Preview only show first 10 pages with watermark. For full document please download

Relatório - Ação De Agentes Bioquimicos Sob O Crescimento Bacteriano

Relatorio de aula pratica da ação de agentes bioquimicos sobre as bacterias

   EMBED


Share

Transcript

Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Farmácia Relatório – Ação de agentes químicos sob o crescimento bacteriano Alunos: Disciplina: Microbiologia Prof.: Marcos Mendonça Setembro Macaé, 2012 Introdução O crescimento bacteriano pode ser influenciado por diversos motivos, um deles é constatado pelo controle químico, ao qual as colônias bacterianas são exposta a produtos químicos que fazem com que as mesmas sejam inibidas, formando, assim, um halo em torno da região ao qual se tem o devido produto químico.Os mecanismos básicos de ação são: desnaturação de proteínas; solubilização de lipídeos e os elementos mais utilizados e suas características podem ser assim resumidos: Fenóis: desnaturam proteínas e causam danos á membrana. Hexaclorofeno: foi muito utilizado em pastas de dente, mas foi abandonado por ser cancerígeno. Cresol é um derivado do fenol: é o ingrediente ativo do Lisofórmio. Eugenol: usado para a desinfecção do orifício de cáries. Não é anti-séptico e causa irritação quando em contato com a gengiva. Fenol é um padrão para seus derivados, usando-se o chamado coeficiente fenólico (CF). Ex: mertiolate - CF = 0,5. Assim, tem metade da ação do fenol, sendo, portanto, fraco. O álcool tem a seguinte ação: ruptura da membrana celular e rápida desnaturação das proteínas com subseqüente interferência no metabolismo e divisão celular. Agindo contra bactérias vegetativas, vírus e fungos, mas não é esporicida, mas como esse evapora rapidamente sua ação é limitada, havendo necessidade de submersão de objetos para uma ação mais ampla. Para sua atividade máxima requer presença de água (maior poder de penetração). O isopropílico é o melhor, mas é muito caro e por isso usa-se o álcool etílico que não é tão eficiente, mas é um potencializador de outras substâncias. Outra produto importante é o iodoque também inativa as enzimas que contém pontes dissulfeto e se liga especificamente a resíduos de tirosina nas proteínas. É o melhor anti-séptico cutâneo utilizado. Tem duas formas: tintura de iodo (iodo a 2% mais KI em etanol-álcool iodado): prepara pele antes da retirada de sangue, devendo ser retirado com álcool; DUP-I: polivinilpirolidona + iodo. É menos irritante e tem um pouco de ação detergente, usado para preparar a pele antes de uma cirurgia. Os detergentes são sais que se formam pela reação de ácidos graxos, obtidos de gorduras vegetais e animais, com metais ou radicais básicos (sódio, potássio, amônia etc), são detergentes ou surfactantes aniônicos porque agem através de moléculas de carga negativa. Existem vários tipos e apresentação de sabão: em barra, pó, líquido e escamas. Alguns sabões em barra são alcalinos (pH 9,5 a 10,5) em solução. Sua qualidade pode ser melhorada através da adição de produtos químicos. O sabonete é um tipo de sabão em barra (composto de sais alcalinos de ácidos graxos) destinado à limpeza corporal, podendo conter outros agentes tenso ativos, ser colorido e perfumado e apresentar formas e consistências adequadas ao uso. O sabão/sabonete antimicrobiano contém antissépticos em concentração suficiente para ser desodorante, sendo usado para lavar as mãos antes de procedimentos cirúrgicos. Eles têm ações detergentes, que remove a sujidade, detritos e impurezas da pele ou outras superfícies. Determinados sabões apresentam formação de espuma que extrai e facilita a eliminação de partículas. A formação de espuma representa, além da ação citada, um componente psicológico de vital importância para a aceitação do produto. Preconiza-se o uso de sabão líquido no hospital e unidades de saúde e, como segunda opção, o sabão em barra ou sabonete, em tamanho pequeno.O cuidado maior que se deve ter no manuseio do sabão é evitar seu contato com a mucosa ocular, contato prolongado com a pele, que pode produzir irritação local. Objetivos O objetivo da aula prática é testar os agentes químicos mais comuns e utilizados pela população em geral na ação contra germes, bactérias, esterilização em geral das mãos. Materiais e Métodos Materiais 1 Placa de Petri com Agar Muller Henton Dedos sujos Álcool 70% Detergente Métodos Na placa de Petri contendo solução nutritiva, sem abri-la, fazer marcações com uma caneta, dividindo-a em duas partes. Acender o bico de busen próxima à placa, para evitar o contágio por micróbios presentes no ar(chamada zona estéril) . Abre-se a placa e, na primeira divisão, pressiona-se suavemente o meio de cultura com um dedo sem lavar. Uma das alunas Lavou as mãos com água e detergente abundantemente e, em seguida, pressionar a segunda divisão com o mesmo dedo usado anteriormente. Lavar as mãos com álcool etílico a 70% e, em seguida, repetir o passo anterior. A outra aluna fez o mesmo processo, apenas invertendo o álcool com o detergente. Aguardar o período 42h para incubação e analisar o crescimento de colónias de micro-organismos nas duas divisões. Resultados e Discussões Podemos perceber que quanto maior for a assepsia das mãos, mais estamos livres de bactérias que possam vir a nos infectar. O detergente comumente usado age mecanicamente e sem atividade bactericida. Assim há ainda um significativo número de bacterias,que serão eliminadas, em parte, pelo álcool 70% que possui ação germicida, porém sem efeito residual. Age nas bactérias através da lise celular e coagulação de proteínas. Houve por algum motivo uma divergência nos resultados a primeira aluna teve uma maior colonização de bactérias no dedo lavado com detergente no que com dedo sujo e com álcool, talvez pelo procedimento não ter sido feito adequadamente ou contaminação na hora da pressão do dedo. A segunda aluna teve como o dedo mais limpo quando lavado com álcool do que com detergente e novamente não teve proliferação de colônias com o dedo sujo. Podemos observar a figura abaixo: Conclusão O presente experimento comprovou que o álcool tem efeito desinfetante melhor, menor numero de colônias de bactérias na placa petri. O detergente não teve o mesmo efeito do álcool, pois vimos ainda uma grande proliferação de bactérias. O experimento deveria ser repetido para que pudesse ter uma melhor avaliação dos resultados apresentados. Referencias bibliográficas ALTERTHUM, Flavio, GOMPERTZ, Olga Fischmam; TRABULSI, Luis Rachid. Et al.,3° Edição, Ed Atheneu, 1999 TORTORA, G. J; FUNKE, B. R.; CASE C. L. Microbiologia. Porto Alegre. 8º Ed. 2005