardíaca
2. Localize o osso esterno, posicionando dois dedos;
Anterior " Próximo
Compressão Cardíaca
3. Logo acima dos dedos, posicione a palma da mão e coloque a outra mão por
cima;
Anterior " Próximo
Compressão Cardíaca
4. Realize a compressão cardíaca com bastante vigor, empurrando o esterno
para baixo, cerca de três centímetros, a fim de comprimir o coração de
encontro à coluna vertebral e, depois, descomprima.
Atenção!
Quando há uma parada cardíaca, a respiração também se interrompe. Dessa
forma, se a vítima não for socorrida a tempo, a falta de oxigênio pode levá-
la à morte ou causar lesões permanentes.
Anterior
Primeiros Socorros
" 5/9
Hemorragias
Hemorragia é a saída de sangue das artérias ou veias, provocados por
cortes, esmagamentos, amputações, fraturas, etc.
Chamamos de hemorragia externa, quando ocorre a saída de sangue dos vasos
para fora do corpo.Ex: Ferimentos, cortes, esmagamentos, etc. Já a
hemorragia interna ocorre a saída do sangue dos vasos, porém o sangue
permanece dentro do corpo. Ex: Ferimentos nos órgãos internos do corpo.
Em geral, a gravidade de uma hemorragia é determinada pelos seguintes
fatores:
rapidez e quantidade com que o sangue sai dos vasos;
se o sangramento é externo ou interno;
local de origem do sangue;
quantidade de sangue perdida;
peso, idade e condição geral da vítima;
se o sangramento afeta a respiração da vitima (vias aéreas)
Mas você sabe o que fazer para socorrer uma vítima com hemorragia? Como o
sangramento pode ser controlado? Vamos ver!
Primeiros Socorros
" 6/9
Controlando a hemorragia externa
Existem diversas formas de controlar uma hemorragia externa. Umas são mais
simples e oferecem pouco risco à vítima, e outras mais complexas, com
sérios riscos e contra-indicações. Algumas requerem muito pouco treinamento
ou equipamento, e outras necessitam de material muitas vezes não facilmente
disponível. No entanto, cada uma delas está relacionada a uma situação, a
um caso específico de sangramento. Vamos conhecer alguns desses
procedimentos?
Clique nos links abaixo.
Compressão sobre a lesão
Elevação do membro lesado
Compressão dos pontos arteriais
Imobilização (método coadjuvante)
Resfriamento (método coadjuvante)
Compressão sobre a lesão
Compressão sobre a lesão é feita de forma simples, coloca-se um pano limpo,
gaze ou bandagem sobre o ferimento, comprimindo-o, essa é a forma mais
simples e eficaz.
Compressão dos pontos arteriais
Existem artérias que podem ser apalpadas por estarem mais próximas a
superfície da pele. Através da compressão nos pontos em que se encontram
essas artérias, interrompemos o sangramento do local afetado. Deve-se
comprimir a artéria atingida acima do ferimento.
Veja algumas das regiões recomendadas para compressão das artérias:
Resfriamento
Consiste em resfriar o local da lesão utilizando saco plástico com gelo.
Esse método diminui a dor e edemas(inchaço) quando ocorre lesão com
contusão.
Obs: Esse método é utilizado em combinação com uma das técnicas
mencionadas.
Elevação do membro lesado
Após ter feito a compressão sobre a lesão, deve-se elevar o membro ferido
para que o fluxo sangüíneo diminua naquela região em que houve o ferimento.
Imobilização
A hemorragia pode ocorrer quando o osso perfura a musculatura, tecidos ou
pele. Deve-se imobilizar a vítima para reduzir o risco de hemorragia.
Portanto não deverá haver movimentação contínua nesse local, pois se isso
ocorrer, poderá agravar a hemorragia. Nuca tente colocar o osso de uma
fratura exposta para dentro do ferimento.
A imobilização reduz o sangramento e ajuda na redução da hemorragia
Primeiros Socorros
" 7/9
Queimaduras
As queimaduras são lesões causadas quando a pele entra em contato com
temperaturas extremas (fogo ou gelo), produtos químicos (como soda
caustica), eletricidade e radiações.
Em casos de queimaduras, o socorrista deve realizar algumas ações imediatas
como:
resfriar o local com soro fisiológico ou com água corrente;
proteger o local da lesão com gaze, pano limpo ou lenço para aliviar a
dor e impedir o contato com o ar;
retirar relógio, pulseiras, brincos, cintos e adornos em geral, pois,
esses objetos armazenam calor;
em queimaduras elétricas, verificar a possível presença de parada
cardiorespiratória;
encaminhar a vítima imediatamente para atendimento médico
especializado.
A depender do agente causador da queimadura, existem ações específicas que
devem ser adotadas.
Clique nos links abaixo para conhecê-las.
Queimaduras térmicas
Queimaduras químicas
Queimaduras elétricas
NUNCA USE pasta de dente, pomadas, ovo, manteiga, óleo de cozinha ou
qualquer outro ingrediente, pois eles podem complicar a queimadura e
dificultar o diagnóstico. Em queimaduras de 2º grau, NÃO rompa as bolhas.
Queimaduras térmicas
Em caso de queimaduras por temperaturas extremas:
Utilizar água para apagar o fogo na vítima ou utilizar um cobertor
para abafa-la.
Cobrir o local queimado com um pano limpo ou papel alumínio.
Retirar anéis, pulseiras, relógios, cintos, etc.
Não remover as roupas queimadas que grudaram na pele, corte ao redor
do local e retire o restante da roupa que não grudou na pele.
Não deixar a vítima correr se houver fogo em suas vestes.
No caso de queimadura nos olhos, cobrir o local com gaze umedecida em
soro.
Queimaduras químicas
Em caso de queimaduras por agentes químicos:
Lave o local com água corrente por 30 minutos.
Identifique qual o produto químico que causou a queimadura.
Remover a roupa da vítima.
Caso os olhos forem atingidos, lavar em água corrente (chuveiro,
torneira, bebedouro, etc).
Verificar via aérea, respiração, circulação, e nível de consciência
Queimaduras elétricas
Em caso de queimaduras por agentes elétricos:
Não toque na vítima. Desligue a corrente elétrica.
Queimaduras elétricas graves exigem atenção às vias aéreas e à
respiração.
Todas as lesões elétricas necessitam de atenção médica.
Saiba Mais!
Metade das pessoas internadas com queimaduras são crianças de 0 a 15
anos.
A maioria dos acidentes que provocam queimaduras ocorre na cozinha,
onde as crianças menores de 4 anos são as mais atingidas.
No período de festas juninas, com as fogueiras, fogos e balões, há um
aumento de 20% no número de queimados.
Quando a pessoa sofre grandes queimaduras, ela corre risco de vida.
As queimaduras deixam cicatrizes e deformações e podem provocar perda
de movimento nos braços e pernas.
O tratamento de queimaduras é extremamente doloroso e longo, com
muitas cirurgias.
Primeiros Socorros
" 8/9
Transporte de acidentados
Ao transportar um acidentado alguns cuidados devem ser tomados para não
agravar lesões existentes. No primeiro momento parece ser fácil transportar
uma vítima, porém, se não for feito corretamente pode deixar seqüelas no
acidentado para o resto de sua vida.
O transporte da vítima só deverá ser feito se for absolutamente necessário,
ou seja, se a vítima estiver em local de perigo iminente como o de
desabamento, incêndio, explosão, etc. caso contrário, deve-se esperar o
atendimento médico no local.
Na existência de várias vítimas no local, o socorrista deve pedir ajuda o
mais rápido possível. O transporte de vítimas mais seguro é o que é feito
através de maca, porém, não tendo uma maca no local, deve-se improvisar
utilizando porta, prancha, tábua, varas e lençóis bem resistentes.
Antes de realizar o transporte, deve-se fazer uma inspeção geral na vítima.
Inspeção geral na vítima
Verificar a existência de lesões, sangramentos, fraturas na vítima. Se não
tiver conhecimento da gravidade da lesão, não movimentar a vítima.
Dica importante!
Deve existir preparo técnico e psicológico por parte das pessoas que estão
prestando primeiros socorros, para que vidas não sejam colocadas em perigo.
Primeiros Socorros
" 9/9
Transporte de acidentados
Existem várias maneiras de se transportar uma vítima. Irá depender de
vários fatores como: quantidade de pessoas que possam ajudar no transporte;
a situação em que a vítima se encontra; as condições do local, etc.
No entanto, antes de remover uma vítima, é necessário alguns cuidados
especiais:
controlar a hemorragia;
manter a respiração;
imobilizar o pontos de suspeitos de fratura, lembrando de que nunca
devemos colocar ossos em sua posição normal em caso de fraturas
exposta;
evitar ou controlar o estado de choque;
Se o ferido estiver em local de perigo, ele deve ser puxado pela
direção da cabeça ou pelos pés, nunca pelos lados;
Se o ferido estiver em local de perigo, ele deve ser puxado pela
direção da cabeça ou pelos pés, nunca pelos lados, protegendo sempre a
cabeça.
Existem vários métodos de transporte de acidentados, entre eles:
" " " "
"Transporte de apoio "Transporte em "cadeirinha" "Transporte em cadeira "
" " "
"Transporte em braços"Transporte em tábua com imobilização do "
" "pescoço (suspeita de fratura de coluna) "
Primeiros Socorros
Resumo
Os Primeiros Socorros são os atendimentos que antecedem a chegada da equipe
médica especializada, prestados a uma vítima de acidente ou portador de mal
súbito, para mantê-lo com vida. Estes atendimentos, quando aplicados de
maneira correta, podem fazer a diferença entre a vida e a morte do
acidentado, já que nas duas primeiras horas, depois de ocorrido o acidente,
são de fundamental importância para a sobrevivência da vítima.
Fechamento
Parabéns!
Agora que terminou o curso, você já tem uma visão mais apurada dos riscos e
perigos existentes no trabalho e até mesmo dentro de casa.
Aproveite esses ensinamentos e utilize-os corretamente no seu dia-a-dia.
Você e todos que o cercam só têm a ganhar. Afinal de contas, sua vida é
muito valiosa!!
Para testar o que você aprendeu durante o curso faça agora a sua avaliação
final.
Boa sorte!
Referências
ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Normas regulamentadoras comentadas. 3
ed. rev. Rio de Janeiro: GVC, 2002.
BENITE, Anderson Glauco. Sistemas de gestão da segurança e saúde no
trabalho. São Paulo: O Nome da Rosa, 2004.
BRASIL. Lei 8.213/91 de 24 de Julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de
Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Publicada
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Créditos
SENAI - DN
Unidade de Educação Profissional e Tecnológica - UNIEP
Paulo Rech
Gerente-Executivo
Paula Martini
Gestora da Rede SENAI de Educação a Distância
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA – FIEB
Victor Ventin
Presidente
SENAI - Departamento Regional da Bahia
Gustavo Leal Sales Filho
Diretor Regional
Ricardo Santos Lima
Gerente do Núcleo de Educação a Distância
Alex de Oliveira Coelho
Coordenação de Produção
Hélio da Silva Pereira
Coordenação Técnica
Alexandre Fon Andrade
Elaboração
Paula Fernanda Lopes Guimarães
Sueli Neide da Cunha Santos
Kariene da Silva Simões Santos
Orientação Pedagógica e Roteiro
Natália Leoni Sobral
Roteiro
Leonardo Silveira Santana
Projeto Gráfico
Wilson de Souza Mendes
Diagramação
Thiago Calheira Durães
Ilustrações
Fernando Oliveira Palma
Franey Tanajura Lima
Programação de Sistemas
Edvan de Souza Santos
Apoio Administrativo
Iranildes Cerqueira Aquino
Revisão Gramatical e Ortográfica