Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Relatorio-preparo De Solucoes I

preparo de soluções I

   EMBED


Share

Transcript

AMANDA FAGUNDES DE SOUZA ASSIS ISABELA LIMA CORDEIRO PERDIGÃO PAULO VINÍCIUS LIMA SANTOS SUZANE PEREIRA NOVAIS WILLIANE NAYARA MARQUES GONÇALVES PREPARO DE SOLUÇÕES I Relatório apresentado como atividade avaliativa na disciplina Físico-Química, do curso Técnico em Química, solicitado pela Professora Dr. Patrícia Teresa Souza da Luz. BELÉM 2017 INTRODUÇÃO Uma solução é uma mistura dispersa constituída por duas ou mais substâncias, simples ou compostas, cuja composição pode variar de um modo contínuo e cujos componentes não são separáveis pelos processos mecânicos comuns (RUSSEL, 1994). Como misturas aparentemente homogêneas de duas ou mais substâncias. É o que sucede, por exemplo, com a areia, a madeira, a água do mar, o leite, o vinho, as tintas comuns, etc. A separação dos componentes dessas misturas pode ser conseguida, mais ou menos facilmente pelos processos de análise imediata. Contudo, existem misturas cujos componentes são tão intimamente mesclados que suas partículas, embora separáveis, resistem aos processos mecânicos usuais de fracionamento (levigação, decantação, centrifugação, etc.) e, devido às suas pequenas dimensões, não podem ser visualizadas a olho nu ou através de instrumentos de grande poder de ampliação. De suma importância, na Química, essas misturas constituem as soluções (ROZENBERG, 2002). Já numa solução, as propriedades dos constituintes, particularmente as físicas, em decorrência da dispersão em estado molecular ou iônico de uns nos outros, revelam alterações mais ou menos acentuadas, algumas das quais serão examinadas nos itens subsequentes (ROZENBERG, 2002). Em sentido amplo, o conceito de solução não envolve qualquer consideração particular quanto aos estados de agregação de seus componentes e da solução propriamente dita. Esta pode ser constituída tanto por uma mistura gasosa como por um sistema sólido. Contudo, tendo em conta a maneira pela qual as soluções se apresentam, é usual classificá-las em gasosas, líquidas e sólidas. Solução Gasosa: nesse caso, todos os componentes também precisam estar no mesmo estado gasoso. As primeiras, soluções gasosas, representadas pelas misturas de gases, obedecem às leis de Dalton das pressões parciais-A lei de Dalton faz referência aos gases perfeitos e teoriza que a pressão total de um sistema é a soma das pressões parciais de todas as partes (CARDOSO, 2017). Há também a Lei de Amagat que teoriza que o volume que um gás ocupa em uma mistura gasosa é exatamente igual ao volume que esse gás ocuparia se estivesse sozinho dentro de um recipiente (DIAS, 2017). Solução Sólida: é composta de dois ou mais sólidos. Um exemplo comum são as ligas metálicas como o bronze, que é formado por dois sólidos: o cobre (Cu) e o estanho (Sn). Além disso, temos também o ouro de 18 quilates, que é apenas 75% ouro (Au). Os outros 25% são de cobre (Cu) e prata (Ag). Solução Líquida: apesar de apresentar o aspecto totalmente líquido, nem todos os seus componentes estão inicialmente nesse estado físico ou de agregação. Existem três tipos básicos de soluções líquidas, que serão detalhadas a seguir: Líquido + Líquido: todos no estado líquido Exemplo: o álcool etílico é uma mistura de álcool etílico e água. Líquido + Sólido: essa é produzida quando se dissolve um sólido em um solvente que, normalmente, é a água. Existem vários exemplos de soluções desse tipo; veja alguns: Soro fisiológico: solução formada por água e cloreto de sódio – NaCl (sal de cozinha). Líquido + Gás: esse tipo de solução necessita de alguns aspectos importantes para solubilizar o gás no líquido: O aumento da pressão é um fator que ajuda o gás a passar para o estado líquido e se dissolver no solvente líquido; A diminuição da temperatura aumenta a solubilidade do gás. (FOGAÇA, 2017). OBJETIVO Relacionar as quantidades das substâncias na composição de soluções. MATERIAIS E MÉTODOS VIDRARIAS Bastão de vidro (1 unidade) Proveta de 10 mL (1 unidade) Tubos de ensaio (3 unidades) REAGENTES Sulfato de Cobre II (CuSO4 . 5H2O) Água Destilada 2.3 EQUIPAMENTOS Balança Analítica 2.4 OUTROS Copo plástico descartável 50 mL p/ café (3 unidades) Espátula (1 unidade) Estante para tubos de ensaio (1 unidade) Pisseta (1 unidade) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Primeiramente enumerou-se os tubos de ensaio com 1, 2 e 3, e também os copos de plástico descartáveis de 50 mL, respectivamente. Após a enumeração, através da balança analítica pesou-se 0,2029 g da amostra de Sulfato de Cobre II (CuSO4 . 5H2O) com o auxílio do copo de plástico descartável de nº 1. Posteriormente transferiu-se o Sulfato de Cobre II (CuSO4 . 5H2O) de nº 1 para o tubo de ensaio de nº 1, provido de uma espátula. Utilizando a proveta, mediu-se 5 mL de água destilada e transferiu-se os 5 mL para o tubo de ensaio de nº 1, após a transferência, agitou-se com o auxílio do bastão de vidro, a solução até a total dissolução dos reagentes. Depois de dissolver os reagentes, colocou-se o tubo de ensaio nº 1 na estante de tubos de ensaio para realizar as outras etapas do procedimento experimental. Em seguida, através da balança analítica pesou-se 0,5015 g da amostra de Sulfato de Cobre II (CuSO4 . 5H2O) com o auxílio do copo de plástico descartável de nº 2. Posteriormente transferiu-se o Sulfato de Cobre II (CuSO4 . 5H2O) de nº 2 para o tubo de ensaio de nº 2, provido de uma espátula. Utilizando a mesma proveta mediu-se 5 mL de água destilada e transferiu-se a água destilada para o tubo de ensaio de nº 2, depois agitou-se com o auxílio do bastão de vidro, a solução até a total dissolução dos reagentes, assim como realizado na primeira etapa. Depois de dissolver os reagentes, colocou-se o tubo de ensaio nº 2 na estante de tubos de ensaio. Depois, pesou-se 0,4199 g da amostra de Sulfato de Cobre II (CuSO4 . 5H2O) com o auxílio do copo de plástico descartável de nº 3. Em seguida, transferiu-se o Sulfato de Cobre II (CuSO4 . 5H2O) de nº 3 para o tubo de ensaio de nº 3, com a ajuda de uma espátula. Utilizando a mesma proveta mediu-se 10 mL de água destilada e transferiu-se a água destilada para o tubo de ensaio de nº 3, depois agitou-se com o auxílio do bastão de vidro até a total dissolução dos reagentes, assim como foi realizado nas etapas anteriores. Depois de dissolver, colocou-se o tubo de ensaio nº 3 na estante de tubos de ensaio. De posse dos procedimentos acima se pode verificar as observações e analisar os resultados. RESULTADOS A partir das observações registradas as soluções nº 1 e nº 3 apresentaram uma coloração de mesma intensidade enquanto que a solução nº 2 apresenta uma coloração mais intensa do que as demais por causa da diferença entre soluto e solvente, como observado na figura ao lado. Figura 1: Solução nº 1, nº 2 e nº 3 de CuSO4 . 5H2O dissolvido em água. Na solução nº 2 apresentou mais dificuldade para dissolver o sulfato de cobre (CuSO4 . 5H2O) pois a quantidade do soluto era maior que o solvente. Na solução nº 1 a massa de Sulfato de Cobre II que foi dissolvida é 0,2g0,005L=40g/L, e a solução nº 2 a massa do Sulfato de Cobre II foi 0,5g0,005L=100g/L enquanto que na solução nº 3 apresentou a mesma quantidade de massa da solução nº 1. A solução nº 2 pode ser observado que a razão, entre a massa do sólido dissolvido e o volume da solução e que a concentração está diretamente relacionada a intensidade da coloração provocada pelo sulfato cobre (CuSO4 . 5H2O). A quantidade de matéria presente na amostra dissolvida para a formação da solução nº 1 foi calculo pela fórmula n= mMM, substituindo os valores obtidos: n= 0,2029 g249,68 mol/g=8,12.10-4 mol, a partir desse dado, pôde-se obter a relação existente entre a quantidade de matéria dissolvida (n) e o volume da solução (em Litros), através dos cálculos a seguir: c= n1V (L) c= 8,12. 10-40,005=0,1624 mol/L A quantidade de matéria presente na amostra dissolvida para a formação da solução nº 3 foi calculo pela mesma fórmula, substituindo os valores obtidos: n= 0,4199 g249,68 mol/g=1,68.10-3 mol, depois, pôde-se obter a relação existente entre a quantidade de matéria dissolvida (n) e o volume da solução, através dos cálculos a seguir: c= n3V (L) c= 1,68. 10-30,010=0,1682 mol/L CONCLUSÕES Salientou-se nesse experimento através dos resultados obtidos a partir da prática realizada e dos cálculos que os valores das respectivas massas nas soluções, estão diretamente ligadas à intensidade das cores das mesmas. Em outras palavras, quanto maior for a massa em quantidade do Sulfato de Cobre II no solvente, maior será a intensidade das cores na solução. Além disso, é importante ressaltar que em todas as soluções obteve-se resultados precisos entre as massas do Sulfato de Cobre II e seus respectivos volumes. Portanto, pode-se afirmar que o procedimento experimental foi bastante eficaz. De modo geral, nota-se a importância da relação entre a análise feita através das observações dos conhecimentos teóricos e o próprio procedimento experimental, pois ambos apresentaram conclusões satisfatórias para as considerações finais do experimento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CARDOSO, M. Lei de Dalton. InfoEscola Navegando e Aprendendo. Disponível em: < http://www.infoescola.com/quimica/lei-de-dalton/ > Acesso em: 21/02/2017. DIAS, D. L. Lei de Amagat. Mundo Educação. Disponível em: < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/lei-amagat.htm > Acesso em: 21/02/2017. FOGAÇA, J. R. V. Estados Físicos das Soluções. Alunos Online. Disponível em: < http://m.alunosonline.uol.com.br/quimica/estados-fisicos-das-solucoes.html > Acesso em; 21/02/2017. ROZENBERG, I. M. Química Geral. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. RUSSEL, J. B. Química Geral. São Paulo: Makron Books, 2. ed., v. 1, 1994.