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Relatório - Espectrofotometria De Absorção Molecular Uv-vis

Absorção molecular UV-Visível. Prática realizada.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA – CCEN DEPARTAMENTO DE QUÍMICA – DQ ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO MOLECULAR UV-VIS Determinação de Fe(II) usando 1,10-fenantrolina como reagente complexante ALUNO: Dariston Kleber Sousa Pereira MATRÍCULA: 10611464 PROFESSORES: Edvan Cirino da Silva e Mário César Ugulino de Araújo DISCIPLINA: Química Analítica III SEMESTRE: 2009.1 SUMÁRIO 1 – Introdução________________________________________________________2 1.1 – Fundamentos teóricos ______________________________________________2 1.2 – Instrumentação ___________________________________________________5 2 – Objetivos _________________________________________________________8 3 – Materiais e métodos ________________________________________________8 3.1 – Instrumento analítico_______________________________________________8 3.2 – Soluções e reagentes _______________________________________________8 3.3 – Procedimento experimental__________________________________________8 4 – Resultados e discussão ______________________________________________7 4.1 – Curvas analíticas __________________________________________________9 4.1.1 – Curva analítica obtida com o espectrofotômetro Micronal ________________9 4.1.2 – Curva analítica obtida com o espectrofotômetro Hewlett Packard __________9 4.2 – Espectros obtidos da 1,10-fenantrolina, dos padrões de Fe(II) e das amostras__11 4.3 – Aplicação do teste t emparelhado ____________________________________12 4.4 – Erro relativo percentual das medidas _________________________________12 5 – Conclusões_______________________________________________________13 6 – Referências bibliográficas __________________________________________13 7 – Apêndice ________________________________________________________14 1 – INTRODUÇÃO 1.1 – Fundamentos teóricos A espectroscopia de absorção UV-Vis utiliza radiação eletromagnética cujos comprimentos (() variam entre 200 a 780 nm. Quando estimulada com esse tipo radiação, a molécula do composto pode sofrer transições eletrônicas por ocasião da absorção de energia quantizada. O espectro eletrônico de absorção é o registro gráfico da resposta do sistema ao estímulo. A absorção de energia UV-Vis modifica estrutura eletrônica da molécula em conseqüência de transições eletrônicas envolvendo geralmente elétrons π e n (não ligantes) envolvidos em ligações. Isto requer que a molécula contenha pelos menos um grupo funcional insaturado (C=C, C=O, por exemplo) para fornecer os orbitais moleculares π e n. Tal centro de absorção é chamado cromóforo, sendo responsável principalmente pelas transições π π* e n π*. Estas resultam da absorção de radiações eletromagnéticas que se enquadram em uma região espectral experimentalmente conveniente, ao contrário das transições n σ* e σ σ* que requerem geralmente radiações mais energéticas (( < 200 nm). As bandas de absorção podem ser caracterizadas por dois parâmetros fundamentais: a posição e a intensidade. A posição corresponde normalmente ao "(" da radiação eletromagnética responsável pela transição eletrônica, enquanto a intensidade depende, entre outros fatores, da energia dos orbitais moleculares e probabilidade de transição. Os espectros de absorção UV-Vis apresentam geralmente bandas largas que resultam da sobreposição dos sinais provenientes de transições vibracionais e rotacionais ao(s) sinal(ais) associado(s) à(s) transição(ões) eletrônicas. Esta técnica constitui um dos mais amplos caminhos usados pelos químicos analíticos para determinação de espécies moleculares em solução. A grande maioria dos elementos da tabela periódica pode ser determinada usando uma técnica apropriada de absorção molecular. A energia associada às transições em uma molécula poliatômica compreende: Emolécula = Eeletrônica + Erotacional Onde a: Energia eletrônica está associada à distribuição dos elétrons em torno dos núcleos atômicos; Energia vibracional relaciona-se com a vibração dos átomos ou grupos de átomos em torno das posições de equilíbrio nas ligações; Energia rotacional associa-se à rotação da molécula em torno do seu centro de gravidade. A figura 1 mostra que as três formas de energia são quantizadas, ou seja, não podem assumir qualquer valor. As transições são referentes às energias de uma molécula diatômica e são indicadas como: (E = eletrônicas, (J = rotacional pura e (V = vibracional-rotacional. Este diagrama de energias esquematizado na figura 1 mostra que a diferença entre os níveis de energia seguem a seguinte ordem: (Eeletrônica > (Evibracional > (Erotacional Figura 1: Diagrama esquemático de energias de uma molécula diatômica. A resposta para essa ordem de energias encontra-se na mecânica quântica, pois ela mostra que quanto maior for o grau de confinamento da partícula, maior serão as restrições para o seu movimento. Assim, maior será o grau de quantização de suas energias. Origem dos espectros de absorção molecular UV-Vis O processo de absorção é essencialmente o mesmo para espécies orgânicas e inorgânicas, porém, existem algumas peculiaridades referentes a cada classe. Os elétrons que contribuem para a absorção UV-Vis das espécies moleculares orgânicas são: Os elétrons que participam das ligações entre os átomos (elétrons π e σ); Os elétrons não-ligantes n, ou seja, os elétrons externos dos átomos que não participam da formação das ligações. Absorção por compostos orgânicos Nos compostos orgânicos, são possíveis quatro tipos de transições eletrônicas. Sendo elas classificadas como: Transições σ σ*: ocorrem nos hidrocarbonetos que possuem apenas ligações σ e elétrons ligantes. Ex.: Propano ((máx = 135 nm); Transições n σ*: ocorrem em compostos saturados contendo átomos com elétrons não-ligantes. Ex.: cloreto de metila ((máx = 173 nm); Transições n σ*: são observadas em compostos contendo orbitais π e heteroátomo com elétrons não-ligantes; Transições π π*: compostos contendo grupo funcional insaturado. Estas duas últimas são as transições mais importantes para a espectroscopia UV-Vis dos compostos orgânicos, pois o (máx apresenta-se normalmente nessa região, sendo que as transições π π* apresentam absortividades molares muito maiores em relação às transições n π*. Absorção por espécies inorgânicas Os compostos inorgânicos dos elementos dos blocos s e p apresentam bandas de absorção na região UV originadas das transições n π*. A capacidade de absorção de muitos complexos se deve a um processo de transferência de carga. Nos complexos de transferência de carga, um dos componentes deve ter atuar como doador de elétron e o outro como receptor. A absorção relaciona-se com a transição de um elétron do doador para um orbital de maior energia do receptor. Assim, o estado excitado é produto de uma espécie de oxi-redução interna. No complexo [Fe(SCN)6]3-, por exemplo, a absorção se relaciona com a transição de um elétron do íon tiocianato a um orbital do íon Fe(III). A maioria dos complexos que apresenta bandas de transferência de carga associadas a um íon metálico que atua com aceptor de elétrons. Uma exceção é o complexo de ferro(II) com o-fenantrolina, onde o ligante é o aceptor e íon metálico é o doador. Lei de Beer É a lei fundamental da espectrofotometria de absorção UV-Vis. Ela estabelece uma relação entre a absorbância ou transmitância com a concentração de uma espécie absorvente quando um feixe de radiação monocromática atravessa um recipiente contendo a espécie absorvente. A expressão matemática é: A = log(1/T) = -log(T) = abC a é uma constante denominada absortividade (quando a concentração C é dada em gramas por litro) e b é o comprimento do percurso ótico da REM. Quando a concentração for expressa em mols por litro, a absortividade é denominada de absortividade molar ( e a lei de Beer é escrita como: A = (bC A sensibilidade de um método espectrofotométrico (ou fotométrico) é governada pela absortividade molar da espécie absorvente. Os fatores que podem mudar a absortividade molar da espécie absorvente são: estrutura eletrônica da molécula absorvente, ou seja, dos tipos de transições possíveis que ela pode sofrer. probabilidade de transição; comprimento de onda da radiação incidente ((); natureza solvente; índice de refração do meio (ni). 1.2 - Instrumentação Os instrumentos utilizados para medidas de absorção de radiação UV-Vis incorporam usualmente os seguintes componentes: Uma fonte de radiação contínua; Um dispositivo para separar ("monocromar") as radiações contínuas; Um recipiente para a amostra; Um detector para converter a energia radiante em sinal elétrico; Um mostrador ou registrador para apresentar o sinal elétrico. Fontes de radiação As fontes de radiação utilizadas na espectrofotometria de absorção UV- Vis podem ser: Lâmpada com filamento de tungstênio: emite a maior parte da radiação no infravermelho, todavia, ela é usada para a região entre 320 e 2400 nm. A temperatura do filamento varia entre 2000 e 3000K. Para a lâmpada produzir radiação estável, é necessário um rigoroso controle da sua fonte de alimentação através de circuitos reguladores. Lâmpada de Tungstênio-Iodo: é uma lâmpada de tungstênio comum, contendo , em vez de vácuo, o iodo sublimado. Este tipo de fonte possui um vida útil duas vezes maior do que a de uma lâmpada comum devido a uma reação entre o tungstênio e o iodo. Com um invólucro de quartzo esta lâmpada pode operar de 200 a 3000 nm. Lâmpada de descarga de hidrogênio ou deutério com janelas de quartzo: são as mais utilizadas como fontes de radiação UV. Quando se submete o gás hidrogênio ou deutério a uma descarga elétrica, produz-se um espectro contínuo na região UV, cobrindo a faixa de 180(m, limite de transmissão do quartzo, até 380 nm. Dispositivos para separar ou resolver radiações: As radiações dentro do espectro contínuo podem ser separadas utilizando: Filtros óticos; Monocromadores. - Filtros óticos São dispositivos que selecionam uma faixa espectral relativamente estreita da radiação contínua. Eles podem ser: Filtro de absorção: são filtros que isolam uma certa banda espectral absorvendo preferencialmente radiações dos demais comprimentos de onda. Eles possuem larguras efetivas de 30 a 50(m e transmitância máximas que variam de 5 a 30 %; Filtro de interferência: baseiam-se na interferência construtiva e destrutiva que ocorre durante a passagem de um feixe policromático pelo filtro. Eles permitem isolar bandas com larguras efetivas de 10 a 20 nm e transmitâncias máximas de 35 a 75%. - Monocromadores São dispositivos que servem para separar uma radiação policromática em linhas ou bandas espectrais muito estreitas. O sistema monocromador consiste nos seguintes componentes básicos: Uma Fenda de Entrada, que recebe a radiação contínua da fonte e fornece uma estreita imagem ótica; Uma Lente Colimadora, que torna paralelos os raios propagados através da fenda de entrada; Um Elemento de Dispersão (prisma ou rede de difração), que desdobra a radiação contínua; Uma Lente de Focagem, para focalizar a radiação desdobrada em uma fenda de saída; Uma Fenda de Saída, que isola a linha ou banda espectral de interesse. Recipientes para amostras Os recipientes usados nas medidas espectrofotométricas são denominados de cubetas. Os instrumentos mais simples (fotômetros ou colorímetros) utilizam cubetas cilíndricas, que são mais baratas. Os espectrofotômetros utilizam normalmente cubetas retangulares com percurso óptico de 1cm. Todavia, encontra-se, comercialmente, cubetas com espessuras de 0,1cm até 10 cm. As cubetas são construídas de material transparente que deixa passar livremente a radiação na região espectral interessada. As cubetas devem ser alojadas em direções perpendiculares à direção do feixe, a fim de reduzir as perdas por reflexão. Transdutores de radiação Os detectores de radiação UV-visível são transdutores de entrada que convertem a energia radiante em sinal elétrico. Os detectores devem apresentar as seguintes características básicas: Responder à energia radiante dentro da faixa espectral; Ser sensível para baixos níveis de potência radiante; Ter resposta muito rápida; Apresentar uma relação linear entre a potência radiante incidente e o sinal elétrico produzido. Instrumentos fotoelétricos Uma classificação dos instrumentos fotoelétricos considera o tipo de dispositivo usado para selecionar a radiação eletromagnética para as medidas de transmitância ou absorbância. Assim: Quando o dispositivo é um filtro ótico denomina-se o instrumento de fotômetro, fotocolorímetro ou por operarem apenas no visível, colorímetro. Quando o dispositivo é um monocromador de prisma ou de rede de difração denomina-se de espectrofotômetro. - Fotômetro ou fotocolorímetro São instrumentos simples, baratos e de fácil manutenção. Eles são usados convenientemente sempre que não se requeiram faixas espectrais muito estreitas. Não costumam operar fora da região visível e não alcançam o grau de precisão dos espectrofotômetros. - Espectrofotômetros A principal limitação dos fotômetros é a resolução do feixe de radiação usada. Isto faz com que a lei de Beer não seja seguida. Em geral, quanto melhor a qualidade de um monocromador mais versátil o espectrofotômetro e mais caros são os instrumentos. Os espectrofotômetros são construídos segundo modelos de feixe simples ou duplo para operar nas regiões UV-VIS. Os aparelhos de feixe simples são usados normalmente para fins de análise quantitativa. Os de feixe duplo são úteis não só para análise quantitativa, mas também permitem traçar os espectros de absorção e ser usado na análise qualitativa. A figura 2 mostra um esquema de um espectrofotômetro de fixe simples. Figura 2: Diagrama óptico de um espectrofotômetro de fixe simples. 2 - OBJETIVOS Determinar a concentração de Fe(II) em amostras de sulfato ferroso (A, B e C) a partir de uma curva analítica baseada nas soluções-padrão. 3 – MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 – Instrumentos analíticos - Espectrofotômetro digital MICRONAL B342II; - Espectrofotômetro Hewlett Packard 8453. 3.2 – Soluções e reagentes - 1,10-fenantrolina 0,25%, preparada a partir do monohidrato com água; - Solução estoque 125 mg L-1 de Fe(II), preparada pela dissolução de 0,1558g de Fe2SO4.Fe7H2O em água destilada com 2,5 mL de H2SO4 concentrado e completada com 250mL de água destilada; - Soluções-padrão 2,0; 4,0; 6,0; 8,0 e 10,0 mg L-1 de Fe(II); - Acetato de sódio 2 mol/L, preparado pela dissolução de 27,22g em água completando até 100mL. 3.3 – Procedimento experimental 1) Tomou-se uma alíquota de 50mL da amostra transferindo-a em seguida para um balão de 50mL e adicionando 0,3 mL da solução de acetato de sódio 2 mol/L; 2) Depois adicionou-se 4mL da solução de 1,10-fenantrolina à solução; 3) Por último foram medidas as absorbâncias das soluções-padrão para a construção da curva analítica e depois foi medida a absorbância das amostras. 4 – RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1 – Curvas analíticas 4.1.1 – Curva analítica obtida com o espectrofotômetro Micronal A partir dos valores obtidos no espectrofotômetro Micronal para as absorbâncias dos padrões, foi construída a tabela 01: Tabela 01: Valores de absorbância encontrados para as soluções-padrão (Micronal). "Solução-padrão "Concentração "Absorbância " "1 "2,0 "0,3627 " "2 "4,0 "0,7320 " "3 "6,0 "1,0960 " "4 "8,0 "1,4427 " "5 "10,0 "1,7587 " Com os valores dispostos na Tabela 01 foi construída a seguinte curva analítica. Figura 03: Curva analítica obtida através do MMQ. A equação da curva analítica obtida através do método dos mínimos quadrados foi a seguinte: A = 0,02761 + 0,17514C. O valor fornecido na regressão linear para o coeficiente de correlação foi de 0,9993. Após a obtenção da equação que relaciona absorbância e concentração, pôde-se encontrar as concentrações de Fe2+ nas amostras. Os valores encontrados para as concentrações das amostras A, B e C (aparelho Micronal) e suas respectivas absorbâncias são mostrados na tabela 02: Tabela 02: Concentrações das amostras A, B e C e suas absorbâncias (Micronal). "Amostras "Concentrações "Absorbâncias " "A "4,4876 "0,8123 " "B "4,4286 "0,8020 " "C "4,2838 "0,7767 " 4.1.2 – Curva analítica obtida com o espectrofotômetro Hewlett Packard A curva analítica foi construída com os valores das absorbâncias obtidos através do espectrofotômetro HP e os valores encontram-se na tabela 03: Tabela 03: Valores de absorbâncias encontrados para as soluções-padrão (HP). "Solução-padrão "Concentração "Absorbância " "1 "2,0 "0,3218 " "2 "4,0 "0,6636 " "3 "6,0 "1,0237 " "4 "8,0 "1,3300 " "5 "10,0 "1,6939 " Em posse destes valores de absorbância das soluções-padrão construiu- se a curva analítica. Figura 04: Curva analítica obtida através do MMQ. Obteve-se a curva analítica cuja equação é a segunte: A =0,17053 + 0,01658C Utilizando-se esta equação foi possível encontrar as concentrações das amostras A, B e C com os valores de absorbância medidos no espectrofotômetro HP. Os dados encontram-se na tabela 04: Tabela 04: Concentrações das amostras A, B e C e suas absorbâncias (HP). "Amostras "Concentrações "Absorbâncias " "A "4,5932 "0,7648 " "B "4,5883 "0,7640 " "C "4,5755 "0,7618 " 4.2 – Espectros obtidos da 1,10-fenantrolina, dos padrões de Fe(II) e das amostras O espectro de absorção da 1,10-fenantrolina foi registrado para se ter certeza de que ele não interferiria no espectro de absorção dos padrões e das amostras. Ela apresenta uma absorção máxima em torno de 310 nm. O espectro da 1,10-fenantrolina é mostrado na figura 05: Figura 05: Espectro de absorção molecular do reagente complexante 1,10- fenantrolina. Na figura 06 mostra-se o espectro de absorção dos padrões e das amostras: Figura 06: Espectro de absorção dos padrões e das amostras (HP) Como a absorção máxima da 1,10-fenantrolina ocorre em 310 nm, ela não interfere nas absorções das amostras de Fe(II), cujo comprimento de onda referente à absorção máxima foi em torno de 512 nm. 4.3 – Aplicação do teste t emparelhado A aplicação do teste t emparelhado foi feita no intuito de se verificar se existem diferenças significativas nos resultados obtidos utilizando-se os dois aparelhos (Micronal e Hewlett Packard). Os resultados obtidos mediante utilização do método estão dispostos na tabela 05: Tabela 05: Valores obtidos para o calculo de t entre os aparelhos Micronal e Hewlett Packard. "Concentrações"Concentrações"d "d - dm "(d – dm)2 " "(Micronal) "(HP) " " " " "4,4876 "4,5932 "+0,1056 "-0,0801 "0,006441 " "4,4286 "4,5883 "+0,1597 "-0,026 "0,00676 " "4,2838 "4,5755 "+0,2917 "+0,106 "0,01123 " "Σd "+0,557 "Σ(d – dm)2 "0,01834 " "dm= Σd / N "+0,1857 "s "+0,09576 " O valor obtido através dos cálculos para o valor de t foi o seguinte: tMicronal-HP = 3,3588 O valor de t tabelado para 2 graus de liberdade e 95% de nível de confiança é t = 4,303. Como o valor encontrado para t foi t = 3,3588, observa-se que este valor é menor do que o valor de t tabelado para as mesmas condições estatísticas. Dessa forma observa-se que não há diferença significativa entre as medidas dos dois aparelhos. 4.4 – Erro relativo percentual das medidas. Os erros relativos percentuais referentes às medidas nos dois aparelhos foram calculados para as três amostras. Os valores obtidos podem ser vistos na tabela 06. Tabela 06: Erros relativos percentuais obtidos para as medidas. "Amostra\Aparelho "Micronal "Hewlett Packard " "A "10,25% "8,13% " "B "11,43% "8,23% " "C "14,32% "8,50% " Analisando-se os erros obtidos das concentrações das amostras, observa-se que o aparelho Micronal apresentou erros maiores para as medidas das concentrações. Portanto, o aparelho Hewlett Packard apresenta uma maior exatidão em suas medidas. 5 - CONCLUSÕES O método da curva analítica nos possibilitou a obtenção das concentrações de Fe2+ nas amostras A, B e C. Esse método se mostrou relativamente eficiente, já que os erros das medidas foram de certa forma pequenos. No entanto, o aparelho Hewlett Packard apresentou um erro menor para as medidas do que o aparelho Micronal, se mostrando mais eficiente, com medidas mais exatas das concentrações. A aplicação do teste t emparelhado nos mostrou que não existem diferenças significativas entre os dois aparelhos em relação às medidas, já que o valor de t calculado foi menor do que o valor tabelado. Dessa forma os dois aparelhos podem ser utilizados para determinar Fe2+ em solução de forma satisfatória. Pode-se atribuir a pouca diferença entre os dois aparelhos à semelhança instrumental dos mesmos, já que estes possuem sistemas de seleção de radiação semelhantes. O valor de t certamente seria maior se um dos dois aparelhos fosse comparado com outro aparelho que não possui sistema monocromador de radiação. A espectrofotometria de absorção molecular UV-VIS continua sendo uma das ferramentas mais amplas para se determinar espécies moleculares em solução, pois grande parte das moléculas absorve nesta região do espectro eletromagnético. 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Apostila de Química Analítica III, Aulas Teóricas; bloco no 03, Prof. Edvan SKOOG, D. A.; WEST, D. M. ; HOLLER, F. J. ; Fundamentals of Analytical Chemistry, 6o ed., Saunders College Publishing, USA, 1992. PIMENTEL, M. F. e NETO, B. B. ; "Calibração: uma revisão para químicos analíticos", Quím. Nova, 19 (1996), 268. SKOOG, D. A.; HOLLER, F. ; NIEMAN, T. A. ; Princípios de Análise Instrumental, 5o ed., Ed. Bookman, Porto Alegre, 2002. Apostila de Química Analítica III, Aulas Práticas; aula prática no 01, Prof. Edvan. VOGEL, Análise Química Quantitativa, 6ª ed., Rio de Janeiro, LTC - Livros Técnicos e Científicos: Editora S.A., 2002, p.462. 7 – APÊNDICE Neste apêndice encontram-se as equações utilizadas ao longo do trabalho para o cálculo dos erros e de t. _______________________________Formula utilizada para o calculo de t Onde: ____________________________Número de concentrações obtidas pelos métodos S________________________________________________Desvio-Padrão Absoluto _______________________________________________Desvio-Padrão Médio Erro relativo percentual