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Resumão De Materiais

tratamentos térmicos e ensaios em materiais

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    December 2018
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TRATAMENTOS TÉRMICOS: - alterar microestrutura e consequentes propriedades mecânicas - remover tensões internas, aumentar ou diminuir a dureza, usinabilidade e ductilidade. - o tratamento está associado com o tipo de material. - fatores: tempo, temperatura, velocidade de resfriamento e atmosfera (evitar oxidação) - tempo: depende do tamanho e do material desejado - quanto maior o tempo: dissolução completa das fases para transformação e maior o grão - tempo muito longo: facilita a oxidação - temperatura: depende do tipo de material e da transformação de fase ou da microestrutura - velocidade de resfriamento: é o mais importante por determinar a microestrutura final - meios de resfriamento: água, ar, óleo, areia, cal, ambiente do forno, salmoura - como escolher o tratamento: saber a propriedade final, microestrutura, sem fissuras e tensões - recozimento: alívio de tensões (ligas), recristalização(ligas), homogeneização(fundidas), total ou pleno(aços), isotérmico(aços) - recozimento para alívio de tensões: elimina tensões internas - recozimento para recristalização: elimina o encruamento, (ar ou forno) - recozimento para homogeneização: microestrutura homogênea em peças fundidas, (ar ou forno) - recozimento total: obter dureza e estrutura controlada nos aços, (forno) - recozimento isotérmico: resfriamento mais rápido, prático e econômico, estrutura final mais homogênea, (banho de sais) - esferoidização: obter estruturais esferoidais de carbonetos no aço, melhora usinabilidade e deformação a frio. Obtida por aquecimento prolongado logo abaixo da linha de zona crítica - normalização: refinar o grão e melhorar a uniformidade da microestrutura (antes da têmpera) (ar) - têmpera e revenido: obter estrutura martensíticas, aumento de dureza, resistência à tração e menor tenacidade - revenido: alivia ou remove tensões internas, corrige dureza e fragilidade - austêmpera e martêmpera: solução para a geração não uniforme de martensita na tempera. - martêmpera: resfriamento interrompido por um período isotérmico e depois continuado lentamente exige reaquecimento e há formação de martensita - austêmpera: resfriamento interrompido por um período isotérmico prolongado, formando apenas bainita e não formando martensita, não exige reaquecimento e é portanto mais barato ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS: - Líquidos penetrantes: detecta descontinuidades superficiais e pode ser aplicado em todos os materiais sólidos não porosos com superfície não muito grosseira. Limpa-se a superfície, aplica-se o líquido que penetra na abertura, depois o excesso é removido, aplica-se o revelador (pó) que absorve o líquido e a superfície fica desenhada pelas descontinuidades. A avaliação é feita a olho nu podendo ou não ser usada luz negra. As limitações estão na detecção de apenas falhas superficiais, a superfície não pode ser porosa, há temperatura ideal para aplicação. Métodos de remoção de líquidos penetrantes: água, pós-emulsificável e solvente. Tipos de reveladores: pós secos, suspensão aquosa de pós e solução aquosa. - Partículas magnéticas: localiza descontinuidades superficiais e sub-superficiais apenas em materiais ferromagnéticos. Necessita desmagnetização ao final do ensaio por interferir na usinagem, medição e soldagem. Submete-se a peça a um campo magnético, adiciona-se partículas ferromagnéticas, onde há falha, há descontinuidade magnética causando um campo de fuga de campo magnético e as partículas se aglomeram, o contorno do campo de fuga dará o formato e a extensão da descontinuidade. Magnetizações: circular, multidirecional. Técnica dos eletrodos: aplica-se os eletrodos nos extremos de análise e pela passagem de corrente elétrica surge um campo eletromagnético, aplicado principalmente em regiões de solda. Técnica do contato direto: passagem de corrente elétrica de extremidade a extremidade da peça, surge um campo magnético circular. A diferença entre a dos eletrodos e do contato direto, é que a segunda é aplicável em sistemas de inspeção automáticos ou semiautomáticos em barras, eixos, parafusos, etc. Técnica da bobina: aplica-se ao eixo um enrolamento que se desloca pela peça gerando um campo magnético. Técnica do Yoke: indução por eletroímã em forma de U que passa em seu interior corrente elétrica, gerando o campo magnético. Técnica do condutor central: cabos condutores passam pelo centro da peça com corrente elétrica que gera campo magnético. - Raio X: as descontinuidades, diferenças de densidade e espessura na peça fazem com que a absorção da radiação penetrável seja desigual, podendo essa desigualdade ser captada por um filme, por um tubo de imagens ou detectores eletrônicos de radiação. - Ultra som: é possível detectar descontinuidades internas em materiais ferrosos e não ferrosos a partir da diferença de propagação das ondas sonoras na peça. Vantagens: capta trincas que a radiografia não consegue, dispensa processos intermediários, não exige plano ou acessório de segurança, detecta a profundidade da trinca. Desvantagens: requer conhecimento teórico do operador, registro permanente do teste não é facilmente obtido, espessuras finas dificultam o teste, requer preparo da superfície