Transcript
3!1 edição
ENNIO CRUZ DA COSTA Engenheiro Mecânico, Eletricista e Civil Professor Titular da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre (RS)
3:1 edição
•
. A D T L R E H C Ü L B D R A G D EDITORA E
ENNIO CRUZ DA COSTA Engenheiro Mecânico, Eletricista e Civil Professor Titular da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre (RS)
3:1 edição
•
. A D T L R E H C Ü L B D R A G D EDITORA E
Refrigeração
© 1982 Ennio Cruz da Costa 3ª edição - 1982 9ª reímpressão - 2011 Edito,ra Edgard Blücher Ltda. •
Blucher Rua Pedroso Alvare_nga, 1245, 4° andar 04531-012 - São Paulo - SP- Brasil Tel 55 11 3078-5366
FICHA CATALOGRÁFICA C83rr
[email protected] www.bluch.er.com.br
tosta; Ennio Cruz da, R.efrígeração/ Ennio Cruz da Costa São Paulo: Bluch�r. 1982. v. ilust. Bibliografia.
ISBN 978-8S-2J 2·0104-S 1. Refrigeração - Tecnologia 1. Título.
t pr-oibida a reprodução total ou parcial
por qualsqu . er meios, sem autotizaçã, o
CDD-621.S6
escrfta da Editora.
CDU-621.S6/59
Todos os direitos reserva dos pela Editora Edgard BU.lc:her L.tda.
lndices para catálogo slstemátlto:
1
n- -•-
•
PREFÁCIO ll4 TERCEIRA EDIÇÃO Este volunre fãz parte de nossa obra sebte. Tetmõtêcnica, constituída das seguintes publica· ções: � . TERMODINAMICA MECÂNICA DOS FLUIDOS TRANSMISSÃO DE CALOR COMPRESSORES CALEFAÇÃO REFRIGERAÇÃO VENTILAyÃO CONFORTO TÉRMICO ARTIFICIAL (Física Aplicada à , Gonstrução) ' . CONFORTO TERMICO NATURAL (Arquitetura Eeõl6giea) A refrigeração surgiu em sua primeira edição, em 2 volumes, em 1975, como dec.orrência da experiência de 28 anos de magistério superior e- ativida(ie profissional, na especialidade, assim éomo, ct1rso de aperfeiçoamento. em Técnicas Frigoríficas que reaJizamos na França. Apenas 7 anos decorridos surge a 3� edição desta obra, agora em volume único, em trabalho esn1erà.do da Editor,a Edga,rd Blücher Ltda. FtU.etn parte desta publicação estudos tanto sobre a produção como a. conservação e utilizá· çãe do frio. Ns produção de frio é tratada com dela.lhes a refrigeraçãQ mecânica, com seus respectivos equipamentos, e os de-tnais processos de refrigeração como a ejeçã0.do vapor d'{lgua, a absorção e a refrigeração termoelétrica, Na CQnservação do frio são estudados os isolantes,, as técnicas de isolamento e os dispositivos para armazenagen1 de produtos re,frigerados. Na aplicaç,ão do fr,io sãe abordados assuntos como a fabricação de gelo, a criogenia e a con servação dos alimentos pelo frio dando-se ênfas-e especial ao projeto de enterpostos frigoríficOS'. Toda obra é orientada no sentido te6rico-prátíco de modo a dar tanto ao estudante como ao proüssional, a par de u m bom embasamento teórico, es elementos de cálculo indlspehsáveís para a elaboração de projetos objetivos. Para i-sto, todos os assuntos., além de estudados teoricamente com detalhe.s, são acompanha• dos de tabelas, dados práticos, exemplos numéricos que, estamos certos, tornam �sta obra um auxiliar valioso para o engenheiro que se dedica a esta parte da termotécnica.
O AUTOR
•
•
/NO/CE 1 - GENERALIDADE.S1 1.l - Definição ..................., .,...,................,............ . 1.2 . ·- Produção do frio .............. : .......................•....... . tri·bu1ção 1.3 � D 1s · d .o tr· . 10 ............................................. 1.4 - Conservaçã. o do frio . .' ....".......................... 15-A prteaçõe-s do frio ........................... ,, ...... , ........... .
18 18 19 19 19 "20
2 - REFRIGERAÇÃO MECÂNICA POR MEIO DE GASES ............. . . .. . 2.1 - ·rr .incipios de fun,cionamento ............... . ................ . .... . 2.2 - Element
res de 61eo . . .. • . · • · • · ·················'· ·· · 3.17 .8 -- Separadores de li uido · ·· · ··· ·· · · · · · · · · · · · · · · · · · · · · ! 3.17. 9 - Purgadores de in nde�s á��i; 3.17.10 -, Depósijto ou receptores de liq �id�':::::::::::::::::::::: i
•
•
•
•
•
•
•
,- ,
,
•
•
•
,
.,
.
.
.
.
..
..
il
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
.
.
1!
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
,
•
•
•
•
•
..
•
•
•
•
•
,
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
i
t •• •
"
•
•
•_ .. . .
.
.
.
t ., •
i
.
.
r
•
•
•
•
..
�L
1
t ... . ..
.
.
.
,. •• •
•
•
: •
..
•
•
•
•
1
•
•
• • •
•
•
•
•
1
,
•
•
•
..
..
!!
1
1
•
i.
•
:-.
•
•
•.•
• •
,
•
•
•
� •
•
• • • •
•
•
• ••
•
•
•
•
•
•
•
,
•
•
•
•
•
1 • • • • •
I
•
8
1
•
•
•
I
a
I
•
•
1
W
1
I
1
I
•
•
1
•
6
•
1
1
1
1
1
I
a
,
1
'
•
1
a
•
•
•
1
I
1
•
•
•
,
•
•
•
•
•·
•
•
•
1
11
1
•
111
•
•
•
•••• ,
.
•
•
•
•
•
1
•
•
•
•
1
1
1
1
1
1
•
104
111 111 111 112 11.2 113 113 117 1-19 121 .121 121 12i 123 125 125 l29 131 1J1 1'32 132 i32 135 136. 137 J37 137 140 141 141 141 1�1 1A2 143 143 144
1.1A
�..-.
144 145 146 147 147
3..I 8 - Canal�s . .. .... , .. . ... . .. , . , ., , .. � . . . ... ,. . .... , • , . . . .. . .. . 1sj 3.18.1 � Generalidades 153 1
•
1
li
1 • 1 • '
3.18.-2 - Ctlêulo .. . , , . . . . . . . .
1
1
•
1
1 • 1
•
1
f
li ..........
1
1
1
1
1
1
1
,, .........
1
1
1
1
1
1
1 • a
•
a
1
•
1
j
, ••••••••••••• ,
3.18.2.1 - Exemplo ........................... � ........ 3 .18.3 - Traçado da re.de .. · 3.19 - Sistema elétrico . 3.20 - Test,es, cuga l lubrificaçlo e manutenção .... � .. 3" 20.1 - Testes ...•. '! . .. . _.. ._ . . . . . . . . . . . . . . . ... . 3.20.l - Carga ...... . ...... . ... � . ...... . ..... ..... .. . , ... ... ,J.20!3 - Lubrifica"IO . . . •. . . . T 3.20.. 4 - Manuten,.lo - '- . • , T 41
• • 1
1
l&I • • • • • 1
.......
li •••• li •••••••••••••• ••• 41
1
1
1
ai
i
1
11
i
i
••li
1 ••a
41
1
, •••
1t • • • 1 •••• • •• 1
•• �
•••••••••••
1
1
t
, • • ••
'l.:. • •, • • • ••• • ,. • , • • •• • • •
1
1 1
�
1
1
1 .......
•
1 • • 11
�
.
1
'
1
••••••••••••••••• • 1
, •••• •,
,
••
1.1
, • 1
1
�,
•• 1 •
•••••••••
156
157 159 165 169 16J 171 173
174
4 - -REFRIG�RAÇÃO PO,R MEIO DO D' ÁGUA ...., ............ � .. ,.., 115 � -- Ví\BÔR ... , 4.1 - Geneialida des .. . . ... . ., . .. , . � , ... .. ., .. . . ... . ., .,. , ........... ; .. . ·. 175 4.2 - lC 1o te 6n�o · . . , , . . , . . . . . ... . .. . . . . . 176 4.2 .1 - Exemplo .... ., . ; . . . ,. ... , .. . . .... ._ . . .. .. . .. . . ,. . . .. 177 4 .,3 - aso re-al . .. ,, . . 178 4.4 - C;61culo ,do ejetor •. ,. ..•.. : . ._ .... ,. .................. , ........... . 119 .
e·
e
Ili
• • .. • • •
.
l!I
1
•
•
1
1
1
•
•
i
•
i • • li • 1
1
1
li
il • 1
li • 1
"
'I!
1
•
'
'
• •• • li
1 • • •
•
..
,
•
•
il
• •
11
,
•
•
?
•
•
'
1
1
1 •• 1
• ••••• •
•
•
•
•
•
1
'"' •••••• :o
•••••
41 ••••••••·,............�.
,
•
•
•
•
•
•
li ••••• •
11'
•
.. ••
•
•
'
41
•
•
•
.
.
.
.
.
.
ll • • ••• li
41
1
• • •
..
1
1
11
• ••••
•
•
•
•
•
�
S.2 - T.�pos de ,apa�elhos ............... 5.3 - ,C'álculQJ .• 5.4 - Exemplo de c61culo de um sis:tema de refrigeração. ,à absorção, a solução N'H 3 - H 1 0 • .,, ..... • . ... " .... . � . ... .. . .... . ,. . ., .. . .. .. . 5,.. 5 _, La.rgura do processo .••...., ...... ,. ., .... 5.6 - Exemplo de cálculo de um sisitema de refrigeraçto· à absorçlo j a solução H 20 - LiBr' ... • r. ,. ., • • • • .. • , • . • ,. • • • • • • • ,., • .. .. • � • • ,. ,., ., S � 7 - Dados prâticos • .. . . i
•
li • , • ,. •••
.
5 - REFRlGERAÇ$.O po,a ABSORÇÃO .......
5, .1 - 0eneialid ades ., .
•
................... il
, ...... ili
•
•
181
182 187 utilizaado . . . ..... 19() 19,?. utilizando • • • .. • • • 197 203 •
,
• •• •
..
•••
,•••••• ,. ••••••••••• 4
•
•
1
, •••......-....... _
,.
..
••
181
.,
•••
'!' • • • • • • • • • • • • • • ,, • • ,. .. • .. • • • • • • • • • , • • • ,. .. • • .. • ., .. •
6 - REFRIGERAÇÃO POR AD,SORÇÃO ..•••• 6.1 - Generalidades . ., .. • . ..... . • . .. • • •..... • .. . . . . . , .. . . . .. . ti.2 -· Capadda.de de adsorçlo .. , .... -.., ...•... ,...... ,., .. , .. " ., ............ ., .. 6.3 - Influencia da temp1ratura ,e da presslo"8bre ,a �dsorçlo . . .. . . ... .. .. 6.A - Calor de adsorção . • .. . . . . ., ... . . . , , . . .. . .. 6.5 - Desumidifieaçlo do ar úmido poi meio de materiais ad�rvent�s .... . . . , , .. , , .• ..... 6.5, 1 Exemplo ., ., ...... , ...,. ..... ,
206. 206 206 207 208 209 212
7 - RE�RIGERAÇÃO TERMOELÉTRICA ...
215
li • il .................
�
• •• •
i
li • • ,
7 .1 - Hist6ri�o . .
.. •••• , • • •• •
'!' • • • • • • •
.
,1 • ,
............... ·� • •
li
•
..
• • • •
., •• •
,. , •••• • ••.,
li
••••• , .. li
•• !
• •• •
.................., , I!! ................ ...... ......
••
8 - CONSERVA:ÇÃO DO FR'IO ..
••
•
"' •• •
. ........, ... 7.2 - Efeitos termoet�tricos .., ...... 7 .3 , - Materiais emRregados .., •... " . , 1 .. � - Vantagens e desvanta1ens dá refrigeração termoe�étrica .......... , ... li
"'
•••••••••••••••••••• .,
•
li •• ••••••••••••••••� ••• , .... .......,
![
li
•
ã •••• ••••••••••••••••••• , ••••••••••••
,. • • •
8.1 - lsolàn tes .• • . . 811 1.1 - Definiçlo . . .. • . i 8.1.2 - Propriedades . ., . . ,. • .. . , ., ... .. • .. . . ...... . ..... � . ,.. . . .. . . 8� 1.3 - Isolantes usados na técnica da refrigeraçlo .......•.. , .. . ... 8.t.� - Cüculo da ,spessura do isolamento ... " ... ._ •. 8.1.S - Condensaçlo intema ..........·. , ..• 8.1.S .. 1 - Ezemp,10 8.1.6 - lsol�mente dê equipamentos e ean·ãliza:�s .............. - . 8.1.7 - E��ssura econ8mica dérisolamentâ ....... ., . , • ... .. . .. . . . .. . 8 .. 1.. 7 .1 - ExemplOS- ...••..•..•..••..•.... , ... 8.1.8 - tr,Cnica � e�u�o do isolamento •••.•• - ,, . , . • . . . . . ... • . . li
•
•
•
•
•
•
.,
•
•
•
•
•
•
•
•
li
"
.,
• •• •
•
•
•
•
•
• • •• •
•
•
•
.,
li • •
•
• • • •
•
•
•
•
•
!!I
• • •• • • •••• • • •
, . •• • • •• ., •
li
•
•
, ••••
• •• • •
,.
li •
! • • • • • • • • • • • •
li • • •• •
1
•
•
•
•
•
• •
•
� • •
• il ,., •• •
• •• • •
• • • • •• •
•
• ••• •••• ••
• •• • •
Ili
..
•
•
• •• !
•
•
•
•
•
..
•
•
215
216 220 220
222
222 222 222 222. 224 226 228 230 232 233 234
.. .
8.2 - Portas frigorificas ....., . .... .... . . . . .. . . . . . . . •. . . . . . • . . .. . . . • ' 8.3 - Recipientes e recintos para a conservação do frio • ........ " . .. , ..•... , 8.3.1 - Refriger.adores domêstic.os ............................... . 8.3.2 - Refrigeradores comerciais ................................. . .. ......•.....•.•.... ., .•.•...._ .. •• , 8.3.3 - Cimaras frigorif ·cas, ..... 8.3.4 - Transpattes, frigor-ificos ..... .... . .... • • • ... . . .. ... :. . , •... , � ..... ............... •. 9 -· CONSERV AÇiO oo,s ALIMENTOS .... .......... 9.t - Gen.eralidades ........... ._ ......... ,, ............ .. ............... e 9" 2 - Alim ntos ................ ., .•.•.....•........... • • • , • • • • • • • • • • • • . 9-.3 - Alterações dos alimentos ..........•...... ............... , .... � .. 9.4 - Influência da temperatura ....., ..... . . . . . . .. . • . .. . ....... . ..... ·. ·_ .., - ,.:,, 9.5 - Influência da umid.ade relativa e da movimentação do @.f.· •••••••• w ••• : .251 9.6 -- Vantagens .do congelamento 9.6.l - Exe mp I o ... .. • • • • . ..- • . . • •• .. • .. .. . ,,. . • . .. • • . . • ....•.. . • . • 9.7 - Méfodos de con,gelamento . . ...1. t . une1s . a - p- or m e10 ue /J - Por meio de banb,os liquidos •......•..............·. "' ........•. y - P'or me'io de placas ..... !J - Por meio ,de nitrogênio líquído ...•............._ ........... 9.� - D�scongelamento .. ....... controlada ........................ , .................. 9.9 - Atmosfera , . . , Agentes ,quimicos ... " ....-............... "'.,........ ......•......... 9"10 9._11 - Radiações . .. • . .. . .. .... .- .. .. . ....... . . 9.12 - Condições ótima, para a conservaçã.o dos alimentos . , ................ • ... . . . . . . . . . .. .... . .. . . • ,. . . .... , ..: • .. .., . ... .. • • . • ... 9.13 - Liofilização , 9.13 .. 1 - Gener.alidades .. . . . · 9 13.2 • - Instalações de liofilização .... ... ...... • .. .. . . .......... 9.13.J - Dados pr.Aticos ........................................ 9.13.4 - Conservaç,ã,o dos produtos liofilizados ...............•.
1
t
li
•
•
•
•
•
•
,.
•
.,
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
li
i
•
•
"
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
•
•· jj
..
•
li
1
•
.,
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
li
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
1
• •
•
• •, •
li
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
i
r
•
•
•
•
•
#
li
•
!!
li
•
ii, • • • • • • • • • •
li
41
'
li
•
•
•
•
•
,
•
., ••
..
•
..
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
li
• ••
li
•
•
,.
•
"'
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
.,
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
li
.
41
10 - EN�REPOSTOS FRIGORÍFICOS ... , � .........• 10..1 :--- Definição .. , ... , ...... • ... .. . 10 .. 2 - Classificação . ., ..............................,..... 10.3 - Conce.pção geral .. . . . ...... . � . . . ,. ... 1 O.3 • l - 'Fa m anlio • ._ . ., ....... . •....... • .. ..... ... . . . , ......... 10,.3.2 Fotm.as .......- .......................... , ........, ..., .................. . ... 10.3.3 - Construção ......, ........ , 10.3.4 -. Tipos de , câmaras ...·� ..... . 10.3.5 ·- Instalações complementares ......... ......•.�. 10.3.6 _ , Sistema de c.ontrole .................... , . , •.. ._ ..... ..- .• 10.4 - Projetos de fr.i-oríficos , ......•. � .... .........................•.. • • ., • ..a n ua),los 1n1c: 1a1s •• 1 . 10..4 10.4 .. 2 - Escolha do tipo e das áre,as das cima,as . : .., ......, ....... 1'0.4.3 - Cálculo do isol�mento ..., .. ,., ...... , ............ '- ....... , 10.4.4· - Cálculo , ...... .•.••...•.. , da carga térmica de refrigeração 10.4·.5 - E-scolha do ciclo de refrigeraç_�o e: lançamento do circuito correspo·ndente.... ., ........•.... .' ............... " . . . . .. 10.4.6 - C.âlculo e especificação dos equipamentos • • . . . .. . . • ..... .. 10.4.6; 1 - Exemplo .............................. : .. ... 18..4. 7 - Dados ..•. 10.4.8 - Escolha das áreas· ... " .•...• � ................ .. � ...... . . . 10.4.9 - Cilculo do isolamento .. .... ...... . .. . .. . . .. • . . .. .. . ... 10.4.10 - C6lculo da carga: térmica deTefrigeiaçlo •.... , .... ... . -�... 10.4.11 - Escolha do ciclo de refrigeração .. � ..... . ...... . . .... . . 10.4.12 - Cálculo· dos equipamentos ...•..,. . ... . ... • . • • • ..• • .... 9-'I
•
•
li
.
..
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
�
•
•
•
•
•
•
li
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
..
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
••
11
.
.
..
.
.
..
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
�
•
li
•
•
•
•
•
•
•
•
• • • • • • • • • • • • • ,.
•
• • • • •
•
••
•
•
•
•
"
•
•
•
li
•
•
•
li
•
•
•
•,
•
•
•
•
•
•
•
•
•
,
i!l' •• • • •
li
..!
Ili' • •
• • • • • •
• • • • •
.
..
,• • • • • •
• • • •
li
..
..
.
.
.
•
.
.
•
..
.
.
,• •
.
.
•
.
li
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
. ..
., •
•
•
•
•
•
•
•
• •
•
•
273 273. 273 213 273 274 275 2·77 ·279 279 279 279 280 280 280 285 285 285. 285 286 ·2s1 28S 290 292
Resf.riadores . .� Condensadores .................... , .•... � . €011\pressores Válvulas de expansão ......•......, •.. . . . . . Canalizações de NH 3 • • • •• • •• • • • •• • , , , • , , • Separadores de líquido SL1 e SLJ ....•... Depósito de líquido ................... , ... Isolamento da·s canalizações e acessórl.os ...· . . Sistema de comando, controle e segurança .. .,
292 297 299 299 300 301 301 302 303
11 - FABR l1 Qit 77 kt,f/m d�TSdoNH, 2.63 kp/m 3 dillfam1 TS do NH 1
-rc-
o.m
10.4,. 12.3 - Compresmres
· Baseado .nos dados j4 calculados na escolha do ciclo de refrigeração:
Compressores de baixa:,
temperaturas -S C/-3S C º
= Ga = 235,156 kgf/h
1VcN ..
veja dados iniciais
0,93
ftj1
IJ
1,3 0,895
dados iniciais
cncterlsticu do NH,
0,892
S,687
4,33
Tabela 10.4.12.2.2
Nestas condições 1 considerando os dados iniciais a respeito dos compressores e, adotando o compressor de maior tamanho, isto é: 2 1rD 2 ff' • 0,16 L =--- · 0,11 =0,0022 m 3 Vc = 4 4 ·
Podemos selecionar, para evitar ultrapas sar 750 RPM, as segµintes solu9Pê&: 1:
L
B.xa
110mm
160mm o.0023m1 4
646
IJOnün
0,002lm 9• 6 160mm '
431
D
V:c
1
110mm 160mm 0,0023m' 3
1
110mm
160mm 0,0023m, 4
N
..
656 492
Tabela ,o.4.12.3.1 Das quais, por comodidade de manuten ção de um compressor de �rva, adotaremos o de 4 cilindros tanto para a baixa como pua a alta.
Con,preiior de alta
Temperat uras +3S º C/-7º C
= 610.k,J/h
= 60,89 c.v.
10.4.12.4 - Valvul11 de expando
e,, na expreSSlo da capacidade de compressor
1 As v'vulas de expando do ealeuladu pe.1 la expressio.
[__o_h_=_3__#_n-c l ,--/b1) 600
onde:
....
Compresaor
Alia
PmB = 2,1,68 c .. v.
Ol02
0193
"•
Adotando.se tubos aletados este tamanho poderia ser grandemente reduziâ'.o.
PmA
,.
- �o
121
n
Tubos estes que, dispostos em 4 ciruitos paralelos (para garantir uma velocidade da água de I m/s) e, 5 passagens, dariam em intercam· biadores de 1,825' m de comprimento util e 0,2 m de diâmetro ..
Gy � GA
1,
f T,ffa/f
c
G1
. -,s·c
l't
�==36,S m
º
•....
eom,....
r
Podemos ,caJculu:·
s L= -
... •
CcupZIIW
e,.._
águ
1
onde:
Qf
µ = O, 96 (parede• IJOIUI com arestal vtv.u) '1D
2
0= --4
PC>demoa relacionar os seguintes valores que 0 obedecem a nomenclatura da Figµra 10.4.U.l . •
c=91,53VÂ8
298
De acordo com a orientação dada no To mo I Seção 111-18, os cálculos obedecem a se. 9 : em rd o (e guin
As bombas de
ligadas aos separado res de liquido, deverão. ter capacid ade para bombear t�o O NH3, mesmo o de recircula çlo, através das linhas de alimentação.
G kgf/h - ciclo de refrigeração
Para isto, as mesmas devem apresentar as . seguintes características:
t, p, 'I - características do NH 3 dadas em tabela de vapor saturado ou diagrama
TS
6p1 1 º e '
NH,
- tabel a .
Grandezas
de vapor saturado do
/lPljl o C
- Le
=
Pm c.v.
634,22
s
4.6S4,6
682,5
646,64
23,1
12,3
0,058
'
0,042
10.4.12.7 - Depósito de líquido O depósito de NH 3 I íquido ficará locali zado próximo aos. condensadores e, deverl ter capacidade, com folga de 30% para armazenar toda a Amônia da instalação.
8
Para isto todo peso de NH 3 contido na instalação deverá ser avaliado e calculado o seu ° volume quando líquido a 34 C. 1
10.4.12.6 - Separadores de líquido SL 1 e SL 2
Adotaremos para isto a planilha de cálcu lo 10.. 4. J 2. 7.1, onde para cada equipamento foi caracterizado as parcelas em volume de líquido e vapor contidos, assim como os 1·espectivos pe sos específicos da fase líquida e da fase vapor, de tal forma que:
Os separadores de líquido, para evitar simplesmente o arraste de lfquiao, estando as válvulas de expansão ligadas na baixa, pod em ser dimensionadas como segue: 1
1
diâmetro ::- 10 • diâmetro canalização de sucção
aJtura
1
Tabela 1.0.4.12.6.2
/_h _G_kg( ____,; 1rD2 3600 "I 4
e .recomendado - tabela
12.321,�
= H + J/-y m
f(G, i-y) - di�grama s
=
s
3 kgf /m 'Y líquido
Htotal
-
470,3
1canaliz ão kgf/m 2 aç
- perda d e carga um"tári . a em
do CcaJcula
.,
Desnível
kg(/m 2 m D
BombaSL 1 BombaSL2
G kgf/h
Lem - comprimento equivalente das ca- · oaliza,ções tirado da_ J>lanta (perspecti va) e adicionado de 20% para atender ' os acessórios
� _ 1
1llH3
= 2 • diâmetro
· nestas condições podemos calcular:
de modo que teremos: Gránde1J1s Diâmetro sucção
Diâmetro separador
Altura separador
'
SL 1 " 2½
Vdepósifo
s�
G
= 0,71Uquido 34 = 0,7. 589,04 = º
65cm
130cm
130cm
c
= 2,073 m
" 2½
65cm
854,6A
donde as dimensões: L = 3,48 rn
D= 0,87 m
Tabela 10.4.12.6.1 301
3
__ de comando controle e 10 4 11.9 _ Sistema segp.ran�
guinte seqüência de operação com seus respecti vos bloqueios (vtja Figura 10.4.12.9. l ),
No sistema elétrico die comando e contro le, devem ser adotados como segurança, a se· R
s
· Ew1poH_dor 1
L-.zs•c 'F.s,, --- T:'
Dí Ev�pou.dor, :Z:
-
..
!D, &1po,1dor J
D,
� Alta
Figura 1'0�4.12. 9 .1
303
l----:H--........-.-4
11. fABRICAÇÃO DE GELO D'AGUA t1 .1 - Generalidades rente.
O gelo dágµa pode ser opaco ou transpa
O gelo dágua� opaco é obtido da água po tável comum, sem qualquer tratamento antes da congelação.
11. 2 - Processos de fabricação de gelo dágua Div�rsos são os processos de fabricaçlo de.. gelo dágua atualmente em uso. Entre os principais,' podenios citar:
1
a - fabri�ão de gelo em barras; t, - processo RAPID-ICE; 'Y - processo RJCHELLI da.SAMIFI; <1 -- processo GRASSO; l:; - fabricação de gelo em placas; cp - prooess�PACK-ICE; .JJ - processo FLACK-ICE; µ. - processo TUBE-ICE� v -- fabricação tle gelo sob vãcuo. 1
Sua aparência se deve a �resença de bo lhas de ar imobilizadas durante a congelação. Para obter um gelo transparente (que mantêm entretanto um núc1eo opaco) sâo1 adotado diver os processos: - usando água destilada e desaerada; - usando á�a com um conteúdo, redu�i· do de sàl e efetuando uma congelação lenta; - ,agitando a água seja por meios mecâ nico , seja por injeção1 de ar compri mido a alta au baixa pressão. Todos estes proces os são atualmente pouco empregado .. O gelo CRISTAL, isto é conpletamente transparente 6 ob ido, pela retirada da água amtra) da barra antes da congelação total, ubs tituind� por ãgua destilada ..
1
11.2�1 - Fabricaçãõ de, gelo em banas O equipament(? convencional para fabri cação de gelo em barras é constituído por um tanque de aproximadamente 1,8 m de profundi dadel, com 2 compartimento cheios de salmou ra, um contendo o evapQrador e o outro, as formas cheias de água a congelar (Figura l 0.2. l. l (orh:
,._. --·- ____....!..:.:-::..__-----------------:=--
Ponh: rol nh�
1:1�·.,1-or
Planl
I a.iaieS..•OIII
F·&gora 11. 2.1.1
o congelamento é acelerado por reentiânblodo r rio te in no am tr ne � e qu s cai r.ti ci8S ve quente. 'A desmoldage� é feita por gh • esl blocos ao serem soltos saem vertical· rior mente dos �oldes e flutuam na pa� su� ,0 tanque em que os mesmos sio colocados, .
donde· são retirados por transportadores tipc> corrente. No meio de cada 2 serpentinas, é coloca do um tubo perfurado por onde du.rante o con• gelamento, é injetado ar comprimido que se ele va em pequenas ·bolhas, tornand01 bem transpa rente o, 1gelo produzido. 1 ,
-====-- -
Dt��.mulda . .cm a �ás Quenfe
Figura 11.2.3� l 11.2.4 - Processo GRASSO (H,olanda) Semelhante ao processo anteri,or, ,o pro cesso GRASSO adota o cong,elamento da água em tomo de 9 tu'bos ocos, dispostos eomo os moldes de barras. O conjunto fica imerso num tan,que com ág\Ja e as operações são idênticas as do pr1ocesso SAMIBl. A duração do congelamento, entr'ttanto é . maior, podendo-se considerar como de 3 horas para,blocos de 252. 1
l l .2.S - Fabricação ·de gelo em placas O gerador de gelo em placas é constituído de um grande reservatório que contêm no senti.. do da largura oél ulas verticais estreitas. Estas células, separadas entre si de cerca e rs v ra o rad, vapo e as tin pen ser , têm con , cm 80 �e · tica . .. lii..s prote�das de cada lado pol' ehapas metá 1
cas.
Sobre estas superfícies metálicas a água Prtrefrigerada a cerca de + 1 º C congela. desje ada é lo ge do a ur ss pe es a e qu go Lo atfu gida, a desmoldagem é feitá por gás quente
por meio de uma 1e, as placas de gelo removidas a ganchos da li� é te en rr co ja cu , te lan r e o pont elamento. ng co o te ran du os oc bl s ao os es pr culada A duração da operação pode-ser cal rmula: com boa aproximação pela fó Th _ ;.-1, 25
( espessura das. placas efll uc m "\
l.S
E 11.2,.6 - Processo PACK..JC
1
2
ído por um O equíparoento é' constitu uais evapora q oa e rttr e de e ar g a pl u d cilindro de .. 2.6 � 1 )� 1. 1 a r gµ i F ( a n i õ· aJ11. a r do cilindro o ri te in o ·n a d ca lo co é a A� . ulada ond r e1:i int e c fa a e r b o s � e o gelo se forma rasp a· de 0 e1 m r p o o d ira t re do mesmo, dónde é dores rotativos. d_a máquin� e sai lo � e a u g á a d a A �stur s os cnso d ti re o � e d n o a ir cai sobre uma pene tais de gelo. sado em n re p a d gµi se m e é o . úmid . O gelo aux a·to d e o m co o v o e d a m r o brique t es em f cional. uma prensa adi 1
Logo que 0 �lo formado atinge uma es ,ssura determinada, ele é destacado por meio de gás quente,
A ágUa a congelar é borri fada num reci piente sob vácuo onde é refrigerada pela suâ v�porização parcial a uma pressão de vapor infe nor a 4,5 mmHg ..·
Algumas firmas utilizam em v 1ez de carca. ça (SHE,LL),, duplos tubos, com expansão, do fluido frigorígeno no espaço (ESCHER
O gelo poroso1 formado é, retirado por meio de um .parafuso sem fim, e, comprimido sob forma de cilindros compactos através'de um disco perfurado com furos cônicos.
A saída os, tubas de gelo são quebrados em pe quenos pedaços.
WYSS-WE·RKE).
No processo denominado gelo em escama, 0 fluido se evapora em tubos verticais cegos e, a pr,odução de gelo se faz no exterior dos tubos.
No ini'cio do funcionamento, dispgsitivo colo,cado. a saída da prensa é fechado para evitar a e,ntrada de ar .
•
11.2.9- Fabricação de gelo sob vácuo
0 vácuo é obtido por meio de 2 estágios de ejeção de vapor e um terceiro estágio de bomba de vácuo alternativa comum (Figura 11�2.9.1). 1
O gerador. de gelo sob vácuo1 de BALCKE-LINDE trabalha com uma máquina frigorífica de ejeção de vapor. Vapor vivo --.
Entrada de A gu a de Resfriamento
_..,., __
..
Saída de Água �• _ de Resfriamento
..
..
J
!
..
t
Disco, perfurado com furas cômicos e barras cilíndricas de gelo
Bomba C entrlfuga de rrc:!=== injeção d',água 1
''
Rombade Vácuo a Pistão
· Figura 11,2.9.1
a retirar da ãgµa i r o cal de de, da ti an qu A gelo à em la am or sf an tr a pir � ' '!I temperatuª1ra "t1 rá: fem�ratura "t(' se
11,l - Frio necessüio a fabricaÇão ilo ,gelo dá&Jla
.
L.embrando que:
l €' = tr .(� + r + ) o i C;
e,
- o calor latente de soliilificação d.a;ág"J� r == 79,25 kcal/kgf
309
. ',
. _.-�o e�posto podemos concluir que as qqantldades �e :"1ºr a retirar de uma pista de gelo para patinaçao são da seguinte or1dem: 1 1Clondução
do solo
Convenção do ar 11
hradiação diurna • Irradiação noturna Chuva
?a 50 kcal/m 2 h
I 00 a 600 kcal/m h 241 0 a 360 kcal/m2 h l
60 a 120 kcal/m 2 h
Rt =� tge10 - tr = == Q Q 1 n 4a. ire 1 -------z� + + n 27rLkgelo � D '{Jre Sn1 oS l onde para Sgelo
:1
1 ml
.,
1 lo ge S _ L - :2D = ?D (comprimento
dos tubos)
170 kcal/m 2 h
.
Tabela 11 .. 5 .1 Na Europa é usual ad�tar-se potências fri gor ificas da ordem de 150 a, 300 k1cal/m2 h du rante o inverno e até 4SO kcal/m2 h durante o verão.
No Brasil estes valores sã.o bastante supe riores, atingindo d·urante o verão· em p,i:stas não isoladas e em recinto,s abertos até c,erca de 1000 kcal/m 2 h ..
A retirada de calor efetuada pela serp1e.nti na ·ré praticam,ente toda ela proveniente da su perfície do gelo, . de modo q,ue podemos 1anali,. &a·la como segue . 1 °
_ 2 re == 0,00.3 m
(ifc = SO kcal/mh ºe
a9!'! SOO kcal/tn 2 h °C (P/0 NH 3 a 1 :!: 500)
s
o 1500 kcal/m 2 h C (P/a salmoura a 1 m/s)
de modo que podemos chegar, com boa aproxi· mação à fórmula práti1 ca 1 At = 0,33QD 1
•
. ',elo
Isto é, adotando·se diâmetros de 2" para um fluxo térmico mêdio de 300 kcal/h po,r me tro quadrado de pista, teríamos,:
l' '··= s�c
ia ou ôn am da ão aç or ap ev de ra tu ra pe m e a te º salmoura a adotar seria -lO C.
Figura. 1 I.S,3
. 313
A ·parte restan�e é aproveitada no interf o riamento do ar comprimi.. biador ara res p � . am i do, para a seguir vo1tar ao 1compressor, JUn t.a. mente com 10% de aF novo. Para melhorar o rendimento deste sistema adota o sistema LIND,E com resfriamento :dicional por rn:eio de uma máquina frigorífica de NH 3 (Figura 12. 2.1. 2). .1
.
N·este sistema o ar, sofre uma compr essão inicial (2 estágios) a 40 kgf/cm2 e um a fmal a 2 200 kgflcm · Após passar pelo resfriamento o ar sofre uma l. ª e1