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Relatório De Medidas De Volumes

Química Analítica, Medidas de Volumes, Rayan

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO (UEMA) CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE CAXIAS (CESC) DEPARTAMENTO DE QUÍMICA E BIOLOGIA (QUIBIO) CURSO: QUIMICA LICENCIATURA DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA PROFESSORA: MAURA CÉLIA CUNHA E SILVA RELATÓRIO: MEDIDAS APROXIMADAS E PRECISAS DE VOLUMES ACADÊMICOS: Francisco de Assis Jadiel de Almeida Gomes João Guilherme Rayan Soares dos Santos Walburg Levisk Dias de Moraes CAXIAS-MA Março/2012 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. OBJETIVOS 6 3. MATERIAIS 6 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 6 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 7 6. CONCLUSÃO .......................10 7. REFERÊNCIAS.................................................................................................................10 MEDIDAS APROXIMADAS E PRECIAS DE VOLUMES INTRODUÇÃO Nos trabalhos em laboratório, são usados instrumentos de medidas que possuem volumes de líquidos com valores aproximados como a proveta, e de modo mais grosseiro utilizam-se bécheres em escala. Já para medidas volumétricas mais precisas utilizam-se balões volumétricos, pipetas volumétricas e graduadas como também a bureta. Os aparelhos volumétricos são calibrados a temperatura padrão de 20°C, portanto não devem ser colocados para secar na estufa, pois o vidro sobre dilação e contração, provocando assim, erro de leitura de volume. Para efetuar as medidas são empregados vários tipos de aparelhos volumétricos, que podem ser classificados em duas categorias: Aparelhos calibrados para dar escoamento a determinados volumes: pipetas e buretas. Aparelhos calibrados para conter um volume líquido: balões volumétricos. Volume em materiais volumétricos: Os líquidos são medidos em aparelhos denominados volumétricos com aferição de determinada capacidade de volume. São utilizados dependendo da necessidade de maior ou menor precisão. Na medida de volume de um líquido, compara-se seu nível com os traços marcados do aparelho. Lê-se assim o nível do líquido, baseando-se no menisco que é a superfície curva do liquido. Alguns líquidos apresentam-se incolores, outros coloridos. Um líquido incolor ou colorido pode caracterizar uma mistura, que são denominadas soluções líquidas. Para realizar a leitura de volume de uma solução líquida deve-se obedecer à posição do menisco, ou seja: soluções incolores por convenção a leitura se dá pela tangente do menisco inferior e para soluções coloridas pelo menisco superior. Dessa forma determina-se com precisão a leitura de volume de qualquer que seja a solução líquida. Erros mais comuns: Leitura da graduação volumétrica obtida pela parte superior do menisco. Medição de volume de soluções quentes. Uso de instrumento inadequado para medir volumes. Uso de instrumento molhado ou sujo. Formação de bolhas nos recipientes. Controle indevido da velocidade de escoamento. Erro de paralaxe. Leia sempre pela parte inferior do meniscoLeia sempre pela parte inferior do menisco Leia sempre pela parte inferior do menisco Leia sempre pela parte inferior do menisco Erro de material Para se analisar e interpretar resultados de uma experiência torna-se necessário o conhecimento na precisão das medidas. É importante saber que sucessivas medidas de uma mesma grandeza não dão resultados iguais, ainda que feitas cuidadosamente. Para que a medida se aproxime da real e que contenha a menor margem de erro, é necessário que se determine o limite de erro do aparelho: esse limite é igual à metade da menor divisão da escala. Exemplo: para se determinar o erro de um material graduado é necessário: a) Separar duas marcas de graduação, que indique um volume determinado. b) Contar o número de divisões entre essas marcas de graduação. c) Dividir o volume dado entre essas duas marcas de graduação pelo número de divisões correspondentes. Menisco As análises volumétricas que utilizam os aparelhos proveta, pipeta, bureta, entre outros, necessitam de uma atenção especial na hora de definir o menisco. A curva que se forma na superfície do líquido assume é o que chamamos de menisco. A medida correta é efetuada pela parte de baixo do mesmo. As moléculas do líquido são atraídas pelas moléculas do tubo de vidro, as forças intermoleculares atuantes neste caso são maiores que entre as moléculas do próprio líquido. Isto dá origem ao menisco. Ou seja, o menisco é formado pela atração do líquido pelo vidro, uma forma de "querer grudar", se não fosse por isso teríamos uma linha horizontal (reta) demarcando o volume do líquido. Esta força intermolecular é muito intensa na molécula de água, ela torna possível que uma agulha flutue sobre a água apesar de ter a densidade superior. OBJETIVO: O objetivo do experimento será verificar a precisão das vidrarias em relação às medidas e volumes. MATERIAIS Materiais Utilizados: - Becker - Erlenmeyer - Proveta - Pêra de Sucção - Pipeta Volumétrica - Pipeta Graduada - Tubo de Ensaio - Bureta - Garra de fixação/Suporte Universal - Estande para tubo de ensaio - Bastão de vidro Reagentes: - Água normal (da troneira) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Procedimento 1 Medimos 50mL de água em um béquer, transferimos o conteúdo para um Erlenmeyer utilizando um bastão de vidro e um funil para transferir a água, depois anotamos o volume nesse recipiente. Repetimos esse processo por mais 1 (uma) vez utilizando sempre a mesma água, depois anotamos os valores obtidos, onde foi possível observamos uma variação nos volumes anotados. Procedimento 2 Pipetamos 5mL de água (com uma pipeta volumétrica e pêra de sucção), depois transferimos para uma proveta, e em seguida efetuamos a leitura do volume neste recipiente. Repetimos o procedimento por mais 1 (uma) vez. Neste procedimento não observamos nenhuma variação, porém sabemos que ocorre uma variação mínima que não foi possível observamos. Procedimento 3 Pipetamos água com uma pipeta graduada os seguintes volumes em 5 (cinco) tubos de ensaio: 1 mL, 5 mL, 2,7 mL, 3,8 mL e 4,5 mL. Procedimento 4 Colocamos 50mL de água em uma bureta com capacidade para 50 mL, depois transferimos o conteúdo 25mL para uma proveta e anotamos seu volume. Repetimos esse processo mais uma vez, onde foi observada uma grande variação de volume de um recipiente para outro. RESULTADOS E DISCURSÕES: Procedimento 1 Após a realização do procedimento por 2 (duas) vezes no total anotamos os seguintes resultados na tabela abaixo Leituras (em mL) Béquer Erlenmeyer Proveta Graduada 1 50mL 50mL 50mL 2 50mL 50mL 51mL Béquer: (50 ± 47) mL, Erlenmeyer: (50,1 ± 49,9) mL Proveta: (47 ± 45,5) mL . Segundo a literatura a proveta é mais precisa do o béquer, e este é mais preciso do que o erlenmeyer. Cálculo do Desvio Padrão Béquer X=50+50/2=50 (X1-média)2=(50-50)2=(0)2=0 Não observamos um desvio padrão para 2(duas medições feitas), mas segundo a literatura consultada pode ocorrer uma variação de até +-4 unidades em mL. Erlenmeyer X=50+50/2=50 (X1-média)2=(50-50)2=(0)2=0 Não observamos um desvio padrão para 2(duas medições feitas), mas segundo a literatura pode ocorrer uma variação de até +-0,2 unidades em mL. Proveta Graduada X=50+51/2=50,5 (X1-média)2=(50-50,5)2=(-0,5)2=0,25 (X1-média)2=(51-50,5)2=(0,5)2=0,25 X=0,25+0,25/2=0,25 Desvio Padrão: 0,5/1,41=0,5954 Observamos um desvio padrão de +-0,5 mL, porém segundo a literatura pode ocorrer uma variação de até +-1,5 unidades em mL. Procedimento 2 Após a realização do procedimento por 2 (duas) vezes no total anotamos os seguintes resultados na tabela abaixo: Leituras (em mL) Pipeta Volumétrica Proveta 1 5mL 5mL 2 5mL 5mL Cálculo do Desvio Padrão X=5+5/2=5 (X1-média)2=(5-5)2=(0)2=0 Não observamos desvio nesse procedimento, porém segundo a literatura ocorre um desvio pequeno com uma variação de até +-0,2 para ambas as vidrarias. Pipeta Volumétrica ( 10±9,8) mL; Proveta (9,9 ±9,7 ) mL. Segunda a literatura a pipeta volumétrica é mais precisa do que a proveta. Pipeta Volumétrica>Proveta Procedimento 3 Após a transferência da água da pipeta graduada para o tubo de ensaio verificamos que não há precisão quanto a medição do volume nos tubos de ensaio, apenas pode-se verificar visualmente uma diferença na quantidade de água em cada um. Houve necessidade de um número maior de tentativas até chegar aos volumes pretendidos, exigindo uma coordenação motora bem aguçada no manuseio da pipeta graduada, o que também pode ter alterado o volume no tubo de ensaio. Procedimento 4 Após a realização do procedimento por 2 (duas) vezes no total anotamos os seguintes resultados na tabela abaixo. Leituras (em mL) Bureta Proveta 1 25mL 25mL 2 25mL 30mL Cálculo do Desvio Padrão Bureta 25+25/2=25 (X1-média)2=(25-25)2=(0)2=0 Proveta 25+30/2=27,5 (X1-média)2=(25-27,5)2=(-2,5)2=6,5 (X1-média)2=(30-27,5)2=(2,5)2=6,5 X=6,25+6,25/2=6,375 Desvio Padrão: 12,5/1,41=2,98 (aproximadamente) Bureta (25±24,9 ) mL; Proveta Graduada (31 ± 30) mL Segunda a literatura a bureta é mais precisa do que a proveta graduada. Bureta>Proveta Graduada. CONCLUSÃO: Esta pratica possibilitou aos acadêmicos um aprendizado muito importante, pois através do cálculo do desvio padrão foi possível evidenciar a margem de erro dos equipamentos volumétricos como proveta graduada, pipeta graduada, pipeta volumétrica e bureta (equipamentos de precisão), como também bécher, erlenmeyer por último os tubos de ensaio (que servem apenas para contém pequenos volumes de líquidos, sem precisão de medição. Foi possível observar também que os valores do desvio padrão/ margem de erro que formam obtidos deve-se aos numero de amostras, que no caso deste relatório foi menor que o observado na literatura consultada. Então concluímos que as técnicas de volumetria trabalhadas nesta pratica, serviram para desenvolvimento de uma prática laboratorial mais precisa e cuidadosa para medidas de volumes. BIBLIOGRAFIA: Acessado em 22/03/2012 .