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FACULDADES INTEGRADAS FACVEST
2ª FASE CURSO DE FARMÁCIA
ALEX BASTOS, JESSICA CAMARGO, JESSICA MACEDO
RELATÓRIO AULA PRÁTICA DE QGI-II
DETERMINAÇÃO (%) DO TEOR DE Cl EM H2O
LAGES
2010
INTRODUÇÃO
Cloro é o nome popular do Hipoclorito de Sódio ou Hipoclorito de
cálcio que, adicionado à água, impede o aparecimento dos micro-organismos
prejudiciais à saúde
Primeiramente, o cloro reage com o hidrogênio presente na água e neste
momento ocorre uma liberação de oxigênio, esta reação acaba por matar as
bactérias por oxidação. Este processo é chamado de cloração da água e,
neste caso, o cloro é usado na forma de ácido hipocloroso (HClO), o qual é
obtido quando se dissolve cloro na água.
OBJETIVO
Esta prática tem como objetivo determinar o teor de Cl em uma amostra
de água da torneira, água mineral e água sanitária comercial. No relatório
devem constar os cálculos do grupo.
MATERIAL E MÉTODOS
Béquer 100 ml;
Pipeta 1 ml;
Pipeta 5 ml;
Pêra;
3 erlenmeyer 250 ml;
Bureta 50 ml;
Suporte universal;
Proveta 50 ml;
Solução de Ácido Sulfúrico (H2SO4);
Solução de Nitrato de Prata (AgNO3 - 0,1 Mol/l);
Solução de Cromato de Potássio (K2CrO4 - 5%);
Água destilada;
Papel indicador de pH.
Nesta prática foram realizados três procedimentos. O primeiro foi com
a água da torneira. Com a proveta pegamos 50 ml de água da torneira e
colocamos no erlenmeyer de 250 ml. Medimos o pH da água com o papel
indicador universal e obtivemos o resultado igual a 7,0. Adicionamos 1 ml
de K2CrO4 e obtivemos uma solução de coloração amarela. Na bureta colocamos
50 ml de AgNO3. Pingamos vagarosamente sobre a solução de água até o ponto
de viragem que é quando a solução passa do amarelo para o marrom
avermelhado.
No segundo procedimento utilizamos a água mineral como amostra. Com o
auxílio da proveta pegamos 50 ml de água mineral e colocamos no erlenmeyer
de 250 ml. Medimos o pH da água com o papel indicador universal e obtivemos
o resultado igual a 7,0. Adicionamos 1 ml de K2CrO4 e obtivemos uma solução
de coloração amarela. Na bureta preenchemos até a marca zero com AgNO3.
Pingamos vagarosamente sobre a solução de água até o ponto de viragem que é
quando a solução passa do amarelo para o marrom avermelhado.
No terceiro procedimento utilizamos a água sanitária comercial. Com o
auxílio da proveta pegamos 50 ml de água destilada e colocamos no
erlenmeyer de 250 ml. Depois pegamos com a pipeta 5 ml de água sanitária e
adicionamos junto com água destilada no erlenmeyer. Medimos o pH e foi
igual a 10,0. Como a média do pH para a água está entre 6,0 e 8,0 tivemos
que estabilizar pingando 1 gota de H2SO4 nesta solução, onde novamente
medimos o pH e conseguimos um resultado igual a 7,0. Depois acrescentamos 1
ml de K2CrO4. Homogeneizamos. Preenchemos a bureta até a marca zero de
AgNO3 e pingamos vagarosamente sobre a solução amarela de água sanitária
até o ponto de viragem que é quando a solução passou da cor amarela para o
marrom avermelhado.
Sendo assim, observamos que:
% Cl = ?
V = volume visualizado na bureta no ponto de viragem
M = concentração molar da solução de Cromato de Potássio (AgNO3) = 0,1
mol/l
0,03545 = Miliequivalência (mEq)
Va = volume da amostra das águas = 50 ml / 5 ml
Água da torneira
% Cl = V.M.0,03545.100
Va
% Cl = 0,4.0,1.0,03545.100
50
% Cl = 0,14
50
% Cl = 0,0028
CONCLUSÃO
Uma evidência da ação positiva dos sistemas de abastecimento público
de água tratada é a espetacular redução da mortalidade infantil.
Toda desinfecção deve ser controlada por análises bacteriológicas e, para
uma ação operacional mais rápida, também por meio da determinação do teor
de cloro residual. Para garantia da desinfecção e como prevenção a futuras
contaminações deve ser mantido residual de cloro em todos os pontos da rede
de distribuição.
O Ministério da Saúde recomenda concentração mínima de 0,2 mg/l de cloro
livre. O cloro não só é um agente desinfetante eficaz, como possui uma ação
oxidante comprovada. Sendo assim, é empregado no tratamento da água também
para outros fins como oxidação de ferro manganês, remoção de ácido
sulfídrico, controle de odor, cor, sabor e remoção de algas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RUSSEL, JOHN BLAIR. Química Geral. Vol 1. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 1994.
Caetenews
(Acessado dia 15.06.2010)
Brasil Escola
(Acessado dia 15.06.2010)
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Água mineral
% Cl = V.M.0,03545.100
Va
% Cl = 0,4.0,1.0,03545.100
50
% Cl = 0,14
50
% Cl = 0,0028
Água sanitária comercial
% Cl = V.M.0,03545.100
Va
% Cl = 13,7.0,1.0,03545.100
5
% Cl = 4,85
5
% Cl = 0,97