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Resumão De Antropologia Para Enfermagem

Resumo, antropologia

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Resumo da matéria de Antropologia da Saúde, para a 2ª Verificação do Curso de Enfermagem da Faculdade Integrada Carajás- FIC Profº. Esp: Gilberto Borges Oque é a SOCIOANTROPOLOGIA? Através de seus métodos de investigação científica, procura compreender e explicar as estruturas da sociedade, criando conceitos e teorias a fim de manter ou alterar as relações de poder nela existentes. Exemplo do uso da palavra Socioantropológica: Na pesquisa bíblica, a leitura socioantropológica tem grande importância, pois apresenta a sociedade como um organismo social e as relações que as regem como movimentos orgânicos, demonstrando, assim, que cada aspecto da vida social é parte de um conjunto integrado. Antropologia é uma ciência que se dedica ao estudo aprofundado do ser humano. É um termo de origem grega, formado por "anthropos" (homem, ser humano) e "logos" (conhecimento). A reflexão sobre as sociedades, o homem e o seu comportamento social é conhecida desde a Antiguidade Clássica pelo pensamento de grandes filósofos. Em destaque há o grego Heródoto, considerado o pai da História e da Antropologia. No entanto, foi somente com o Movimento Iluminista no século XVIII que a Antropologia se desenvolveu como ciência social, através do aprimoramento de métodos e classificações humanas. Neste período, o relato de viajantes, missionários e comerciantes sobre os hábitos dos nativos das novas terras descobertas e os debates sobre a condição humana, foram muito importantes para o desenvolvimento dos estudos antropológicos. Estudar o ser humano e a diversidade cultural envolve a integração de diversas disciplinas que procuram refletir sobre todas as dimensões humanas. Historicamente, estas dimensões ocorrem na divisão da antropologia em duas grandes áreas: 1. Antropologia Física ou Biológica Estuda os aspectos genéticos e biológicos do homem. Também é chamada de bioantropologia, e é dedicada a entender os mecanismos de adaptação e evolução do homem. Entre seus objetos de estudos estão as características genéticas que diferenciam povos e possibilitam que eles sobrevivam em determinados ambientes. Como por exemplo, ao estudar as condições do sistema digestivo diferentes de outros humanos, a resistência da pele ao sol em regiões de maior incidência, entre outras questões genéticas. O conceito de Saúde Antigamente, a definição mais utilizada era "ausência de doenças". Porém, hoje não é bem assim, a Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde "não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social". Essa definição era avançada para a época em que foi realizada, mas analisando melhor agora podemos perceber que é irreal e subjetiva. Irreal por que a perfeição é utópica – quem será capaz de alcançá-la? E subjetiva porque bem-estar é uma avaliação indefinível. Como vida é movimento o único equilíbrio possível é dinâmico. Ou seja, alterado a cada instante. Vivemos e somos seres multidimensionais que agem e reagem em vários níveis. Não somos apenas o nosso corpo físico, estudado nas escolas médicas, por isso devemos atuar também em nossos corpos emocionais, mentais e energéticos. Assim como nosso corpo físico é complexo e para entendê-lo precisamos conhecer os sistemas que o compõe e suas interações elétricas e químicas, conhecer os mais diversos mecanismos de suas diferentes células e interações; Pesquisar do macro ao microcosmo, passando pelas ações e reações de cada componente molecular! Nossos corpos emocional, mental e de energia também possuem uma complexa anatomia e métodos de pesquisa próprios. Vários universos interligados. Causas dos fatores determinantes, O que leva uma doença a ocorrer? Teorias causais: Histórico sobre a busca das causas das doenças Pode ser esquematizada em quatro fases: 1. Fase da magia Fatores etiológicos atribuídos à ação de deuses, demônios ou de forças do mal; São os espíritos que causam a maioria das doenças, ao aparecerem para os humanos na floresta, e são eles que ajudam os xamãs a curá-las. Os espíritos são invisíveis, só aparecendo para os doentes e os xamãs em transe. Sua relação com os humanos ocorre em bases predominantemente individuais, sob a forma básica da doença. Consideram que todas as doenças decorrem de um contato com o mundo sobrenatural, seja pela atuação de um feiticeiro ou pelo encontro acidental com um espírito." 2. Fase dos miasmas Emanações do solo, supostamente nocivas, como as produzidas pela decomposição do lixo e de sujeiras, responsabilizadas pelos danos à saúde. 3. Fase microbiológica, dos germes ou do contágio. Incorporação do social ou do psicossocial para explicar o aparecimento e manutenção das doenças na coletividade, em interação com os fatores físicos e biológicos, é uma das características dessa etapa. - Abordagem unicausal - Abordagem multicausal Enfatizando a ação de agentes microbiológicos para explicar a ocorrência da doença; Abordagem unicausal :processo de relacionar uma causa a um efeito, a especificidade "uma causa um efeito" representa o isolamento de parte de um todo. Ex: ações decorrentes de abordagem unicausal (imunização para controle de doenças, saneamento básico, diminuição do hábito de fumar). Abordagem multicausal: os danos à saúde podem ter múltiplas causas. Ex: asma está associada a numerosos agentes ou fatores (infecções, estresse, exposição a poluentes) Aspectos Conceituais e Objetivos da Antropologia: Os trabalhos antropológicos na área de saúde tem aumentado progressivamente, existindo hoje vasta literatura sobre o assunto. pretendemos analisar as contribuições específicas dos diferentes autores ou examinar as várias abordagens que delimitam o campo da Antropologia Médica. O trabalho tem objetivos mais limitados. Ele visa a demonstrar a pertinência do discurso antropológico na abordagem da saúde e da doença Sabemos hoje que noções, como as de saúde e doença, aparentemente simples referem-se, de fato, a fenômenos complexos que conjugam fatores biológicos, sociológicos, econômicos, ambientais e culturais. A complexidade do objeto, assim definido, transparece na multiplicação de discursos sobre a saúde que coexistem atualmente, cada um privilegiando diferentes fatores e sugerindo estratégias de intervenção e de pesquisa também diversas. O discurso antropológico aponta os limites e a insuficiência da tecnologia biomédica quando se trata de mudar de forma permanente o estado de saúde de uma população. Ele nos revela que o estado de saúde de uma população é associado ao seu modo de vida e ao seu universo social e cultural. A antropologia médica se inscreve, assim, numa relação de complementaridade com a epidemiologia e com a sociologia da saúde. A epidemiologia estuda a distribuição das doenças (ou de condições relacionadas à saúde) em populações e busca os determinantes dessa distribuição. Nos estudos epidemiológicos predominam as abordagens sobre os comportamentos dos indivíduos, e métodos quantitativos são utilizados. A prevalência ou a incidência de uma certa patologia e as características de indivíduos apresentando ou não essa patologia são determinadas, com o objetivo de identificar os perfis de distribuição da patologia e grupos ou fatores de risco. A Questão da causalidade é central, permite compreender o processo de determinação da doença. Causalidade - é determinada pelas condições concretas de existência, pela capacidade intelectiva do homem em cada contexto histórico. Conceito= categoria explicativa revestida de historicidade, portanto, necessário reconstruir a história do conceito para compreendermos a evolução do mesmo. Homens primitivos = o que acontecia era explicado do ponto de vista mágico ou religioso; assim a saúde e a doença. Início povos nômades; no decorrer dos séculos ou milênios, as tribos e agrupamentos foram se espalhando regiões do mundo; Diversificação cultura/tradições civilizações; as mais antigas geralmente se desenvolveram junto aos vales de grandes rios. Primeiras interpretações: ANTIGUIDADE 1ª vertente = Concepção dos assírios, egípcios, caldeus, hebreus e outros povos: Corpo humano como receptáculo de elemento externo; penetrando-o irá produzir a doença sem que o homem participe ativamente do processo; elementos tanto naturais como sobrenaturais. Sistemas filosóficos de compreensão do mundo: caráter religioso, observações empíricas relativas ao aparecimento da doença e função curativa das plantas e recursos naturais eram revestidas de caráter religioso Esses povos do Oriente Médio – criação do hospital; nos hospitais primitivos eram realizadas atividades cirúrgicas limitadas aos socorros ministrados a ferimentos e fraturas; circuncisão e castração Advento do Cristianismo – redirecionamento das formas de pensar as doenças – Consideração do pecado como responsável pelos males físicos; dominação de maus espíritos; apesar dessas concepções, os povos do Médio Oriente já desenvolviam um arsenal de observações e práticas empiristas 2ª vertente - representada pela Medicina hindu e Medicina chinesa: Doença vista como desequilíbrio entre os elementos/humores que compõem o organismo humano Causa buscada no ambiente físico influência dos astros, clima, insetos e outros animais, sistema complexo de correspondência entre os cinco elementos(madeira, metal, terra, fogo e água) e órgãos-sede. Saúde para os chineses: equilíbrio entre os princípios Yang e Yin; causas externas causam o seu desequilíbrio = doença; recuperação= restabelecer o equilíbrio de energia(acupuntura, do-in, etc) O homem desempenha papel ativo no processo e as causas perdem o caráter mágico e religioso, são naturalizadas. Medicina grega Os gregos procuraram uma explicação racional para as doenças, fundamentando a futura "Medicina Científica Sec. VI ao IV A.C.- os gregos descartam os elementos mágicos e religiosos como causadores de doenças; observação empírica (ambiente, sazonalidade, posição social dos indivíduos, entre outros influem no surgimento das doenças) Princípio básico – harmonia entre alma e corpo 2 linhas fundamentais : 1ª - doenças diferentes podem ter causas e sintomas iguais; terapêutica intervencionista localizada nos exames diretos dos doentes 2ª - valorizava mais o prognóstico, onde as doenças eram vistas dentro do quadro de cada indivíduo; terapêutica apoiada nas reações defensivas naturais; essa segunda linha e hipocrática. Hipócrates – defendia a prática clínica com cuidadosa observação da natureza; inúmeros fatores do ambiente físico poderiam ser capazes de produzir doença quando agindo sobre o organismo humano; identificação do fogo, água, terra e água.. Humores do corpo que causam doenças e seus elementos = fogo (coração); ar (pituíta), terra ( bile amarela ) e água ( bile negra do estômago); a terapêutica baseava-se na aplicação dos elementos contrários; importância do ambiente físico. O diagnóstico hipocrático seguia o roteiro da exploração sensorial; da comunicação oral e do raciocínio. A partir das observações empíricas os antigos conseguiram elaborar hipóteses sobre o contágio das doenças IDADE MÉDIA = Período de consolidação do modo de produção feudal; praticamente não ocorrem avanços no estudo da causalidade Os princípios hipocráticos são conservados a nível de explicação teórica e a prática clínica é praticamente abandonada sob influência do cristianismo a medicina volta a se revestir do caráter de uma prática religiosa no final do período= com o crescente nº de epidemias que assolam a Europa retorna-se à questão da causalidade das doenças; Doença= contágio entre os homens; explicação desde a influência da conjugação de certos planetas até o envenamento de poços por "judeus, leprosos ou bruxarias de endemoniados" RENASCIMENTO A medicina volta a ser exercida predominantemente por leigos e são retomados experimentos e observações anatômicas Tentativa de explicar as doenças epidêmicas existência de partículas invisíveis que atingem o homem por contágio direto, por dejetos humanos ou outros veículos Concepção hipocrática mais totalizadora fica relegada= organismo como receptáculo Do desdobramento dessas elaborações teóricas iniciais sobre contágio Teoria dos Miasmas ou Miasmática= será Hegemônica até o aparecimento da bacteriologia (na segunda metade do sec. XIX). Doenças originam-se de partículas presentes na atmosfera e da fermentação e putrefação dos humores; dependem de certas alterações e condições da terra. Século XVIII. - estudos médicos voltam-se para compreensão do funcionamento do corpo humano e das alterações anatômicas produzidas pela doença estudo das causas cede lugar à prática clínica; localização da sede das doenças no organismo e desvelamento da linguagem dos sinais. "O método clínico, por seu próprio caráter intensivo e singular, não propicia a abordagem de questões mais amplas relativas às causas das doenças, pois estas se dão no plano coletivo, não sendo, pois verificáveis na dimensão particular do indivíduo". Final do sec. XVIII, após Revolução Francesa- contexto de crescente urbanização da Europa e consolidação do sistema fabril aparece com força crescente a concepção de causação social= relação entre as condições de vida e de trabalho das populações e o aparecimento das doenças ao lado das condições objetivas de existência, o desenvolvimento teórico das ciências sociais permitiu no final do séc. XVIII a elaboração de uma teoria social da medicina, o ambiente deixa de ser natural para revestir-se de caráter social No entanto, a concepção miasmática permanece hegemônica; a medicina social aparece entre os revolucionários ligados aos movimentos políticos do séc. XVIII e início sec. XX Com a derrota dos movimentos revolucionários, medicina social teve o seu desenvolvimento retardado. Denúncia cada vez mais frequente de que as condições de vida e de trabalho estavam levando ao desgaste do proletariado, comprometendo até mesmo a sua reprodução será absorvida pelos governos. Respostas= Não foram transformações sociais mas medidas sanitárias e legislação trabalhista Descobertas bacteriológicas metade sec. XIX= - irão deslocar de vez as concepções sociais, restabelecendo o primado das causas externas representadas agora por vírus e bactérias VISÃO UNICAUSAL: para cada doença um agente etiológico vacinas ou produtos químicos Insuficiência explicativa só ficará evidente no início do sec. XX quando há um retorno a compreensões mais amplas sem que se recupere o conceito de causação social. MULTICAUSALIDADE Tentativa de redução do social e suas descaracterizações através de visões a históricas e biologistas Modelo da balança (Gordon, dec. 20) Agente hospedeiro meio-ambiente Esse modelo faz uma simplificação exagerada do processo de causação. Distribuição triangular agente-hospedeiro-meio ambiente reduz o homem à sua condição animal, biológica, transferindo para o meio - ambiente a sua condição de produtor; homem reduzido à sua condição natural (sexo, idade, raça, etc) Ruptura entre o sujeito social e seus produtos, obscurecendo a origem social da produção cultural; os fatores do ambiente aparecem como naturais; reduz os agentes etiológicos à sua condição biológica fatores tomados isoladamente, como se não houvessem interações entre eles e na prática, apenas um tipo de fator, aquele que tivesse maior peso atuasse na causação da doença Diferença da unicausalidade: a admissão de outras causas que não apenas a presença "do agente" Início do séc.= agregado ao conceito de multicausalidade os fatores psíquicos(Medicina Integral (EUA/ dec, 40); homem como ser bio-psico-social Social vai aparecer como atributo do homem e não como essência da própria existência humana Rede de Causalidade = Modelo de Macmahon=: genealogia pensada como uma rede; para executar medidas preventivas identificar o componente mais frágil Modelo Ecológico = Modelo mais acabado de multicausalidade = as interrelações entre os fatores são apresentadas sob a forma de um sistema fechado, com o um feed-back regulador= a atividade e a sobrevivência do agente e do hospedeiro são alterados por ele e por outro lado também alteram o ambiente Redução naturalista na interpretação da relação que o homem estabelece com a natureza e com os outros homens. Que é fato social?  Funções que se exercem de forma regular na sociedade não necessariamente são de interesse sociológico. Os fatos sociais, que são de interesse da sociologia, têm a característica marcante de estarem fora das consciências individuais. São também imperativos e coercitivos.  "Estamos, pois, diante de uma ordem de fatos que apresenta caracteres muito especiais: consistem em maneiras de agir, de pensar e de sentir exteriores ao indivíduo, dotadas de um poder de coerção em virtude do qual se lhe impõe". Por conseguinte, não poderiam se confundir com os fenômenos orgânicos (no sentido biológico), pois consistem em representações e em ações; nem com os fenômenos psíquicos, que não existem senão na consciência individual e por meio dela. Constituem, pois, uma espécie nova e é a elas que deve ser dada e reservada a qualificação de sociais.  Aqui ele dá exemplos de como o fato social se faz sentir num comportamento de massas (reação coletiva em manifestações públicas etc.). O exemplo da educação de crianças é ainda mais forte: nota-se como a elas são impostas certas coisas as quais elas não chegariam espontaneamente.  "(...) existem certas correntes de opinião que nos impelem com intensidade desigual, segundo as épocas ou então a uma natalidade mais ou menos forte, etc. Tais correntes são evidentemente fatos sociais" O fato social "está bem longe de existir no todo devido ao fato de existir nas partes, mas a contrário existe nas partes porque existe no todo". "O sentimento coletivo que explode numa reunião, não exprime simplesmente o que há de comum em todos os sentimentos individuais". Constitui algo de muito diferente Fisiologia X Morfologia: (...) "os fatos que nos forneceram base para ela (definição de fato social) são todos eles modos de agir ; são de ordem fisiológica. Ora, existem também maneiras de ser coletivas, isto é, fatos sociais de ordem anatômica ou morfológica" Como exemplo de um fato morfológico: "Se a população se comprime nas cidades em lugar de se dispersar nos campos, é porque existe uma corrente de opinião, uma pressão coletiva que impõe aos indivíduos essa concentração". Fato Social  => "É fato social toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade dada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter" Regras Relativas á Constituição dos Tipos Sociais A sociologia durkheimiana tem como grande influência a filosofia, até porque seu fundador foi graduado nesta disciplina, que tem com um dos princípios: a necessidade de conceituar termos. Uma propensão a considerar as definições como realidades ou, no mínimo, pensar que a dessemelhança dos tipos e das espécies está inserida na própria realidade. Na sua forma de pensar a sociologia, Durkheim coloca os problemas de conceituação e classificação em planos primordiais. Desta forma, ele produz regras para a identificação de tipos sociais, que no decorrer do texto ele substitui o termo tipo por espécie que tem o mesmo significado. O argumento por ele utilizado do por que do uso de espécies sociais no método sociológico é porque "acham-se reunidas tanto a unidade que toda pesquisa verdadeiramente científica exige, como a diversidade que é dada nos fatos [...] e, por outro lado, as espécies diferem entre si." Seguindo fielmente o método descrito pelo autor, o próximo passo é substituir os fatos vulgares, que são apenas demonstrativos e prolixos despertando definições desconfiadas, ou seja, sobra na quantidade e falha na qualidade, por fatos mais decisivos, que por si só tenham valores científicos. Estes fatos seriam da natureza da própria espécie, do modo como eles se combinam e do número dos elementos componentes, é o que Durkheim chama de morfologia social. A morfologia social, para o sociólogo francês, é o meio social interno, isto é, são os indivíduos, que possuem uma densidade moral, e as instituições, que por sua vez, possuem densidade material, sendo a morfologia social a causa do fato social, portanto. Servindo de base e permitindo ao pesquisador olhar para frente buscando perspectivas para fatos futuros. Encurtando "o trabalho científico ao substituir a multiplicidade indefinida dos indivíduos por um número restrito de tipos" O autor Da divisão do trabalho social sugere que utilizamos como pontapé inicial o Grupo mais simples. Parte da definição que é "toda sociedade que não encerra DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico.  São Paulo: MartinsFontes, 2007. (Coleção tópicos), p. 7