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Relatório - Alexandre Machado Rev. 24.11.14

Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho

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CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE – CNEC INSTITUTO CENECISTA MARQUÊS DE HERVAL – MARQUÊS ALEXANDRE DOS SANTOS MACHADO RELATÓRIO DE ESTÁGIO OSÓRIO NOVEMBRO DE 2014 ALEXANDRE DOS SANTOS MACHADO RELATÓRIO DE ESTÁGIO Relatório de estágio do curso Técnico em Segurança do Trabalho apresentado ao Instituto de Educação Cenecista Marquês de Herval como requisito parcial para aprovação. Orientador: Jeferson dos Santos Nobre OSÓRIO NOVEMBRO 2014 CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE – CNEC INSTITUTO CENECISTA MARQUÊS DE HERVAL – MARQUÊS Informações Gerais: Diretor: Mestre Julio César Lindemann Coordenadora Pedagógica: Ana Fausta Borghetti Professor Orientador Do Estágio: Engenheiro Químico e Engenheiro de Segurança do Trabalho Vicente Colombo Júnior Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança do trabalho Jeferson dos Santos Nobre Nome da Empresa: IMAP Indústria e Comercio Endereço: Av. Francisco J Lopez N° 1436 – Santo Antônio da Patrulha / RS Responsáveis pelo Estágio na Empresa: Orientação e Supervisão Técnica em Segurança do Trabalho Daniela Ribeiro da Silveira Estagiário: Alexandre dos Santos Machado AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente aos meus pais, que me apoiaram psicológica e financeiramente desde o inicio desta jornada de estudos e que com certeza ainda irão continuar me apoiando em meus momentos de glorias e dificuldades. Também a minha irmã Ana Paula Sinueh que me incentivou, orientou e me transmitiu suas experiências e conhecimentos para que assim eu pudesse aprender as matérias relativas à profissão que não são abordadas em aula. Um grande agradecimento ao Professor Vicente Colombo que me serviu como exemplo de pessoa e profissional. Dentre seus conselhos o maior foi de nunca se conformar com as situações da vida e que sempre devemos buscar melhorar mesmo que já não pareça possível. Todos meus colegas do curso técnico que me acolheram como amigo e que apoiaram de alguma forma durante esta etapa de vida. Quero agradecer principalmente a empresa IMAP, representada pela brilhante e dedicada Técnica em Segurança do Trabalho Daniela Ribeiro da Silveira, pessoa responsável por ter transmitido ensinamentos que fizeram parte do dia a dia da minha carreira como técnico em segurança do trabalho, por também ter me aberto suas portas prontamente para que assim eu pudesse desenvolver e visualizar matérias essenciais para a profissão, que no futuro serão muito uteis. SUMÁRIO 1. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .................................................................................................... 6 2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 7 3. IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO ................................................................................. 8 4. DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................... 10 5. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................... 11 5.1. ÁREAS DEFINIDA PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO ......................................................................... 12 6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO ..................................................................................... 14 7. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................... 54 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................ 56 APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA ....................................................................................................... 61 ANEXO A - FLUXOGRAMA PROCESSO PRODUTIVO DA EMPRESA ............................................................. 67 ANEXO B – TABELA DE PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NA EMPRESA............................................... 68 ANEXO C – TABELA DE SETORES, FUNÇÕES E ATIVIDADES....................................................................... 72 ANEXO D – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE EPI ....................................................................................... 85 ANEXO E – PROCEDIMENTO OPERACIONAL .................................................................................................. 86 ANEXO F – ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................................... 89 ANEXO G – MAPA DE RISCOS CIPA GESTÃO 2013-2014 ............................................................................... 91 ANEXO H – CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO PARA OPERADOR DE EMPILHADEIRA ..................................... 92 ANEXO I – FICHA DE CONTROLE DE EPI.......................................................................................................... 93 ANEXO J – MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESIDUOS ............................................................................. 94 ANEXO K – ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS EM MÁQUINAS .................................................................. 95 ANEXO L – FOTOS PRENSA HIDRÁULICA ....................................................................................................... 97 ANEXO M – ETIQUETA DE CONTROLE DE EXTINTORES ............................................................................. 101 ANEXO N – FICHA DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................. 102 ANEXO O – FLUXO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES ....................................................... 103 ANEXO P – CHECK LIST PARA INSPEÇÕES DE SEGURANÇA EM EMPILHADEIRAS ............................... 104 ANEXO Q – CHECK-LIST INSPEÇÕES DE SEG. EM CINTOS DE SEGURANÇA COM TALABARTE .......... 105 ANEXO R – DOCUMENTO DE REGISTRO DE ENTREGA DE LIVROS ATA................................................... 106 ANEXO S – PERMISSÃO PARA TRABALHO EM ALTURA ............................................................................. 108 ANEXO T – RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES ...................................................................... 110 ANEXO U – ESTUDO DE PERIGO E OPERABILIDADE ................................................................................... 112 ANEXO V – CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO PARA ATIVIDADES ESPECIFICAS ............................................ 114 ANEXO W – ENSAIO DE VEDAÇÃO ................................................................................................................. 115 ANEXO X – PROJETO ENCLAUSURAMENTO UNIDADE HIDRÁULICA ........................................................ 116 ANEXO Y – AUTORIZAÇÃO .............................................................................................................................. 117 ANEXO Z – ATESTADO PRESENÇA ................................................................................................................ 118 Página 6 de 118 1. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ACGIH – American Conference Governmental Industrial Hygienists of FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas HAZOP – Hazards and Operability Study (Estudo de Perigos e Operabilidade) ANTT – Agencia Nacional de Transportes Terrestres LTCAT – Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho APR – Análise Preliminar de Riscos NBR – Norma Brasileira Regulamentadora APP – Análise Preliminar de Perigos NIOSH – National Institute for Occupational Safety and Health ASO – Atestado de Saúde Ocupacional CA – Certificado de Aprovação CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CLT – Consolidação das Leis do Trabalho CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas NR – Norma Regulamentadora PCA – Programa de Conservação Auditiva PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PFF – Peça Facial Filtrante PPCI – Plano de Prevenção e Combate a Incêndio CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais dB – Decibel PPR – Programa de Proteção Respiratória DDS – Diálogo Diário de Segurança PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário EPC – Equipamento de Proteção Coletiva SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho EPI – Equipamento de Proteção Individual FEPAM – Fundação Estadual de Proteção Ambiental SST – Segurança e Saúde no Trabalho TLV – Threshold Limit Values Página 7 de 118 2. INTRODUÇÃO O curso técnico de segurança e saúde no trabalho tem uma duração de um (1) ano e seis (6) meses com uma carga horária de 1200 h, posteriormente o cumprimento do estágio obrigatório de 400 h que é exigido pela instituição de ensino para o complemento do curso e recebimento do diploma. O momento de estágio proporciona ao aluno a vivência do ambiente de trabalho onde se pode visualizar e participar de situações típicas do dia a dia da profissão. Momento no qual o estagiário pode colocar em prática as teorias aprendidas em sala de aula, além de desenvolver habilidades relativas ao trabalho em equipe, organização, projetos, conhecimentos de leis e normas e questões relativas quanto às relações humanas em ambiente de trabalho. O objetivo principal do estagiário é adquirir o conhecimento pratico da profissão para poder alcançar o termino do curso, e assim poder usufruir das atribuições dadas ao Técnico em Segurança do Trabalho. Ter a oportunidade de realizar um estágio nessa área é fundamental para adquirir-se conhecimento e aplicar aquilo que foi passado ao longo do curso; o estágio nos dá a chance de poder errar e ser corrigido para que futuramente os mesmos erros não sejam repetidos. O estágio do curso Técnico em Segurança do Trabalho do aluno Alexandre dos Santos Machado foi desenvolvido na empresa IMAP Indústria e Comercio, no período de 06 de Agosto à 16 de Dezembro de 2014, sob orientação do Professor Engenheiro Químico e de Segurança do Trabalho Vicente Colombo Júnior e o Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho Jeferson dos Santos Nobre. E com supervisão supervisão da Técnica em Segurança do Trabalho Daniela Ribeiro da Silveira. Página 8 de 118 3. IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO Entende-se por segurança no trabalho todas as medidas e formas de proceder que visem à eliminação dos riscos de acidentes. A Segurança do Trabalho nunca foi tão falada como tem sido ultimamente. Atualmente é raro encontrar um trabalhador que não tenha participado de pelo menos um treinamento de Segurança do Trabalho. As empresas estão mais conscientes do seu papel social e algumas tem se destacado no investimento e na busca por práticas seguras no ambiente de trabalho, outras insistem em não investir em segurança. Essas sofrem com os acidentes, alguns até graves, e correm também o risco de serem multadas e sofrer outros tipos de chateações. Já que o empregador é o responsável cabe a ele lucro, bem como os prejuízos vindos da prestação de serviços. Por dirigir e ser responsável pela prestação de serviços, o empregador está na linha de frente e responde diretamente em primeiro momento por tudo que ocorrer no ambiente de trabalho. CLT Título I Art. 2º Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Assim como o empregador cuida de seus bens materiais, ele deve se importar e cuidar do maior bem que ele possui que são seus trabalhadores. Nada deve ser mais valorizado pelo empregador do que seus funcionários. São eles que realizam o trabalho diário, são eles produzem a riqueza do patrão, são as fontes de ideias, de inovação. Afinal, inovação só vem de pessoas! Valoriza-los deve ser digno de honra! A gestão de Segurança do Trabalho só será bem sucedida se começar de cima para baixo, ou seja, do empregador para os funcionários. Se a direção da empresa não é comprometida de nada adiantará empenho da CIPA, dos líderes de setor e dos envolvidos com a Segurança na empresa. Na Segurança do Trabalho não existe milagre, existe comprometimento, trabalho e investimento. Quando a direção faz a sua parte os funcionários acabam sendo estimulados a participarem, e assim como uma corrente, todos são contagiados. E como já dissemos, toda empresa ganha com um ambiente mais saudável. Página 9 de 118 Mas, os riscos são inerentes à vida e à atividade humana. Têm, por isso, a característica da onipresença, alcançando dimensões universais. Os acidentes se espreitam por toda a parte. São muito numerosos em virtude da diversificação das atividades humanas. O acidente é, por definição, um evento negativo e indesejado do qual resulta uma lesão pessoal ou dano material. Essa lesão pode ser imediata (lesão traumática) ou mediata (doença profissional). Assim, caracteriza-se a lesão quando a integridade física ou a saúde são atingidas. O acidente, entretanto, caracteriza-se pela existência do risco. Para ser eficaz, a Segurança do trabalho deve atuar sobre homens, máquinas e instalações, levando em conta todos os pormenores relativos às atividades laborativa humanas para assim controlar, e se possível, eliminar os riscos para garantir que não ocorram acidentes. Página 10 de 118 4. DISPOSIÇÕES GERAIS A matéria relativa à Segurança e Medicina do Trabalho está disciplinada no capitulo V do titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho pela Lei 6.514/77, e regulamentada pela Portaria 3.214/78 (Brasil 2014 AD), (Brasil 2014 AE), alterado através das respectivas Normas Regulamentadoras. Com base nos preceitos legais vigentes, se faz necessário a analisar os aspectos, aplicáveis a empresa inspecionada, relativos à matéria no ambiente de trabalho. A IMAP Indústria e Comercio autorizou previamente o estagiário a publicar em seu relatório informações e documentos, referentes ao conteúdo abordado pelo setor de segurança e saúde do trabalho, utilizados por ela. Tal autorização está assinada pelo responsável da supervisão do estagiário e está contida em anexo Y neste relatório. A empresa também atesta para fins de termino do estágio que o aluno cumpriu pontualmente às 400 horas requeridas pela instituição de ensino para conclusão do curso. Tal atestado está assinado pelo responsável da supervisão do estagiário e está contido em anexo Z neste relatório. Página 11 de 118 5. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA IMAP Indústria e Comercio S.A. situada em Passo dos Ramos, Santo Antônio da Patrulha tem fundação em junho de 1975 como Metalúrgica Agrícola Pitangueiras Ltda., completando em 2014, 39 anos de atividade. Inicialmente voltada para as atividades dos produtores de arroz, Levi Peixoto e Segmundo Hnszel patentearam e começaram a fabricar em suas instalações o Braço Valeteador, que se tratava de um equipamento inovador e revolucionário para a época e obteve aceitação imediata no mercado. Na década de 80, com a crise que ocorrera no Brasil, a IMAP passou por uma forte crise financeira. Os sócios não encontraram alternativas senão propor aos Colegas da Rizicola Santo Antônio um aumento de investimento capital com a inclusão de 10 novos sócios. No ano de 1985, já com a nova direção a empresa passou por uma fase de prosperidade que durou alguns anos, novamente com as dificuldades do país a empresa voltou a sofre com as consequências dos planos econômicos e ajustes na economia brasileira. Novamente os sócios tiveram de encontrar uma solução e assim concentraram as responsabilidades e o capital em apenas um acionista. Entre 2001 e 2005 a empresa passou por uma fase difícil, mas novamente conseguiram honrar todos os compromissos com o apoio e dedicação de uma nova direção juntamente com os funcionários. A IMAP é hoje uma indústria de grande porte em S.A., projetando e construindo os mais variados produtos, onde se destaca o gigante da indústria brasileira de guindastes telescópicos a cabo, com capacidade para 70 toneladas e considerado o maior do Brasil. Com dez mil metros quadrados de pavilhões e com máquinas e equipamentos modernos, a empresa recentemente mais do que dobrou o seu parque industrial, hoje com mais de 200 funcionários, tem como presidente o Sr. José Alfredo Marques da Rocha. O forte da IMAP sempre foi a criatividade e a engenharia, o que proporcionou o desenvolvimento de várias linhas de produtos, tais como cestas aéreas, guindastes de cabo, guindastes veiculares acima de 55 toneladas, guindastes navais, retro agrícola e de saneamento, guindastes florestais, guindastes sucateiros e produtos especiais. Página 12 de 118 A empresa também dispõe dos serviços de reformas e manutenções em equipamentos, trabalhando com técnicos especializados juntamente com o setor de engenharia. Em termos de suporte aos seus clientes, a IMAP/SA Indústria e Comércio realiza o atendimento tanto em sua sede, como em seus representantes de cada região, visando atender o mais breve possível todas as solicitações. Há oito anos, a IMAP firmou parceria com uma empresa argentina e foi criada a empresa ECOSOL, que investe em um novo projeto cujos resultados são altamente promissores. Trata-se do Coletor Compactador Embolsador de Lixo que cumpre todas as exigências legais da nova lei dos resíduos sólidos urbanos, sendo uma solução econômica e ambientalmente correta para a coleta, reciclagem e destino final do lixo doméstico. 5.1. ÁREAS DEFINIDA PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO No processo de estágio o estagiário se fez presente e atuante na gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, junto ao SESMT da empresa IMAP/SA Indústria e Comércio, empresa inscrita no CNPJ N°: 87.857.629/0001-30 alocada na Av. Francisco J Lopez N° 1436 – Santo Antônio da Patrulha / RS. Como atividade principal a empresa tem a Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, peças e acessórios, com correspondente CNAE 28.22-4-02. E é classificada com grau de risco 3 pela NR 04 e grau de risco 2 pelo INSS. A empresa possui dois turnos de trabalho, para poder suprir a demanda do mercado, o primeiro tem inicio às 7 horas e 30 minutos e termino às 17 horas e 18 minutos com intervalo de uma hora no meio de expediente, já o segundo turno tem inicio às 17 horas e 18 minutos e termino às 2 horas e 30 minutos com intervalo para descanso de uma hora no meio do expediente. O estagiário esteve presente desde o dia 6 de agosto de 2014 até o dia 16 de dezembro de 2014 nas dependências da empresa comparecendo de segunda-feira a sexta-feira e cumprindo uma carga horária de 6 horas por dia, com inicio às 07 horas e 30 minutos e termino às 14 horas e 30 minutos horas, com 01 hora de intervalo. A empresa atualmente conta com 210 funcionários divididos em 29 setores e também separados por funções especificas dentro de cada setor. Grupo de funcionários que com ações conjuntas são responsáveis pela fabricação de uma Página 13 de 118 linha de produtos essenciais para diversas atividades econômicas atualmente, como por exemplo, guindastes a cabo; guinchos autossocorro; cestas aéreas isoladas e não isoladas; guindastes articulados; retros de saneamento; guindastes florestais; guindastes sucateiros; plataformas veiculares; retro agrícola; guindastes navais; guindastes especiais; plataformas aéreas; compactador e embolsador de lixo. Tabela com a divisão de setores e funções presente no anexo C deste relatório. Conforme previsto no Atr. 162 da CLT (Brasil 2014 AD) e no Item 4.1 da NR 04 – Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT (Brasil 2014 C), Observando o CNAE da empresa podemos encontrar o respectivo grau de risco no Quadro I da NR 04, Grau de Risco 3 (três). E também considerando o número de 210 funcionários que a empresa possui atualmente. Podemos Cruzar estas duas informações no Quadro II da NR 04 e assim dimensionarmos o SESMT. Faz-se obrigatório compor SESMT com no mínimo 1 (um) Técnico em Segurança do Trabalho. O dimensionamento do SESMT da empresa cumpre com os requisitos mínimos dispostos na NR 04 e, além disso, também conta com a acessória continua de um Engenheiro de Segurança do Trabalho e de uma clinica de Medicina do Trabalho. Conforme previsto no Art. 163 da CLT (Brasil 2014 AD) Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA e no Item 5.2 da NR 05 – (Brasil 2014 D), observando o CNAE da empresa podemos encontrar no Quadro II e III o respectivo grupo a qual ela pertence, Grupo C-14 e também considerando o numero de 210 funcionários que a empresa possui atualmente. Podemos cruzar estas duas informações no Quadro I da NR 05 e assim dimensionar a CIPA. Faz-se necessário compor a CIPA obrigatoriamente com 16 membros, dentre estes dezesseis devem estar indicados pelo empregador quatro efetivos e quatro suplentes, e os outros oito membros designado por votação realizada com a presença de no mínimo 50 % do total de funcionários da empresa, dentre estes, os quatro mais bem votados se tornam efetivos e do quinto ao oitavo se nomeiam os quatro suplentes. Página 14 de 118 6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO O estagiário iniciou suas atividades, no sexto dia do mês de agosto de 2014, na empresa IMAP Indústria e Comercio em Santo Antônio da Patrulha. Durante os primeiros três dias de estagio a técnica em segurança definiu as atividades que o estagiário realizaria durante as 400 horas de aprendizado, posteriormente o estagiário se dedicou a conhecer os processos produtivos da empresa, bem como documentações relativas à segurança já presente acompanhado pela técnica em segurança responsável pelo estabelecimento. Para poder conhecer a empresa e suas atividades, durante o período de estagio, o estagiário realizou visitas rotineiras a linha de produção da IMAP. Não só para visualizar a matéria relativa à segurança, mas também, para entender o processo produtivo da empresa. Para isso foi necessário o contato com os colaboradores que demonstraram seus métodos de trabalho, ensinando o estagiário o uso das ferramentas, máquinas e a realização direta das atividades. Além de colaborar com a experiência de ter as interações com os colaboradores, estas visitas proporcionaram o conhecimento de informações para que o estagiário possa comparar com preceitos legais de segurança e também para filtrar informações necessárias para o desenvolvimento de suas atividades como futuro técnico em segurança do trabalho. No desenvolvimento do estágio, o estagiário realizou o levantamento de dados da empresa para composição do “Roteiro de Entrevista” que está contido no apêndice A deste relatório. Durante a composição do mesmo, o estagiário pesquisou sobre o CNAE; observou o processo produtivo; fez o levantamento de máquinas e equipamentos presentes no estabelecimento; também o levantamento de produtos químicos utilizados; consultou a definição de setores, funções e atividades realizadas pelos colaboradores; fez visualização da gestão de segurança; fez o levantamento de EPI’s e EPC’s utilizados, e também teve a oportunidade de visualizar quais as necessidades que a empresa possui em relação à segurança do trabalho. Para isso, o estagiário contou com a ajuda da técnica em segurança da empresa e de documentações presentes como o Programa de Proteção de Riscos Ambientais (PPRA) que se faz presente para consulta no ambiente de trabalho. Página 15 de 118 O documento PPRA é estabelecido conforme a Norma Regulamentadora 09 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho que se torna obrigatório conforme o item 9.1.1. 9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. (Brasil 2014 G) Analisando o PPRA da empresa o estagiário constatou que o cronograma estabelecido no documento PPRA está sendo cumprido além de ser atualizado anualmente como determina a NR 09 no item 9.2.1.1 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. (Brasil 2014 G) Ao realizar o Roteiro de Entrevista, o estagiário elaborou o fluxograma do processo produtivo da empresa que está contido no anexo A deste relatório, também nesta mesma oportunidade de levantamento de dados da empresa, o estagiário atualizou a tabela de produtos químicos, que está contida no anexo B deste relatório, utilizados pela IMAP Indústria e Comercio. Um dos primeiros conceitos de segurança observados pelo estagiário ao desenvolver suas atividades foi o gerenciamento dos produtos químicos utilizados pela empresa, em sua grande maioria existe a presença tintas e lubrificantes utilizados pela manutenção e também utilizados como matéria prima para a linha de produção. A empresa conta com um engenheiro que presta assessoria nesta gestão, tal pessoa organizou o fluxo de entrada e controle dos produtos, procedimentando e padronizando as ações tomadas pela empresa. O SESMT no semestre passado realizou o levantamento dos diferentes produtos utilizados, criando uma tabela de controle de entrada de produtos ao interior da empresa. Este trabalho funciona em conjunto com dois colaboradores treinados que são responsáveis pelo armazenamento e distribuição. Ao receber dos fornecedores novas mercadorias, é realizada a revisão, se já existe ou não, o Página 16 de 118 registro dos produtos junto ao SESMT, caso contrário informações necessárias são recolhidas e inseridas a tabela de controle. Para a segurança do trabalho a gestão e identificação de produtos químicos é vista na Norma Regulamentadora 26 – Sinalização de Segurança – que dentre outros assuntos, aborda a obrigatoriedade do empregador de ter as informações relativas a classificação dos produtos químicos e segurança com o uso dos mesmos no ambiente de trabalho. Assim como previsto no item 26.2.1 da NR 26 que diz: 26.2.1 O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. (Brasil 2014 Q) A importância de existir o registro dos produtos é de se poder colher as informações necessárias para garantir que medidas de controle e medidas de combate a emergências sejam tomadas através das FISPQ’s – Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – que consiste em um documento normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – conforme norma técnica NBR 14725 (Brasil 2014 AN) – Produtos químicos – cuja finalidade é a de informar sobre os procedimentos de segurança, riscos ao usuário, saúde, acidentes. Formas armazenar, transportar, combate ou neutralização a intoxicação ao fogo ou ações de emergências. Estas fichas são guardadas em catálogo do SESMT a modo de garantir que quando necessário seja possível o acesso às informações pertinentes sobre o produto. Sempre quando há a entrada de novos produtos, os colaboradores responsáveis comunicam o SESMT que realiza a requisição da FISPQ junto ao fornecedor. Conteúdo abordado na NR 26 – Sinalização de Segurança – em seu item 26.2.3 que diz: 26.2.3 O fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no mercado nacional deve elaborar e tornar disponível ficha com dados de segurança do produto químico para todo produto químico classificado como perigoso. (Brasil 2014 Q) A FISPQ é necessária para todos os produtos que sejam classificados como perigosos e aqueles classificados como não perigosos que cujo uso previsto ou recomendado possa gerar riscos a segurança e saúde dos trabalhadores. Como disposto no item 26.2.3.3 da NR 26 que diz: Página 17 de 118 26.2.3.3 O disposto no item 26.2.3 se aplica também a produto químico não classificado como perigoso, mas cujos usos previstos ou recomendados derem origem a riscos a segurança e saúde dos trabalhadores. (Brasil 2014 Q) Também ao receber as mercadorias o colaborador faz a requisição ao motorista da Ficha de Emergência de transporte de produtos perigosos, este documento contem informações resumidas das características do produto, riscos envolvidos, ações em caso de acidente, Equipamentos de Proteção Individual necessário e no verso estão contidos telefones úteis dos locais onde o motorista irá passar ao transportar a carga. E deve estar em acordo com a norma técnica NBR 7503 (Brasil 2014 AO) – Transporte terrestre de produtos perigosos, Ficha de emergência e envelope, Características, dimensões e preenchimento. Para melhor ilustrar um modelo de ficha de emergência está contido no anexo N deste relatório. A matéria relativa à obrigatoriedade da presença deste documento está disciplinada no item 3.4.4.2 alínea I e item 3.4.2.7 alínea E da Resolução nº 420 de 12 de Fevereiro de 2004 da ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres que diz: 3.4.4.2 A distribuição para venda no comércio varejista de produtos perigosos transportados em embalagens internas, cuja capacidade máxima atenda aos limites indicados na coluna 9 da Relação de Produto Perigosos, em volumes embalados conforme orientação de 3.4.2.1 a 3.4.2.5 e que se destinem a consumo por indivíduos, para fins de cuidados pessoais ou uso doméstico, e só nestes casos, fica dispensada das exigências relativas a: i) Porte de ficha de emergência e envelope para o transporte; 3.4.2.7 Permanecem válidas as demais exigências regulamentares, em especial as que se referem a: e) Porte de ficha de emergência e envelope para transporte; (Brasil 2014 AF) O SESMT estuda um meio de implantar as informações contidas nas fichas de emergência no ambiente industrial, de modo que o trabalhador possa conhecer as características do produto e ao se deparar com situações de emergência consiga executar o controle da forma mais correta e segura. Em primeiro momento foram observados alguns pontos mais críticos onde o SESMT já implantou as FISPQ’s, deixando-as ao alcance dos trabalhadores. Estas medidas de segurança têm como base legal o artigo 15 alínea C Decreto 2.657, de três de Julho de 1998 e o item 26.3.3.3 da NR 26 que dizem: c) utilizar as fichas com dados de segurança, juntamente com as informações específicas do local de trabalho, como base para a preparação Página 18 de 118 de instruções para os trabalhadores, que deverão ser escritas se houver oportunidade; (Brasil 2014 AG) 26.2.3.4 O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos químicos que utilizam no local de trabalho. (Brasil 2014 Q) Durante o período de realização de estágio, o estagiário observou que a empresa IMAP Indústria e Comercio possuí ordem de serviço para cada funcionário e a mesma está de acordo com o item 1.7 da Norma Regulamentadora 01 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho. 1.7 Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos; (Brasil 2014 A) A Ordem de Serviço da empresa é realizada sempre quando um trabalhador entra na empresa ou muda de função. Nela consta as principais atividades que o colaborador irá realizar ao desempenhar sua função, também conta com a sinalização os riscos inerentes à função e com as regras básicas de segurança e saúde que a empresa adota. Para assinar a ordem de serviço o colaborador deve passar por treinamento, onde a matéria relativa a segurança do trabalho é abordada, que tem por objetivo informar ao trabalhador os riscos ambientais em que ele estará exposto durante sua jornada de trabalho; informa também os direitos e deveres que o funcionário tem dentro da empresa. Posteriormente ao termino do treinamento e com todas as duvidas esclarecidas, o colaborador assina a OS em duas vias; uma fica com o colaborador e a outra com a empresa que guarda os registros em pasta individual para cada funcionário. Para ilustrar, um modelo de Ordem se Serviço foi colocado em anexo F no presente relatório. No décimo quinto dia do mês de Agosto o estagiário recebeu a oportunidade de participar do curso especifico para Operador de Guindaste Articulado, juntamente com dois colaboradores da empresa. Curso que foi ministrado pelo Engenheiro Mecânico e de Segurança Antônio Genês Von Borowski, e que abordou a matéria relativa à operação correta do equipamento, seguindo medidas de segurança obrigatórias e teorias fundamentais para conhecimento do operador. Treinamento teórico que fora seguido de um treinamento prático onde o estagiário pode realizar a Página 19 de 118 correta utilização do guindaste. Tal conhecimento se tornou fundamental para que o estagiário pode-se visualizar irregularidades dentro do ambiente de trabalho e também para ajudar com a difusão do conhecimento aprendido entre os colaboradores. Como a empresa é fabricante de guindastes articulados, alguns de seus colaboradores têm a necessidade de operar o equipamento para testes e demonstrações, e por tal motivo, os funcionários responsáveis por estas atividades devem ser treinados, conforme o Item 11.1.5 da Norma Regulamentadora 11 Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais – que diz: 11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (Brasil 2014 I) Continuando no estudo do item 11.1.5 da NR 11, as movimentações de materiais e produtos desde o inicio até o final da fabricação se dá por equipamentos de movimentação e transporte, como carrinhos, pontes rolantes, talhas e empilhadeiras. E por tal motivo o estagiário também pode participar do curso de Habilitação para Operadores de Pontes Rolantes e Talhas, curso que foi ministrado no interior da empresa para 30 funcionários de variados setores. Este curso também busca a certificação dos colaboradores para atender ao disposto item da NR 11. Assim como o curso para operadores de guindastes articulados, o conhecimento no assunto se torna indispensável para o estagiário inspecionar e argumentar com os colaboradores possíveis desvios de segurança. Durante a semana do dia 25 de agosto de 2014 o estagiário pode participar do curso de treinamento para novos membros da CIPA como disposto na NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –. Treinamento que ocorreu, antes da posse da nova comissão, de segunda a sexta-feira com carga horária de 4 horas diárias cumpridas durante o expediente de trabalho. A NR 05 prevê a obrigatoriedade do treinamento em seu item 5.32 que diz: 5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da CIPA, titulares e suplentes, antes da posse. (Brasil 2014 D) Além de participar do curso o estagiário teve a oportunidade de ministrar curso, em conjunto com outros dois estagiários presentes na empresa, abordando Página 20 de 118 os assuntos de Reconhecimento e Avaliação de Riscos, Mapa de Riscos e Investigação de Acidentes do Trabalho. Unindo conteúdos teóricos com práticas para melhor entendimento da nova comissão. O conteúdo abordado e apresentação dos estagiários foram supervisionados pela técnica em segurança da empresa. O conteúdo do treinamento da CIPA é disposto conforme o item 5.33 da NR 05, com carga horária de no mínimo 20 horas previsto no item 5.34 da mesma NR. 5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os seguintes itens: a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos riscos originados do processo produtivo; b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do trabalho; c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de exposição aos riscos existentes na empresa; d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e medidas de prevenção; e) noções sobre as legislações trabalhistas e previdenciária relativas à segurança e saúde no trabalho; f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle dos riscos; g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício das atribuições da Comissão. (Brasil 2014 D) 5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em no máximo oito horas diárias e será realizado durante o expediente normal da empresa. (Brasil 2014 D) Tal treinamento pode ser ministrado pelo SESMT da empresa, como previsto no item 5.35 da NR 05. 5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, entidade patronal, entidade de trabalhadores ou por profissional que possua conhecimentos sobre aos temas ministrados. (Brasil 2014 D) Uma das atribuições da CIPA, descritas na NR 05 item 5.16, é elaborar e revisar o Mapa de riscos da empresa, a atualização do Mapa de riscos feita pela CIPA Gestão 2014-2015 foi acompanhada pelo SESMT com a participação do estagiário. Que teve a oportunidade de aprender como orientar a CIPA para que o mapa de risco estive-se de acordo com a realidade da empresa, em cada setor foi afixada uma placa com o Layout básico do ambiente e juntamente com a simbologia exigida para formação do Mapa de Riscos, ao final foi dimensionado uma Placa com a estrutura de toda a empresa e os riscos relevantes. Tal placa representante do Mapa de Riscos consta no anexo G neste relatório. Página 21 de 118 5.16 A CIPA terá por atribuição: a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; (Brasil 2014 D) Durante o período de estágio, o estagiário realizou a entrega de EPI’s (Equipamento de Proteção Individual) aos funcionários, cumprindo com a Norma Regulamentadora 06 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho que torna obrigatório conforme o item 6.3. 6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c) para atender a situações de emergência. (Brasil 2014 E) O estagiário pode verificar que os EPI’s determinados a cada função estão contidos, para consulta, no PPRA. Para formalizar a entrega do EPI a empresa toma como procedimento o preenchimento da Ficha de Controle de EPI de cada funcionário bem como a definição das responsabilidades legais perante a matéria relacionada à NR 06. Para ilustrar, um modelo da Ficha de Controle de EPI’s foi colocado em anexo I no presente relatório. O estagiário identificou, durante uma inspeção nos Certificados de Aprovação (CA) dos EPI’s disponibilizados aos funcionários, e verificou que a Luva Nitrilon 9,5 da marca Promat com CA 6545 estava vencida, certificado de aprovação da luva contido em anexo D no presente relatório. Foi entrado em contato com o fornecedor e assim foram substituídas as luvas por outro lote de fabricação com CA válido. Para manter o controle, o estagiário propôs a técnica em segurança à criação de um livro que contenha a Tabela de Controle de Validação de EPI’s mais o Certificado de Aprovação impresso de cada EPI presente na empresa, obtida à aprovação da técnica foi implantado tal documento e colocado próximo ao estoque dos mesmos para consulta tanto do SESMT quanto dos funcionários. O estagiário ao conversar com colaborador verificou que o mesmo estava usando fone de ouvido escondido dentro do Protetor Auricular tipo Concha, ação muito perigosa, pois as principais ferramentas dentro da empresa são a comunicação e a atenção, pois a grande maioria dos funcionários faz o uso de Página 22 de 118 máquinas geradoras de enormes perigos. Passou o ocorrido para a técnica em segurança, que chamou o colaborador para uma conversa privada e ali enfatizou a proibição do uso de fones de ouvido dentro da empresa, realizou novo treinamento que abordou medidas de segurança e por se tratar de primeira incidência advertiu verbalmente. Após o ocorrido, para coibir tal atitude, à técnica realizou inspeções periódicas em todos os colaboradores que utilizam este tipo de protetor auricular. Uma parte da rotina do técnico em segurança do trabalho é o contato com fornecedores de EPI’s, o estagiário pode visualizar e participar do processo de escolha e teste de novos EPI’s. Dentre eles se destacou a escolha de uma máscara de solda automática, que permite o colaborador trabalhar com mais conforto sem deixar de lado a segurança. Juntamente com a técnica em segurança, o estagiário recebeu os vendedores das empresas fornecedoras da máscara, absorvendo informações necessárias para utilização dos EPI’s. Antecipadamente a compra a máscara ia para teste na linha de produção, e depois de determinado tempo o SESMT conversava com o colaborador que utilizou para certificar-se que o investimento não seria rejeitado por motivos de adaptação dos funcionários, criando assim mais dificuldades na utilização dos equipamentos. Posteriormente aos testes, o SESMT realizava um relatório com recomendações, contendo as informações das diferentes mascaras e encaminhava a direção para compra. A empresa realiza previamente esta consulta com os colaboradores para prevenir desperdício de investimento. Também é pensado na ergonomia do colaborador. Pois um desconforto no ambiente de trabalho agrava as situações de risco, pois pode gerar no colaborador, irritabilidade, desatenção, resistência quanto a adoção das medidas de controle. Como melhoria o estagiário sugeriu a técnica em segurança do trabalho à adoção de um registro de conformidade assinado pelos colaboradores que testaram o equipamento. Também seguindo em conformidade com o disposto no Item 6.5 da NR 06 que dispõe: 6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. (Brasil 2014 E) Através da consulta ao PPRA da empresa, o estagiário observou que as medições de ruído variam de acordo com o setor da empresa, e a medição de Dose Página 23 de 118 mais alta se encontra no setor Linha Pesada e registra o valor de 91,6 dB, acima do valor de limite de tolerância estabelecido no quadro do Anexo I da NR 15 que é de 85 dB para atividade de oito horas diárias e consequentemente se torna obrigatório o atendimento do item 9.3.6.1 da NR 09. 9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico. (Brasil 2014 G) O PPRA sugere como melhoria a ser implantada o uso de protetor auricular do tipo plug para todos os funcionários que têm acesso ao pavilhão de produção da empresa, e adoção de protetores auriculares tipo concha para os colaboradores que trabalham em máquinas que possuem picos de ruído muito elevados, mantendo registrado o fornecimento do mesmo juntamente com o número de CA e treinamento do pessoal envolvido. O estagiário juntamente com o supervisor do setor de cilindros identificou uma condição insegura na atividade de teste de cilindros na unidade hidráulica. A unidade hidráulica do setor serve especificamente para testar os cilindros fabricados e chegarem a apresentar, não seguirem no processo produtivo. O cilindro é fixado na unidade através de aperto por braços regulados por roscas, e mangueiras são conectadas, por meio de engates de pressão, ao cilindro para simular o fluxo do óleo hidráulico dentro do mesmo. A condição insegura se mostra quando as conexões se soltam fazendo com que assim o óleo hidráulico sob pressão, consequentemente quente, vaze em forma de jatos para todas as direções, colocando assim os colaboradores em riscos de queimaduras e intoxicações. Ao conversar com o supervisor do setor, junto com o desenhista de projetos da empresa, foi decidida a criação de uma cabine de contenção para a realização dos testes. Depois de terminado o desenho foi mandado para análise do engenheiro responsável e assim que aprovado é iniciada a montagem da cabine. Para melhor ilustrar o projeto feito pelo desenhista está contido no anexo X deste relatório. E com este acontecimento o estagiário conseguiu visualizar que muitas das coisas necessárias para proporcionar um ambiente com menos riscos aos trabalhadores podem ser feitas pela própria empresa, o que diminui muito o tempo Página 24 de 118 de espera e os custos com a medida tomada. Pois como o exemplo da IMAP, existe muita matéria prima disponível, existe profissionais qualificados para executar a adequação e também existe um engenheiro por traz que pode se responsabilizar pela elaboração dos requisitos técnicos do equipamento. No mesmo setor o estagiário ao evidenciar que o esmeril utilizado estava com as pedras de esmerilhar gastas solicitou aos colaboradores do setor que realizassem a troca das pedras, pois estavam com diâmetro reduzido. O funcionário tinha de realizar o trabalho com as mãos muito próximas ao aparelho, sem contar o fato de que a pedra ao ficar muito desgastada se torna mais frágil e consequentemente aumenta o risco de quebrar durante o uso, podendo atingir o operador ou até mesmo pessoas que transitam nas proximidades. Como medida de controle foi realizada a criação de um relatório com o ocorrido, contando também perigos com ferramentas desgastadas e a importância da devida manutenção, concluído foi enviado por e-mail a todos os supervisores de setores da área de produção da empresa. Durante o período de realização do estágio, houve um acidente com afastamento de dois dias. A técnica em segurança e o estagiário foram chamados para realizar a análise de risco de uma atividade do setor IMK. O montador ao apertar os parafusos que prendem o guindaste articulado ao chassi do caminhão caiu de uma altura de 1,5 metros após escapar a chave manual da polca de aperto. O SESMT prestou os primeiros socorros ao montador e o encaminhou ao médico do trabalho, que afastou o colaborador dois dias para recuperação. O SESMT se reuniu com funcionários que possuem conhecimento para propor medidas de segurança, e foi decidido, que deveria ser adquirida uma chave pneumática para realizar a atividade, tal chave diminuiria consideravelmente o risco aos colaboradores. Após todo o ocorrido fora lavrado um relatório com o que aconteceu e com as medidas de controle escolhidas como mais eficazes para envio a direção. O estagiário participou da elaboração do relatório de comunicação de acidente e da emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) para o INSS. Trata-se de um documento para comunicar doença ou acidente do trabalho a Previdência Social e tem por obrigação ser emitida até o primeiro dia útil após o acidente. O assunto referente a CAT tem como base legal a Lei 8213/91 em seus Artigos 22 e 23 que dizem. Página 25 de 118 Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. (Brasil 2014 AH) Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. (Brasil 2014 AH) A empresa tem a rotineira movimentação de materiais pesados, e para isso conta com o auxilio de duas empilhadeiras, nove pontes rolantes e quarenta talhas presas a trilhos que servem para a movimentação de cargas. Sendo por estes motivos a NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais; está presente no dia a dia da empresa. O Estagiário conseguiu visualizar que a empresa cumpre com inúmeros itens dispostos na NR 11. Entre eles a elaboração do cartão de identificação para operadores de transporte motorizado disposto no item 11.1.6. Para ilustrar, um modelo de Cartão de Identificação para operador de empilhadeira foi colocado em anexo H no presente relatório. 11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. (Brasil 2014 I) Além do funcionário especifico para operar empilhadeira, determinados funcionários de cada setor recebem além dos cursos necessários para a execução de tarefas referentes à sua função, como por exemplo o curso de NR 35 ou também como o curso de NR 10, também o curso de Operador de Empilhadeira para que em uma eventual necessidade tal funcionário possa operar a empilhadeira respeitando as normas de segurança obedecendo o item 11.1.5 e 11.1.6 da Norma Regulamentadora 11. 11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (Brasil 2014 I) Também como é estabelecido, todo o transportador industrial é permanentemente inspecionado, por meio de Check-list, no anexo P deste relatório está contido Check-list realizado na empilhadeira, que o operador do equipamento Página 26 de 118 realiza diariamente, semanalmente ou mensalmente, Dependendo da vida útil programada do material. O estagiário pode realizar uma revisão no Check-List utilizado pela empresa, e com o consentimento da técnica em segurança pode realizar uma melhoria no documento. Em acordo com o item 11.1.8 da Norma Regulamentadora 11 que diz: 11.1.8 Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídos. (Brasil 2014 I) No décimo sétimo dia de outubro, um funcionário do setor Linha pesada ao movimentar com a talha, uma lança de uma retro de saneamento, deixou a carga de aproximadamente 80 Kg sobre seu pé e assim sofreu um acidente do trabalho com afastamento de sete dias. Colegas de setor do acidentado procuraram o SESMT, no momento representado pelo estagiário em segurança do trabalho Alexandre Machado, que prestou os primeiros socorros e encaminhou o colaborador ao hospital. Após o retorno do colaborador a linha de produção o estagiário, juntamente com a técnica em segurança, pode realizar a investigação do acidente, utilizando dois métodos diferentes. O primeiro com fazendo perguntas relevantes sobre o acontecido, e o segundo utilizando o método do “5 Porquês?” também conhecido como Análise da Causa Raiz. Trata-se de uma técnica para encontrar a causa raiz de um defeito ou problema. Esta ferramenta é muito usada na área de qualidade, mas na prática se aplica também a segurança do trabalho, e pode ser muito útil no dia a dia de um técnico em segurança do trabalho. O princípio é muito simples: ao encontrar um problema, você deve realizar 5 iterações perguntando o porquê daquele problema, sempre questionando a causa anterior. Ao término da investigação se obteve a causa raiz do acidente, basicamente ocorreu pelo motivo de o colaborador utilizar uma corrente muito fina e desgastada sem especificação de carga de ruptura, sendo que no setor sempre está à disposição cintas de amarração apropriadas a carga. O fato de o colaborador não usar a cinta se deu por ele ter de movimentar a peça a uma distancia pequena e não quis buscar a cinta de amarração que estava ao seu alcance no momento. Modelo do método utilizado pelo SESMT para investigar acidentes, contido no anexo T deste relatório. Página 27 de 118 Ao realizar e documentar a investigação, o SESMT está cumprindo com suas atribuições. Assim como descrito no item 4.12 alínea H da NR 04 que diz: 4.12 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s); (Brasil 2014 C) Em relação às atividades realizadas acima da altura de 2 metros, em atividades laborais a serviço da empresa, anteriormente ao inicio da atividade o SESMT é chamado para preenchimento de uma Permissão de Trabalho em Altura, modelo utilizado pela IMAP presente no anexo S deste relatório. Tal permissão fora revisada e remodelada pelo estagiário que obteve a oportunidade, com o consentimento da técnica em segurança do trabalho, de implanta-la na empresa. Esta permissão se trata de uma análise de riscos inerentes à determinada atividade juntamente com as medidas de controle de riscos necessárias para o trabalho ser realizado de forma segura. Tal permissão tem validade apenas para o dia em que foi emitida e sempre que realizadas novas atividades deve-se emiti-la novamente. Texto em acordo com os itens 35.4.5 e 35.4.7 da NR 35 – Trabalho em Altura – que dizem: 35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco. (Brasil 2014 T) 35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho. (Brasil 2014 T) O estagiário teve a oportunidade de preencher as PTA’s e liberar os trabalhadores para trabalho em altura, juntamente com o consentimento da técnica em segurança. Ao realizar a análise de risco o estagiário atentou a verificar pontos importantes, como se o colaborador possuía em seu Atestado de Saúde Ocupacional – ASO – liberação para trabalhar em altura e também obrigatoriamente se possuía certificado válido para tal atividade, além de prever outros fatores importantes para o trabalho seguro. Página 28 de 118 A empresa durante o segundo semestre de 2014 recebeu funcionários de empresa terceirizada responsável pela pintura do prédio da IMAP, estes profissionais apesar de não trabalharem diretamente para a IMAP estão obrigatoriamente sob responsabilidade da mesma. Por tal motivo o SESMT teve de se preocupar, além de outros assuntos, com a realização dos trabalhos em altura dos terceirizados. O estagiário pode ajudar na elaboração de linhas de vida, fitas de ancoragem, para que pudessem ser ancorados os cintos de segurança e também pela transmissão do treinamento de integração e de instruções de segurança necessárias para a elaboração das atividades. Também ficou de responsável pela orientação e supervisão das atividades desenvolvidas pelos terceiros e assim obteve a experiência das dificuldades de se trabalhar com empregados terceirizados. Para que pudesse desenvolver as atividades o estagiário realizou pesquisas bibliográficas e se aprofundou principalmente sobre assuntos abordados pela NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – e NR 35 – Trabalho em Altura. Se tratando da responsabilidade legal da IMAP perante a empresa contratada, pode-se citar o Artigo 2º da consolidação das leis do trabalho que prevê: Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. (Brasil 2014 AD) Foi designado pela técnica em segurança para o estagiário a criação de um Check-list para uso do cinto de segurança tipo paraquedista e talabarte, já que tal documento ainda não tinha sido implantado na empresa. Após pesquisa bibliográfica e leitura da ABNT NBR 15595 (Brasil 2014 V) – Acesso por corda, procedimento e aplicação do método. – o estagiário pode desenvolver em consenso com a técnica em segurança o Check-list para inspeção do sinto de segurança e talabarte. E assim é cobrado dos funcionários o preenchimento deste check-list antes de iniciar a atividade com o uso do equipamento. Este check-list tem o objetivo de evidenciar o cumprimento do item 35.5.2 e subitens 35.5.2.1 e 35.5.2.2 da NR 35. Para melhor ilustrar o Check-list criado foi colocado no anexo Q deste relatório. Página 29 de 118 35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. (Brasil 2014 T) 35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. (Brasil 2014 T) 35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções: a) na aquisição; b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem forem recusados. (Brasil 2014 T) Ao longo do desenvolvimento do estágio, a empresa fez a contratação de novos funcionários, que receberam antes de iniciar suas atividades os treinamentos de integração com ênfase na função a ser exercida, entre os treinamentos que o estagiário pode participar o mais importante foi de um novo funcionário para o setor de corte e conformação, para exercer a função de auxiliar de produção. O estagiário, juntamente com a técnica em segurança do trabalho, recebeu o novo colaborador e juntos passaram o treinamento de integração. Durante o decorrer do treinamento foram abordados assuntos relevantes à segurança do trabalho. Foi feita a explicação da Ordem de Serviço, a definição de responsabilidades perante a segurança como definida na Norma regulamentadora 01 – Disposições Gerais – foi explicado o funcionamento da segurança dentro da empresa, os principais valores adotados para um trabalho seguro e produtivo, a importância de analisar os riscos antes de iniciar uma tarefa, os riscos que o funcionário estará exposto juntamente com as medidas de proteção tomadas, a definição das regras da empresa, fez-se a entrega e treinamento do uso dos EPI’s necessários para desenvolver a função. Posteriormente foi mostrada a empresa e seus setores ao novo funcionário. Após a concordância do estabelecido foi entregue o manual de integração, que consta assuntos abordados no treinamento, para que o funcionário possa tirar duvidas relativas à segurança. O treinamento de Integração é definido pela Norma Regulamentadora 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – da portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego no item 18.28. 18.28.1 Todos os empregados devem receber treinamento adicional e periódico, visando a garantir a execução de suas atividades com segurança. (Brasil 2014 M) Página 30 de 118 A empresa possui uma planilha onde mantém o controle de datas de validade dos Atestados de Saúde Ocupacional e treinamentos que os funcionários realizam. O SESMT, através desta planilha, verifica se há necessidade de efetuar a atualização de treinamentos obrigatórios a algumas funções. Como por exemplo o treinamento de NR35 – Trabalho em Altura, treinamento de Operador de Talhas e Pontes Rolantes, treinamento de Operador de Empilhadeira, treinamento de NR 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade – e também treinamento de NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis. A empresa providencia sempre que necessário treinamento para novos funcionários e também realiza a atualização dos treinamentos. Cumprindo com o disposto nos itens 35.3.3 e 35.3.3.1 da NR 35, item 10.8.8.2 da NR 10 e item 20.11.13 da NR 20. 35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações: a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; b) evento que indique a necessidade de novo treinamento; c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias; d) mudança de empresa. (Brasil 2014 T) 35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador. (Brasil 2014 T) 20.11.13 O trabalhador deve participar de curso de Atualização, cujo conteúdo será estabelecido pelo empregador e com a seguinte periodicidade: a) curso Básico: a cada 3 anos com carga horária de 4 horas; b) curso Intermediário: a cada 2 anos com carga horária de 4 horas; c) cursos Avançado I e II: a cada ano com carga horária de 4 horas. (Brasil 2014 N) 10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir: a) troca de função ou mudança de empresa; b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses; c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho. (Brasil 2014 H) A empresa está em fase de elaboração dos crachás que serão portados inicialmente pelos funcionários que realizam atividades específicas e posteriormente implantados para todos os colaboradores. Assim como exigido no item 20.11.19 da Norma Regulamentadora 20 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego: Página 31 de 118 20.11.19 O empregador deve estabelecer e manter sistema de identificação que permita conhecer a capacitação de cada trabalhador, cabendo a este a obrigação de utilização visível do meio identificador. (Brasil 2014 N) O estagiário pode dar o inicio do projetos dos crachás de identificação, inicialmente em reunião com a técnica em segurança e o engenheiro de segurança que presta assessoria na empresa, o estagiário pode determinar o que seria colocado nele. Posteriormente reuniu-se com o setor de Marketing, que é responsável pela criação de toda a parte gráfica e visual da empresa, para determinar a arte do cartão de identificação. Para determinar a atividade na qual o operador é capacitado a desempenhar foram escolhidos inúmeros símbolos, onde cada símbolo um representa um curso, para servirem de adesivos. Estes adesivos são feitos em gráfica fora da IMAP, pois há a necessidade de um material especial para torna-la autodestrutivo, a fim de impedir que os colaboradores possam trocar adesivos para identificar atribuições que não são autorizados a realizar. Depois de criada a arte e impresso os crachás, o SESMT junto ao setor de Recursos Humanos fizeram o pedido no mural da empresa, para que cada colaborador trouxesse uma foto 3x4 atual para ser afixada no cartão. Conforme foram chegando as fotos, o estagiário começou a montagem dos crachás, e após concluído a montagem o crachá é levado para a gráfica para plastificar e colocar o prendedor. O trabalho não foi concluído, pois como a empresa está em final de ano e se trata do período onde há maior número de gastos, o diretor administrativo solicitou que o SESMT aguardase até o próximo ano para a liberação do investimento nos adesivos e materiais a serem feitos fora da empresa. Para melhor ilustrar, o Cartão de Identificação para Atividades Especificas está no anexo V deste relatório. Na segurança do trabalho, muitas vezes, encontramos dificuldades financeiras da empresa. Ela realiza o trabalho para obter lucro, de nada adiantaria se só fosse prejuízo, e o SESMT têm de ter ciência disso, pois se a cobrança de investimento for grande, acaba interferindo negativamente na imagem da segurança. Algumas coisas é preciso saber esperar, pois prioridades são erguidas e trabalhadas primeiro, como na IMAP, que as prioridades do ano de 2014 foram a manutenção da rede elétrica para atender o disposto na NR 10, a continuação da adequação das máquinas para atender ao disposto na NR 12, também dar o inicio no sistema de Página 32 de 118 exaustão para atividades de solda e corte a plasma e a criação e implantação do PPCI que gera entre outros itens algumas mudanças na estrutura física do estabelecimento. E todos estes itens envolvem grande investimento financeiro, e o SESMT tem de continuar realizando os trabalhos que dependem apenas dele, como analises de riscos, treinamentos, instruções de segurança, fiscalização de não conformidades e deve entender que os investimentos em segurança estão sendo realizados, como na compra de EPI’s e investimentos em estrutura. Sempre buscando registrar as demais não conformidades a fim de informar os gestores da necessidade de outros itens relativos a segurança. O estagiário elaborou Diálogos Diários de Segurança – DDS. Tomando como um exemplo, a conversa e explicação dos principais riscos inerentes a atividade de soldagem para os soldadores da empresa, já que como constatado pela técnica em segurança, a função de soldador é a que mais tem resistência e dificuldade de adaptação ao uso do Respirador PFF2 – Peça Facial Filtrante – destinado a proteção de fumos metálicos. Ao final do DDS foi formulado um documento assinado pelos funcionários presentes e que tem o objetivo de orientar os trabalhadores, atentando para questões de segurança do trabalho e meio ambiente. Além da NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval – que em seu item 34.2.1 alínea E, que obriga o empregador a realizar Dialogo Diário de Segurança. 34.2.1 Cabe ao empregador garantir a efetiva implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma, devendo: e) realizar, antes do início das atividades operacionais, Diálogo Diário de Segurança - DDS, contemplando as atividades que serão desenvolvidas, o processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, consignando o tema tratado em um documento, rubricado pelos participantes e arquivado, juntamente com a lista de presença; (Brasil 2014 S) Não existe outra norma, NR ou lei que fale diretamente sobre a obrigatoriedade de fazer DDS, mas, existem várias que relatam a obrigação do empregador de instruir os empregados sobre os riscos existentes no ambiente de trabalho e sobre as medidas preventivas. E o DDS é sem dúvida uma das ótimas e mais fáceis de aplicar formas de instruir elementos que estão de acordo, por exemplo, com a NR 01 em seu item 1.7 alínea “c”, NR 06 item 6.6.1 alínea “d”, NR 09 item 9.5.2 e NR 18 item 18.28.1 que dizem: 1.7 Cabem ao empregador: Página 33 de 118 c) Informar Os Trabalhadores I. Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II. Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; (Brasil 2014 A) 6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e conservação; (Brasil 2014 E) 9.5.2 Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger- se dos mesmos. (Brasil 2014 G) 18.28.1. Todos os empregados devem receber treinamentos admissional e periódico, visando a garantir a execução de suas atividades com segurança. (Brasil 2014 M) Mesmo que não exista uma lei que cite a obrigatoriedade do DDS nos diversos ramos de trabalho, ele passa a ser obrigatório quando pensamos que se trata de uma ferramenta mais adequada para que a empresa mantenha um diálogo com o trabalhador cumprindo então o dever de informar os riscos do ambiente de trabalho e as medidas preventivas necessárias. Em relação ao cumprimento do Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO – previsto na NR 07, a IMAP contrata serviços de uma empresa terceirizada especializada na em toda a abrangência do assunto. Tal empresa se responsabiliza pela criação e revisão anual do documento, com base no PPRA atualizado, bem como a aplicação dos exames médicos obrigatórios contidos no programa. Tais exames são previsto na NR 07 em seu item 7.4.1 que diz. 7.4.1 O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: a) admissional; b) periódico; c) de retorno ao trabalho; d) de mudança de função; e) demissional. (Brasil 2014 F) O funcionário que ao se desligar da IMAP como procedimento leva consigo na documentação uma cópia do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP – que se trata de uma exigência da Previdência Social, tendo exigência legal na lei 8213/91 em seu Artigo 58 inciso 4°. É um documento que reuni dados sobre o histórico laboral do funcionário dentro da empresa e cita dentre outras informações dados Página 34 de 118 administrativos, local onde trabalhou, serviços realizados, tempo na função ou nas diferentes funções, tempo na empresa, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, de todo o período laboral, levando em consideração informações contidas no PPRA e PCMSO referentes a cada ano. Este documento também é emitido quando for solicitado pelo trabalhador, pelo INSS ou autoridade competente. Na IMAP tal documento é elaborado pelo SESMT e encaminhado para os Recursos Humanos da empresa, momento no qual o estagiário pode manusear e preencher o documento com as devidas informações. Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo. § 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado Perfil Profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento. (Brasil 2014 AH) A empresa conta com um local destinado a materiais de primeiros socorros que são utilizados para dar os primeiros atendimentos a situações de emergência médica. Ao decorrer do semestre o estagiário pode ter a experiência de trabalhar com algumas situações de primeiros socorros. Funcionários se deslocavam ao SESMT com suas queixas, desde dores musculares até cortes e queimaduras. Se a situação fosse considerada muito grave o funcionário era enviado até o médico do trabalho para o recebimento dos atendimentos necessários. Quando possível estagiário conversava com o colaborador para investigar o ocorrido e assim tomava as devidas providencias. Após o termino do atendimento o procedimento adotado era de se preencher uma guia de atendimento que serve para levantamento estatístico de atendimentos. O levantamento tem a importância de informar ao SESMT os locais da empresa que mais demanda funcionários para atendimento médico e assim é possível que seja dada uma importância maior pra tal setor ou função com o intuito de minimizar ou eliminar as situações. Uma melhoria apontada e realizada pelo estagiário nesta questão, foi de criar uma tabela no software Excel para poder preencher com as informações colhidas nos atendimentos aos funcionários. Alimentando a tabela com informações, por exemplo, com a data, setor de trabalho, colaborador, motivo do atendimento, o dia da semana. É possível de uma maneira mais rápida e fácil identificar os focos de atendimentos. Página 35 de 118 Ao observar a gestão de segurança implantada na empresa o estagiário identificou que há um investimento muito grande no que compete a proteção das mãos. Tal assunto é abordado no Treinamento de Integração e sempre que possível é repassado aos funcionários à importância de cuidar das mãos. Treinamentos falam sobre o porquê motivo os acidentes com as mãos acontecem, o que devemos fazer para eliminá-los, expõem algumas dicas de segurança e evidencia a importância de utilizar luvas de segurança adequadas a atividade bem como o creme de proteção. O estagiário observou que a empresa está em fase de implantação dos procedimentos operacionais de trabalho para as atividades desenvolvidas, tais procedimentos estão disponíveis no ambiente de trabalho para consulta dos colaboradores, sempre atentando para questões de segurança do trabalho e meio ambiente. Antecipadamente da implantação do procedimento para a atividade é ministrado um treinamento abordando o assunto e posteriormente, havendo a concordância de todos envolvidos, é implantado o procedimento. Esta observação está de acordo com a NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis – no item 20.7.1 que estipula o dever do empregador em relação aos procedimentos operacionais. Para ilustrar está contido no anexo E deste relatório um modelo de procedimento operacional utilizado pela empresa. 20.7.1 O empregador deve elaborar, documentar, implementar, divulgar e manter atualizados procedimentos operacionais que contemplem aspectos de segurança e saúde no trabalho, em conformidade com as especificações do projeto das instalações classes I, II e III e com as recomendações das análises de riscos. (Brasil 2014 N) A IMAP por ter uma grande demanda de produção, acaba tendo uma grande geração de resíduos industriais como “cavacos”, solventes contaminados, água contaminada, EPI’s contaminados, embalagens de produtos químicos, papeis, entre outros resíduos. Para estar de acordo com a legislação a empresa segue o referido na NR 25 (Brasil 2014 P) NBR 10004 – Resíduos Industriais – e outras normas ambientais como a (Brasil 2014 Z) – Resíduos Sólidos, Classificação, também como descrito na Lei Estadual n.º 9.921, de 27 de julho de 1993, que em seu artigo 8° diz: Art. 8º - A coleta, o transporte, o tratamento, o processamento e a destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos industriais, comerciais e de Prestação de serviços, inclusive de saúde, são de responsabilidade da fonte geradora independentemente da contratação de Página 36 de 118 terceiros, de direito público ou privado, para execução de uma ou mais dessas atividades. (V. L.10.099/94). Parágrafo 1º - Os executores das atividades mencionadas no "caput" deverão estar cadastrados junto ao órgão ambiental do Estado. Parágrafo 2º - A Prefeitura, quando contratada nos termos deste artigo, submeter-se-á às mesmas regras aplicáveis nos demais casos. Parágrafo 3º - No caso de utilização de resíduos como matéria-prima, a responsabilidade da fonte geradora só cessará quando da entrega dos resíduos à pessoa física ou jurídica que os utilizará corno matéria-prima. (Brasil –RS 2014 AI) A empresa possui um levantamento de resíduos gerados, bem como a destinação adequada para cada tipo. Ela armazena separadamente cada categoria de resíduo industrial até atingir a quantia adequada para o recolhimento do resíduo por empresa autorizada. O local de armazenamento é fechado e sinalizado para fim de impedir o acesso de pessoas não autorizadas, e se trata de um local para a contenção temporária dos resíduos autorizada pelo órgão de controle ambiental, FEPAM. E ali fica depositado os resíduos até reciclagem, recuperação por tratamento ou até a disposição final adequada. Cumprindo com o disposto no item 25.3.2 da NR 25, que diz: 25.3.2 Os resíduos líquidos e sólidos produzidos por processos e operações industriais devem ser adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados, tratados e encaminhados à adequada disposição final pela empresa. (Brasil 2014 P) A classificação dos resíduos sólidos industriais gerados pela IMAP atende ao referido no item 4.2 da NBR 10004, que diz: 4.2 Classificação de resíduos Para os efeitos desta Norma, os resíduos são classificados em: a) resíduos classe I - Perigosos; b) resíduos classe II – Não perigosos; – resíduos classe II A – Não inertes. – resíduos classe II B – Inertes. (Brasil 2014 Z) Ao destinar os resíduos industriais a IMAP segue a exigência da Portaria FEPAM nº 034/2009 (Brasil-RS 2014 AJ), que se refere ao Manifesto para Transporte de Resíduos – MTR – modelo utilizado pela IMAP em anexo J neste relatório. Trata-se de um documento para controle do transporte e destinações de alguns tipos de resíduos industriais gerados. O estagiário pode participar do processo de Página 37 de 118 gerenciamento de resíduos bem como pode realizar o preenchimento do MTR acompanhado pela técnica em segurança. Art. 1º - Ficam aprovados os modelos do documento denominado MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESÍDUOS – MTR, conforme Anexos I e II, desta Portaria, com a finalidade do controle do transporte e da destinação final adequada de resíduos sólidos no território do Estado do Rio Grande do Sul; (Brasil-RS 2014 AJ) Seguindo no assunto de resíduos industriais, o estagiário obteve a oportunidade junto ao marketing da empresa de ir á uma escola da região falar sobre os resíduos gerados pela empresa, e também falar como a empresa gerencia os resíduos, mostrando as vantagens de se investir em gestão ambiental. Comparando as informações com a coleta seletiva, que infelizmente ainda não foi implantada na cidade, e também mostrando que a educação ambiental vem de casa. A principal atividade realizada pelo estagiário nas primeiras 200 horas, foi de realizar a Análise Preliminar de Perigos – APP – nas máquinas presentes na empresa. Esse tipo de documento tem por objetivo levantar os riscos e perigos presentes nas atividades envolvendo máquinas para que assim o SESMT possa adotar as prioridades de implantação de medidas de controle. A APP é um método indutivo cujo objetivo é identificar, para um processo em todas suas fases, os perigos, situações e eventos perigosos que podem causar danos levando a um possível acidente. O método é finalizado com a identificação das possibilidades de ocorrência do acidente e a avaliação qualitativa da gravidade do possível ferimento ou dano à saúde, e posteriormente com as propostas de medidas de segurança e os resultados de sua aplicação. Anteriormente ao inicio das análises, o estagiário fez constantes visitas ao ambiente de trabalho para fazer o levantamento das máquinas presentes em cada setor da empresa. Após ter a listagem de máquinas em mãos, com ajuda de pesquisas bibliográficas e conversas com os colaboradores, o estagiário pode dar inicio as Análise de Perigos, modelo de análise criada pelo estagiário em anexo K neste relatório. Em tal momento pode ser visualizado a gestão de segurança que envolve máquinas e equipamentos bem como as dificuldades, principalmente financeiras, de se criar segurança envolvendo máquinas. Terminada as análises, corrigidas pela técnica em segurança da empresa e aprovadas pelo engenheiro de segurança responsável, o estagiário se dedicou a Página 38 de 118 criação de um documento para que as mesmas fossem inseridas em um contexto. Aproveitando a experiência que adquiriu durante o processo, o estagiário com embasamento na NBR 14009 (Brasil 2014 W) – Segurança de Máquinas, Princípios de Apreciação de Riscos – desenvolveu um documento designado Programa de Gerenciamento de Perigos em Máquinas, documento no qual serve de padrão para as futuras análise e revisão das análises já prontas. O principio legal que rege especificamente a segurança em máquinas e equipamentos é a NR 12 (Brasil 2014 J) – Máquinas e Equipamentos – da portaria 3214 do ministério de trabalho e emprego. Ao falarmos de NR 12 devemos pensar no Principio da Falha Segura, Ou seja, precisamos analisar todas as possibilidades no caso de falha do trabalhador ou de falha da máquina. A partir dai devemos criar redundância plena, em resumo é que se um sistema de proteção falhar ou o operador falhar terá no mínimo mais um sistema de segurança para garantir que o dano ao trabalhador ou ao meio ambiente seja evitado. Para criarmos a segurança em máquinas devemos partir do conceito de implantar medidas de segurança, não diferente das demais situações de riscos no trabalho, devemos primeiramente pensar em medidas de controle coletivas e em ultima instancia em medidas de controle individual. Como no referido item 12.4 da NR 12, que diz: 12.4. São consideradas medidas de proteção, a ser adotadas nessa ordem de prioridade: a) medidas de proteção coletiva; b) medidas administrativas ou de organização do trabalho; e c) medidas de proteção individual. (Brasil 2014 J) Em resumo a NR 12 engloba diretrizes de segurança a serem tomadas para determinar as instalações e áreas de trabalho de máquinas e equipamentos, distâncias mínimas entre as máquinas, os dispositivos e equipamentos de segurança necessários, dispositivos de acionamento, dispositivos partida e parada e também se preocupa com a efetividade dos dispositivos de segurança instalados, levando em conta até as possibilidades dos operadores burlarem os sistemas de proteção. Em seus anexos, vários equipamentos são mostrados de forma bem detalhada, sempre busca a padronização das medidas de prevenção a serem adotadas, a fim de obtermos um trabalho mais seguro com o maquinário. Podemos evidenciar nos itens 12.38 e 12.39 da NR 12, que dizem: Página 39 de 118 12.38. As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança, caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados, que garantam proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores. (Brasil 2014 J) 12.38.1. A adoção de sistemas de segurança, em especial nas zonas de operação que apresentem perigo, deve considerar as características técnicas da máquina e do processo de trabalho e as medidas e alternativas técnicas existentes, de modo a atingir o nível necessário de segurança previsto nesta Norma. (Brasil 2014 J) 12.39. Os sistemas de segurança devem ser selecionados e instalados de modo a atender aos seguintes requisitos: a) ter categoria de segurança conforme prévia análise de riscos prevista nas normas técnicas oficiais vigentes; b) estar sob a responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado; c) possuir conformidade técnica com o sistema de comando a que são integrados; d) instalação de modo que não possam ser neutralizados ou burlados; e) manterem-se sob vigilância automática, ou seja, monitoramento, de acordo com a categoria de segurança requerida, exceto para dispositivos de segurança exclusivamente mecânicos; e f) paralisação dos movimentos perigosos e demais riscos quando ocorrerem falhas ou situações anormais de trabalho. (Brasil 2014 J) A maior barreira de se implantar segurança em máquinas e equipamentos sem duvida é o investimento financeiro. Isso torna a aplicação da segurança lenta, pois para a adequação de uma unidade é gasto milhares de reais, sendo que ainda há outras unidades que não estão adequadas no ambiente de trabalho. No momento de investir em segurança em máquinas, a direção juntamente com a supervisão e o SESMT faz uma análise de custo e beneficio ao adequar uma máquina ou optar por comprar uma já adequada. A IMAP por se tratar de uma empresa com 40 anos de fundação ainda tem em sua linha de produção máquinas muito antigas que não atendem as medidas de segurança exigidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego, mas ao atualizar os equipamentos, os que estão em um estado maior de insegurança saem para dar lugar a máquinas novas que já vêm adequadas conforme a exigência da NR 12. O estagiário pode atuar junto ao SESMT, aplicando suas atribuições, pode realizar e revisar periodicamente as análises de riscos, treinar e instruir os funcionários no que diz respeito aos riscos envolvendo máquinas. Para atender às prioridades de medidas de controle, o SESMT busca sempre atender as medidas de controle coletivo que são de longo prazo, enquanto ainda não é possível atender tais Página 40 de 118 medidas, são criadas medidas administrativas e medidas de controle individual para minimizar ao máximo os perigos existentes no local de trabalho. A técnica em segurança da empresa deu a oportunidade para o estagiário de desenvolver um documento de registro de entrega de livro ata para registro das manutenções realizadas nas máquinas da empresa. Por inicio será implantado os livros nos seis tornos CNC presentes na empresa, tal procedimento tem por objetivo registrar todas as manutenções preventivas e corretivas realizadas no equipamento a fim de manter o controle e acompanhamento para que sejam investigados riscos potenciais. Ao desenvolver o documento o estagiário colocou orientações sobre cuidados com a segurança ao realizar a manutenção. Na implantação do procedimento fora convocado o encarregado do setor de usinagem, local onde estão presentes as máquinas, para as devidas orientações. Isso por motivo de o encarregado ser o responsável pelo correto desenvolvimento dos trabalhos e por ter o dever de orientar e supervisionar seus liderados em relação ao preenchimento das informações no livro ata. A obrigatoriedade de se registrar manutenções realizadas em máquinas e equipamentos está prevista no item 12.112 da NR 12 que diz: 12.112. As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro próprio, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados: a) cronograma de manutenção; b) intervenções realizadas; c) data da realização de cada intervenção; d) serviço realizado; e) peças reparadas ou substituídas; f) condições de segurança do equipamento; g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e h) nome do responsável pela execução das intervenções. (Brasil 2014 J) E o registro destas informações deve estar presente no ambiente de trabalho a modo de ficar a disposição para consulta conforme o item 12.112.1 da NR 12 que diz: 12.112.1. O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na operação, manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e à fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego. (Brasil 2014 J) No primeiro dia do mês de Outubro um colaborador do setor de Usinagem, local onde está localizada a prensa hidráulica, se direcionou ao SESMT para relatar que a máquina estava com desgaste na solda que segura à chapa de prensagem ao Página 41 de 118 cilindro. As prensas dentro da indústria metalomecânica são uma das maiores geradoras de perigos, muitas vezes por serem utilizadas por pessoas despreparadas, que acabam agravando as situações de risco. O SESMT imediatamente interditou a máquina, pois se tratava da uma situação de risco iminente, até manutenção corretiva. Ao conversar com o colaborador que prestou a queixa, foi descoberto que muitos funcionários utilizam a máquina, e fazem isso de forma errada, pois eles posicionam incorretamente a peça na hora de prensagem e por muitas vezes acabam utilizando a máquina como uma viradeira, fazendo com que force erradamente a chapa de prensagem, danificando o equipamento. Em uma reunião com o diretor geral a técnica em segurança decidiu restringir o número de funcionários que fazem o uso. O estagiário revisou o procedimento operacional da utilização da prensa, e colocou um cadeado nos comandos de ligar a máquina. Tal cadeado possui três cópias da chave, uma ficou com o funcionário responsável pelo ambiente onde a prensa fica alocada, outra com o supervisor do setor e a terceira via com o SESMT. Após o treinamento de segurança realizado com os únicos 5 funcionários que podem utilizar a máquina, as chaves foram entregues e o procedimento afixado no ambiente de trabalho contendo a identificação dos responsáveis pela operação da determinada máquina. Para ilustrar melhor a as informações consta em anexo L deste relatório fotos da Prensa Hidráulica. A interdição de uma máquina ou equipamento está prevista na NR 03 – Embargo e Interdição, nos respectivos itens 3.1 e 3.2, que dizem: 3.1 Embargo e interdição são medidas de urgência, adotadas a partir da constatação de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador. 3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador. (Brasil 2014 B) 3.2 A interdição implica a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento. (Brasil 2014 B) Posteriormente ao termino das análises de riscos e perigos em máquinas, por requisição do engenheiro que é responsável pelo gerenciamento de produtos químicos e resíduos industriais, o estagiário pode desenvolver um método de análise de riscos denominado HAZOP, também conhecido como Estudo de Perigo e Operabilidade e se trata de uma técnica de analise que visa identificar os problemas de Operabilidade de uma instalação de processo, revisando metodicamente o Página 42 de 118 projeto da unidade ou de toda fábrica. Esta metodologia é baseada em um procedimento que gera perguntas de maneira estruturada e sistemática através do uso apropriado de um conjunto de palavras guias aplicadas a pontos críticos designados pelo responsável pela analise do sistema em estudo. O principal objetivo deste estudo é investigar de forma minuciosa e metódica cada segmento de um processo, focalizando separadamente nos pontos específicos do projeto – que são chamados de nós, visando descobrir todos os possíveis desvios das condições normais de operação, identificando as causas responsáveis por tais desvios e as respectivas consequências. Uma vez verificadas as causas e as consequências de cada tipo de desvio, esta metodologia procura propor medidas para eliminar ou controlar o perigo ou para sanar o problema de operabilidade da instalação. O HAZOP enfoca também nos problemas relativos à segurança, buscando identificar os perigos que possam colocar em risco os operadores e aos equipamentos da instalação, como também os problemas de operabilidade que embora não sejam perigosos, podem causar perda de produção ou que possam afetar a qualidade do produto ou a eficiência do processo. Portanto o HAZOP identifica tanto problemas que possam comprometer a segurança da instalação como aqueles que possam causar perda de continuidade operacional da instalação ou perda de especificação do produto. Tal análise de estudo de perigo e operabilidade fora realizada pelo estagiário na Estação de Tratamento de Efluentes da empresa, tal estrutura tem como objetivo tratar a água utilizada na lavagem de peças. Como a água é utilizada para limpar principalmente peças sujas com graxas e óleos, em primeiro momento ela é depositada em uma caixa separadora de água e óleo, que ao subir o nível de liquido aciona a boia que liga uma bomba de sucção que manda o efluente já separado do óleo para outro tanque, onde fica depositado até que o operador do sistema o mande para o tanque de tratamento ligando manualmente uma segunda bomba. Com o efluente no terceiro tanque o operador pode realizar o tratamento, e após 10 horas de decantação a água tratada é aproveitada no processo industrial e o chamado lodo que se origina do processo de tratamento é direcionado a leitos de secagem. Depois de terminado o processo, o lodo é recolhido e armazenado em tanques para o destinamento a empresa credenciada e autorizada pela FEPAM, que Página 43 de 118 fica como responsável pelo descarte correto do resíduo. Fluxo do processo de tratamento de efluentes em anexo O neste relatório. Para começar a analise o estagiário, com o fluxo do processo em mãos, se dirigiu até a estação de tratamento de efluentes, e pode observar o processo que é realizado por um funcionário treinado para realizar a tarefa. Ao observar atentamente o processo, o estagiário pode escolher os pontos para a colocação dos NODOS de análise. Feita a escolha dos pontos, o estagiário pode começar a realizar as analises, encontrando os riscos e falhas de processo específicos de cada NODO. Para ilustrar melhor, análise realizada inserida no anexo U deste relatório. A IMAP Indústria e Comércio, assim como muitas empresas hoje em dia, se encontra em andamento com a implantação do PPCI – Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios. Após o acontecido na Boate KISS no inicio do ano 2013, as leis que abordavam o assunto de proteção contra incêndio e situações de emergência foram revisadas, além de terem sido criadas novas leis. Situação que causou grande impacto na prevenção deste tipo de evento, pois as leis se tornaram mais rigorosas e a fiscalização mais intensa. As documentações e estruturas de combate a incêndio exigidas anteriormente diferem bastante das que são exigidas hoje em dia, e por tal motivo a empresa está se adequando a nova legislação. Temos por exemplo a criação da Lei Complementar Nº 14.376, de 26 de Dezembro de 2013 que em seu artigo primeiro diz: Art. 1.º Ficam estabelecidas, através desta Lei Complementar, para as edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul, as normas sobre Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndio, competências, atribuições, fiscalizações e sanções administrativas decorrentes do seu descumprimento. (Brasil-RS 2014 AK) E a Instrução Normativa 001.1/2014 em seu artigo primeiro que diz: Art. 1º - São fixados os requisitos e procedimentos técnicos indispensáveis à prevenção e proteção contra incêndio das edificações e áreas de risco de incêndio nos Municípios do Estado do Rio Grande do Sul, levando-se em consideração a proteção à vida e ao patrimônio observada a Lei Complementar nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013. (Brasil-RS 2014 AL) Para o técnico em segurança do trabalho indiferente do estado que se encontra seu posto de trabalho, a primeira legislação sobre a prevenção e combate a incêndios está na Norma Regulamentadora 23 – Proteção Contra Incêndios. Trata- Página 44 de 118 se de uma norma pequena que se refere a legislações estaduais e normas técnicas aplicáveis. Tal assunto está referido no item 23.1 da NR 23 que diz: 23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis. (Brasil 2014 O) Foi contratada uma empresa terceirizada para a elaboração do novo PPCI, tal empresa ficou responsável pela elaboração da documentação necessária e pelo dimensionamento dos equipamentos proteção e de combate a incêndio na fabrica, como por exemplo, a instalação de hidrantes em pontos estratégicos, a criação de novas saídas de emergência, a redistribuição dos extintores, a criação e implantação do alarme de incêndio com botoeiras de emergência. Tal estrutura não pode ser visualizada pelo estagiário, pois durante o período que esteve na empresa, o plano se encontrava em revisão pelo corpo de bombeiros. A implantação do PPCI é lenta, pois demanda da aprovação do plano, mudanças estruturais na empresa, e treinamento dos colaboradores. O estagiário não pode manusear o plano, pois a documentação fora enviada com pressa para a revisão, e que após aprovado pelo Corpo de Bombeiros da cidade, as modificações físicas e estruturais dentro da instituição serão feitas. No tocante ao assunto de combate a incêndio, o estagiário pode participar da gestão dos extintores presentes na empresa. Juntamente com a técnica em segurança do trabalho foram revisados os extintores e aqueles que necessitavam da recarga foram para a empresa que presta este tipo de serviço. Após o retorno dos extintores, o SESMT atualizou a tabela de controle dos extintores no computador e também, em conjunto com o Marketing da empresa, refez a etiqueta de controle de extintores, que passou a ser em forma de adesivo colado no casco do equipamento. Para melhor ilustrar a etiqueta está contida em anexo M neste relatório. Para visualizar a conformidade legal do novo dimensionamento dos extintores realizado na fábrica o estagiário buscou informações bibliográficas e encontrou a Norma Técnica NBR 12693 (Brasil 2014 X) e a norma técnica NBR 12962 – Sistemas de proteção por Extintores de Incêndio – (Brasil 2014 Y) – Inspeções, Manutenção e Recarga em Extintores de Incêndio – Que legislam os aspectos legais sobre o assunto referente aos extintores de incêndio. Para aprimorar a gestão de prevenção, o estagiário propôs a técnica em segurança do trabalho da empresa, a elaboração de um Programa de Prevenção e Página 45 de 118 Resposta a Emergências que basicamente deve conter as definições sobre a prevenção de situações indesejadas e as ações corretas e necessárias para atender a uma emergência. O Plano analisará os riscos inerentes a cada ponto sensível levantado e deverá prever todas as ações a serem desenvolvidas para neutralizar ou minimizar as consequências de acidentes, proteger a vida humana, a fauna e a flora, descontaminação e recuperação do meio ambiente e proteção da propriedade particular. É um documento desenvolvido com o intuito de treinar, organizar, orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias às respostas de controle e combate as ocorrências anormais. Por motivos de tempo e de falta de informações no momento do estagio, o estagiário não pode dar inicio na elaboração do documento para a IMAP, mas para que a técnica em segurança do trabalho da empresa possa implantar tal plano de prevenção futuramente, o estagiário deixou para ela um modelo que teve a oportunidade de elaborar, em parceria com seu colega de curso Gutierry Mesquita e seu professor Vicente Colombo Junior. Este plano também pode ser chamado, dentre outras formas, de Plano de Controle de Efeitos de Catástrofes, e está previsto no item 4.12 alínea L da NR 04 que diz: 4.12 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho: L) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estão incluídos em suas atividades. (Brasil 2014 C) O estagiário pode acompanhar o ensaio de vedação, também chamado de Fit-Test, que foi realizado no dia quinze de outubro. Este teste é necessário para todos os trabalhadores que fazem uso de respiradores e é de suma importância, pois em acordo com as analises de contaminantes atmosféricos contidas no PPRA algumas funções dentro da empresa apresentam exposição acima dos limites de tolerância previstos na NR-15. O uso incorreto do respirador pode causar sérios danos à saúde do trabalhador, pois para obter a proteção eficaz se faz necessário que o respirador seja manuseado e colocado de forma correta. O ensaio de vedação acompanha o curso de proteção respiratória, que aborda o funcionamento do sistema respiratório, os riscos respiratórios, as classes de contaminantes atmosféricos, os equipamentos de proteção respiratória, uso e conservação do Página 46 de 118 equipamento. A exigência legal para a realização do Ensaio de vedação é a Instrução Normativa SSST/MTB Nº1, de 11 de Abril de 1994, no Art.1 § 2 que diz: § 2º - Para a adequada observância dos princípios previstos neste artigo, o empregador deverá seguir, além do disposto nas Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho, no que couber, as recomendações da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO contidas na publicação intitulada "PROGRAMA DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA - RECOMENDAÇÕES, SELEÇÃO E USO DE RESPIRADORES" e também as Normas Brasileiras, quando houver, expedidas no âmbito do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - CONMETRO. (Brasil 2014 U) A realização dos Ensaios de Vedação tem a finalidade de garantir a escolha do tamanho adequado de máscaras para cada trabalhador e verificar possíveis não conformidades na vedação dos respiradores, gerando assim problemas de saúde em longo prazo nos colaboradores expostos aos contaminantes, e por este motivo é feito os ensaios de vedação anualmente. Para garantir a eficiência das medidas de controle utilizadas. O ensaio de vedação da empresa foi realizado por um representante da empresa responsável pelo fornecimento de EPI’s, momento no qual o estagiário pode observar a metodologia utilizada. Antes do inicio do teste é preenchida a ficha de registro do teste, e o responsável pela realização se certifica que o colaborador cumpre com alguns requisitos do teste, como por exemplo, estar barbeado e não ter fumado pelo menos 30 minutos antes do inicio do ensaio de vedação. Primeiramente é feito o teste de sensibilidade, momento no qual o usuário realiza o teste sem o respirador para se familiarizar com o gosto da substância que não poderá sentir durante o teste de vedação do respirador, em seguida o colaborador realiza a limpeza do gosto da substancia de sua boca para que posteriormente possa ser realizado o ensaio. O colaborador coloca o respirador da maneira correta, neste momento já é instruído o correto uso do equipamento de proteção, posteriormente coloca o capuz e a pessoa que esta de responsável pelo teste aplica a solução através de um orifício presente no capuz com o uso de um borrifador, a cada 30 segundos é feito uma determinada quantidade de borrifadas. Após o inicio do teste com o respirador o usuário deve fazer os seguintes exercícios: Respiração normal, respiração profunda, virar a cabeça de um lado para o outro, mover a cabeça pra cima e para baixo, falar ou ler, dobrar-se na altura da cintura como se fosse tocar os dedos dos pés, simular uma corrida estacionária, por fim voltar a respirar Página 47 de 118 normalmente. Se durante a realização de todos estes exercícios o usuário não identificar o gosto da substância, a vedação do respirador está aprovada, caso contrário é necessário refazer o teste utilizando outro tamanho de respirador, até que encontre o equipamento adequado para o trabalhador. Fotos da realização do ensaio de vedação no anexo W neste relatório. O estagiário pode manusear a ficha de registro do ensaio de vedação, onde uma cópia é adicionada a pasta de documentos do colaborador e outra cópia vai em anexo ao Programa de Proteção Respiratória, elaborado pelo estagiário. Segundo Instrução Normativa que trata sobre o ensaio de vedação, o empregador deve cumprir as informações contidas também na publicação da FUNDACENTRO que trata sobre o Programa de Proteção Respiratória que é o conjunto de medidas práticas e administrativas necessárias para proteger a saúde do trabalhador pela seleção adequada e uso correto dos respiradores. No tocante ao Programa de Proteção Respiratória também é previsto na NR 33 – Espaço Confinado – em seu item 33.3.3 alínea P que diz: 33.3.3 Medidas administrativas: p) implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo com a análise de risco, considerando o local, a complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido. (Brasil 2014 R) O estagiário ao observar as práticas utilizadas pela técnica em segurança do trabalho para a prevenção dos riscos respiratórios percebeu que a empresa mesmo atuando com a parte operacional do Programa de Proteção Respiratória – PPR – não possuía o documento formalizado, apenas baseava a prevenção com as informações contidas no PPRA. Para formalizar e padronizar o trabalho de prevenção que já estava sendo realizado, o estagiário pode desenvolver em conjunto com a técnica em segurança do trabalho o documento formal, denominado Programa de Proteção Respiratória. Documento onde foi designada obrigatoriedade do programa, responsabilidades, necessidades, questões referentes a treinamentos dos trabalhadores, ensaio de vedação periódico, auditorias da execução do programa. O PPR é um documento de gestão que padroniza e gere um conjunto de medidas operacionais e administrativas que devem ser adotadas com a finalidade de adequar a utilização dos equipamentos de proteção respiratória. O objetivo deste programa é dar proteção contra doenças ocupacionais provocadas pela inalação de Página 48 de 118 poeiras, fumos, névoas, fumaças, gases e vapores. A obrigatoriedade do presente documento encontra-se em acordo com a Instrução Normativa nº. 1 de 11 de abril de 1994 do Ministério do Trabalho e Emprego, Artigo 1º, o qual estabelece a obrigatoriedade da implementação do PPR em todo estabelecimento de trabalho onde for necessário o uso de Equipamento de Proteção Respiratória. Art. 1º - O empregador deverá adotar um conjunto de medidas com a finalidade de adequar a utilização dos equipamentos de proteção respiratória - EPR, quando necessário para complementar as medidas de proteção coletivas implementadas, ou enquanto as mesmas estiverem sendo implantadas, com a finalidade de garantir uma completa proteção ao trabalhador contra os riscos existentes nos ambientes de trabalho. (Brasil 2014 U) Seguindo o conteúdo de desenvolver documentos para padronizar a gestão adotada pela empresa, o estagiário também pode elaborar o Programa de Conservação Auditiva - PCA, que se trata de um documento para gerir o conjunto de medidas coordenadas que previnem a instalação ou evolução das perdas auditivas ocupacionais, é um processo contínuo e dinâmico de implantação de rotinas nas empresas. Onde existir o risco para a audição do trabalhador há necessidade de implantação do PCA. Tal programa gere um objetivo a ser alcançado em acordo com o Anexo I item 1.2 da NR 07 que diz: 1.2. Fornecer subsídios para a adoção de programas que visem à prevenção da perda auditiva induzida por níveis de pressão sonora elevados e a conservação da saúde auditiva dos trabalhadores. (Brasil 2014 F) Durante o período de estagio a empresa realizou a atualização do PPRA, o estagiário pode participar do planejamento das atividades a serem desenvolvidas. Primeiramente para a atualização do PPRA, o SESMT realizou a revisão das analises de riscos ambientais no campo de trabalho, observando qualitativamente a presença dos riscos ambientais previstos na NR 15 – Atividades e Operações Insalubres. (Brasil 2014 K) Através da observância qualitativa dos riscos ambientais previstos na NR 15 se fez necessário à realização das analises quantitativas para posterior comparação com os limites de exposição e adoção de medidas de controle. Foram realizadas as dosimetrias nos setores para obter a %DOSE de ruído que convertida, por métodos matemáticos contidos no próprio equipamento, pode ser representada em dB. Partindo desta análise se pode saber se é necessária a aplicação de medidas de Página 49 de 118 controle. O estagiário teve a oportunidade de aprender a manusear o dosimetro, e com o auxilio da técnica em segurança desenvolveu um procedimento para o correto uso do equipamento. Depois de terminadas as dosimetrias o estagiário juntamente com a técnica em segurança fez a utilização do Luximetro, que é um aparelho utilizado para medir os valores de iluminamento no ambiente de trabalho. Para posterior comparação com norma vigente, que determina os valores máximos e mínimos das medidas de iluminamento dadas pelas características do ambiente de trabalho. O estagiário pode fazer uma pesquisa sobre o assunto e constatou que as normas que a empresa utilizou na elaboração dos documentos passados, ABNT NBR 5413 2014 AA) – Iluminância de Interiores – e a ABNT NBR 5382 (Brasil 2014 AB) (Brasil – Iluminação de ambientes de trabalho – foram revogadas e substituídas pela norma NBR ISO 8995 1 (Brasil 2014 AC) – Iluminação de ambientes de trabalho. A empresa por apresentar ambientes que possam expor os colaboradores a contaminantes atmosféricos, oriundos das atividades de solda, pintura, lavagem de peças a quente, corte e conformação de chapas, necessita realizar medições de contaminantes ambientais. Para ter a ciência da concentração de exposição dos trabalhadores aos contaminantes se faz necessário realizar analise quantitativa feita através de bombas gravimétricas instaladas no colaborador. Fora contratada uma empresa terceirizada para realizar as analises. Tal empresa realizou as medições no décimo quarto dia do mês de outubro, seguindo a metodologia NIOSH - National Institute for Occupational Safety and Health – que se trata de um instituto norte americano que desenvolve e estabelece as normas de saúde e segurança no trabalho, conduz a pesquisa para desenvolver novos critérios para a melhoria dos padrões de saúde e segurança e faz recomendações sobre essas normas. O estagiário não pode participar diretamente das analises, mas pode observar o procedimento de analise. Que consistia em instalar uma bomba gravimétrica, com filtro especifico para a analise do contaminante desejado, no colaborador. Como por exemplo, o colaborador do setor de pintura está exposto a vapores orgânicos liberados pelas tintas e solventes utilizados em suas atividades recebia um filtro diferente do colaborador soldador que está exposto a fumos metálicos oriundos da fusão de metais a altas temperaturas. Depois de posicionada a bomba gravimétrica o colaborador retornava a suas atividades normais. A Página 50 de 118 amostragem era realizada por tempo determinado pelo método, que variava em relação ao contaminante que estava sendo analisado. Depois de recolhida às amostras a empresa as enviava para o laboratório que realiza a analise química, e que emite os laudos informando as concentrações dos contaminantes encontradas no ambiente de trabalho, laudos que também são anexados ao PPRA. Com os laudos em mãos o SESMT pode comparar as concentrações com os limites de tolerância contidos na NR 15, caso não contenha os limites de tolerância nesta norma, é embasado nos limites designados pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Hygienists, uma Organização norte americana de profissionais de higiene ocupacional que desenvolvem e publicam anualmente limites recomendados de exposição ocupacional denominado de Threshold Limit Values (TLV) para centenas de substâncias químicas, agentes físicos, e também Índices de Exposição a Agentes Biológicos. A consulta ao TLV é possível por ser prevista no item 9.3.5.1 da NR 09 alínea C que diz: 9.3.5.1 Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações: c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotado pela ACGIH - American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico-legais estabelecidos; (Brasil 2014 G) Com a comparação dos contaminantes em relação aos limites de tolerância o SESMT consegue dimensionar os Equipamentos de Proteção Respiratória indicados, através do Fator de Proteção – FP – necessário em comparação com o FP do respirador. A matéria que prevê a análise dos riscos ambientais é estabelecida no item 9.3.1 alínea C da NR 09 que diz: 9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas: c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; (Brasil 2014 G) Paralelamente a realização das medições, o estagiário pode observar a técnica em segurança do trabalho ao revisar as descrições de funções e número de funcionários da empresa. Verificando métodos de planejamento para a revisão do Página 51 de 118 PPRA, bem como a revisão dos riscos ambientais inerentes a cada função relatada. A atualização do PPRA por parte da empresa está conforme o Item 9.2.1.1 da NR 09 que diz: 9.2.1.1 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. (Brasil 2014 G) Por fim após as medições realizadas as revisões do documento e do cronograma de atividades, chega a hora de monta-lo. A empresa além das informações básicas exigidas pela NR 09 em seu item 9.2.1 e 9.3.1. Ainda coloca a disposição para consulta os certificados de calibração dos equipamentos utilizados e os resultados das analises realizadas, bem como evidenciando a comparação com os limites de tolerância. 9.2.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; b) estratégia e metodologia de ação; c) forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. (Brasil 2014 G) 9.3.1 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá incluir as seguintes etapas: a) antecipação e reconhecimentos dos riscos; b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; e) monitoramento da exposição aos riscos; f) registro e divulgação dos dados. (Brasil 2014 G) O estagiário pode observar, durante a visita de um perito que se deslocou até a empresa para tratar de assuntos de aposentadoria de antigos funcionários, uma melhoria bastante interessante em relação à composição do PPRA atualização 2014-2015. O perito ao manusear documentos antigos fez um elogio aos documentos que possuíam fotos dos setores, segundo ele, isto ajuda na percepção de como eram as instalações na época restringindo a imaginação de quem manuseia o documento. Assim o estagiário pode observar a importância do item 9.3.8.2 da NR 09 que diz: 9.3.8.2 Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 (vinte) anos. (Brasil 2014 G) Página 52 de 118 Os Programas de Prevenção de Riscos Ambientais antigos são de suma importância para a empresa, pois com as informações contidas neles se pode realizar a elaboração de documentações requeridas pelo INSS, como por exemplo, o Perfil Profissiográfico Profissional e o Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho, além de servir para provar que a empresa realizava levantamento de riscos e tinha ciência da adoção de medidas de controle. Para os estudantes de segurança é um fato bastante curioso e engraçado, mas no momento que o aluno está presente na empresa que se pode perceber a real importância deste Item normativo, pois é nele que está todas as informações das atividades laborais realizadas durante determinado período, e assim como ocorrido na IMAP, nunca se pode saber ao certo quando o PPRA que já fora substituído será necessário. Na segurança do trabalho a importância do contato do SESMT com os demais setores da empresa, como o de recursos humanos e a supervisão dos setores, se torna indispensável para o desenvolvimento das atividades do SESMT. É importante ter informações de tudo que acontece na empresa, como o comportamento dos funcionários e também problemas que chegam ao RH. O estagiário pode visualizar a importância de a técnica em segurança conhecer individualmente cada funcionário e tratar cada um deles de uma maneira diferente, pois nem todas as pessoas têm comportamentos iguais e por isso devem ser tratadas diferentes umas das outras. Isso só se adquire com convivência e conversas diárias, não é do dia para a noite que se pode atingir tal conhecimento. O contato com a supervisão é de grande valia dentro da segurança do trabalho, pois o Técnico em Segurança do Trabalho pode, junto com o supervisor do setor, coordenar funcionários e também fiscaliza-los, pois o supervisor é a pessoa que mais têm autoridade perante o funcionário. Quando a supervisão atua junto ao SESMT, os funcionários tendem a assimilar mais as determinações de segurança. Um fato importante é o acompanhamento psicológico do colaborador, para começar a trabalhar na IMAP é necessário que o futuro colaborador passe por entrevista com a psicóloga, e caso ela constate alguma anormalidade comportamental, ela emite um parecer que influencia na decisão da contratação do colaborador. O SESMT quando necessário usa do acompanhamento psicológico para a intervenção em algumas situações. Página 53 de 118 Durante o período de estágio alguns funcionários com problemas comportamentais passaram por tal acompanhamentos, e para o estagiário o que mais se destacou foi o colaborador do setor de Corte e Conformação. O colaborador que é operador de guilhotina, vinha realizando muitas brincadeiras de mal gosto durante o trabalho principalmente com seu colega de função. Alem de atrapalhar na harmonia do trabalho e no bom desempenho da função de ambos, as brincadeiras aumentam drasticamente os riscos durante o trabalho, por trabalharem em uma máquina com uma grande geração de riscos como a guilhotina, tais brincadeiras alem de afetar psicologicamente a concentração e harmonia do ambiente de trabalho afetava na atenção a alguns fatores de segurança importantes. Para não tomar medidas mais severas, o SESMT ao receber diversas reclamações do comportamento do colaborador, resolveu junto com o Recursos Humanos passar o funcionário problemático a uma nova avaliação psicológica. Os resultados, desta ação conjunta do SESMT e RH, foram logo visualizados, pois o colaborador melhorou bastante seu comportamento, melhorando assim o ambiente de trabalho. A empresa em sua realidade faz o possível para que os perigos e riscos do ambiente de trabalho sejam controlados, caso não seja possível elimina-los, a fim de tornar o risco aceitável no âmbito do ambiente de trabalho, por meio da obediência de disposições legais e regulamentares de segurança e medicina do trabalho. A IMAP como empregadora busca cumprir com suas responsabilidades perante os trabalhadores que é de informa-los os riscos presentes no ambiente de trabalho, os meios existentes de preveni-los e controla-los, mostrar os resultados dos exames médicos aos quais os trabalhadores são submetidos e também a difusão dos resultados das avaliações ambientais realizadas no ambiente de trabalho realizadas através de Analises de Riscos e Perigos e do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA. Página 54 de 118 7. CONCLUSÃO Como diria uma sábia Técnica em Segurança do Trabalho: “o caminho é sempre maior quando se percorre”. Exatamente com essas palavras define-se um estágio em segurança do trabalho, onde nunca se pode ver a total dimensão da profissão, a não ser quando o profissional se torna parte dela. Durante a realização do estágio a motivação profissional aumenta por se tratar de uma profissão que está cada vez mais sendo requisitada no mercado de trabalho, empresas que mesmo sem a obrigatoriedade de cumprimento do dimensionamento do SESMT buscam o profissional técnico em segurança do trabalho, pois a matéria relativa à segurança, meio ambiente e saúde é de suma importância para as atividades econômicas atuais. Uma empresa que não cumpre legislações de meio ambiente e saúde está fadada a pagar pelo seu descaso em um futuro próximo, é onde entra a atuação do profissional de segurança, para poder transmitir conhecimentos específicos e aplicação das normas vigentes. O estagiário pôde entender que atuar na área de Segurança do Trabalho não é apenas cumprir e fazer cumprir o estabelecido nas Normas Regulamentadoras, isto é importante, porém não é tudo, o profissional desta área deve buscar conhecimentos mais além, acima de tudo é preciso gostar de pessoas e saber lidar com elas. Atuando na profissão de técnico em segurança do trabalho se têm contato com pessoas de toda classe social, raça, nível escolar e deve-se saber tratar com respeito todas elas. O profissional de segurança precisa ser flexível, pois atua na intermediação das relações entre funcionário e o empregador. O estágio é um momento de aprendizado, e para que o estagiário possa aprender e desenvolver as funções inerentes à profissão é necessário a oportunidade que apenas uma empresa que investe na cultura de segurança pode proporcionar, tal verdade é a realidade da IMAP Indústria e Comercio. Trata-se de um lugar acolhedor e gratificante, com profissionais competentes e dedicados que estão sempre dispostos a ajudar o próximo. Ao longo do curso técnico é adquirido muito conhecimento teórico, mas é durante o estágio que se pode vivenciar toda essa teoria do curso na prática, é o momento de errar e aprender com os erros. O estagio é uma experiência de única e de extrema importância, pois estagiar em uma empresa do porte da IMAP na área Página 55 de 118 de segurança do trabalho foi diferente de todas as experiências profissionais que o estagiário já possuía. É fundamental ter esse conhecimento prático, pois proporciona ao estudante de segurança do trabalho crescer, se desenvolver e tornar-se o profissional que o mercado de trabalho exige. A realização do estágio do curso técnico em segurança do trabalho na empresa IMAP, sem dúvidas é um diferencial para o currículo profissional do estagiário, por se tratar de uma empresa conhecida nacionalmente e que investe na cultura de segurança, abre muitas portas dentro do mercado de trabalho. Com a dedicação do estagiário, e com o auxilio de profissionais influentes presentes na empresa, é possível que o reconhecimento na área não demore e o que foi aprendido no estágio se trata apenas do inicio de um processo de melhoria continua para o futuro do profissional de segurança do trabalho. Página 56 de 118 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 1 - Disposições Gerais. Disponível em: . Acesso em: 25 de Outubro de 2014 A. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 3 – Embargo e Interdição. Disponível em: Acesso em: 25 de Outubro de 2014 B. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. 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Portaria FEPAM 034/2009 - Aprova o Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR e dá outras providências. Disponível em: < http://www.fepam.rs.gov.br/licenciamento/Area4/18_02.asp?comp=1&tipo=5&num=3 4&ano=2009&key= > Acesso em: 25 de Outubro de 2014 AJ. BRASIL – RS. Palácio do Piratini. Lei Complementar Nº 14.376/2013 – Estabelece normas sobre Segurança, Prevenção e Proteção contra Incêndios nas edificações e áreas de risco de incêndio no Estado do Rio Grande do Sul e dá outras providências. Disponível em: < http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M010009 9.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=60291&hTexto=&Hid_IDNorma=6029 1 > Acesso em: 25 de Outubro de 2014 AK. BRASIL – RS. Secretaria de Segurança Publica do RS, Corpo de Bombeiros. Instrução Normativa 001.1/2014 – Baixa instruções normativas de prevenção e proteção contra incêndio provisórias para aplicação da Lei Complementar nº 14.376, de 26 de dezembro de 2013. Disponível em: < http://www.bombeirosbm.rs.gov.br/Legislacao/instrucoes_normativas/Instrucao_Normativa_001.1_2014.pd f > Acesso em: 25 de Outubro de 2014 AL. BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Publicação FUNDACENTRO Programa de Proteção Respiratória: Recomendações, Seleção e Uso de Respiradores / 2002. Disponível em: < http://www.fundacentro.gov.br/biblioteca /biblioteca-digital/publicacao/detalhe/2013/3/programa-de-protecao-respiratoria-reco mendacoes-selecao-e-uso-de-respiradores > Acesso em: 25 de Outubro de 2014 AM. BRASIL. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14725 – Produtos Químicos, Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente: Disponível em: < http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=91675 > Acesso em: 25 de Outubro de 2014 AN. Página 60 de 118 BRASIL. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7503 – terrestre de produtos perigosos - Ficha de emergência e Características, dimensões e preenchimento. Disponível em: w.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=257959 > Acesso em: 25 de 2014 AO. Transporte envelope < http://ww Outubro de BRASIL. Profa. Laís Alencar de Aguiar. METODOLOGIAS DE ANÁLISE DE RISCOS APP & HAZOP. Disponível em: < http://professor.ucg.br/SiteDoce nte/admin/arquivosUpload/13179/material/APP_e_HAZOP.pdf > Acesso em: 28 de Outubro de 2014 AP. Página 61 de 118 APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA 1. Qual atividade da empresa e qual o seu CNAE? Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação de cargas, peças e acessórios. CNAE 28.22-4-02. 2. Descreva o processo produtivo da empresa. (ANEXO A). 3. Quais os tipos de maquinários e equipamentos existentes nessa empresa? Tornos Mecânicos: É uma máquina operatriz extremamente versátil utilizada na confecção ou acabamento em peças. Para isso, utiliza-se de placas para fixação da peça a ser trabalhada. Essas placas podem ser de três castanhas, se a peça for cilíndrica, ou quatro castanhas, se o perfil da peça for retangular. Tornos CNC’s: Máquina na qual o processo de usinagem é feito por comando numérico computadorizado (CNC) através de coordenadas X (vertical) e Z (longitudinal). Sua grande vantagem em relação ao torno mecânico é o acabamento e o tempo de produção. Furadeiras de Coluna: São as furadeiras mais comuns encontradas em geral em qualquer estabelecimento metalúrgico. São compostas de uma base de fixação das peças à serem furadas, esta pode ou não ter uma morsa e uma mesa de coordenadas de deslocamento e inclinação das peças à serem furadas em três eixos. Plaina: Máquina que serve para uma operação de usinagem, equipamento que corta o material usando uma ferramenta de corte com movimentos de alternativos montada sobre um torpedo. Sua principal função é remover irregularidades da superfície plana. Fresa: É uma máquina de movimento continuo da ferramenta, destinada a usinagem de materiais. Removem-se cavacos por meio de uma ferramenta de corte chamada fresa. A operação de fresagem consta da combinação de movimentos simultâneos da ferramenta e da peça a ser usinada simultaneamente. Página 62 de 118 Furadeira Radial: É uma máquina operatriz semelhante as fresadoras, possui um cabeçote móvel radialmente em 360 graus horizontais, além de ter suporte de ferramentas (brocas) com inclinação variável em 360 graus verticais. Em geral possui uma mesa de coordenadas em três eixos (x,y,z), além de ter inclinações da mesa em 180 graus. A furadeira radial é uma máquina indispensável na moderna indústria metalúrgica. Foi a partir das furadeiras radiais, dos tornos automáticos, e das fresadoras universais que surgiram os modernos centros de usinagens robotizados. Brunidoura: Realiza o brunimento através de um braço com ponta abrasiva que faz movimentos circulares no interior do cilindro a fim de retirar imperfeições e desbastar décimos de milímetros. Aparelhos de Solda: Trata-se de uma máquina de funcionamento relativamente simples. Ela é composta por um transformador do tipo abaixador, que possui um núcleo móvel entre os enrolamentos que são fixos, e de acordo com a rotação de uma manivela (presa ao núcleo móvel) feita pelo operador, irá diminuir ou aumentar a corrente elétrica no enrolamento secundário do transformador. É então aplicado nas peças a serem soldadas um curto-circuito causado de uma tensão alternada. Serras Industriais: Se trata de uma máquina responsável pelo corte os tubos e barras metálicas, realiza o corte através de uma fita de corte que circula lentamente realizando pressão na peça. Podem fazer movimentações automáticas puxando peças para cortar até no máximo intervalos de 60 cm. Ou com ajuste manual pelo operador. Pontes Rolantes: Se trata de um equipamento responsável pela movimentação de cargas sobre trilhos, usada principalmente para a movimentação de cargas elevadas. Pode deslocar cargas em diversas direções desde que não saia do alcance do seu trilho. Talhas: Também trata-se de um equipamento para a movimentação de cargas, mas ao contrário da ponte rolante ela só faz movimentos verticais, na empresa ela está instalada em trilhos móveis e caso o operador necessite a movimentação horizontal, ele deve empurra-la sobre os trilhos. Possui capacidades de cargas menores do que as pontes rolantes. Roscadeira: Equipamento responsável pela criação de roscas em barras de circulares de ferro. Através de uma lamina fixa e um sistema de giro, ela faz a rosca Página 63 de 118 dependendo da necessidade do operador conforme a velocidade e o ajuste dado a máquina. Policorte de Bancada: Serra que fica presa a estrutura fixa, recomendada para trabalho que exijam o uso de ângulos, e de uma precisão maior. Já que antes do corte pode-se afixar a peça para fazer um corte limpo e retilíneo. Unidade Hidráulica: Se trata de uma máquina que faz a compressão de óleo hidráulico para teste de equipamentos. Para usa-la é necessário conectar as suas mangueiras no sistema hidráulico que deseja movimentar e liga-la. Acionando suas alavancas ela movimento os cilindros que estão dentro do sistema á que esta conectada. Guilhotina: Máquina responsável pelo corte de chapas metálicas. O operador deve posicionar o local de corte abaixo da sua lamina e acionar o sistema fazendo com que a peça fique presa na máquina e posteriormente que a lamina dessa cortando a chapa. Dobradeira: Máquina que permite a dobra de chapas e peças metálicas, através de esmagamento. Após posicionada a chapa e ajustada as ferramentas adequadas ao tipo de dobra que se deseja. A máquina desce sua parte superior, dentro de um espaço da parte inferior, fazendo com que a pressão de dobra seja realizada apenas no local desejado. Viradeira: Máquina com utilização semelhante a dobradeira, a diferenciação está apenas na forma de trabalho. Ao posicionar a peça, deve-se descer a prensa que segura, e posteriormente acionar a máquina fazendo com que a parte inferior faça um movimento de rotação para cima dobrando a peça ou chapa da forma desejada. Corte a Plasma: Máquina responsável pelo corte de peças oriundas de chapas. Corte a plasma pode ser um processo complementar para trabalhos especiais, tais como a produção de pequenas séries, atingindo tolerâncias apertadas ou acabamentos melhorados. É uma máquina onde são posicionadas as chapas e através de um comando numérico computacional, faz com que o carrinho de corte se movimente em direções horizontais. Arco Submerso: É um equipamento que realiza soldas como o aparelho de solda, com a diferenciação de que ele trabalha em linha continua. A máquina desloca a tocha de soldagem em velocidade constante em linha, para unir por exemplo duas chapas. Página 64 de 118 Prensa Hidráulica: Máquina que utiliza processo de esmagamento, para encaixar peças ou para conformar chapas. Trabalha com um circuito hidráulico sob comandos por alavancas, que quando acionadas deslocam o óleo hidráulico fazendo com que o cilindro se movimente. 4. Quais os produtos químicos utilizados pela empresa? (ANEXO B) 5. Quais as atividades desenvolvidas pelos funcionários? (ANEXO C) 6. Quais os cargos ou funções existentes e suas atividades? (ANEXO C) 7. Quais os setores que compõe a empresa? (ANEXO C) 8. Quais as necessidades da empresa em termos de segurança? Além de dar prosseguimento na adequação de suas máquinas e equipamentos, prosseguimento na implantação das adequações da NR 10 e realizar a implantação dos exaustores para os aparelhos de solda. Também a necessidade da empresa em termos de segurança, é de aprimorar a gestão de segurança e medicina do trabalho a fim de alcançar o cumprimento dos requisitos de uma certificação OHSAS 18001 e também a certificação da gestão ambiental através do cumprimento dos requisitos da ISO 14001. Também apresenta a falta da elaboração de um Programa Ergonômico, conforme disposta na NR 17 – Ergonomia – da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego. 9. O que a empresa oferece em matéria de Segurança no Trabalho? A empresa IMAP Indústria e Comércio fornece à seus colaboradores, na matéria relativa a segurança e medicina do trabalho.:  Curso específico de Operador de Empilhadeira,  Curso específico de Operador de Ponte Rolante e Talha.  Curso específico de capacitação em NR 10. Página 65 de 118  Curso específico de NR 35 – Trabalho em Altura.  Treinamentos de Integração.  Distribuição de EPI’s de acordo com a exposição do colaborador.  Composição da anual CIPA.  Correto dimensionamento do SESMT.  Acessória de um Engenheiro de Segurança.  Elaboração e cumprimento anual do PPRA.  Elaboração e cumprimento anual do PCMSO.  Disponibiliza informações referentes aos riscos encontrados e as medidas de controle adotadas.  Disponibiliza médico do trabalho para consulta dos seus colaboradores.  Elabora e implanta procedimentos operacionais.  Realiza ensaios de vedação.  Elabora e implanta Ordens de Serviço.  Possui separação e destinamento correto dos seus resíduos industriais.  Elabora e Implanta Check-List de segurança.  Está em processo de adequação das máquinas e equipamentos.  Disponibilizam talhas, pontes rolantes, carrinhos e empilhadeira para movimentação de cargas.  Elabora e Implanta Permissões de Trabalho.  Está em fase de adequação a NR 10.  Realiza exames admissionais, periódicos e demissionais.  Sempre da preferência a implantação de equipamentos de proteção coletiva. 10. Quais os EPI’s e EPC’s utilizados nessa empresa? Equipamentos de Proteção Individual:  Botina de Segurança;  Bota de Borracha;  Protetor Auricular Plug Silicone;  Protetor Auricular tipo Concha;  Óculos de Proteção Incolor / Cinza;  Luva de Raspa (Cano 7cm e 15 cm);  Luva Vaqueta Petroleira; Página 66 de 118  Luva Mista Cano 15cm;   Luva Nitrílica;  Luva de PVC 9,5;  Luva Nitrilon com banho nitrílico;  Luva Multitato 750;  Filtro P2;  Luva de Algodão 4 fios  Protetor Facial Incolor; Pigmentada;  Mascara de Solda;  Avental de Raspa  Protetor Solar;  Perneira de Raspa  Capacete de Segurança Isolado;  Mangote de Raspa  Cintos de Segurança com  Creme de proteção 3 em 1 Respirador Semifacial c/ Filtro Quim.;  Respirador Facial Inteiro c/ Filtro Quim.; Talabarte Duplo; Bisnaga;  Capa de Chuva;  Respirador PFF-1 com Válvula;  Capa Impermeável para Lavagem;  Respirador PFF-2 com Válvula;  Macacão TYVEK; Equipamentos de Proteção Coletiva:  Lava Olhos de Emergência;  Linhas de Vida;  Fita Zebrada de Sinalização;  Bloqueadores de Fonte de  Cones de Sinalização;  Proteções Fixas em Máquinas;  Proteções Eletrônicas em Energia;  Sistemas de Exaustão na Cabine de Pintura; Máquinas;  Extintores de Incêndio;  Cortinas de Luz;  Biombos para Soldadores;  Placas de Sinalização;  Isolamento Acústico dos  Cadeados; Compressores de Ar; Página 67 de 118 ANEXO A - FLUXOGRAMA PROCESSO PRODUTIVO DA EMPRESA Pedido Compra Cliente Setores ADM Marketing Fornecedores de Peças SESMT Matéria Prima Limpeza PROCESSO GERAL Setor Serra Setor Usinagem Setor Corte e Conformação Manutenção Engenharia Setor Cilindro Setor Linha Leve Setor Linha Pesada PCP Assistência Técnica Setor Lavagem Setor Expedição Controle de Qualidade Setor Pintura Setor Cesto Aéreo Consumidor Final Setor IMK Página 68 de 118 ANEXO B – TABELA DE PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NA EMPRESA NOME DO PRODUTO EMPRESA FORNECEDOR ACAB PU AZUL FEDERAL STANDARD ACAB. BRANCO MUNSELL N9,5 ACAB. AMARELO PETROBRAS ACAB. CINZA HIMALAIA ACAB. PRATA SILVERADO ACAB. PU AZUL RAL ACAB. PU VERDE JAIBA ACAB. PU VERDE JAIBA GM 91(KILLING) ACAB. PU VERM. BARI TRUCKÃO ACAB. PU VERMELHO PANTONE ACAB.PU LARANJA CALIFORNIA ACAB.PU VERMELHO FLASH2007 ACAB.SINT.AMARELO SEGURANÇA ACABAMENTO PU AMARELO MADAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL ACABAMENTO PU AMARELO SEGURANÇA 212 GLOBAL ACABAMENTO PU VERDE BANDEIRA 2002 ACABAMENTO PU VERDE ECOVIAS ACELERADOR PARA NITRO SINTÉTICA REATIVA (KILLING) 6907 ACETILENO+DISSOLVIDO C2H2 ETINO ADITIVO ARLA 32 FLUA AGENTE DE CURA MASTIQUE(DU PONT) ANTI RESPINGO ARS-W WHURT ANTI RESPINGO ARWS WHURT-400 ANTI-BOLHA A-61 AQUAFIL 60 AP AQUAFIL HCA ARAME 1.2 DURO ARAME 1.0 ARAME 1.2 ARAME 10.81 ARAME SOLDA SUBMERSA 2,38 ARAME TUBULAR 110 MM ARAME TUBULAR 110MC ARAUDITE AW 106 ARGÔNIO AZOLA ZS 150 AZOLLA ZS 32 AZOTTO (NITROGÊNIO) N² AZZOLA ZS 68 GLOBAL GLOBAL GLOBAL AIR PRODUCTS PETROBRAS DU PONT WHURT WHURT GLOBAL KLINTEX KLINTEX ESAB ESAB ESAB ESAB ESAB ESAB ESAB ARALSUL AIR PRODUCTS AUTOLUB AUTOLUB AIR PRODUCTS AUTOLUB Página 69 de 118 BLENDER DE RETOQUE BONDMANN BD DETSOLV BONDMANN BD ECOSOLV CABOSIL ÓXIDO DE SILICIO CATALISADOR EPÓXI 60 EP 207 CATALISADOR TECNOPRIMER SMT II CATALIZADOR 60AE850 EPOXI TS WOW TECNO PRIMER(KILING) CATALIZADOR EPOXI 60EP207/LB9(KILING) CATALIZADOR POLIU. ALIFATICO (KILING) CATALIZADOR PU 60P0096 TINTA FOSCO (KILLING) CATALIZADOR PU 60P01112 EXTRA RAPIDO (KILING) CATALIZADOR PU 60P0997 TINTA PU ACAB.( KILING) CATALIZADOR PU PRIMER SURFACER FBR WOW(FIBRA)(KILING) CIMENTOX OXIGEM COLA MASSA PLÁSTICA CINZA DESENGRAXANTE LUNGE DESENGRAXANTE BD CLINOX DESENGRAXANTE BD DETSOLV DESENGRAXANTE BD- DFD DESENGRAXANTE LUNGE DESENGRAXANTE SAFOLOS 747 FF DESENGRAXANTE SAFOLOS768 DESENGRIPANTE SUPER LUB LOCTITE DESINFECT BD DESINGRAXANTE BIO-CICLE DILUENTE EPOXI 90SO 520 (KILING) DILUENTE EPOXI 90SO 520L5 (KILING) DILUENTE EPOXI 90S0 244 DILUENTE EPOXI 90SO204(KILING) DILUENTE EPOXI MASTIQUE(KILING) DILUENTE EPOXI TECNOPRIMER(KILING) DILUENTE PU (KILING) DILUENTE PU PRIMER SURFACER FBR WOW(FIBRA)(KILING) DIOXIDO DE CARBONO LIQUIDO E REFRIGERADO CO2 FISPQ HD SINT FLUID BD- ECOFLUID. 5.0 FLUIDO REFERIGERANTE DE TOCHAS FLUIDO REFRIGERANTE BD B-O-S-T FLUXO DE ARCO SUMERSO GLP BUTANO GRAXA ALTIS SH2 LO 38 GRAXA AZUL DE ROLAMENTO (UNLIT BLUE) GRAXA BRANCA K-05 DU PONT BONDMANN BONDMANN ARALSUL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL FERRAMENT.GERAIS FARBEN NHC BONDMANN BONDMANN BONDMANN NHC BRASIL KLINTEX KLINTEX FERRAGENS BONDMANN FERRAMENTAS GERAIS GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL AIR PRODUCTS MULT HD BONDMANN ESAB BONDMANN ESAB PETROBRAS AUTOLUB FERRAMENTAS GERAIS SYSTEC METAL Página 70 de 118 GRAXA HHS 200 500ML WHURT GRAXA KP2K GRAXA MULTS EP 2B GRAXA ZETA 2 HARDENER ENDURECEDOR HV-953 ARALSUL LIMPA PEDRAS ( ALLCHEM) LIQUIDO DE RADIADOR GLASELF FREEZ(TOTAL) LIQUIDO FLUIDO DE FREIO VARGAS LUBRAX HYDRA XP MADE MATO MASSA POLIÉSTER MISTURA DE ARGÔNIO E DIOCIDO DE CARBONO COMPRIMIDO( COOGAR) OLEO 5W30 HAVOLINE EMPILHAD. NOVA OLEO 80W OLEO 90 OLEO AZZOLA ZS 10 OLEO CARTER EP 150 OLEO CARTER EP 320 OLEO COPAL OGL2 O TOTAL OLEO DE CAIXA 75W80 TOTAL OLEO DE CAIXA TOTAL OLEO DE COMPRESSOR 100 AP OLEO DE CORTE HOUGHTO GRIND-22 OLEO DIESEL OLEO DROSERA MS 220 OLEO DROSERA MS 68 OLEO EP B. 80W E 90W TOTAL OLEO F1 MASTER PLUS 20w50 OLEO FLUIDE AT 42B OLEO HIDRAULIC AW68 OLEO HIDRAULICO AW68 OLEO IPIRANGA F1 20W50 OLEO LUB CORTE OLEO LUBRAX EXTRATURBO CG 15W40 OLEO LUBRAX TOP TURBO CI 15W40 OLEO LUBRAX TRM -4(80W 90W) OLEO LUBRIF SILICONE. CONSUMI. HYPERTER OLEO MOTOR OIL 20W50 TOTAL OLEO MOTUL GEAR 75W80 SINTÉTICO CAIXA OLEO NEUTRON BRUNID 4115 OLEO NEVASTANE AW32 TOTAL OLEO P/ CAIXA SAE 50 URSULA LA- 13VV13180 OLEO P/ ROSCA CORTE WURTH PETRONAS AUTOLUB PETRONAS ARALSUL FERRAMENTAS GERAIS AUTOLUB MEC WILSON QUERODIESE ESAB FARBEN AIR PRODUCTS MEC WILSON AUTOLUB AUTOLUB AUTOLUB AUTOLUB AUTOLUB AUTOLUB AUTOLUB AUTOLUB AUTOLUB OXIPRA PETROBRAS AUTOLUB AUTOLUB AUTOLUB IPIRANGA AUTOLUB AUTOLUB TOTAL LUBR POSTO GASOL. BONDMAN BOXLUB BOXLUB AUTOLUB OXIPRA AUTOLUB BOXLUB PETROLEU L. AUTOLUB AUTOLUB FERRAMENTAS GERAIS Página 71 de 118 OLEO P/ ROSCA TAPMATIC/ QUIMATIC OLEO REFRIGERANTE HIPERTHERM OLEO RUBIA TIR 7400 / 15W40 OLEO RUBIA-50 OLEO SAE 80W LUBRI MOTOR´S CAIXA CAMB. OLEO SAE 90W LUBRI MOTOR´S CAIXACAMB. OLEO SAE-40 MOTOR- OIL OLEO SINGER OLEO SOLUVEL USISINT OLEO VALLONA -MS 3020(CORTE INTEGRAL) OLEO ZIRIUM HIDRA AW/ISO 68 OXIGÊNIO LIQUIDO E REFRIGERADO O² PASTA REMOGRAXX LU PASTA REMOGRAXX LU POLISSULFATO DE ALUMINIO PRIMER ACAB. BRACO PURO PRIMER SURFACER PU ACR CINZA(KILING) PU VERMELHO BRHAMA QUEROSENE PETROBRAS REDUTOR P/ TINTA GTA 220 P/262 REDUTOR P/ TINTA GTA 713 P/990 ROSCA CORTE RIGID SILICONE SILOC SOLVENTE 7601 S - BLENDER DE RETOQUE(KILING) TECNOPRIMER SMT II CINZA IMP(KILING) TF7 ANTI FERRUGEM THINNER DE LIMPEZA 65000 Farben TINTA ACABAMENTO PU VERDE FLORESTA FOSCO CF TINTA EPOXI AVIBRAS TINTA ESMALTE SINT SHERWIN WILLIANS TINTA FUNDO PRIMER EPOXI INTERTUF 262BRANCO-B TINTA FUNDO PRIMER EPOXI CINZA(KILING) TINTA FUNDO PRIMER EPOXI INTERTUF262 BRANCO-A TINTA FUNDO SURFACER FBR WOW(FIBRA)(KILING) TINTA LACA NITRO REATIVA PRETA (KILING) TINTA PRIMER ACABAMENTO PU ACRILICA PRETO SB CF IMAP TINTA PU VERMELHO CARDINAL TINTA SPRAY RENER COLOR JET TINTURA SINT. PRETO FOSCO(KILING) ULTRA PINE VERNIZ INCOLOR PU ACRÍLICO WASH PRIMER AMARELO (FUNDO AMARELO) FERRAMENTAS GERAIS OXIPRA AUTOLUB AUTOLUB BOXLUBE BOXLUBE AUTOLUB FERRAMENTAS GERAIS PETROLEU AUTOLUB PETROQ. IPS AIR PRODUCTS LUCXIS LUCXIS KLINTEX GLOBAL GLOBAL GLOBAL QUERODIESE INTERSUL INTERSUL FERRAMENTAS GERAIS FERRAMENTAS GERAIS GLOBAL GLOBAL FERRAGENS FARBEN GLOBAL GLOBAL FERRAGENS INTERSUL GLOBAL INTERSUL GLOBAL GLOBAL GLOBAL GLOBAL FERRAGENS GLOBAL BONDMAN GLOBAL FARBEN ANEXO C – TABELA DE SETORES, FUNÇÕES E ATIVIDADES Setores e Funções da Empresa IMAP Industria e Comércio Setor Recepção/Portaria Marketing Funções Secretaria Marketing Assistente Técnico Assistência Técnica Multifuncional de Produção I Secretaria Refeitório Copeira Funcionários Descrição da Atividade 1 Recepcionar clientes e encaminhar para os devidos setores da empresa, realizar ligações para fora da empresa, atender as ligações e encaminhar para os ramais devidos, anotar e repassar recados, arquivar documentos e digitar documentos no computador. 1 Realizar a confecção dos adesivos dos equipamentos fabricados, fazer os planejamentos das feiras que a empresa coloca stands, atualizar todos os dados de apresentação de mídia da empresa, montar e atualizar os vídeos e catálogos dos equipamentos fabricados na fábrica. 1 Realizar atendimento fora da empresa à clientes, para consertos à equipamentos em garantia, solicitar ordem de fabricação à fábrica de peças de garantia de equipamentos, solicitar pedido para gerar notas, atender ligações no setor de assistência, receber email e retornar a solicitação, realizar orçamentos de garantia fora da fábrica a representantes. Coordenar o setor de assistência. 1 Realizar atendimento fora da empresa à clientes, para consertos à equipamentos em garantia, solicitar ordem de fabricação à fábrica de peças de garantia de equipamentos, solicitar pedido para gerar notas, atender ligações no setor de assistência, receber email e retornar a solicitação, realiza orçamentos de garantia fora da fábrica a representantes. 1 Atender o telefone, anotar e repassa recados, arquivar documentos e digitar documentos no computador, revisar e preencher chek list, formular relatório, atender clientes, preencher formulários para entrega de peças e serviços em geral de assistência. 3 Receber as refeições prontas e acomodar para posterior distribuição, limpar antes e depois o refeitório para as refeições, ligar e preparar a máquina de suco, controlar a movimentação no buffet, limpar as salas, retirar os lixos das salas e as mantem limpas e organizadas. Informática Técnico em Informática 1 Operar e monitorar sistema de comunicação em rede, preparar equipamentos e meios de comunicação, cuidar da segurança operacional por meio de procedimentos específicos e realiza atendimento ao usuário. Engenharia Desenhista Projetista 1 Projetar novos produtos, desenhar e plotar, alterar projetos quando necessário e atender ao telefone. Página 73 de 118 Engenheiro de Projetos 4 Elaborar e executar projetos mecânicos, planejar, elaborar cálculos e acompanhar da fabricação de peças bem como a sua montagem, gerar literatura técnica, acervo (Seleção e controle), controlar correspondência técnica e apoiar técnico a vendas e produção. Secretaria 1 Atender o telefone, arquivar e digitar documentos no computador, anotar recados. 1 Desenvolver novos métodos de produção, gerenciar atividades produtivas da empresa, acompanhar projetos e solucionar problemas nas linhas de produção da empresa. 1 Fazer levantamentos dos gastos e lucros da empresa, emitir balanços financeiros, arquivar notas fiscais, digitar documentos no computador e atender ao telefone. Auxiliar de Escrita Fiscal 1 Arquivar notas fiscais, emitir de notas de fiscais de saída, lançar notas fiscais de entrada, controlar a saídas das notas fiscais, digitar documentos no computador e atender ao telefone. Auxiliar Administrativo 1 Atender ao telefone, digitar documentos no computador, arquivar documentos e ajudar na conferencia de documentos. Auxiliar Financeiro 1 Auxiliar nas atividades diversas do setor financeiro. 1 Fazer levantamentos dos gastos e lucros da empresa; Registrar as movimentações financeiras da empresa, emitir balanço, propor alternativas de mudança e digitar documentos no computador. Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento Assistente Fiscal/Contábil Fiscal/Contábil Financeiro Gerente Financeiro Comprador 1 Auxiliar de Compras 1 Compras SESMT Técnico em Segurança do Trabalho 2 Realizar as compras da empresa, contratar de fornecedores, receber da produção pedido de compras, comprar matéria-prima para produção, visitar fornecedores, buscar peças em fornecedores, verificar qualidade do produto, arquivar as notas, atualizar cadastro em geral, orçamentos e pedidos via computador. Auxiliar à realizar as compras da empresa, receber da produção pedido de compras, auxiliar à comprar matéria-prima para produção, atente a visita de fornecedores, buscar peças em fornecedores, verificar qualidade do produto, arquivar as notas, atualizar cadastro em geral, orçamentos e pedidos via computador. Elaborar e participar da elaboração e implementação da política de saúde e segurança no trabalho (SST), acompanhar e avaliar área, identificar variáveis de controle de doenças, acidentes, qualidade de vida e meio ambiente. Desenvolver ações educativas na área de saúde e segurança do trabalho, gerenciar documentação de SST, Investigar, analisar acidentes e recomendar medidas de prevenção e controle. Página 74 de 118 Recursos Humanos Encarregado Setor Pessoal 1 Coordenar e supervisionar as atividades do Dep. Pessoal e assessorar a gerência e demais setores referentes à gestão de recursos humanos. Auxiliar de Departamento Pessoal 1 Atender ao telefone, anotar e repassar recados, digitar documentos no computador e arquivar documentos. Vendedor de Peças 1 Coordenar e supervisionar as atividades de vendas de peças, atender clientes, atender ligações de clientes; realizar emissão de pedidos de venda de peças. 1 Auxiliar no atendimento de clientes, atender ligações de clientes , anotar e repassar recados, auxiliar na emissão de pedidos de venda de peças, digitar documentos no computador e arquivar documentos. 1 Executar trabalhos determinados, com utilização de cimento, areia, tijolos, fazer a manutenção predial, pintura, pequenas construções, modificações em geral, manutenção hidráulica de água. e executar trabalhos em altura. 1 Executar atividade de manutenção geral de pátio, limpar, reparar e recolher materiais que sobram; realizar a manutenção e limpeza do pátio da empresa, cortar grama, recolher grama, pequenos consertos nas instalações. 1 Testar e certificar a segurança da montagem eletromecânica, finalizar montagens, testar sistemas, conferir montagens, fazer manutenção e lubrificação de máquinas e equipamentos, manutenção em redes elétricas de baixa tensão e desenergizada e executar. 1 Auxiliar nos testes e certificação da montagem de aparelho eletroeletrônicos, auxiliar nas manutenções, lubrificação de máquinas e equipamentos e executar trabalhos em altura. Diretor Administrativo 1 Dirigir o fluxo financeiro da empresa; implementar o orçamento empresarial e administrar recursos humanos. Controlar patrimônio, suprimentos e logística e supervisionar serviços complementares. Coordenar serviços de contabilidade e controladoria e elaborar planejamento da empresa. Motorista 2 Secretaria 1 Gerente Comercial Externo 1 Venda de Peças Auxiliar de Vendas de Peças Pedreiro Manutenção Predial Jardineiro Manutenção Elétrica Mecânico de Manutenção Elétrica e Mecânica Auxiliar de Manutenção Administração Diretor Presidente 1 Transportar mercadorias dentro e fora da empresa, fazer serviços externos, buscar matéria prima e entregar documentos ao destinatário. Atender o telefone, anotar e repassar recados, arquivar documentos e digitar documentos no computador. Planejar vendas especializadas externas; demonstrar produtos e serviços; concretizar vendas. Acompanhar clientes no pós-venda; ter contanto com as áreas internas da empresa. Sugerir políticas de vendas e participar de eventos e feiras. Dirigir o fluxo financeiro da empresa; implementar o orçamento empresarial; administrar e controlar patrimônio, coordenar serviços de contabilidade e controladoria e elaborar planejamento da empresa. Página 75 de 118 Gerente Industrial Gerente Operacional de Fabrica Comercial PCP 1 Possuir conhecimento em interpretação em desenhos técnicos e circuitos hidráulicos, encomendar material aos setores específicos e distribuir tarefas aos colaboradores, fazer o controle de qualidade do equipamento, acompanhar os trabalhos e testes finais dos equipamentos fabricados, coordenar com liderança um grupo de colaboradores na execução dos trabalhos como fabricação e instalação de equipamentos. Ter conhecimento e experiência nos processos de fabricação de equipamentos, orientar os colaboradores para um melhor aproveitamento de mão de obra e materiais a serem utilizados. 1 Possuir conhecimento em interpretação em desenhos técnicos e circuitos hidráulicos, encomendar material aos setores específicos e distribui tarefas aos colaboradores, fazer o controle de qualidade e testes finais dos equipamentos fabricados, coordenar com liderança um grupo de colaboradores na execução dos trabalhos como fabricação e instalação de equipamentos. Menor Aprendiz 9 Assistente Comercial Externo 1 Gerente de Vendas 2 Secretaria 2 Vendedor 2 Desenhista Copista Técnico Planejamento Produção e Controle Inspetora de Qualidade Auxiliar nas atividades de recepção e escritório, prestar serviços de apoio a clientes, funcionários e visitantes; fazer atendimento telefônico e fornecer informações, marcar entrevistas, averiguar suas necessidades e dirigir ao lugar ou a pessoal procurada; agendar serviços, conferir relatórios do departamento financeiro. Executar serviços de apoio nas áreas de exportação e logística; atender fornecedores e clientes, fornecer e receber informações sobre produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprir todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Planejar organizar e supervisionar as atividades na área comercial, atender fornecedores e clientes, fornecer e receber informações sobre produtos e serviços; tratar de documentos variados, cumprir todo o procedimento necessário referente aos mesmos. Atender ao telefone, anotar e repassar recado, arquivar documentos e digitar documentos no computador. Planejar vendas especializadas; demonstrar produtos e serviços; concretizar vendas. Acompanhar clientes no pós-venda; ter contanto com as áreas internas da empresa. Sugerir políticas de vendas e participar de eventos e feiras. 1 Projetar novos produtos, desenhar e alterar projetos quando necessário e atender ao telefone. 1 Planejar, controlar e programar a produção da fábrica; controlar suprimentos (matéria-prima e outros insumos). 1 Atuar no acompanhamento do recebimento, fabricação, montagem, pintura e expedição de componentes/produtos, por meio de ensaio visual, inspecionar dimensional, inspecionar da pintura, tanto dos componentes previamente pintados como do produto final e testes dos equipamentos; Supervisionar e coordenar a organização das Ordens de Fabricação nos painéis; Página 76 de 118 Engenheiro de Projetos 1 Encarregado de Almoxarifado 1 Auxiliar de Almoxarifado 4 Operador de Empilhadeira 2 Motorista 1 Almoxarife 1 Pre-Set 1 Almoxarifado Serra Auxiliar de Produção 1 Operador de Máquina I 3 Pre-Set 1 Elaborar e executar projetos mecânicos, planejar, elaborar cálculos e acompanhar fabricação de peças bem como a sua montagem, gerar de literatura técnica, acervo (Seleção e controle), controlar correspondência técnica e apoiar as vendas e produção. Responsável por supervisionar a limpeza, conservação e organização do setor; distribuir e acompanhar as tarefas, administrar os colaboradores do setor, orientar e ensinar a execução das atividades. Controlar entrada e saída de materiais, ferramentas e indicadores de produção, supervisiona e lidera os funcionários, intermedia assuntos entre funcionários e a produção. Orienta e ensina novos colaboradores as atividades desenvolvidas no setor. Auxiliar no controle de entrada e saída de materiais do Almoxarifado. Também prezar pela organização e limpeza do setor. Transportar paletes de matéria prima, transportar peças de um setor para outro e descarregar os caminhões de material. Manter contato com todos setores da empresa em relação a movimentação de cargas. Realizar inspeções na empilhadeira para verificar irregularidades. Transporta mercadorias dentro e fora da empresa, faz serviços externos, busca matéria-prima e entrega documentos ao destinatário. Recepcionar, conferir e armazenar produtos e materiais em almoxarifados, armazéns, silos e depósitos. Fazer os lançamentos da movimentação de entradas e saídas e controlar os estoques. Distribuir produtos e materiais a serem expedidos. Organizar o almoxarifado para facilitar a movimentação dos itens armazenados e a armazenar. Abastecer seu setor com matérias primas e equipamentos, transportar peças metálicas e componentes de um setor para o outro, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento nos locais determinados. Recolher peças, organizar peças, ajudar no controle de qualidade, auxiliar na fabricação de peças e substituir possíveis faltas de funcionários na linha de produção do setor. Ligar, preparar e operar máquina, efetuar o controle de qualidade, preparar, verificar e medir peças a serem processadas, transportar, posicionar peças na máquina, limpar e manter organizado o ambiente de trabalho. Abastecer seu setor com matérias primas e equipamentos, transportar peças metálicas e componentes de um setor para o outro, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento nos locais determinados. Página 77 de 118 Encarregado do Setor 1 Acompanhar todo o processo produtivo do setor, supervisionar e controlar produção e qualidade do produto, solicitar material ao almoxarifado, intermediar assuntos entre funcionários e direção, solicitar serviços de manutenção, manter a limpeza conservação e organização do setor; distribuir e acompanhar as tarefas, administrar os colaboradores do setor, orientar e ensinar a execução das atividades. Meio Oficial Fresador 1 Auxiliar de serviços gerais nas fresadoras, limpar e manter organizado ambiente de trabalho. Fresador II 2 Auxiliar de Produção 1 Meio Oficial Torneiro 7 Torneiro II 2 Torneiro III 2 Usinagem Torneiro de Produtos Especiais 1 Programador de Torno CNC 1 Operador de Máquinas I 1 Operador de Furadeira I 2 Operar Fresadora, fresar peças, realizar medições para garantir qualidade, interpretar desenhos técnicos, ajudar em outras atividades quando necessário e manter o ambiente de trabalho limpo e organizado. Recolher peças, esmerilhar peças, ajudar no controle de qualidade, auxiliar na usinagem de peças e substituir possíveis faltas de funcionários na linha de produção. Auxiliar de serviços gerais nos tornos mecânicos, limpar e manter organizado ambiente de trabalho. Operar torno mecânico, tornear peças, realizar medições para garantir qualidade, interpretar desenhos técnicos, ajudar em outras atividades quando necessário e manter o ambiente de trabalho limpo e organizado. Operar torno mecânico, tornear peças de linha, realizar medições para garantir qualidade, interpretar desenhos técnicos., ajudar em outras atividades quando necessário e manter o ambiente de trabalho limpo e organizado. Operar torno mecânico, tornear peças especiais, realizar medições para garantir qualidade, interpretar desenhos técnicos e medições para garantir qualidade, interpretar desenhos técnicos, ajudar em outras atividades quando necessário e manter o ambiente de trabalho limpo e organizado. Preparar e ajustar máquinas de usinagem CNC, programar ajustar ferramentas, realizar testes e controle de ferramentas; documentar atividades como preenchimento de fichas de controle de produção, também os resultados dos processos, referências de peças, ocorrências de manutenção das máquinas. O exercício pleno das atividades requer no mínimo um ano de experiência e habilidade, limpar e manter organizado seu ambiente de trabalho. Ligar, preparar e operar máquinas, efetuar o controle de qualidade, preparar, verificar e medir peças a serem processadas, transportar, posicionar peças na máquina, limpar e manter organizado o ambiente de trabalho. Ligar, preparar e operar furadeira, efetuar o controle de qualidade, preparar, verificar e medir peças a serem processadas, transportar, posicionar peças na furadeira, limpar e manter organizado o ambiente de trabalho. Página 78 de 118 Pre-Set Auxiliar de Produção 1 Abastecer seu setor com matérias primas e equipamentos, transportar peças metálicas e componentes de um setor para o outro, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento nos locais determinados. 1 Recolher peças, esmerilhar peças, ajudar no controle de qualidade, auxiliar na fabricação de peças e substituir possíveis faltas de funcionários na linha de produção do setor. Encarregado do Setor 1 Soldador I 3 Soldador II 1 Soldador III 1 Soldador de Produtos Especiais 2 Pre-Set 1 Linha Leve Linha Pesada Auxiliar de Produção 3 Acompanhar todo o processo produtivo do setor, supervisionar e controlar produção e qualidade do produto, solicitar material ao almoxarifado, intermediar assuntos entre funcionários e direção, solicitar serviços de manutenção, manter a limpeza conservação e organização do setor; distribuir e acompanhar as tarefas, administrar os colaboradores do setor, orientar e ensinar a execução das atividades. Realizar solda mig, nas uniões das peças metálicas; fazer regulagem da tensão e velocidade de avanço do arame de soldagem de acordo com as espessuras das peças a serem unidas; retirar respingos de soldagem dos conjuntos soldados; realizar rebarbações das peças metálicas, eliminar ressaltos e imperfeições. Realizar solda nas peças produzidas na empresa, soldar peças em componentes, fazer acertos na solda, tirar excessos e verificar a qualidade da solda, realizar soldas na montagem de peças, realizar o controle de qualidade das peças soldadas, conservar a máquina de solda. Identificar e reunir as peças metálicas para montagem de um determinado conjunto de equipamento; preparar as juntas de soldagem para realizar esta montagem por união de solda; realizar solda mig, nas uniões das peças metálicas; fazer regulagem da tensão e velocidade de avanço do arame de soldagem de acordo com as espessuras das peças a serem unidas; retirar respingos de soldagem dos conjuntos soldados; realizar rebarbações das peças metálicas, eliminar ressaltos e imperfeições. Soldar peças especiais que exijam nível de habilidade e experiência elevadas, fazer acertos na solda, tirar excessos e verificar a qualidade da solda, realizar trabalhos de montagem de peças para soldar, realizar o controle de qualidade nas peças soldadas e limpar e manter organizado o seu ambiente de trabalho. Abastecer seu setor com matérias primas e equipamentos, transportar peças metálicas e componentes de um setor para o outro, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento nos locais determinados. Recolher peças, esmerilhar peças, ajudar no controle de qualidade, auxiliar na fabricação de peças e substituir possíveis faltas de funcionários na linha de produção do setor. Página 79 de 118 Encarregado do Setor 1 Pre-Set 1 Soldador I 3 Soldador III 2 Operador de Máquina I 1 Arco Submerso Expedição Operador Arco Submerso 1 Encarregado do Setor 1 Expedidor 1 Auxiliar de Expedição 3 Montador II 1 Acompanhar todo o processo produtivo do setor, supervisionar e controlar produção e qualidade do produto, solicitar material ao almoxarifado, intermediar assuntos entre funcionários e direção, solicitar serviços de manutenção, manter a limpeza conservação e organização do setor; distribuir e acompanhar as tarefas, administrar os colaboradores do setor, orientar e ensinar a execução das atividades. Abastecer seu setor com matérias primas e equipamentos, transportar peças metálicas e componentes de um setor para o outro, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento nos locais determinados. Realizar solda mig, nas uniões das peças metálicas; fazer regulagem da tensão e velocidade de avanço do arame de soldagem de acordo com as espessuras das peças a serem unidas; retirar respingos de soldagem dos conjuntos soldados; realizar rebarbações das peças metálicas, eliminar ressaltos e imperfeições. Realizar solda nas peças produzidas na empresa, soldar peças em componentes, fazer acertos na solda, tirar excessos e verificar a qualidade da solda, realizar soldas na montagem de peças, realizar o controle de qualidade das peças soldadas, conservar a máquina de solda. Operar diversos tipos de máquinas, efetuar o controle de qualidade nas peças produzidas, realizar reparos em peças com defeito e limpar e manter organizado o seu ambiente de trabalho. Regular a máquina Arco Submerso, pegar as peças e colocar até a máquina e operar a mesma, Limpar e organizar o setor, controlar os parâmetros e a qualidade das peças preparadas. Acompanhar todo o processo produtivo do setor, supervisionar e controlar produção e qualidade do produto, solicitar material ao almoxarifado, intermediar assuntos entre funcionários e direção, solicitar serviços de manutenção, manter a limpeza conservação e organização do setor; distribuir e acompanhar as tarefas, administrar os colaboradores do setor, orientar e ensinar a execução das atividades e executa atividades de trabalho em altura. Auxiliar nas atividades de descarregamento e carregamento de cargas, bem como quando necessário também auxiliar nas demais atividades realizadas dentro do setor. Recolher peças, esmerilhar peças, ajudar no controle de qualidade, auxiliar o expedidor nas atividades do setor e limpar e manter organizado o ambiente de trabalho. Realizar controle e montagem de peças para colocar nos equipamentos; testar e certificar-se da segurança da montagem do equipamento; efetuar controle de qualidade nas peças; realizar limpeza e organização do setor de trabalho. Página 80 de 118 Multifuncional de Produção I 1 Pre-Set 1 Auxiliar de Produção 2 Encarregado do Setor 1 Pre-Set 1 Torneiro II 2 Soldador III 2 Torneiro de Produtos Especiais 2 Cilindros Operador de Máquinas I 2 Montador I 3 Executar trabalhos em máquinas em geral; interpretar desenho técnico, realizar serviços em circuito hidráulico (comandos, bombas e cilindros); Fazer instalação de tomada de força em caixas de câmbio de caminhões; executar instalação do suporte da bomba hidráulica; fazer instalação do acelerador automático hidráulico; instalar o cardã de acionamento da bomba hidráulica e auxiliar nas demais atividades do setor. Abastecer seu setor com matérias primas e equipamentos, transportar peças metálicas e componentes de um setor para o outro, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento nos locais determinados. Recolher peças, esmerilhar peças, ajudar no controle de qualidade, auxiliar na fabricação de peças e substituir possíveis faltas de funcionários na linha de produção do setor. Acompanhar todo o processo produtivo do setor, supervisionar e controlar produção e qualidade do produto, solicitar material ao almoxarifado, intermediar assuntos entre funcionários e direção, solicitar serviços de manutenção, manter a limpeza conservação e organização do setor; distribuir e acompanhar as tarefas, administrar os colaboradores do setor, orientar e ensinar a execução das atividades. Ser responsável pelo setor Serra. Abastecer seu setor com matérias primas e equipamentos, transportar peças metálicas e componentes de um setor para o outro, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento nos locais determinados. Operar torno mecânico, tornear peças, realizar medições para garantir qualidade, interpretar desenhos técnicos. Identificar e reunir as peças metálicas para montagem de um determinado conjunto de equipamento; preparar as juntas de soldagem para realizar esta montagem por união de solda; realizar solda mig, nas uniões das peças metálicas; fazer regulagem da tensão e velocidade de avanço do arame de soldagem de acordo com as espessuras das peças a serem unidas; retirar respingos de soldagem dos conjuntos soldados; realizar rebarbações das peças metálicas, eliminar ressaltos e imperfeições. Operar torno mecânico, tornear peças especiais, realizar medições para garantir qualidade, interpretar desenhos técnicos. Ligar, preparar e operar máquina, efetuar o controle de qualidade, preparar, verificar e medir peças a serem processadas, transportar, posicionar peças na máquina, limpar e manter organizado o ambiente de trabalho. Realizar o montagem de peças; fazer montagem de peças nos equipamentos; efetuar controle de qualidade nas peças; realizar limpeza e organização do setor de trabalho. Página 81 de 118 Setor IMK Montador III 2 Soldador I 1 Encarregado do Setor: 1 Auxiliar de Produção 2 Montador II 2 Montador III 1 Multifuncional de Produção II 3 Soldador I 2 Realizar controle e montagem de peças para colocar nos equipamentos; testar e certificar da segurança da montagem do equipamento; efetuar controle de qualidade nas peças; realizar limpeza e organização do setor de trabalho. Realizar solda mig, nas uniões das peças metálicas; fazer regulagem da tensão e velocidade de avanço do arame de soldagem de acordo com as espessuras das peças a serem unidas; retirar respingos de soldagem dos conjuntos soldados; realizar rebarbações das peças metálicas, eliminar ressaltos e imperfeições. Acompanhar todo o processo produtivo do setor, supervisionar e controlar produção e qualidade do produto, solicitar material ao almoxarifado, intermediar assuntos entre funcionários e direção, solicitar serviços de manutenção, manter a limpeza conservação e organização do setor; distribuir e acompanhar as tarefas, administrar os colaboradores do setor, orientar e ensinar a execução das atividades e executa atividades de trabalho em altura. Recolher peças, esmerilhar peças, ajudar no controle de qualidade, auxiliar na fabricação de peças e substituir possíveis faltas de funcionários na linha de produção do setor e também executa trabalhos em altura. Realizar controle e montagem de peças para colocar nos equipamentos; testar e certificar-se da segurança da montagem do equipamento; efetuar controle de qualidade nas peças; realiza limpeza e organização do setor de trabalho. Realizar controle e montagem de peças para colocar nos equipamentos; testar e certificar-se da segurança da montagem do equipamento; efetuar controle de qualidade nas peças; realizar limpeza e organização do setor de trabalho. Garantir a qualidade do produto final e executar trabalhos em altura. Executar trabalhos em máquinas em geral; interpretar desenho técnico, realizar serviços em circuito hidráulico (comandos, bombas e cilindros); Fazer instalação de tomada de força em caixas de câmbio de caminhões; executar instalação do suporte da bomba hidráulica; fazer instalação do acelerador automático hidráulico; instalar o cardã de acionamento da bomba hidráulica e auxiliar nas demais atividades do setor. Realizar trabalhos em altura. Identificar e reunir as peças metálicas para montagem de um determinado conjunto de equipamento; preparar as juntas de soldagem para realizar esta montagem por união de solda; realiza cordões de solda mig, nas uniões das peças metálicas; retira respingos de soldagem dos conjuntos soldados; realiza rebarbações das peças metálicas, eliminando ressaltos e imperfeições. Limpar e manter organizado o ambiente de trabalho. Página 82 de 118 Corte e Conformação Soldador III 2 Soldador de Produtos Especiais 3 Pre-Set 1 Auxiliar da Qualidade 1 Técnico em Mecatrônica 1 Encarregado do Setor 2 Auxiliar de Produção Operador de Máquinas I Operador de OxyCorte/Plasma Identificar e reunir as peças metálicas para montagem de um determinado conjunto de equipamento; preparar as juntas de soldagem para realizar esta montagem por união de solda; realizar solda mig, nas uniões das peças metálicas; fazer regulagem da tensão e velocidade de avanço do arame de soldagem de acordo com as espessuras das peças a serem unidas; retirar respingos de soldagem dos conjuntos soldados; realizar rebarbações das peças metálicas, eliminar ressaltos e imperfeições. Inspecionar soldas e garantir a qualidade do trabalho. Soldar peças especiais não comuns ao setor ou as que exigem muita precisão e experiência, fazer acertos na solda, tirar excessos e verificar a qualidade da solda, realizar trabalhos de montagem de peças para soldar, realizar o controle de qualidade nas peças soldadas e limpar e manter organizado o seu ambiente de trabalho. Abastecer seu setor com matérias primas e equipamentos, transportar peças metálicas e componentes de um setor para o outro, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento nos locais determinados. Auxiliar na inspeção, recebimento, organização, armazenamento e movimentação de materiais; auxiliar na verificação das conformidades de processos; auxiliar a liberar produtos e serviços; trabalhar de acordo com normas e procedimentos técnicos, de qualidade e de segurança e demonstram domínio de conhecimentos específicos da área. Auxiliam em projetos, programas, controle, instalação e manutenção de sistemas de automação. Analisam especificações para aquisição de componentes e equipamentos. Atuam em equipe, podendo coordená-la. Acompanhar todo o processo produtivo do setor, supervisionar e controlar produção e qualidade do produto, solicitar material e entregar peças prontas ao almoxarifado, intermediar assuntos entre funcionários e direção, solicitar serviços de manutenção, manter a limpeza conservação e organização do setor; distribuir e acompanhar as tarefas, administrar os colaboradores do setor, orientar e ensinar a execução das atividades. 3 Recolher peças, arrematar peças, ajudar no controle de qualidade, auxiliar na movimentação e organização de peças e substituir possíveis faltas de funcionários na linha de produção. 3 Ligar, preparar e operar máquinas, efetuar o controle de qualidade, preparar, verificar e medir peças a serem processadas, transportar, posicionar peças na máquina, limpar e manter organizado o ambiente de trabalho. 1 Transportar e acomodar as chapas, interpretar desenho técnico, programar o OxyCorte / plasma, verificar o andamento do processo e limpar e manter organizado o ambiente de trabalho. Página 83 de 118 Operador de Guilhotina 1 Pre-Set 1 Pintor II 7 Pintor I 1 Encarregado de Setor 1 Auxiliar de Pintura 1 Auxiliar de Produção 1 Pintura Pre-Set 1 Ligar, preparar e operar a guilhotina, efetuar o controle de qualidade, preparar, verificar e medir peças a serem processadas, transportar peças, posicionar peças na máquina e limpar e manter organizado o ambiente de trabalho. Abastecer seu setor com matérias primas e equipamentos, transportar peças metálicas e componentes de um setor para o outro, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento nos locais determinados. Posicionar as peças nos cavaletes de pintura ou ganchos, retirar respingos de soldagem dos conjuntos metálicos, executar o desengraxamento dos equipamentos e peças, realizar o isolamento das partes que não devem ser pintadas, realizar a execução da pintura especial de peças ou equipamentos e equipamentos especiais; Posicionar as peças nos cavaletes de pintura ou ganchos, retirar respingos de soldagem dos conjuntos metálicos, executar o desengraxamento dos equipamentos e peças, realizar o isolamento das partes que não devem ser pintadas, realizar a execução da pintura de peças ou equipamentos. Acompanhar todo o processo produtivo do setor, supervisionar e controlar produção e qualidade do produto, solicitar material e entregar peças prontas ao almoxarifado, intermediar assuntos entre funcionários e direção, solicitar serviços de manutenção, manter a limpeza conservação e organização do setor; distribuir e acompanhar as tarefas, administrar os colaboradores do setor, orientar e ensinar a execução das atividades. Auxiliar na preparação das peças ou equipamento para pintura, retirar respingos de solda de peças e de equipamentos, auxiliar o pintor em diversas atividades no setor. Realizar a limpeza nas peças a serem pintadas na cabine de lavagem com a maquina de lavagem a quente, posicionar as peças nos cavaletes de pintura ou ganchos dentro da cabine de lavagem, retirar respingos de soldagem dos conjuntos metálicos, executar o desengraxamento dos equipamentos e peças, realizar o isolamento das partes que não devem ser pintadas, limpar e organiza o setor. Abastecer seu setor, transporta através de carrinhos, os materiais usados no setor tais como as tintas solventes, panos, e demais produtos químicos, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento no deposito de inflamáveis, ou no próprio setor, organizar o depósito de resíduos, auxiliar no carregamento dos mesmos, acondicionar e identifica os resíduos no deposito. Página 84 de 118 Encarregado do Setor 1 Auxiliar de Produção 2 Auxiliar de Montagem 2 Montador I 5 Montador II 2 Multifuncional de Produção II 2 Soldador III 1 Pre-Set 1 Auxiliar de Qualidade 1 Cesto Aéreo Acompanhar todo o processo produtivo do setor, supervisionar e controlar produção e qualidade do produto, solicitar material ao almoxarifado, intermediar assuntos entre funcionários e direção, solicitar serviços de manutenção, manter a limpeza conservação e organização do setor; distribuir e acompanhar as tarefas, administrar os colaboradores do setor, orientar e ensinar a execução das atividades e executa atividades de trabalho em altura. Recolher peças, esmerilhar peças, ajudar no controle de qualidade, auxiliar na fabricação de peças e substituir possíveis faltas de funcionários na linha de produção do setor. Auxilia na montagem de peças e equipamentos, no transporte de peças e equipamentos entre os setores; limpa e organizar seu local de trabalho bem como as ferramentas para a execução das atividades e executa trabalhos em altura. Realizar montagens dos equipamentos de cesto aéreo, testar e certificar da segurança da montagem e efetuar o controle das peças a serem montadas e executa trabalhos em altura, realizar limpeza e organização do setor de trabalho. Realizar controle e montagem de peças para colocar nos equipamentos; testar e certificar-se da segurança da montagem do equipamento; efetuar controle de qualidade nas peças; realizar limpeza e organização do setor de trabalho. Garantir a qualidade do produto final. Executar trabalhos em máquinas em geral; interpretar desenho técnico, realizar serviços em circuito hidráulico (comandos, bombas e cilindros); Fazer instalação de tomada de força em caixas de câmbio de caminhões; executar instalação do suporte da bomba hidráulica; fazer instalação do acelerador automático hidráulico; instalar o cardã de acionamento da bomba hidráulica e auxiliar nas demais atividades do setor. Realizar trabalhos em altura. Identificar e reunir as peças metálicas para montagem de um determinado conjunto de equipamento; preparar as juntas de soldagem para realizar esta montagem por união de solda; realizar solda mig, nas uniões das peças metálicas; fazer regulagem da tensão e velocidade de avanço do arame de soldagem de acordo com as espessuras das peças a serem unidas; retirar respingos de soldagem dos conjuntos soldados; realizar rebarbações das peças metálicas, eliminar ressaltos e imperfeições. Abastecer seu setor com matérias primas e equipamentos, transportar peças metálicas e componentes de um setor para o outro, realizar limpeza no ambiente de trabalho, quando solicitado auxiliar outros profissionais, realizar o descarregamento de matérias primas bem como o acondicionamento nos locais determinados. Auxilia na inspeção, recebimento, organização, armazenamento e movimentação de materiais; auxiliar na verificação das conformidades de processos; auxiliar a liberar produtos e serviços; trabalhar de acordo com normas e procedimentos técnicos, de qualidade e de segurança e demonstram domínio de conhecimentos específicos da área. Página 85 de 118 ANEXO D – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE EPI Página 86 de 118 ANEXO E – PROCEDIMENTO OPERACIONAL Página 87 de 118 Página 88 de 118 ANEXO F – ORDEM DE SERVIÇO Página 89 de 118 Página 90 de 118 Página 91 de 118 ANEXO G – MAPA DE RISCOS CIPA GESTÃO 2013-2014 Página 92 de 118 ANEXO H – CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO PARA OPERADOR DE EMPILHADEIRA Página 93 de 118 ANEXO I – FICHA DE CONTROLE DE EPI Página 94 de 118 ANEXO J – MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESIDUOS Página 95 de 118 ANEXO K – ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS EM MÁQUINAS Página 96 de 118 Página 97 de 118 ANEXO L – FOTOS PRENSA HIDRÁULICA Identificação do Problema com Produto que Identifica Rachaduras Página 98 de 118 Interdição Visual e Física do Equipamento Página 99 de 118 Elaboração e Implantação do Procedimento Operacional de Segurança e Treinamento dos Colaboradores Autorizados a Utilizar o Equipamento Página 100 de 118 Manutenção Realizada e Equipamento Liberado Novamente para Trabalho Página 101 de 118 ANEXO M – ETIQUETA DE CONTROLE DE EXTINTORES Página 102 de 118 ANEXO N – FICHA DE EMERGÊNCIA Página 103 de 118 ANEXO O – FLUXO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES Página 104 de 118 ANEXO P – CHECK LIST PARA INSPEÇÕES DE SEGURANÇA EM EMPILHADEIRAS Página 105 de 118 ANEXO Q – CHECK LIST PARA INSPEÇÕES DE SEGURANÇA EM CINTOS DE SEGURANÇA COM TALABARTE Página 106 de 118 ANEXO R – DOCUMENTO DE REGISTRO DE ENTREGA DE LIVROS ATA Página 107 de 118 Página 108 de 118 ANEXO S – PERMISSÃO PARA TRABALHO EM ALTURA Página 109 de 118 Página 110 de 118 ANEXO T – RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES Página 111 de 118 Página 112 de 118 ANEXO U – ESTUDO DE PERIGO E OPERABILIDADE Página 113 de 118 Página 114 de 118 ANEXO V – CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO PARA ATIVIDADES ESPECIFICAS Página 115 de 118 ANEXO W – ENSAIO DE VEDAÇÃO Página 116 de 118 ANEXO X – PROJETO ENCLAUSURAMENTO UNIDADE HIDRÁULICA Página 117 de 118 ANEXO Y – AUTORIZAÇÃO AUTORIZAÇÃO A empresa IMAP S/A Indústria e Comércio estabelecida em Santo Antônio da Patrulha, na Francisco J. Lopes, 1436, autoriza o Sr. ALEXANDRE DOS SANTOS MACHADO, estagiário e estudante do Instituto de Educação Cenecista Marquês do Herval, no qual está encerrando o curso de Técnico de Segurança do Trabalho, a apresentar documentos do setor de Segurança e Medicina do Trabalho que apareçam o nome da empresa IMAP S/A Indústria e Comércio no seu Relatório Final. _____________________________________ IMAP S.A Indústria e Comércio Santo Antônio da Patrulha, 15 de Novembro de 2014. IMAP S/A Indústria e Comércio Av. Francisco J. Lopes, 1436 – Passos dos Ramos – Fone/Fax: 51 3662-8500 CEP: 95500-000 – Santo Antônio da Patrulha - RS Site: www.imap.com.br Página 118 de 118 ANEXO Z – ATESTADO PRESENÇA ATESTADO Atesto para fins de comprovação junto ao Instituto de Educação Cenecista Marquês de Herval, que o Estagiário em Segurança do Trabalho, ALEXANDRE DOS SANTOS MACHADO, residente à Rua 15 de Novembro, 341 – Osório-RS, cumpriu 400 horas de estágio, iniciadas no dia 06 de Agosto de 2014 e concluídas no dia 15 de Novembro de 2014 na empresa IMAP S.A Indústria e Comércio. ________________________________ IMAP S.A Indústria e Comércio Santo Antônio da Patrulha, 15 de Novembro de 2014. IMAP S/A Indústria e Comércio Av. Francisco J. Lopes, 1436 – Passos dos Ramos – Fone/Fax: 51 3662-8500 CEP: 95500-000 – Santo Antônio da Patrulha - RS Site: www.imap.com.br