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Relatorio Cor E Ph - Schmitz

relatório de uma prática experimental realizado no laboratório da universidade federal fluminense, por um aluno do curso de química industrial

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Universidade Federal Fluminense Departamento de Química Inorgânica. Química Geral Experimental B Soluções Coloidais,Cor e pH Aluno: Juliana Barreto, Lucas Canuto, Rodrigo Pova. Professor: Luis Carlos Schmitz Niterói – RJ 1. Introdução 1.1-Soluções Coloidais Segundo a literatura colóide é a mistura de uma substância dividida em finas partículas insolúveis (denominada fase dispersa), usualmente de dimensões 1 nm e 100 nm, uniformemente dispersas num meio contínuo (chamado meio de dispersão).1 Algumas das propriedades dos colóides são: 1) Movimento Browniano: movimento constante e errático que não deixa com que as partículas ainda que grandes precipitem na solução. 2) Efeito Tyndall: como os colóides possuem uma facilidade de dispersão da luz, ao passar um laser através de uma solução coloidal é possível enxergar o feixe de luz sendo formado através da solução comprovando que a propriedade de dispersão da luz. Em geral, algumas soluções de colóides não são muito estáveis e por isso a estabilidade dos colóides depende também de dois outros fatores, a saber: liofilicidade ou liofobicidade. Onde a lioficilidade e liofobicidade referem-se ao meio dispersante indicando sua afinidade com o meio de dispersão. Alguns colóides não são estáveis e por esta razão muitos surfactantes são adicionados a solução para que esta estabilidade seja alcançada. Surfactantes são moléculas que têm uma região loifílica e liofóbia. A diálise é um processo efetuado para a comprovação de uma solução coloidal ondem há a separação de moléculas menores que atravessam uma membrana semipermeável e as partículas coloidais são retidas nesta mesma membrana. A eletroforese é um método de purificação de colóides com o auxílio da carga elétrica que separa as partículas segundo seus tamanhos e cargas diferentes. 1.2-Cor e Ph As substâncias podem ser classificadas de várias formas uma delas é de acordo com o potencial hidrogeniônico (pH) que ela possui. Então se convencionou uma escala de pH onde substâncias com valores abaixo de 7 são consideradas ácidas, com o valor igual a 7 neutras e com o valor acima de 7 básicas. Para a constatação do pH de uma substância existem os indicadores ácido-base que auxiliam na hora de obter os resultados. Os indicadores mais utilizados são: fenolftaleína e alaranjado de metila. Segue abaixo uma tabela com as cores de cada um mediante seu pH. "Nome comercial "Cores em meio ácido/básico "Faixa de pH " "Alaranjado de metila "Vermelho/amarelado "3,1 - 4,4 " "Fenolftaleína "Incolor/vermelho "8,0 – 9,8 " Entretanto, o pH não é a única forma de observar a alteração das cores de uma substância. Há dois processos denominados, a saber: absorção e emissão. Na absorção, um objeto absorve a cor complementar da que enxergamos. Essa cor complementar vem do conceito do disco de Newton onde cada cor tem uma cor complementar ("oposto"). O processo de emissão é bem simples, ele ocorre quando certas substâncias são expostas a radiações eletromagnéticas como por exemplo luz, calor etc.; os elétrons ao entrarem em contato com essa energia a absorvem e tornam-se excitados mudando de subnível, indo de um nível inferior para um superior. Ao retornarem para seu sbnível de origem emitem luz no espectro visível (perceptível aos olhos humanos). 2.0 Objetivos - Examinar as propriedades das soluções coloidais e examinar as diferentes cores atribuídas às substâncias devido à alteração de pH e ao ceder energia em forma de calor às mesmas. 3.0 Métodos 3.1 Materiais e Reagentes - 10 Tubos de ensaio; - Extrato de repolho roxo; - Papel universal de PH; - HCl; - Água destilada; - Vinagre Branco; - Etanol; - Detergente com amoníaco; - Leite de Magnésia; - Refrigerante de limão; - Alça de níquel-cromo; - Pipeta volumétrica de 5 mL; - LiCl; -BaCl2; -NaCl; - KCl; - CaCl2; - CuCl2 ; - Bico de bunsen; - Pêra; 3.2 Procedimento Experimental Parte 1: Extrato natural como indicador universal de pH. - A solução de extrato de repolho roxo já estava preparada e armazenada na geladeira para o procedimento experimental. Parte 2: Construção da escala de cores para o indicador de pH. - Transferiu-se 2,0 mL de extrato de repolho roxo para 6 tubos de ensaio e rotulou-se cada um do 1 ao 6. - No primeiro tubo adicionou-se aos 5 mL de extrato de repolho roxo 5,0 mL de HCl 1:100 (V/V). - No segundo tubo colocou-se 5 mL de água destilada juntamente com 5 gotas de vinagra branco. - No tubo III o etanol foi adicionado em uma proporção de 5 mL. - No quarto tubo 5 mL de água destilada foram acrescentados ao repolho roxo da solução. - Já no tubo V 5 mL de água destilada e 1 gota de detergente com amoníaco foram transmitidos para o mesmo. - Para o sexto e último tubo transportou-se 5 mL de água destilada e 5 gotas de detergente com amoníaco. - Após a preparação de cada solução com o auxílio de papéis universais de PH mediu-se o pH de cada tubo. Parte 3: Investigação do pH de substância de uso doméstico. - Em 4 tubos de ensaio colocou-se 5 mL de água destilada e 5 mL de extrato de repolho roxo. - Rotulou-se cada tubo do 1 ao 4; - No tubo I acrescentou-se 5 gotas de vinagre branco; - No tubo II transferiu-se 5 gotas de limpador com amoníaco; - No tubo III adicionou-se 5 gotas de leite de magnésia; - Gotejou-se no tubo IV 5 gotas de refrigerante de limão. Parte 4: Ensaio de chamas. - Por meio de uma alça de níquel-cromo, aqueceu-se pequenas porções dos seguintes sais e observou-se a cor da chama de cada um: 1)KCl :Cloreto de Potássio 2)CaCl2 :Cloreto de Cálcio 3)BaCl2:Cloreto de Bário 4)CuCl :Cloreto de Cobre 5)NaCl : Cloreto de Sódio 6)LiCl :Cloreto de Lítio 3. Toxicidade dos reagentes Amônia (NH4) – pode provocar queimaduras na pele, olhos e tracto respiratório, necrose por liquefacção dos tecidos,choque térmico adicional à queimadura alcalina e encefalopatia hepática. Resultados e Discussão Parte 1: Extrato natural como indicador universal de pH. - A solução de extrato de repolho roxo já estava preparada e devidamente armazenada na geladeira. Parte 2: Construção da escala de cores para o indicador de pH. - A partir dos dados coletados no experimento pôde-se construir a seguinte tabela: " Solução " Cor " pH " "Tubo I "Avermelhado "1 " "Tubo II "Roxo "4 " "Tubo III "Azul "6 " "Tubo IV "Azul "6 " "Tubo V "Verde azulado "7 " "Tubo VI "Verde "9 " *Considerando no: 1) Tubo I : HCl + Repolho roxo; 2) Tubo II: H2O + Vinagre + Extrato de repolho roxo; 3) Tubo III: Etanol + Extrato de repolho roxo; 4) Tubo IV: H2O + Extrato de repolho roxo; 5) Tubo V: H2O + 1 gota de detergente com amoníaco + Extrato de repolho roxo; 6) Tubo VI: H2O + 5 gotas de detergente com amoníaco + Extrato de repolho roxo; Parte 3: Investigação do PH de substância de uso doméstico. - Após experimentos e anotação dos dados dos mesmos a seguinte tabela pôde ser construída: " Solução " Cor " " "Tubo I " Roxo " " "Tubo II "Azul " " "Tubo III "Verde " " "Tubo IV "Azul claro " " *Considerando no: 1) Tubo I: H2O + Vinagre + Extrato de repolho roxo; 2) Tubo II: H2O + limpador com amoníaco + Extrato de repolho roxo; 3) Tubo III: H2O + Leite de Magnésia + Extrato de repolho roxo; 4) Tubo IV: H2O + Refrigerante de limão + Extrato de repolho roxo; Parte 4: Ensaio de chamas. - Cada substância obteve uma coloração ao ser lançada ao fogo fornecendo os dados da tabela abaixo: "Substância "Cor " "KCl "Violeta " "CaCl2 "Vermelho " "BaCl2 "Verde " "CuCl2 "Verde " "NaCl "Laranja " 5.0 Conclusão Cada substância obteve uma coloração como o previsto pela literatura. Alguns resultados do valor do pH foram diferentes para alguns grupos, porém há fatores que podem ter influenciado nos mesmos, como por exemplo o pH da água utilizada nos experimentos. Comprovou-se o processo de emissão de certas substâncias por meio da exposição de radiações eletromagnéticas em forma de calor e também ficou evidenciado que com diferentes escalas de pH as substâncias com indicadores ácido-base também possuem coloração diferentes. 6.0 Bibliografia Apostila – Roteiro para as aulas experimentais de Química Geral; UFF; Instituto de Química; Departamento de Química Inorgânica; Niterói; 2010.