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Relatório De Química - Reações De Deslocamento Envolvendo Ametais

Relatório de química geral.

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Disciplina: Química Geral II Professor(es): Jairo Esteves e Guilherme Reações de Deslocamento Envolvendo Ametais Nomes: Ariel Machado de Araujo: ............................................................................ Marcelo Santos: ............................................................................ Raphael Porto: ............................................................................ Turma: 223 Data de realização: 04/09/2014 Data de entrega: 11/09/2014 Procedimento 1 (Demonstrativo) Equação química das reações ocorridas: 2 KMnO4(s) + 16 HCl conc.(l) 5 Cl2(l) + 8 KCl(aq) + 2 MnCl2(aq) Cl2(g) + H2O(l) HCl(aq) + HClO(aq) Procedimento 2 Equação química e justificativa da reação ocorrida: 2 NaBr(aq) + Cl2(aq) 2 NaCl(aq) +Br2(aq) A reação ocorre por que o cloro (Cl) é mais reativo que o bromo (Br). Sendo assim, o cloro é capaz de oxidar o ânion Br- e consequentemente se reduzir. Equações químicas das semi-equações e da reação iônica global: Oxidação: 2 Br-(aq) Br2(aq) + 2e- Semi-equação Redução: Cl2(aq) + 2 e- 2 Cl-(aq) ______________________________________________ Equação iônica global = 2 Br-(aq) + Cl2(aq) 2 Cl-(aq) + Br2(aq) Descrição e justificativa dos fenômenos observados após adição de clorofórmio e posterior agitação do sistema: Houve a formação de uma mistura imiscível, com duas fases. A primeira fase tem coloração amarelada devido à presença do bromo (Br2), e a menos densa é incolor. O bromo é apolar, por isso é solúvel no clorofórmio, que é pouco polar, portanto ocorre uma espécie de atração do bromo pelo clorofórmio. O clorofórmio por ser mais denso, se deposita abaixo. Após a agitação, houve a intensificação da cor da parte da fase mais densa (clorofórmio), passando de amarelo para alaranjado. Isso ocorre pois é um fenômeno de solubilização. Procedimento 3.1 Equação química e justificativa da reação ocorrida: Cl2(aq) + 2 Kl(aq) 2 KCl(aq) + I2(aq) A reação ocorre pois o cloro (Cl) é mais reativo que o iodo (I), segundo a tabela de reatividade. Sendo assim, o cloro é capaz de oxidar o ânion I- e consequentemente se reduzir. Equações químicas das semi-equações e da reação iônica global: Oxidação: 2 I-(aq) I2(aq) + 2e- Semi-equação Redução: Cl2(aq) + 2 e- 2 Cl-(aq) ______________________________________________ Equação iônica global = 2 I-(aq) + Cl2(aq) 2 Cl-(aq) + I2(aq) Descrição e justificativa dos fenômenos observados após adição de clorofórmio e posterior agitação do sistema: Houve a produção de duas fases, sendo a mais densa de coloração violeta, devido à presença do iodo (I2), e a fase superior tem coloração alaranjada. O iodo (I2) é apolar, por isso é solúvel no clorofórmio, que é pouco polar, portanto o clorofórmio atrai o iodo. O clorofórmio por ser mais denso, se deposita abaixo. Após a agitação, houve a intensificação da cor da parte da fase mais densa (clorofórmio), isso ocorre porque é um fenômeno de solubilização. Procedimento 3.2 Equação química da reação ocorrida entre o dióxido de manganês e o ácido clorídrico: MnO2 + 4 HCl Cl2 + MnCl2 + 2 H2O Descrição e justificativa dos fenômenos observados na tira de papel de filtro: O gás cloro desprendido do béquer, reage com o iodeto de potássio, formando o cloreto de potássio e o precipitado iodo, que é responsável pela coloração castanha que desaparece após um minuto. O desaparecimento do iodo ocorre porque depois de certo tempo não existe mais potássio para o cloro reagir, com isso o cloro irá reagir com o iodo precipitado, formando o gás cloreto de iodo (IC ). Equações químicas das semi-reações e da reação iônica global, ocorridas na tira de pape de filtro: Oxidação: 2 I-(aq) I2(s) + 2e- Semi-equação Redução: Cl2(g) + 2 e- 2 Cl-(g) ______________________________________________ Equação iônica global = 2 I-(aq) + Cl2(g) 2 Cl-(g) + I2(s) Procedimento 4 (Demonstrativo) Equação química e justificativa de ocorrência da reação entre a água de cloro e o sulfeto de sódio: 8 Cl2(aq) + 8 Na2S(aq) 16 NaCl(aq) + S8(s) O cloro, de acordo com a fila de reatividade, é mais reativo que o enxofre. Logo, o cloro é capaz de oxidar o ânion do enxofre e também se reduzir. Descrição e justificativa do fenômeno ocorrido quando o feixe de luz da lanterna foi incidido sobre o sistema: Segundo a reação citada acima e a observação feita em laboratório, pôde-se observar a formação do enxofre coloidal. Isso foi confirmado através do fenômeno Tyndall, que se trata da dispersão de uma luz incidida que se dá pelas minúsculas partículas que não podem ser observadas a olho nu, porém seu tamanho é maior que o comprimento de onda da luz visível.  Anexo Efeito de Tyndall: O efeito Tyndall, característico dos colóides ou soluções coloidais, consiste na dispersão da luz pelas partículas coloidais ou partículas em suspensão. A dispersão da luz deve-se ao fato do tamanho das partículas (10- 9 a 10-6 m) ser da mesma ordem de grandeza do comprimento de onda da radiação visível (entre 10-7 e 10-6 m). Este fenômeno foi observado pela primeira vez na década de 60 do século XIX pelo físico britânico John Tyndall. Nas suas experiências, Tyndall necessitava de utilizar ar sem vestígios de poeiras ou matéria particulada. A maneira que tinha de verificar se o ar estava livre destas impurezas era através da iluminação do ar com uma fonte luminosa intensa. A presença destas poeiras seria denunciada pela dispersão da luz por elas provocada. Tyndall estudou este fenômeno e constatou que a luz era dispersada após atravessar um meio coloidal, ao verificar que um feixe de luz proveniente de uma janela deixava um rasto retilíneo após atravessar uma sala cheia de fumo ou poeira. Assim, este fenômeno ficou conhecido como efeito Tyndall ou dispersão de Tyndall, em homenagem ao seu descobridor. Um dos efeitos mais notórios do efeito Tyndall é a cor azul do céu. Este era um dos fenômenos naturais mais misteriosos e intrigantes, para o qual os cientistas tentaram encontrar uma explicação ao longo dos séculos, incluindo Sir Isaac Newton. No entanto, só em 1869 é que o fenômeno foi completamente explicado por John Tyndall. O que acontece é que a luz branca do Sol, ao atravessar a atmosfera, é difundida pelas partículas que aí se encontram em suspensão. Como referido anteriormente, a cor azul é a que sofre maior difusão, e, como tal, é a cor predominante da radiação luminosa que se encontra dispersa pelas diversas camadas atmosféricas, razão pela qual identificamos essencialmente a cor azul quando olhamos o céu.