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Resulmo Do Livro Currículo ,capitulo 9

Este é o resumo do capítolo nove do livro , currículo políticas e práticas

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Resumo capítulo 9: Propostas pedagógicas ou curriculares: subsídios para uma leitura crítica. Sonia Kramer Nos últimos 15 anos observou-se um amadurecimento em questões relacionadas ao currículo – elaboração, implementação e legislação. Esta realidade se tornou concreta a partir das diretas já, onde se reconquistou o direito de votar. Nos últimos dois anos, muitas discussões têm ocorrido em decorrência da nova LDB, que traz como polêmica os parâmetros curriculares. Conforme a autora ocorreu um grave erro na metodologia de criação dos parâmetros curriculares, pois, apresenta um caminho pouco claro dando impressão de que não se poderia implementá-lo. Na construção dos parâmetros curriculares não foi feita uma discussão ampla com os mais interessados no assunto, me refiro aos profissionais de diferentes níveis, tais como: professores, pesquisadores, cientistas. Quem emitiu pareceres foram especialistas isolados, desse modo não houve participação popular num tema de suma importância para todos. Portanto, mais uma vez os mais interessados no assunto ficam de fora como já se tornou fato histórico neste país. Ressalta-se que a transformação ocorre quando há condições concretas de trabalho e salário e modos objetivos que operacionalizem a ampla participação na produção proposta, de compreensão e de estudo, muitas vezes necessário, de confronto de idéias, de tempo para tomadas de decisões organizacionais. Logo, se as palavras citadas anteriormente fosse uma realidade teríamos a situação ideal para poder obter avanços significativos na transformação da educação. Pois, infelizmente os governantes atuais e suas equipes não trabalham visando este ponto, talvez seja por alguma pressão externa que possivelmente exista, mas não podemos afirmar qual seja de fato. Uma proposta pedagógica é um caminho, não é um lugar. Uma proposta pedagógica é construída no caminho, no caminhar. Toda proposta pedagógica tem uma historia que precisa ser contada. Toda proposta contém uma aposta. Com esta fala da autora, observa-se que, há um desejo no qual a tão preterida proposta educativa se torne uma realidade concreta, mas convictos de que no decorrer do caminho surgirão empecilhos para atrasar a conclusão do objetivo, entretanto que essas situações favoreçam para suplantar os problemas e que saibamos caminhar na direção correta, e assim poder contribuir na construção deste ideal. Tainã O texto nos lembra da história que Benjamin (1987, pp.219-220), na qual retrata a vida de um rei muito poderoso, mas infeliz, foi pano de fundo para destacar que toda nova proposta educativa é tida como superior a outra já existente, mas na verdade o culto do sempre melhor, do mais novo, traz ecos deste nosso tempo – a modernidade, no qual o futuro se tornou equivalente a superação. Agora, em contradição a modernidade, tem-se que há milhões de pessoas vivendo na completa miséria, desemprego e abandono. Assim, como falar em futuro e superação sem pontuar que a modernização historicamente não se fez acompanhar pela melhoria das condições de vida da maior parte da população? Na modernidade, o conceito de melhor é análogo ao de bom. Na área educacional, costuma-se chamar de tradicional tudo o que nos desagrada. Logo, sempre se busca correr atrás desse novo, seja isso, um novo método, um novo assunto. E esta prática vem orientando as propostas pedagógicas: lógica de atualização, que nega a experiência acumulada em troca daquilo que se chama de velho. A função de uma política pública é indicar diretrizes, mas, sobretudo ela precisa garantir as condições de implementá-la, assumindo que não há uma única saída, mas inúmeras alternativas possíveis. Ela tem o papel de contestar a busca desmedida pelo futuro com a superação, em virtude de o seu preço ser o esquecimento da história. Uma proposta pedagógica só atinge seus objetivos quando estão pautados em certos pontos para ser implementada e obtenha o êxito esperado. Então, uma proposta pedagógica necessita ser construída com a participação de todos os sujeitos – crianças e adultos, alunos, professores e profissionais não docentes, famílias e população em geral, desde que sejam levadas em conta suas necessidades, suas especificidades, sua realidade. Sendo assim, observa-se a coletividade é primordial para o bom andamento da proposta. Tentar generalizar uma proposta pedagógica não é nada correto, pois desse modo acaba-se desrespeitando as diferenças seja ela de: sexo, etnia ou cultura. Conforme Walter Benjamim (1984) já chamava a atenção para isto, pois, generalizar implica em ver a realidade como uma coisa única. Então, o certo é trabalhar as contradições e as especificidades da realidade brasileira. Assim, pode-se falar em várias propostas em virtude de termos diversas situações que o Brasil congrega. Eis o grande desafio que surge no decorrer do texto. Como construir um currículo que leve conta a heterogeneidade e que atue na direção de uma sociedade mais justa? A autora responde da seguinte forma: privilegiando fatores sociais e culturais, entendendo-os como os mais relevantes para o processo educativo, porque implicam também a conquista da autonomia e da cooperação, princípios básicos de uma cidadania. Então, isso não é nada trivial, mas é possível de se realizar. Propor uma educação que permita que as crianças, adultos possam aprender/construir e principalmente adquiram conhecimentos e assim se tornem autônomos e cooperativos implica pensar, ainda, a formação permanente de profissionais que com eles atuam. Neste contexto os professores têm uma missão ainda mais desafiadora, pois, eles são chamados a serem construtores do conhecimento do qual não foram convidados a elaborar as propostas a se implantar, apenas devem executar o que os outros já criaram. Quando os professores tiverem condições materiais concretas que assegurem processos de mudança, e, além disso, tiverem acesso ao conhecimento produzido na área da educação e da cultura, com certeza ele condições de repensar sua prática, e assim será protagonista na produção de conhecimento. Como analisar/avaliar uma proposta pedagógica/ currículo? Critérios sugeridos para orientar a leitura das propostas. Toda análise implica em uma leitura. Segundo Bakhtin (1992) toda leitura envolve três participantes: a leitura é sempre resultado de uma parceria ativa entre o autor, o leitor e a obra. Então, a análise será mais proveitosa se observarmos com critério esses participantes. Uma proposta pedagógica é sempre construída, e ao longo do processo de construção não há um simples ponto de chegada, mas um constante chegar ao conhecimento, ao saber. Como analisar a implementação de uma proposta pedagógica? Segundo a autora, uma proposta pedagógica é constituída no caminho, no caminhar e toda proposta pedagógica tem uma história a ser contada. Então, trata-se de conhecer como está sendo construída a proposta em questão e como (se e como) sua experiência acumulada é registrada, que mecanismos de avaliação estão sendo planejados. É certo que na prática esses aspectos não sejam obtidos com uma simples leitura dos textos, mas as secretarias poderiam ser motivadas a fazê-los. As formas de implementação deveriam ganhar uma atenção especial, e assim ser eixo central do processo. Então, deveria haver mais cooperação técnica entre os profissionais envolvidos na questão, para que práticas elaboradas com todo critério não fossem desperdiçados. Caso contrário, teremos o seguinte: o discurso muda, mas a prática é a mesma. Para a autora, a proposta pedagógica é não implantada, mas plantada, enraizando-se, ramificando-se, enfrentando problemas de diversos tipos. Uma proposta necessita de quatro itens: Ver a situação da maneira como ela se apresenta; Fazer um balanço do que existe, do que falta e dos problemas a serem solucionados; Com base na realidade encontrada, no balanço crítico de seus problemas e nos objetivos traçados, elaborar a proposta e as formas de colocá-la em ação; Ser capaz de reformular-se no caminho, adaptar-se, romper ou manter práticas e processos, autoavaliar-se. A autora faz uma série de indagações a respeito da formação do profissional que atua com crianças; qual o salário? A formação é estendida como direito? No processo de implementação faz-se o uso do efeito multiplcador Este trecho foi Resumido da página 165, parágrafo 1. Trecho resumido do primeiro parágrafo, página 166. Trecho bastante contundente que ressalta a falta de compromisso do governo no tocante a educação. Trecho está no segundo parágrafo da página 166. Nas páginas 167 a 168 a autora tece alguns comentários a respeito da finalidade desta obra. Esta citação da autora enfatiza de um modo bem reflexivo a questão de que a proposta educativa seja uma realidade e não uma utopia. Este trecho está no topo da página 169 A pessoa que amo de verdade, mas... Este trecho foi resumido do último parágrafo da página 169. Trecho primeiro parágrafo da página 170. Trecho que vem falar do papel da política pública. Trecho resumido da página 171, primeiro parágrafo. Aqui a autora dá grande destaque a participação de uma gama de personagens no intuito de fazer a proposta pedagógica alcance o resultado esperado No trecho resumido É notório que em cada ponto deste Brasil vive-se uma realidade particular, então é mais coerente ter várias propostas para cada situação vivenciada. Pagina 171, segundo parágrafo. Neste trecho resumido da página 172, primeiro parágrafo, a autora chama a atenção para o desafio do currículo dar conta da heterogeneidade. Ainda na página 172, a autora destaca a dura missão dos professores que não elaboram as propostas, mas tem a incumbência de executá-los. É uma realidade que nos rodeia. Agora a autora mais uma vez destaca que o professor precisa ter mais vez na elaboração das propostas. Trecho primeiro parágrafo da página 173 Trecho terceiro parágrafo da página 176 Trecho tirado da página 177, segundo parágrafo. Neste trecho extraído da página 177-178, a autora dá ênfase a questão da implementação A autora apresenta outro ponto de vista para a questão da proposta pedagógica. Página 178, primeiro parágrafo.