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Resenha
JAPIASSU, Hilton. "Primeiras tentativas de teorização"In:- -,. Nascimento e
morte das ciências humanas. 2. ed. Rio de Janeiro: Francisco Alvez, 1982.
(p.107 – 138)
[1] Valcilene Costa Ribeiro
O texto é o capitulo 2° do livro "nascimento e morte das ciências
humanas". O presente texto traz uma analise sobre a auto determinação
epistemológica das ciências humanas, junto às suas análises epistemológicas
sobre a ciências humanas ele traça o contexto histórico e as carentes que
influenciaram todo esse processo de construção.
O inicialmente faz uma analise sobre Aristóteles quanto a sua
classificação em relação as ciências em três tipos: as teóricas, as
poéticas e as praticas. Nesse contexto todo o saber tinha como base
superstições e magia. Enfim, e durante o século XVIII que se iniciam varias
discussões em ralação as ciências humanas, porém nesse período ainda se
pensa em ciências humanas com o mesmo pensamento atrelado às ciências
naturais. O texto deixa claro o processo de conflito e constituição dessas
teorias.
O autor traz uma relação de autores e suas teorias em relação a
ciências humanas sobre as mentalidades durante o século XVIII
"Helvetius, por exemplo, acreditava que as ciências
humanas, nessa época chamadas de "morais", não teriam
nenhuma possibilidade de progressão a não ser que se
optassem decididamente pelo emprego do método de
experimentação...............Holbach fazia da natureza o
principio inteligível por excelência dos sistemas sociais
e morais...........os trabalhos de Newton só vieram
confirmar numerosos autores nessa direção........pensava-
se que bastaria naturalizar os fenômenos da ordem humana e
social para estar em condições de explica-los"
Em contrapartida surgem outros autores que trazem teorias que vão
entrar em oposição a essas correntes como foi o caso de Ernest Cassirer,
"por oposição à metafísica clássica, houve mesmo quem tentasse construir
uma metafísica materialista ou sensualista".
"Em oposição a essa corrente, surge outra corrente tentando ser fiel
ao dualismo cartesiano da alma e do corpo", porém, surgem varias correntes
que iram estabelecer uma analise histórica e iram embasar a teorização da
construção da ciência historia.
O autor faz uma breve analise sobre as classificações mais
importantes cada uma com sua particularidade epistemológica. Dentre elas
estão as teorias positivista tendo como principais autores : Saint-Simon
(1760 – 1825), Augusto Comte (1798 – 1857) . "A originalidade da
classificação camtiana reside no fato de mostrar o encadeamento racional
das ciências e sua ordem histórica". As teorias são: a lei dos três
estados: teológico, metafísico e o positivo.
O texto aborda que a classificação estabelecida por comte e
fundamentada em um movimento.
"... Que nos leva do geral ao particular, dos simples ao
complexo, segundo a ordem desse famoso principio
hierárquico introduzido por comte: o da generalidade
decrescente e o da complexidade crescente".
No sub-tópico a sociologia como ciência especifica e englobante o
autor expõe que e a sociologia inicialmente vai ter acesso a cientificidade
e ira ultrapassar as correntes teológica e metafísica em relação a
explicação e analise dos fenômenos sociais.
Outro sub-tópico do texto trata do psicologismo de W. Wundt que foi
um dos fundadores da psicologia científica e ele foi muito importante para
a elaboração de uma teoria geral das ciências humanas.
Porém, Wihelm Dilthey, segundo o texto e considerado o primeiro
teórico das ciências humanas, o texto expõe que ele foi o primeiro a
idealizar uma epistemologia autônoma das ciências humanas e também sofreu
bastante influencia do positivismo.
O ultimo tópico do texto trata da confirmação na positividade nesse
contexto o texto diz que o "século XIX e a era da representação à era da
positividade"
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[1] Acadêmica no 3° semestre do curso de História na Universidade Vale do
Acaraú