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Relatório De Bacteriologia

Relatório de Bacteriologia Médica sobre biossegurança no laboratório de Microbiologia!

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ Ilhéus, 03 de Abril de 2010 SUMÁRIO 1 – Introdução.................................................................. .................................3 2 – Regras Básicas para o Trabalho em Laboratório................................................................. .......................................3 2.1 - Todo pessoal de laboratório deve........................................................3 3 – Cultivo de Microorganismos - Cuidados especiais................................................................... ............................................4 Referências Bibliográficas.............................................................. ...................5 1 – Introdução Devido à natureza dos serviços efetuados em laboratórios onde são manipulados microrganismos de reconhecida importância médica, os profissionais ou alunos que neles trabalham estão sujeitos a riscos biológicos e muitas oportunidades de contrair infecções de severas conseqüências resultantes da exposição a agentes patogênicos. A ocorrência de infecções adquiridas em laboratórios não diz respeito somente ao laboratório de microbiologia, pois infecções têm ocorrido também em laboratórios físico-químicos, químicos e biotecnológicos. 2 – Regras Básicas para o Trabalho em Laboratório Considere todo equipamento como infeccioso Trabalhe com atenção e sem tensão. Sinais de aviso indicando o nível de risco dos agentes em uso devem ser colocados na porta do laboratório. Todo acidente deve ser relatado por escrito ao supervisor do laboratório para posterior notificação oficial. Cuidados médicos devem ser providenciados imediatamente. 2.1 – Todo pessoal de laboratório deve: Conhecer as regras para o trabalho com agente patogênico; Conhecer os riscos biológicos, químicos, radioativos, tóxicos e ergonômicos com os quais se tem contato no laboratório; Ser treinado e aprender as precauções e procedimentos de biossegurança; Seguir as regras de biossegurança; evitar trabalhar sozinho com material infeccioso: uma segunda pessoa deve estar acessível para auxiliar em caso de acidente; Manter o laboratório limpo e arrumado, devendo evitar o armazenamento de materiais não pertinentes ao trabalho do laboratório; Limitar o acesso aos laboratórios, restringindo-o nos laboratórios de níveis de contenção 3 e 4. Não permitir crianças no laboratório. Esclarecer mulheres grávidas ou indivíduos imunocomprometidos que trabalham ou entram no laboratório quanto aos riscos biológicos; Usar roupas protetoras de laboratório (uniformes, aventais, jalecos, máscaras) – inclusive visitantes; Usar luvas sempre que manusear material biológico. Luvas devem ser usadas em todos os procedimentos que envolverem o contato direto da pele com toxinas, sangue, materiais infecciosos ou animais infectados. Anéis ou outros adereços de mão que interferem com o uso da luva devem ser retirados. As luvas devem ser removidas com cuidado para evitar a formação de aerossóis e descontaminadas antes de serem descartadas. Trocar de luvas ao trocar de material. Não tocar o rosto com as luvas de trabalho. Não tocar com as luvas de trabalho em nada que possa ser manipulado sem proteção, tais como maçanetas, interruptores, etc.; Usar sempre avental ou jaleco ao manipular material sabidamente ou potencialmente patogênico. Retirar o jaleco ou avental antes de sair do laboratório. Não usar sapatos abertos; Utilizar protetores de face e/ou olhos quando necessário proteger-se de respingos, substâncias tóxicas, luz UV ou outras irradiações; Não aplicar cosméticos. Não retirar canetas ou qualquer outro instrumento do laboratório sem descontaminar antes. Não mastigar lápis/caneta e não roer as unhas; Evitar o uso de lentes de contato. Se houver necessidade de usá-las, proteja os olhos com óculos de segurança. Cabelos compridos devem estar presos durante o trabalho. O uso de jóias ou bijouterias deve ser evitado; Lavar as mãos sempre após manipulação com materiais sabidamente ou com suspeita de contaminação. Lavar as mãos sempre após remoção das luvas, do avental ou jaleco e antes de sair do laboratório; Nunca pipetar com a boca. Usar êra ou pipetador automático; Restringir o uso de agulhas, seringas e outros objetos perfuro- cortantes. Extremo cuidado deve ser tomado quando da manipulação de agulhas para evitar a auto-inoculação e a produção de aerossóis durante o uso e descarte. Nunca tente recapear agulhas. As agulhas ou qualquer outro instrumento perfurante e/ou cortante devem ser desprezados em recipiente resistente, inquebrável, de abertura larga. Quando os recipientes estiverem cheios, devem ser autoclavados ou incinerados; Não transitar nos corredores com material patogênico a não ser que esteja acondicionado conforme normas de biossegurança. 3 - Cultivo de Microorganismos - Cuidados especiais Abrir cuidadosamente tubos e frascos, evitando agitá-los; Identificar claramente todos os tubos e frascos; NUNCA usar vidraria trincada ou quebrada; Manipular os tubos, frascos, pipetas ou seringas com as extremidades em direção oposta ao operador; Limpar toda a área com solução desinfetante após o término do trabalho. Referências Bibliográficas Procedimentos para a manipulação de microorganismos patogênicos e/ou recombinantes na FIOCRUZ. Comissão Técnica de Biossegurança da FIOCRUZ - CTBio – FIOCRUZ, Rio de Janeiro, novembro de 2005. TEIXEIRA P & VALLE S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Ed. Fiocruz, 1996. ----------------------- Relatório de aula prática feito pelas discentes Sandra Silveira e Kaislan Lemos (P03) sobre Biossegurança desenvolvida em laboratório de Microbiologia, orientada pelo professor Renato Fontana, docente da disciplina de Bacteriologia Médica do curso de Biomedicina da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). ----------------------- 2