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Relatório - Dosagem De Colesterol - Ok

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BACHARELADO EM FARMACIA CRISTIANO ALVES MARCOS BRITTO MURILO MACHADO MARCELO COSTA BRUNO DOSAGEM DE COLESTEROL Cruz das Almas – BA 2011 CRISTIANO ALVES MARCOS BRITTO MURILO MACHADO MARCELO COSTA BRUNO DOSAGEM DE COLESTEROL Relatório apresentado a professora Aline Clara com requisito parcial de nota para disciplina Bioquímica Clinica. Cruz das Almas – BA 2011 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 4 2. OBJETIVO 5 3. MATÉRIAIS 5 4. MÉTODOS 6 5. AMOSTRA 6 6. PROCEDIMENTOS 6 7. RESULTADOS 7 9. CONCLUSÃO 9 10. REFERENCIAS 10 INTRODUÇÃO Colesterol é um álcool policíclico de cadeia longa, usualmente considerado um esteroide, encontrado nas membranas celulares e transportado no plasma sanguíneo de todos os animais. É um componente essencial das membranas celulares dos mamíferos. O colesterol é o principal esterol sintetizado pelos animais, mas pequenas quantidades são também sintetizadas por outros eucariotas, como plantas e fungos. (2) O colesterol é insolúvel em água e, consequentemente, insolúvel no sangue. Para ser transportado através da corrente sanguínea ele liga-se a diversos tipos de lipoproteínas. As duas principais lipoproteínas usadas para diagnóstico dos níveis de colesterol são: (3) lipoproteínas de baixa densidade (Low Density Lipoproteins ou LDL): acredita-se que são a classe maléfica ao ser humano, por serem capazes de transportar o colesterol do fígado até as células de vários outros tecidos. Nos últimos anos, o termo (de certa forma impreciso) "colesterol ruim" ou "colesterol mau" tem sido usado para referir ao LDL que, de acordo com a hipótese de Rudolf Virchow, acredita-se ter ações danosas (formação de placas arteroscleróticas nos vasos sanguíneos). (3) lipoproteínas de alta densidade (High Density Lipoproteins ou HDL): acredita-se que são capazes de absorver os cristais de colesterol, que começam a ser depositados nas paredes arteriais/veias (retardando o processo arterosclerótico). Tem sido usado o termo "colesterol bom" para referir ao HDL, que se acredita que tem ações benéficas. (3) O colesterol é necessário para construir e manter as membranas celulares; regula a fluidez da membrana em diversas faixas de temperatura. O grupo hidroxil presente no colesterol interage com as cabeças fosfato da membrana celular, enquanto a maior parte dos esteróides e da cadeia de hidrocarbonetos estão mergulhados no interior da membrana. (3) Algumas pesquisas recentes indicam que o colesterol pode atuar como um antioxidante. O colesterol também ajuda na fabricação da bílis (que é armazenada na vesícula biliar e ajuda a digerir gorduras), e também é importante para o metabolismo das vitaminas lipossolúveis, incluindo as vitaminas A, D, E e K. Ele é o principal precursor para a síntese de vitamina D e de vários hormônios esteróides (que incluem o cortisol e a aldosterona nas glândulas supra-renais, e os hormônios sexuais progesterona, os diversos estrógenos, testosterona e derivados). (3) O colesterol é sintetizado primariamente da acetil CoA através da cascata da HMG-CoA redutase em diversas células e tecidos. Cerca de 20 a 25% da produção total diária (1 g/dia) ocorre no fígado; outros locais de maior taxa de síntese incluem os intestinos, glândulas adrenais e órgãos reprodutivos. Em uma pessoa de cerca de 68 kg, a quantidade total de colesterol é de 35 g, a produção interna típica diária é de cerca de 1 g e a ingesta é de 200 a 300 mg. Do colesterol liberado ao intestino com a produção de bile, 92-97% é reabsorvido e reciclado via circulação entero-hepática. (3) OBJETIVO Estudar algumas reações de oxidação de materiais orgânicos MATÉRIAIS Cenoura Faca Espátula Béqueres Balão volumétrico 100mL Liquidificador Óleo de soja (30mL) Peneira fina Álcool MÉTODOS Enzimático colorimétrico (Bioclin). AMOSTRA Soro livre de hemólise. PROCEDIMENTOS Colocar KMnO4 em um béquer a acrescentar 20ml de água. Agitar até dissolver todo material sólido. Esta é a solução 1. Guadar-la no balão volumétrico. Cortar a cenoura em pedaços pequenos e triturar bem no liquidificador com 250 ml de água. Passar a mistura pela peneira. Colocar 20ml do líquido peneirado em um béquer e agitando, acrescente 2,5 ml da solução 1. Agitar e durante 15 minutos observar atentamente a cor da solução resultante. Após 15 minutos, colocar outros 20 ml da solução de cenoura e 2,5 ml da solução 1 em outro béquer. Comparar as cores das soluções á medida que o tempo passa. Colocar 30 ml de óleo de soja e 2,5 ml da solução 1 em um béquer. Agitar bem e durante 15 minutos observar a mistura. Anotar as observações. Colocar 2,5ml de álcool em um béquer. Agitando, adicionar 2,5 ml da solução1. Durante 5 minutos observar a mistura, anotando as observações. Colocar 2,5 ml de formol em um béquer. Agitando, adicionar 2,5 ml da soluçaõ1. Durante 5 minutos observar a mistura, anotando as observações. Foram pipetados os volumes e reagentes em cada tubo seguindo a tabela 01: TABELA 01: B T P Reagente de trabalho 1,0 mL 1,0 mL 1,0 mL Reagente 1 - - 10 uL Amostra - 10 uL - Logo após homogeneizamos, e incubamos em banho Maria por 05 minutos. A absorbância da Amostra e do Padrão foi lida em 500 nm (490-540), acertando o zero com o Branco. A cor permanecerá estável por 60 minutos. RESULTADOS Os resultados foram obtidos através do cálculo abaixo, e o valor encontrado está dentro da faixa de especificação: Desejável ...............................< 200 Aceitável..............................200-239 Elevado...................................> 240 Colesterol (g/dL) = Absorbância da amostra x 200 Absorbância do padrão Colesterol (g/dL) = 0,654 x 200 0,833 Colesterol (g/dL) = 157,02 mg/dL DISCURSSÃO A concentração do Colesterol plasmático é influenciada por caracteres hereditários, função endócrina, nutrição e integridade dos órgãos vitais como fígado e rins. Numerosas investigações confirmam a relação entre o Colesterol total e a evolução da doença coronária aterosclerótica. O Colesterol encontra-se aumentado no diabetes, síndrome nefrótica, cirrose biliar, no hipotiroidismo e nas hiperlipoproteinemias tipo IIa, IIb e III. Pesquisas revelam que nível elevados do Colesterol LDL (Colesterol Ligado a lipoproteínas (LP) de baixa densidade) relacionam-se intimamente à doenças coronarianas isquêmicas (DCI). Ao contrário, a elevação do Colesterol HDL (Colesterol ligado a lipoproteínas de alta densidade) representa um fator de proteção contra a DCI. Hipertensão, tabagismo, Obesidade são outras causas responsáveis pela arteriosclerose e DCI. Valores diminuídos podem ocorrer na presença de doenças que acometem o parênquima hepático (Hepatite virótica, Hepatite Tóxica), ocasionalmente nas infecções agudas (pneumonia, febre tifóide), hipertiroidismo, anemias, desnutrição. (4) A doença arterial coronariana é responsável pelo maior número de mortes de indivíduos adultos no mundo. Vários estudos têm demonstrado a relação de níveis aumentados do colesterol presente nas lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C) com o risco de desenvolvimento da doença. O III Consenso Brasileiro sobre Dislipidemias estratifica faixas de valores de LDL-C para avaliação do risco para o desenvolvimento da doença arterial coronariana: desejável abaixo de 130 mg/dL, limítrofe entre 130-159 mg/dL, e alto a partir de 160 mg/dL4. Estas faixas de valores são bastante estreitas, de modo que o National Colesterol Education Program – NCEP estabeleceu que os laboratórios clínicos devem utilizar metodologias para a dosagem do LDL-C com um erro analítico total que não exceda 12%, com imprecisão <4% e inexatidão <4%1. O método considerado de referência para a determinação do LDL-C é a quantificação, que requer ultra centrifugação das amostras, impraticável para os laboratórios de rotina. (3) A biossíntese do colesterol é regulada diretamente pelos níveis presentes do mesmo, apesar dos mecanismos de homeostase envolvidos ainda serem apenas parcialmente compreendidos. Uma alta ingestão de colesterol da dieta leva a uma redução global na produção endógena, enquanto que uma ingestão reduzida leva ao efeito oposto. O principal mecanismo regulatório é a sensibilidade do colesterol intracelular no retículo endoplasmático pela proteína de ligação ao elemento de resposta a esterol (SREBP). Na presença do colesterol, a SREBP se liga a outras duas proteínas: SCAP (SREBP-cleavage activating protein) e Insig1. Quando os níveis de colesterol caem, a Insig-1 se dissocia do complexo SREBP-SCAP, permitindo que o complexo migre para o aparelho de Golgi, onde a SREBP é clivada pela S1P e S2P (site 1/2 protease), duas enzimas que são ativadas pela SCAP quando os níveis de colesterol estão baixos. A SREBP clivada então migra para o núcleo e age como um fator de transcrição para se ligar ao elemento regulatório de esterol (SRE) de diversos genes para estimular sua transcrição. Entre os genes transcritos estão o receptor LDL e o HMG-CoA redutase. O primeiro procura por LDL circulante na corrente sanguínea, ao passo que o HMG-CoA redutase leva a uma produção endógena aumentada de colesterol. (1) CONCLUSÃO Determinamos a dosagem do colesterol e o resultado apresentou-se satisfatório na analise realizada. O valor obtido foi 157,02 mg/dL, valor dentro da faixa de especificação. REFERENCIAS SBC. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Resumo das III Diretrizes Brasileiras sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arq. Bras. Cardiol. 2001; 77:1-48. Procedimento operacional padrão para dosagem de colesterol, disponível em: http://www.lincx.com.br/cuidando-de-sua-saude/saude-de-a-a-/medicina /bprevencao/5156-colesterol-e-triglicerides.html, acesso em 01/05/11 as 22:50. Dosagem de colesterol total, disponível em http://www.mega21.com.br /artigo/310-Dosagem-de-colesterol-total.htm, acesso em 29/04/11 as 19:30. Colesterol, disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Colesterol, acesso em 30/04/11 as 12:00. 7