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Relatório 7 - Pressão De Vapor

Sétimo relatório da disciplina de LFQ1.

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    December 2018
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Universidade Federal de Pernambuco Centro de Tecnologia e Geociências Departamento de Engenharia Química Curso de Química Industrial Prática 7: Determinação da pressão de vapor em função da temperatura Laboratório de Físico-Química 1 Turma: I1 Professor: Nelson Medeiros Aluno(a): Andrezza Geovanna Recife, 31 de julho de 2014. 1. Introdução A pressão de vapor é aquela exercida pelo vapor de uma substância líquida quando ocorre o equilíbrio entre essas fases. A pressão de vapor é uma propriedade característica de líquidos e está relacionada diretamente com as forças de interação entre as moléculas que formam esse líquido e a temperatura do sistema. Quanto menor a pressão de vapor, maior são as forças de atração entre as moléculas e maior a temperatura necessária para se atingir o ponto de ebulição. Quanto maior a temperatura do sistema maior a pressão de vapor. Quanto maior a pressão de vapor mais volátil é o liquido, ou seja, quanto mais pressão o líquido faz contra a sua superfície mais rápido é a sua evaporação. Alguns fatores influenciam na pressão de vapor, são eles a temperatura e a natureza do líquido. A pressão de vapor de um sistema aumenta com a temperatura até um ponto crítico. Se o sistema é aberto, a pressão de vapor aumenta com a temperatura até se tornar igual à pressão externa e, neste caso, se a fase condensada é um líquido, este entra em ebulição, e a temperatura alcançada é denominada temperatura de ebulição. A energia que deve ser fornecida como calor a pressão constante por mol de moléculas no processo de vaporização é a entalpia de vaporização, representada por Hvap. Todas as entalpias de vaporização são positivas. A relação quantitativa entre a variação de pressão em função da temperatura, a entalpia de vaporização e a entropia molar foi criada por Clausius e Clapeyron, para um líquido tem-se que: Para temperaturas inferiores a temperatura crítica e pequenas variações de temperatura, podemos considerar a variação do volume do gás igual ao próprio volume do gás, ou seja, podemos desprezar o volume do líquido. Supondo que a fase vapor é um gás ideal e a entalpia H de vaporização é independente da temperatura (ao menos em um determinado intervalo). Integrando a equação obtém-se: A partir desta equação podemos inferir que há uma relação linear entre o inverso da temperatura e o lnP e o coeficiente desta reta é o quociente . 2. Objetivos Determinar as pressões de vapor do etanol e do n-propanol em função da temperatura e calcular o calor de vaporização desses compostos a partir da equação de Clausius-Clapeyron. 3. Materiais e Métodos 1. Materiais - Banho termostático - Termômetro de 0ºC a 100ºC (± 0,02ºC) - Béqueres de 50 mL - Proveta de 50 mL - Erlenmeyer 500 mL - Manômetro de mercúrio - Etanol - 1-Propanol 2. Procedimento Experimental Dentro do banho termostático colocou-se um erlenmeyer de 500 mL contendo 50 mL de etanol, segurou-se o erlenmeyer com um tampão, evitando que saísse vapores álcool e deixando o sistema fechado. Ao erlenmeyer estavam conectados um termômetro e um medidor de pressão em mmHg. Quando a temperatura dentro do erlenmeyer chegou a 40°C começou-se a medir a pressão, anotando-se a pressão de 2 em 2 graus Celsius. Repetiu-se o procedimento para o 1-propanol. 4. Resultados e Discussões A partir dos valores de pressão, em mmHg, obtidos ao monitorar sua evolução a cada 2ºC para o etanol e o propanol montou-se a tabela a seguir. "Etanol "Propanol " "T (K) "T-1 (K-1) "p (mmHg) "log pvap "T (K) " "1 / T. "2,75 "3,00 "3,25 "3,50 " "103(K-1) " " " " " Calcule o valor da entalpia média de vaporização e compare-o com o resultado obtido no presente experimento. Inicialmente foi montada uma tabela convertendo o valor de pressão fornecido em atm, em seguida plotou-se o gráfico. "CCl4 " "T-1 "p (mmHg)"log pvap" "(K-1) " "(atm) " "2,75 "1259 "0,219212" " " "1 " "3 "501,2 "-0,18080" " " "3 " "3,25 "158,5 "-0,68078" " " "4 " "3,5 "63,01 "-1,08140" " " "4 " Para calcular a entalpia de vaporização do CCl4, foi utilizada a mesma equação usada no experimento: a = ( Hv ÷ 2,303R) Hv = (2,303) × (8,314J/mol.K) × ( 1,7607) Hv = 33,7 J/mol.K Os valores de Hv encontrados no experimento apresentaram valores muitos maiores em comparação com o valor encontrado para o CCl4, valores altos de pressão de vapor indicam que o líquido é volátil, ou seja, menos calor é necessário que ocorra a sua evaporação. 1. Utilizando a equação , determine em quais casos a tangente da curva de transição sólido-líquido é positiva ou negativa (use H fusão e V= V líq – Vsol ). A solidificação é pouco sensível a mudanças na pressão e geralmente essa sensibilidade é menor do que para a liquefação ou ebulição, visto que a transição sólido-líquido apresenta uma ínfima mudança no volume (sólidos não são significativamente compressíveis). Esta relação é expressa na Relação de Clausius-Clapeyron. Onde dP/dT é a inclinação na curva de coexistência, ΔHf é a entalpia de fusão, T a temperatura e Δv a variação no volume. Se, como observado na maioria dos casos, uma substância é mais densa no estado sólido do que no líquido, o ponto de congelamento diminui com o aumento da pressão e a tangente é positiva. Caso contrário, ocorre que a substância se liquefaz com o aumento na pressão, como, por exemplo, na água. 2. Utilizando, nesse experimento a equação , é permitido expressar a pressão em atm, mmHg ou em qualquer outra unidade de pressão. Por quê? A constante universal dos gases (R) permite essa liberdade, alterando a unidade de R utilizada pode-se utilizar qualquer unidade de pressão. 5. Referências [1] Atkins,P.W.,Físico-química.Ed.,7 Oxford University Press.2002 [2] Atkins, Peter. Princípios de química– Porto Alegre: Bookman, 2001. [3] Transformações físicas. Disponível em: http://rfreire.files.wordpress.com/2012/11/fq_aula-7-termoquc3admica_1.pdf, acesso em julho de 2014. [4] Propriedades Coligativas. Disponível em: http://www.soq.com.br/conteudos/em/propriedadescoligativas, acesso em julho de 2014.