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Relatório 1 - Eletrostática - Eletrização Por Atrito E Gerador De Van Der Graaf

Relatório de Eletrostática sobre Eletrização por Atrito e Gerador de Van der Graaf

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Armando José Susin Junior Bruno Batista Ferreira Egon Laertes Schurt Isabela Ribeiro Laboratório 1 – Eletrostática Relatório da aula prática nº 01 da disciplina de Eletricidade e Magnetismo, ministrada pelo Prof. Celso Melo, da turma S02 do curso de Engenharia Elétrica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 4 3. ELETRIZAÇÃO POR ATRITO 5 4. GERADOR DE VAN DER GRAAF 6 5. CONCLUSÃO 9 6. REFERÊNCIAS 10 1. INTRODUÇÃO O presente relatório tem como intuito estudar o movimento de cargas através da realização de dois experimentos feitos em aula prática. Com a ajuda de alguns materiais, os quais adicionando ou retirando elétrons, podemos visualizar o fenômeno de eletrização por atrito, o comportamento de corpos carregados, descargas eletrostáticas e o funcionamento do Gerador de Van der Graaf. São mostrados no decorrer das páginas os métodos de realização dos experimentos, os materiais utilizados, os resultados e as conclusões obtidas. 2. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS Balão metalizado Folhas de acetato Pedaço de lã Pedaço de seda Tubo plástico Gerador de Van der Graaf Lâmpada fluorescente Experimento 1: Eletrização por atrito I) Atrite a folha plástica com o pedaço de lã e a seguir aproxime-a de pedaços de papel. II) Explique o comportamento observado nos pedaços de papel. III) Atrite o tubo plástico contra a lã e aproxime do balão. Observe e explique. IV) Repita com o vidro e seda. V) Repita com franjas de plástico metalizado. Experimento 2: Gerador de Van der Graaf I) O que limita o acúmulo de carga no alto do gerador? II) Porque ocorrem descargas do gerador para objetos próximos? III) Aproxime as franjas de material metalizado e observe? Explique. IV) Aproxime uma lâmpada fluorescente do gerador e observe seu comportamento. Explique o que acontece (meia página). V) Conecte um condutor dotado de uma extremidade afilada à esfera do gerador e observe o que acontece. Explique. VI) Meça o raio aproximado da cúpula do gerador. Considere a rigidez dielétrica do ar de 2 MV/m e calcule o potencial máximo do gerador. 3. ELETRIZAÇÃO POR ATRITO I) Ao atritar a folha plástica com o pedaço da lã, a folha foi carregada e ao aproxima-la dos pedaços de papel, atraiu-os de forma que a grande maioria ficou grudada a folha. Apesar de neutros, os pedaços de papeis foram atraídos pois a folha carregada provocou um alongamento dos átomos do papel, tornando- os polares. II) Ao atritar o tubo plástico com o pedaço de lã o tubo foi carregado e ao aproximar do balão metalizado, houve uma atração. Quando o tubo carregado foi aproximado, o balão sofreu uma atração devido a camada metalizada que envolve o balão, pois os elétrons livres facilitaram a transferência de elétrons na superfície do balão, tornando a região mais próxima do tubo com carga contrária, o que provoca uma atração. III) Ao atritar o pedaço de vidro com a lã, o vidro foi muito pouco carregado, devido às condições do tempo e as características do vidro. Quando o vidro foi aproximado do balão, não houve deslocamento significativo do balão. IV) Experimento não realizado. V) Experimento não realizado. 4. GERADOR DE VAN DER GRAAF I) Pesquisa: O Gerador de Van der Graaf é um equipamento que foi desenvolvido por um Engenheiro americano chamado Robert Jemison Van de Graaff (1901 – 1967). Ele foi inspirado por uma conferência que assistira de Marie Curie, passou a se dedicar a pesquisas no campo da Física Atômica, teve a genialidade de construir uma espécie de balde de Faraday acoplado a um gerador que se mantém isolado de seu suporte, permitindo que a as cargas corram apenas para a superfície de sua cúpula. Como consequência de seus estudos, surgiu então a construção do gerador que leva seu nome, o qual teve aplicação direta em várias áreas do conhecimento, como na medicina e na indústria. Princípio de funcionamento: O princípio de funcionamento do gerador consiste em um terminal de alta tensão formado por uma esfera metálica oca montada na parte superior de uma coluna isolante. Pode-se criar uma diferença de potencial de até 5 milhões de Volts e é utilizado para acelerar um feixe de elétrons, prótons ou íons, com o intuito de bombardear núcleos atômicos. No gerador de Van de Graaff, um motor movimenta uma correia isolante que passa por duas polias, uma delas acionada por um motor elétrico que faz a correia se movimentar. A segunda polia encontra-se dentro da esfera metálica oca. Através de pontas metálicas a correia recebe carga elétrica de um gerador de alta tensão. A correia eletrizada transporta as cargas até o interior da esfera metálica, onde elas são coletadas por pontas metálicas e conduzidas para a superfície externa da esfera. Como as cargas são transportadas continuamente pela correia, elas vão se acumulando na esfera. II) Ao carregar o gerado de Van der Graaf, o acúmulo de cargas no alto do gerador foi limitado devido a rigidez dielétrica e resistividade do ar e da coluna do equipamento, pois a partir de determinado momento começou a ocorrer efeito corona e a perda de cargas elétricas pela base do gerador. III) Ao aproximar um objeto, seja ele um condutor ou não, da esfera de um Gerador de Van der Graaf em funcionamento, ocorre o aparecimento de uma ddp, pois na superfície da cúpula do gerador ocorre um sobrecarregamento de cargas. Quando a distância entre o gerador e o objeto for pequena o suficiente para que o campo elétrico exceda a rigidez dielétrica do ar, ocorrem as faíscas. IV) As franjas metalizadas foram carregadas através do gerador e começaram a se repelir devido todas as fitas estarem carregadas com a mesma carga. V) No laboratório, seguramos uma lâmpada fluorescente perto do Gerador de Van der Graaf em funcionamento, foi observado o acendimento da lâmpada, notou-se que as cargas elétricas "procuravam" as extremidades metálicas da lâmpada, resultando no seu acendimento, surgindo uma luz inconstante na lâmpada. Isso ocorre pelo fato de o potencial elétrico gerado pela esfera carregada ter simetria radial, desta forma decai com o inverso da distância, no caso as duas extremidades da lâmpada estavam sujeitas a potenciais diferentes, criando-se então uma diferença de potencial e provocando seu acendimento. Este acendimento ocorre por conta de as cargas ao passarem por dentro da lâmpada, ionizam o gás lá existente, no caso a composição interna da lâmpada era à base de vapor de mercúrio. VI) Ao conectar um condutor dotado de extremidade, a esfera parou de transferir cargas aos objetos próximos, apenas a extremidade ainda transferia cargas, mas de forma reduzida devido à extremidade de um diâmetro muito reduzido em relação à cúpula esférica. VII) O raio da cúpula do gerador foi medido em aproximadamente 0,1 metros. Utilizando a rigidez dielétrica do ar em 1MV/m. De acordo com a fórmula E = Q/4((r² temos que o potencial máximo do gerador é de 1,0(C. Figura 1 – Gerador de Van der Graaf construído em 1931 em Round Hill. 5. CONCLUSÃO Com o auxílio do cano de PVC e uma peça de lã conseguimos verificar a atração do balão metalizado, o mesmo não conseguiu ser observado com a barra de vidro, sendo que o dia estava muito úmido, sendo muito mais difícil deslocar cargas do bastão de vidro do que do PVC. Da mesma forma com o auxílio do Gerador de Van der Graff, conseguimos visualizar o efeito corona, pela descarga de cargas elétrica, também podemos verificar a experiência de Faraday do balde de gelo com a qual a o acumulo de cargas elétricas assim como sua locomoção diretamente as extremidades da cúpula do gerador. Também verificamos que não existe isolante perfeito, sendo que o ar é um ótimo isolante elétrico, foi ionizado pelo gerador, desta forma só existe isolamento até certo ponto. 6. REFERÊNCIAS TIPLER, P. – Física. 3ª edição, Vol. 3. Rio de Janeiro, Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. 1995. H. D. Young & R. A. Freedman, "Física III: Eletromagnetismo, 12a. ed. Pearson, São Paulo, Brasil, 2009. Figura 1 Disponível em: < http://museum.mit.edu/nom150/entries/1335 >. Acesso em 08jul2013.