Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Relatório Indicadores

inorgânica

   EMBED

  • Rating

  • Date

    December 2018
  • Size

    68KB
  • Views

    5,507
  • Categories


Share

Transcript

Metais Alcalinos e Alcalinos Terrosos e Comportamento de Indicadores 1. INTRODUÇÃO Metais Alcalinos Eles formam um grupo bastante homogêneo. As propriedades físicas e químicas desses elementos estão relacionadas intimamente com sua estrutura eletrônica e seu tamanho. Todos são metais com configuração eletrônica ns1, são excelentes condutores de eletricidade e calor, são macios, possui na camada eletrônica mais externa um elétron fracamente ligado ao núcleo, porque os átomos são muito grandes, por isso possuem pontos de fusão baixos. Formam compostos univalentes, iônicos, pois os valores da eletronegatividade são relativamente pequenos, assim quando reagem com outros elementos, existe uma grande diferença de eletronegatividade entre eles, formando ligações iônicas e são incolores. Suas primeiras energias de ionização são baixas, sendo metais reativos. Todos esses elementos devem ser guardados submersos em uma substância apolar, como exemplo o querosene, para evitar reação com o oxigênio do ar, embora o lítio, o sódio e o potássio possam ser manuseados por pequenos períodos. Rubídio e césio devem ser manuseados em atmosfera inerte. Têm densidade pequena, por isso reagem na superfície da água. Metais Alcalinos Terrosos Os elementos desse grupo têm coloração branca prateada, são mais duros, indicando um aumento da força de ligação metálica; mais densos que os do Grupo 1, pois a carga nuclear atrai mais fortemente os elétrons e quando retirados aumentam ainda mais a carga nuclear efetiva. Eles são tão fortemente ligados que a energia necessária para remover o primeiro elétron é maior que a do Grupo 1 e depois de removido a relação elétron- núcleo é muito alta, sendo necessário quase o dobro da energia necessária para remover o primeiro. Esses elementos formam uma série bem comportada de metais altamente reativos, sendo menos reativos que os alcalinos. Suas configurações eletrônicas são ns2, são divalentes, apresentam as mesmas tendências nas propriedades que foram observadas no Grupo 1 formando compostos predominantemente iônicos incolores, com exceção do Berílio que forma compostos covalentes devido ao pequeno tamanho dos íons Be+2. Todos os compostos de berílio e bário são muito tóxicos. Os pontos de fusão e ebulição são mais elevados em relação aos metais alcalinos, mas os pontos de fusão não variam de modo regular, porque assumem diferentes estruturas cristalinas. Comportamento dos Indicadores São utilizados na química indicadores ácido-base para distinguir as soluções ácidas das básicas.O indicador ácido-base é uma espécie química que muda de cor conforme o meio onde se encontra, ácido ou básico.Existem diferentes indicadores ácido-base tais como: Fenolftaleína e Metilorange. A solução alcoólica de fenolftaleína é incolor e muda de cor (para um tom rosado) quando é adicionada a uma solução básica. Existem diversos compostos utilizados como indicadores ácido-base, abaixo podemos citar alguns exemplos: 1) Azul de tornassol é um indicador que muda de cor para vermelho em soluções ácidas e azul para soluções básicas. Para além destes podem-se fazer com produtos naturais como a repolho-roxo que nas soluções ácidas torna-se vermelho e nas básicas verde. 2) Vermelho de tornassol que em soluções ácidas permanece vermelho e em soluções básicas torna-se azul. 3) Alaranjado de metila que em solução ácida torna-se vermelho para ácidos fortes, amarelo para ácidos fracos, e em solução básica, torna-se alaranjado. 4) Azul de brotimol que na solução ácida torna-se amarelo e na solução básica azul. Abaixo, uma tabela com mais exemplos de indicadores: "INDICADOR "cor a pH "zona de "cor a pH alto" " "baixo "viragem " " "hematoxilina "vermelho "0,0 - 1,0 "amarelo " "vermelhode cresol "vermelho "0,2 - 1,8 "amarelo " azul de timol "vermelho "1,2 - 2,8 "amarelo "8,0 - 9,6 "azul " "amarelo de dimetilo "vermelho "2,9 - 4,0 "amarelo " " " "laranja de metilo "vermelho "3,1 - 4,4 "amarelo alaranjado " " " "methylrood "vermelho "4,0 - 6,0 "amarelo " " " "vermelho de bromofenol "amarelo "5,2 - 6,8 "violeta " " " "tornesol "vermelho "5,5 - 8,0 "azul " " " "azul de bromotimol "amarelo "6,0 - 7,6 "azul " " " "vermelho de fenol "amarelo "6,8 - 8,4 "vermelho " " " "azul de timol "amarelo "8,0 - 9,6 "azul " " " "fenolftaleina "incolor "8,2 - 10 "carmim " " " "amarelo de alizarina-R "amarelo "10,1 - 12 "violeta azulado " " " "1,3,5-trinitrobenzeno "incolor "12 - 14 "cor de laranja " " " " Tabela 1: Indicadores 2. OBJETIVO Observar a reatividade e a tendência dos metais alcalinos e alcalinos terrosos em formar hidróxidos. Observar o comportamento de indicadores em meios ácidos e básicos. 3. MATERIAIS, REAGENTES E METODOLOGIA 3.1 – Materiais Bécher 750mL Pinça metálica Espátula Tubo de ensaio Bico de Bunsen Fósforos 3.2 – Reagentes Sódio metálico Potássio metálico Fita de magnésio Fenolftaleína 3.3 – Metodologia 1º experimento: Colocar 500mL de água num bécher e adicionar cinco gotas de fenolftaleína. Com uma espátula e muito cuidado retirar um pedaço muito pequeno de sódio, devolvendo-o rapidamente para a solução onde estava submerso. Adicionar o sódio no bécher e observar a reação. 2 Na(s) + 2 H2O(l) 2 NaOH(aq) + H2(g) 2º experimento: Repetir o mesmo procedimento acima, mas adicionando um pequeno pedaço de potássio. Observar o que ocorre. 2 K(s) + 2 H2O(l) 2 KOH(aq) + H2(g) 3º experimento: Cortar um pedaço de 3 cm da fita de magnésio segure-o com a pinça metálica. Acender um fósforo, ligar o registro de gás e acender o bico de bunsen. Colocar a fita de magnésio em contato com a chama até que incendeie e se transforme em um sólido branco. Colocar esse sólido (MgO) num tubo de ensaio acrescentando algumas gotas de água e de fenolftaleína. Observar. 2 Mg(s) + O2(g) 2 MgO(s) MgO(s) + H2O(l) Mg(OH)2(aq) 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES No primeiro experimento, a solução de fenolftaleína muda de incolor para rosa, evidenciando a formação do hidróxido de sódio. Também foi produzido hidrogênio na interface do sódio com o líquido, fazendo com que o pequeno pedaço do metal rolasse sobre si mesmo, arredondando suas extremidades e impulsionando-o pela superfície da água, deixando o metal com formato esférico devido o hidrogênio empurrar o metal sobre a água, deslizando até dissolver por completo. No segundo experimento ocorre a mesma coloração também sobre a superfície, porque o potássio é menos denso que a água, mas a reação é mais violenta. Ouve-se uma pequena explosão acompanhada de um grande clarão e uma pequena chama, devido a liberação de hidrogênio. No terceiro experimento quando queimamos a fita de magnésio obtivemos o óxido de magnésio. Colocando-o no tubo de ensaio com água, ele reage e forma o hidróxido de magnésio, observado através da coloração rosada da solução de fenolftaleína. . 5. CONCLUSÃO Comprovamos com essas práticas a grande reatividade dos metais alcalinos e alcalinos terrosos e que ela cresce, no grupo, de cima para baixo. Seu único elétron de valência é facilmente retirado, oxidando o elemento rapidamente. A reatividade dos metais alcalinos terrosos é de alguma forma menor do que as dos elementos do Grupo I, ainda que seja considerável. Eles tendem a formar camadas de óxido que apassivam suas superfícies, dificultando suas reações. Podemos afirmar que o Lítio reage suavemente com a água, o Sódio vigorosamente, o Potássio reage tão exotermicamente que o hidrogênio liberado se inflama, já o Rubídio e o Césio reagem explosivamente, indicador de isso indica que eles se oxidam facilmente. Verificamos também, que a densidade dos metais alcalinos diminui conforme o período em que o metal se encontra aumenta. O representante do Grupo II, Magnésio, apresenta reatividade razoável, que tende a crescer se tiver a camada de óxido que se forma na sua superfície removida ANEXO I – QUESTIONÁRIO 1) O Que são indicadores? Os indicadores de pH são substâncias orgânicas que possuem a propriedade de mudar de coloração com a variação de pH do meio. A mudança de coloração se processa de uma maneira gradual entre valores definidos da escala de pH. 2) Por que metais alcalinos não afundam quando colocados em água? Sua alta reatividade em água gera gás hidrogênio na interface metal-água o que impulsiona a amostra do elemento pra cima e pros lados, além disso, devido a seu elevado raio atômico, esses metais apresentam baixa densidade. 3) De que maneira se observa, no próprio grupo, a reatividade química dos elementos? Ver Conclusão, na página 9. 4) O que poderá impedir a imediata reação de magnésio se um pedaço do mesmo for colocado em um tubo de ensaio com ácido? Ele não reagirá se óxido estiver formado sobre sua superfície (apassivamento). Nesse caso, é preciso removê-lo com uma espátula antes de prosseguir com o experimento. 6. BIBLIOGRAFIA Química inorgânica. I. Shriver, Duward. II. Atkins, Peter – 4. ed. – Porto Alegre : Bookman, 2008. Páginas 280 a 308 http://www.daanvanalten.nl/quimica/tabelas/t08.html, acessado dia 18/09/2009 às 23hs 59min http://crispassinato.wordpress.com/2008/05/29/curva-de-titulacao-acido- base-e-indicadores/, acessado dia 20/09/2009 às 20hs 10min