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Redução De Custos Energéticos

Material de Cunho Ambiental para redução de Custos Energéticos

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SOCIEDADE EDUCACIONAL LEONARDO DA VINCI S/S LTDA FACULDADE METROPOLITANA DE BLUMENAU/FAMEBLU CURSO DE BIOMEDICINA CAMILA DALAMICO GENILSO GAVA JUNIOR JÚLIO CESAR SCHLEMPER VANIA BITENCOURT REDUÇÃO DOS CUSTOS ENERGÉTICOS E IMPACTOS AMBIENTAIS PREDIAIS DE CAMPUS DE FACULDADE NO MUNÍCIPIO DE BLUMENAU-SC Blumenau 2013 CAMILA DALAMICO GENILSO GAVA JUNIOR JÚLIO CESAR SCHLEMPER VANIA BITENCOURT REDUÇÃO DOS CUSTOS ENERGÉTICOS E IMPACTOS AMBIENTAIS PREDIAIS DE CAMPUS DE FACULDADE NO MUNÍCIPIO DE BLUMENAU-SC Trabalho de redução de custos pertinente a instituição de nível superior, proposta como forma de diminuir impactos ambientais apresentada na matéria de Analise Ambiental do Curso de Biomedicina da Faculdade Metropolitana de Blumenau / FAMEBLU, como avaliação parcial para 2° semestre de 2013. Orientador (a): Dra. Marcia R. Pelisser SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO O foco da atualidade esta na redução dos impactos ambientais em todo o globo. O crescimento populacional humano a nível global, a industrialização e necessidade crescente de formas de abastecer o contingente gerado pelas grandes cidades e seus arredores tornou-se questão delicada aos governantes e responsáveis ao longo dos anos. A maior parte dos danos ambientais tem relação com as chamadas ações antropogênicas, ou seja, aquelas causadas pelo homem como, por exemplo: o aumento nas emissões de dióxido de carbono, causando o efeito estufa, o desmatamento e as queimadas; a destruição de ecossistemas, dentre outros (CAMPONOGARA, 2012). A crise de meios naturais para sustento e manutenção da vida humana focada no seu desenvolvimento futuro é questão debatida a muito tempo por profissionais que avaliam as alternativas voltadas ao crescimento sustentável e redução dos danos naturais causado pela expansão humana. A extensa gama de recursos propostos para aplicação são amplos e de extrema evolução aos campos adicionados, porém, os valores para sua instalação e o tempo de adaptação até a completa dissolução dos métodos antigos de avanço humano são as maiores barreiras ao desenvolvimento sustentável no mundo. Dentre tantas características, uma das mais debatidas ao longo dos nãos seria a redução do consumo de energia, reduzindo assim as diversas fontes de energia necessárias para suprir a demanda, dentre elas existem algumas extremamente poluentes, como as usinas de carvão, totalmente poluentes e de extensa necessidade de consumo mineral intenso para garantir sua eficiência na geração de energia. A solução disponível para reduzir custos diante da necessidade energética de empresas e instituições de gama diversa é extensa e sistematicamente pesquisada e focada, porém, os custos de aplicação de métodos focados ainda é extremamente cara e de difícil aplicação, pois cálculos de custo benefício inviabilizam muitos dos projetos propostos, como a instalação de painéis solares para reduzir o uso de fontes energéticas provenientes das redes de distribuição aplicadas, que geram custos exorbitantes quando avaliadas a longo período de aplicação (MACHI et al. 2010) Com características voltadas a economia, a realidade do século XI representa, dentre outros pontos e focos, a ampla necessidade de aumento de produtividade (indiferente a área de atuação em si) e redução dos gastos referente ao foco de atuação da empresa ou indústria. A realidade capitalista aliada ao aumento de ganhos é um dos quesitos que representa a verdadeira necessidade de investimentos focados ao meio ambiente. As empresas e instituições diversas que consideram aspetos ambientais no processo de desenvolvimento de produtos e serviços conseguem reduzir custos, produzir produtos mais inovadores e atingir um posicionamento mais seguro no mercado em relação às empresas menos sensíveis aos problemas ambientais, bem como atingir questões sociais delicadas, além do próprio fornecimento de subsídios a outras empresas e garantir assim desenvolvimento considerado sustentável no âmbito atual aplicado (PEREIRA, 2011). A geração atual possui foco de sustentabilidade voltado aos negócios. A ampla aplicação destes conhecimentos nos mais variados campos de estudo durante sua preparação ao mercado de trabalho são fundamentais a focar este pensamento de desenvolvimento e redução dos impactos ambientais. Os Custos Ambientais são representados pelo somatório de todas as despesas e dos recursos utilizados pelas atividades desenvolvidas com o propósito de controle e recuperação ambiental. O termo custo ambiental é um termo de difícil conceituação, pois a literatura não apresenta uma definição clara e objetiva do que se considera como um custo ambiental. A primeira dificuldade que se encontra ao se trabalhar com custo ambiental, é o próprio fato de serem estes, em sua maioria, custos intangíveis e/ou extremos. O reconhecimento dos custos ambientais, e seu correto tratamento, permitem a obtenção de resultados mais próximos da realidade e um melhor gerenciamento ambiental das operações (DURAN, 2007). As questões de maior necessidade focada são justamente como reduzir custos e impactos ao ambiente utilizando-se de tecnologias acessíveis para reduzir gastos. Dentre diversas opções, destacam-se os painéis solares e aparelhos sensíveis ao movimento para regular desligamento e ascendimento automática da iluminação caracterizada como pública no interior de instituições e empresas, reduzindo assim o intenso gasto energético das mesmas. 2 JUSTIFICATIVA Como proposta aplicada em área de analise ambiental, em consenso para redução de custos voltado ao próprio capital da instituição, tenciona-se a aplicação de formas simplificadas de uso fácil e de rápida aplicação, focando a redução de custos e benefícios diversos a seus utilizadores. Em meio a evolução, tornou-se essencial a conquista da qualidade de vida sem o comprometimento da integridade do planeta, ou seja, são necessárias atitudes sustentáveis. Por meio do desenvolvimento sustentável, é possível manter a comodidade adquirida e amenizar os danos aos recursos naturais, valendo-se de ações de eficiência energética e potencializando o processo (SANTOS, 2005). A importância da aplicação de projetos e estudo de maneiras diversas para reduzir a ação humana no ambiente são de extrema necessidade para garantir avanço seguro e garantido da raça humana ao futuro. Suas características são extremas, pois o período atual apresenta diversas tecnologias de aplicação para redução de custos. A aplicação de métodos que causem redução abrangente e significativa nos gastos de instituições, tal qual o caso aqui aplicado, de redução de consumo energético em instituição d ensino superior da cidade Blumenau, tem por finalidade aplicar métodos baratos e de rápido retorno de avanço em relação ao consumo de energia. A instituição pesquisada possui gastos exorbitantes em relação ao uso de energia, e a intensa observação da forma de aplicação desta energia é a principal causa da apresentação de propostas focadas a sua redução. O uso intenso da energia de forma considerada até mesmo como irresponsável, como salas de aula com lâmpadas, aparelhos de ar-condicionado e equipamentos projetores sem utilização ligados representa algumas das questões de necessidade na redução do consumo energético, focando também na aplicação de conscientização de seus utilizadores devido a importância do projeto em si e de suas instalações. O avanço da humanidade sobre o meio ambiente, acompanhado do desenvolvimento econômico, tornou-se expressivo. O crescimento populacional implicou o aumento do consumo, originando problemas ambientais cuja solução tornou-se o grande desafio deste início de século para pesquisadores, ambientalistas, governos, organizações não governamentais e comunidades do mundo inteiro (SANTOS, 2005). A instituição em si representa um importante passo em se tratando de projeto piloto na aplicação e instalação de métodos de redução de gastos. A observação de características de desperdício é vista por todas as classes da hierarquia universitária, desde alunos e funcionários até professores e responsáveis administrativos. A busca de soluções sustentáveis que visam a causar o mínimo impacto ao meio ambiente tornou-se prioridade mundial. O futuro depende de atitudes ambientalmente corretas, socialmente justas e economicamente viáveis, assim como da utilização eficiente dos recursos naturais integrando novas soluções energéticas (SANTOS, 2005). Hoje a realidade tem mostrado que a disponibilidade de energia, considerando as fontes não renováveis, é limitada. A exploração, o processamento e o uso da energia têm imposto consideráveis impactos ao meio ambiente. Esses impactos colocaram a energia no centro das discussões e têm provocado novas propostas para a eficiência energética e o uso de fontes renováveis de energia. Entretanto, apesar dos esforços de parte da comunidade mundial preocupada com o futuro do planeta, o ritmo das mudanças não tem sido suficiente, como se constata nas dificuldades de implantação de medidas variadas. O foco então aplica-se fundamentalmente na importância da aplicação e instalação de medidas para redução dos gastos energéticos, garantindo assim redução no custo da instituição, e consequentemente aumento das formas sustentáveis de manutenção da estrutura e seu funcionamento, abrindo inclusive, a gama complexa de vantagens e maior atenção na avaliação de outros métodos e ferramentas disponíveis para aplicação prática visando a redução dos mais variados impactos ambientais pela instituição e seus integrantes num todo. O sucesso de aplicação desta metodologia e seu funcionamento amplo e contínuo irá garantir o foco de desenvolvimento de projetos e aplicações em outras instituições e empresas ao redor, formando assim uma extensa rede de redução de impactos voltado ao meio ambiente, e permitindo o desenvolvimento econômico e financeiro destas empresas e instituições sem denegrir o ambiente ao seu redor. 3 HIPÓTESES Numa gama geral, os brasileiros em todas as classes sociais pertinentes a indústria produtiva, de serviços e mesmo a nível doméstico apresentam um alto nível de preocupação com a questão energética no país e no mundo e são confiantes quanto ao seu papel e poder como consumidores. Mas apesar de declarar um elevado nível de engajamento, o comportamento desse consumidor ainda fica muito aquém do esperado (ou necessário) quando se fala em repensar seu consumo de energia e colocar em prática essa atitude consciente. Num aspecto de possíveis motivos que trazem respostas a ausência de projetos específicos para determinado âmbito, ao qual foca-se na preservação do ambiente e sua manutenção, sendo inclusive caracterizada como uma forma de recuperação das áreas degradadas pelo desenvolvimento humano entra em foco a despreocupação das lideranças e da população num geral em questão de futuro ou da garantia de direitos na constituição com enfoque em barreiras para impedir o uso indiscriminado das fontes naturais para produção de energia, levando assim a escassez ou completa ausência destes quesitos as gerações futuras. A informação divulgada sobre problemas energéticos e energias renováveis não está sendo assimilada em termos práticos individuais, ou seja, educando (e convencendo) o individuo a repensar seus hábitos e aceitar opções alternativas. Quesitos principais é justamente a conscientização da população num geral, antes da implantação de projetos de redução de custos com base no desenvolvimento “verde” é preciso investir e conscientizar seus utilizadores, na maioria dos casos, os hábitos praticados pelos indivíduos com caracterizações “normais” por estes induzem a degradação acelerada e consumo exacerbado dos recursos disponíveis. A não assimilação dessas mensagens não significa pouca exposição, mas sim que este tipo de informação não está acertando em termos de limitações cognitivas de uma população com grande disparidade educacional; a comunicação não está sendo bem sucedida em conectar-se com os consumidores de maneira significativa e mobilizante. Grande parte dos consumidores brasileiros espera que o universo corporativo contribua com a resolução dos problemas ambientais, e acredita que tem poder para influenciar essas ações. No entanto, na hora de agir, dentro de casa, a questão energética ainda não faz parte de uma preocupação da maioria(GUIMARÃES,2002). 4 OBJETIVOS O projeto analisado possui como foco a verificação de possíveis fontes alternativas de geração de energia (uso e aplicação de painéis solares na instituição em questão) bem como a redução do consumo interno de energia pelo uso de sensores de movimento em áreas de convívio público (corredores) que permitam o desligamento automático da iluminação no período pertinente as aulas em si, no qual todos os corredores permanecem com iluminação em funcionamento sem a devida necessidade de seu uso, contribuindo desta forma com o desperdício e elevação do custo focado ao consumo energético. Outra característica em si é a avaliação do funcionamento e aceitabilidade deste método de redução de consumo de energia via instalação e avaliação da reação do corpo estudantil utilizador da estrutura em si através do teste aplicado a algumas áreas específicas, como corredores das áreas de maior movimentação ao inicio e fim das aulas numa gama geral. Este enfoque permite avaliar de forma ampla a viabilidade da instalação da tecnologia para redução de custos na instituição inteira através da avaliação de pequena porcentagem dela. 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Avaliar por amostragem a aplicação e aceitabilidade dos utilizadores a instalação de equipamentos focados a redução do consumo energético.  Caracterizar os custos de instalação desta tecnologia na instituição.  Considerar via pesquisa bibliográfica abatimento de custos em porcentagem com instalação destes equipamentos em toda a instituição.  Avaliar posteriormente a implantação inicial da tecnologia a reação e opinião de possíveis pontos positivos e falhos da tecnologia pelo corpo estudantil.  Calcular após conclusão da etapa inicial de avaliação, a inter-relação dos quesitos custo – beneficio. 5 REVISÃO DE LITERATURA Diante da preocupação mundial com o aquecimento global e as mudanças climáticas amplamente discutidas no Protocolo de Kyoto, a busca da sustentabilidade tornou-se a principal alternativa para reduzir o impacto gerado ao meio ambiente ao longo do desenvolvimento econômico (SANTOS, 2005). A conscientização da população, englobando a limitação dos recursos naturais e a insustentabilidade da sociedade consumista, tem acarretado mudanças de atitude em relação ao consumo em geral. Os temas principais do quesito conscientização falam justamente sobre mudanças de padrões de consumo, manejo ambiental dos resíduos líquidos e sólidos e saneamento, abordando ainda o fortalecimento do papel do comércio e da indústria em relação a esse tema (DURAN, 2007). Pensar seriamente na necessidade de reciclar, de adotar um novo estilo de vida e de padrões de consumo, torna o desafio uma tarefa de todos. O consumo sustentável, além de não prejudicar o meio ambiente, faz com que todos tenham acesso a produtos e serviços que atendam as suas necessidades básicas de consumo. Dessa maneira, o consumo sustentável atende à geração atual sem prejudicar as gerações futuras. Com isso, o cidadão aprimora suas escolhas, optando por produtos ecologicamente corretos e socialmente justos (PEREIRA, 2011). O desenvolvimento humano está fortemente associado ao uso da energia. Durante décadas, as fontes de energia eram abundantemente disponíveis para as humanas, e o meio ambiente era considerado um grande reservatório. Hoje a realidade tem mostrado que a disponibilidade de energia, considerando as fontes não renováveis, é limitada. A exploração, o processamento e o uso da energia têm imposto consideráveis impactos ao meio ambiente. Esses impactos colocaram a energia no centro das discussões e têm provocado novas propostas para a eficiência energética e o uso de fontes renováveis de energia (PUCRS, 2010). Apesar dos esforços de parte da comunidade mundial preocupada com o futuro do planeta, o ritmo das mudanças não tem sido suficiente, como se constata nas dificuldades de implantação de medidas como o Protocolo de Kyoto. Assim, os índices de poluição ainda são crescentes. Acredita-se que será necessário um investimento significativo em educação para desenvolver a consciência sobre as causas das crises de energia, a percepção do vínculo entre energia e meio ambiente, a necessidade de se promover o desenvolvimento de forma sustentada, a democratização do uso da energia e a dependência vital da humanidade em relação à natureza (PUCRS, 2010). Pouco tempo atrás, a humanidade não possuía uma visão clara das limitações das reservas ambientais e dos efeitos provocados pelo uso exagerado dos combustíveis fósseis. Hoje, com as confirmações científicas e as evidências visuais das mudanças climáticas, o aquecimento global, a chuva ácida, a destruição da camada de ozônio e a escassez de energia, a humanidade se organiza para enfrentar tais problemas (PEREIRA, 2011). Sob essas condições, o consumo desenfreado de petróleo fica no passado, e a conservação de energia torna-se uma opção valiosa, abrindo espaço para a busca de soluções e sistemas mais eficientes, como a utilização de energias renováveis. A substituição de fontes de energia não renováveis por fontes renováveis (solar, eólica, biomassa, etc.), através da introdução de novas tecnologias, acarreta mudanças nos parâmetros até então estabelecidos para geração de energia no mundo (PUCRS, 2010). A mudança de hábito dos usuários também é fundamental, transformando essa quebra de paradigma em uma transição consistente, possibilitando que a população participe incentivada pelo consumo eficiente. No uso da energia, praticamente todas as atitudes estão relacionadas a mudanças de comportamento e, portanto, envolvem uma abordagem multidisciplinar com significativos esforços educacionais, de curto e longo prazo (PUCRS, 2010). Através das informações a respeito da geração e do uso de energia elétrica envolvendo questões ambientais, é possível direcionar as ações de forma a contribuir para a construção do desenvolvimento sustentável. Evitar o desperdício de energia, preferir equipamentos energeticamente eficientes, reaproveitar ao máximo os materiais e preferir produtos recicláveis podem ser os primeiros hábitos para contribuirmos para a cultura do consumo consciente na sociedade (CAMPONOGARA, 2012). Para mudar a realidade e atingir um resultado significativo, é necessária uma conscientização coletiva, que envolva a comunidade e incentive ao objetivo comum, que abranja tanto quem ainda está fora dos padrões mínimos de energia e sem acesso aos direitos sociais como os grandes consumidores energéticos que existem na indústria. Participar e agir pela mudança sustentável também faz parte do exercício da cidadania. Engajar-se em organizações sociais que defendem os interesses coletivos e o meio ambiente, exige o cumprimento da legislação ambiental por parte dos governos e empresas, propondo-se políticas públicas de gestão ambiental e soluções para os problemas ambientais (DURAN, 2007). Os hábitos podem começar em parceria com instituições de gama pública e privada, por meio da participação em conselhos, fazendo-se campanhas, diagnóstico da situação ambiental da região e arredores, e da investigação de como a energia é utilizada, de onde ela vem, descobrindo-se as causas dos problemas socioambientais e propondo-se soluções (PUCRS, 2010). Vários componentes de uma estratégia de desenvolvimento sustentável podem ser encontrados em políticas governamentais, em práticas levadas adiante por empresas privadas e nos trabalhos de inúmeras organizações da sociedade civil brasileira. Estas partes, entretanto, estão longe de formar um todo coerente, o que lhes retira justamente o alcance estratégico. Desenvolvimento sustentável é o processo de ampliação permanente das liberdades substantivas dos indivíduos1 em condições que estimulem a manutenção e a regeneração dos serviços prestados pelos ecossistemas às sociedades humanas. Ele é formado por uma infinidade de fatores determinantes, mas cujo andamento depende, justamente, da presença de um horizonte estratégico entre seus protagonistas decisivos. O que está em jogo nesse processo é o conteúdo da própria cooperação humana e a maneira como, no âmbito dessa cooperação, as sociedades optam por usar os ecossistemas de que dependem (ABRAMOVAY, 2010). Não se pode dizer, entretanto que o trunfo da matriz energética brasileira represente por si só uma estratégia de desenvolvimento sustentável. Em primeiro lugar porque pesa sobre as fontes brasileiras de energia a dúvida a respeito dos impactos socioambientais de sua expansão: no último plano decenal de energia da Empresa de Pesquisa Energética é previsto forte crescimento de usinas hidrelétricas na Amazônia, onde, no entanto, é crescente a contestação socioambiental a esse tipo de iniciativa, como mostram as manifestações recentes em torno da Usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, próximo ao município de Altamira. No que se refere ao etanol, cuja eficiência energética e econômica é incontestável, há problemas sérios com relação tanto a suas áreas de preservação permanente, como, sobretudo, aos impactos de sua expansão no cerrado. O outro biocombustível que entra na matriz energética brasileira, o biodiesel, e que deveria ter, quando seus planos de produção foram concebidos, forte presença da mamona vinda do semiárido nordestino, hoje é produzido à base de soja (85% da oferta total), cuja eficiência energética é sabidamente baixa (VARGAS, 1996). Um Painel solar é um dispositivo capaz de converter a luz do sol em energia elétrica por meio de células solares. Os painéis são compostos por células fotovoltaicas com a propriedade de possuir sensibilidade de absorver a energia do sol e gerar a eletricidade em duas camadas opostas. É uma tecnologia de alto custo que ainda depende de incentivos do governo sobre o mercado para a sua popularização junto à população. Por outro lado, perante o encarecimento dos combustíveis de origem fóssil e dos níveis de poluição presentes na geração de energia pelos métodos tradicionais, como as termelétricas, o uso de painéis solares se apresenta com uma das melhores opções para o consumidor doméstico e comercial (ARAUJO et al, 2013). No início do século XXI, os painéis solares ainda eram considerados uma das alternativas de geração de energia limpa ao lado da eólica, a partir dos anos 2010, tem se percebido a massificação de seu uso em nações do primeiro mundo e a pressão pela sua difusão nos países em desenvolvimento. Na produção desses equipamentos, as células solares são compostas por silício cristalino e arsenieto de gálio. O arsenieto sempre foi a substância mais utilizada, mas na busca de baratear os custos o silício cristalino é uma opção mais econômica por já ser demandado pela indústria da microeletrônica. Apesar do menor custo, o silício cristalino possui uma capacidade de produção de energia menor do que o arsenieto de gálio. Submetidos à luz do sol, o arsenito de gálio é mais eficiente no processo de geração de energia, em 6 centímetros de diâmetro chega a produzir uma margem de 0,25 watts (VILLALVA, 2011). Cada painel solar é constituído por células protegidas contra a radiação, é revestido por uma capa de vidro e cimentado num substrato. Cada conexão elétrica é feita em série disposta em paralelo. No mercado já são produzidos painéis solares de filme fino. O painel de filme fino são fabricados por impressão, cujo painel é flexível podendo ser instalado em qualquer tipo de superfície. Seu custo é muito mais baixo em comparação aos painéis fotovoltaicos. O painel de filme fino possui uma corrente cuja capacidade é cinco vezes superior aos fotovoltaicos. Na Alemanha, o primeiro painel de filme fino foi instalado sobre um aterro sanitário desativado (VILLALVA, 2011). A crise financeira que assola a grande maioria dos países tem como consequência imediata a redução da atividade econômica e o desemprego. Como a atividade econômica está intimamente ligada ao consumo de energia, o que se espera é que a quantidade de energia consumida diminua também. A forte queda do preço do petróleo se deve provavelmente a esse fato e à retração do crédito que reduziu a especulação que existia nesse setor. No passado, o petróleo era vendido diretamente pelos produtores às empresas que o refinavam e depois o vendiam às distribuidoras. Tudo isso resultou na diminuição da aplicação e produção do petróleo, mas consequentemente e indiretamente trabalhando no aumento dos valores da energia de outras fontes, causando um vertiginoso aumento de seus valores. De certa forma qualquer tipo de energia é proveniente do sol direta ou indiretamente e poderia ser chamada de energia solar. A energia hidrelétrica, eólica, da biomassa, dos combustíveis fósseis, por exemplo, são todos, formas indiretas de energia solar porque dependem de alguma forma do sol para existir (VILLALVA, 2011). Entretanto, costuma-se chamar de energia solar àquela proveniente da obtenção direta de energia do sol, seja por aproveitamento do calor gerado pela sua radiação (energia térmica) usada em aquecimentos de fluidos ou ambientes na geração de potência mecânica ou elétrica, ou ainda, convertendo-a diretamente em energia elétrica por meio de materiais chamados de termoelétricos e fotovoltaicos. A forma mais difundida de geração de energia através do sol é a geração de energia térmica através de concentradores ou coletores solares para o aquecimento de água e posterior utilização em chuveiros, por exemplo (VILLALVA, 2011). Os concentradores atingem temperaturas mais elevadas sendo usados para secagem de grãos e produção de vapor que também pode ser utilizado para gerar eletricidade através de turbinas a vapor. Ele capta a energia térmica solar em uma área relativamente grande e depois a concentra em uma região muito menor aumentando consideravelmente a temperatura nesta região. Pela necessidade de concentrar o calor em uma região pequena os concentradores têm o formato de uma antena parabólica feita de material refletor onde a parte a ser aquecida fica no centro. No entanto este sistema exige a operação conjunta de um sistema de orientação (para que a “antena” fique sempre virada para o sol) o que aumenta muito seu custo (VILLALVA, 2011). O coletor solar é um sistema composto por placas dispostas em conjuntos que irão absorver a radiação solar. Este sistema, por causa da baixa incidência solar sobre a superfície terrestre, possui uma eficiência baixa, sendo, muitas vezes, necessários vários metros de placa para produzir o calor desejado. O meio de obtenção direta de energia através da luz solar, conhecido como efeito termoelétrico é conseguido através da junção de dois materiais que, quando aquecidos, provocam uma diferença de potencial entre as extremidades, gerando corrente elétrica. Entretanto o rendimento é baixo e o custo do material muito elevado o que não possibilitou sua utilização comercial (ARAUJO et al, 2013). A energia obtida através dos processos descritos acima é totalmente limpa, ou seja, não produz qualquer tipo de poluente. A grande questão é ainda o fato de que todos estes sistemas têm um grau de eficiência que ainda é baixo se comparado a outros meios, exigindo grandes áreas de capitação de luz solar para a obtenção de energia de forma que viabilize o projeto (LUCON, 2010). O conhecimento da radiação solar incidente na Terra desempenha papel fundamental em muitas atividades humanas como, por exemplo, a agricultura, a arquitetura e o planejamento energético. A radiação solar constitui uma opção limpa e renovável de produção de energia. Para melhor conhecimento da disponibilidade desta fonte de energia e seu aproveitamento, pode-se utilizar modelos computacionais que utilizam técnicas aproximadas na resolução numérica da equação de transferência radiativa para estimar o fluxo de energia solar na superfície (MARTINS, 2004). A radiação solar constitui a principal força motriz para processos térmicos, dinâmicos e químicos em nosso planeta. A energia proveniente do Sol chega até a superfície propagando-se como energia radiante ou, simplesmente radiação. A principal característica de um campo de radiação é a radiância (ou intensidade de radiação). Essa grandeza se refere à quantidade de energia radiante num intervalo unitário de comprimento de onda que atravessa uma unidade de área tomada perpendicularmente à direção considerada, na unidade de tempo (MARTINS, 2004). Conhecendo-se a radiância pode-se determinar outra grandeza muito importante no estudo da radiação atmosférica: a densidade de fluxo de radiação. Esta grandeza integrada, em todo espectro, representa a quantidade de energia radiante que passa através de um plano na unidade de tempo e de área. Para melhor compreensão dos termos empregados chama-se irradiância, a densidade de fluxo de radiação incidente sobre uma superfície, e emitância radiante, a densidade de fluxo de radiação emitido por uma superfície (MARTINS, 2004). Conforme reconhecido pelo Protocolo de Kyoto, conseguir um futuro de energia sustentável é o grande desafio do século XXI. Os padrões atuais de recursos energéticos e de uso de energia se mostram prejudiciais para o bem-estar de longo prazo da humanidade. A integridade dos sistemas naturais essenciais já está em risco por causa da mudança climática causada pelas emissões de gás estufa na atmosfera. Ao mesmo tempo, os serviços básicos de energia atualmente não estão disponíveis a um terço das pessoas do mundo e mais energia será essencial para um desenvolvimento sustentável e equitativo. Os riscos à segurança energética nacionais e globais são ainda mais exacerbados pelo custo crescente da energia e pela competição pelos recursos energéticos distribuídos irregularmente. Esse problema global exige soluções globais. Até agora, não se tem feito bom proveito dos melhores cientistas mundiais e de suas importantes instituições, mesmo sendo essas instituições um recurso poderoso para se comunicar além das fronteiras nacionais e para se alcançar um consenso sobre abordagens racionais para se tratar dos problemas de longo prazo desse tipo. As academias de ciência e de engenharia do mundo cujas opiniões se baseiam em evidências e análises objetivas têm o respeito de seus governos nacionais, mas não são controladas pelos governos. Os cientistas de todas as partes geralmente concordam mesmo quando seus governos têm agendas diferentes. Muitos líderes políticos reconhecem o valor de basear suas decisões nos melhores conselhos científicos e tecnológicos e cada vez mais convocam suas próprias academias de ciência e engenharia para obter orientações para suas nações. Fundamentais para o sucesso de todas as tarefas à frente é o apoio dos indivíduos e de instituições para realizar as mudanças nos recursos e uso da energia. A formação de capacidade, tanto em termos de especialização individual quanto em eficácia institucional, deve se tornar uma prioridade urgente de todos os atores principais: organizações multinacionais, governos, corporações, instituições educacionais, organizações sem fins lucrativos e mídia. Acima de tudo, o público em geral deve receber informações confiáveis sobre as escolhas à frente e sobre as ações necessárias para se obter um futuro de energia sustentável. Aplicações simples e investimentos em educação ambiental são quesitos fundamentais para induzir na escolha, apoio e luta a favor de tecnologias focadas a redução do impacto ambiental por todo globo. Mesmo considerada extensa, complexa e cara, a população numa gama geral e unida pode exigir de suas lideranças o uso de energias de origem limpa, fornecendo assim subsídios voltados ao desenvolvimento sustentável de empresas, indústrias e países sem acarretar danos inaudíveis ao nosso meio ambiente, garantindo assim futuro promissor e garantindo as futuras gerações. 6 MÉTODO Serão instaladas inicialmente sensores de movimento nos corredores do bloco M da faculdade metropolitana de Blumenau (FAMEBLU) Campus II, visando avaliar a aceitação e funcionamento deste sistema diante dos indivíduos utilizadores desta área no período de funcionamento intenso (horário noturno). Preconiza-se a instalação destes em pontos estratégicos que permitam o acionamento das lâmpadas em período hábil e seu desligamento na ausência de movimentos em tempo pré-calculado de cinco minutos conforme regulagem padrão do aparelho préregulado de fábrica. Posteriormente, e conforme aceitação do modelo é método anterior, aplicar a instalação de painéis solares (valor de instalação elevado para princípios iniciais) em áreas estratégicas da estrutura predial da instituição visando à captação de energia solar destes durante todo o período do dia para distribuição a iluminação no período noturno. Caracterizações importantes a serem avaliadas são o longo período de ausência de luz solar na região, por se tratar de clima condizente a intensos períodos chuvosos e nublados (existe tecnologia que capta da luz do dia energia, sem a necessidade da luz solar em si, porém com custo extremamente alto para aplicação inicial) e avaliar o impacto destes períodos na iluminação da instituição. Outro quesito de importância é que apenas a iluminação predial será contemplada com a avaliação de uso de energias renováveis, devido a incapacidade de aplicação destas metodologias a aparelhos de ar-condicionado e projetores, devido ao alto consumo e seu uso constante durante período de aula. Certas áreas da instituição também não serão contempladas devido ao constante fluxo de pessoas, inviabilizando a aplicação desta tecnologia devido ao curto intervalo de tempo ao qual o ambiente permanece sem movimentação para viabilizar desligamento e acendimento automático da iluminação local. 7 CRONOGRAMA A aplicação de metodologia associada a liberação do projeto para sua realização permanece sem data definida. Devido a criação deste projeto ser focado para a apresentação de soluções e ideias com enfoque na redução de custos internos e em caracterizações de redução dos impactos ambientais, cria-se um período de data a contar a partir do inicio do ano de 2014 em janeiro, considerando a aprovação das ideias aqui propostas pela equipe examinadora deste projeto. TABELA 1 - PERÍODO DE APLICAÇÃO TECNOLÓGICA ANO 2014 Mês Dia Janeiro 20 Fevereiro 3 Março - Abril - Ação Aplicada Instalação dos sensores nos corredores pré-estabelecidos Avaliação de custos para Instalação de Painéis Solares Aplicação da instalação dos painéis determinados para testes Inserção do Sistema em Definitivo aos sistemas de iluminação dos sensores Testes de Funcionamento Avaliação de Funcionamento Período de Avaliação Apresentação dos Resultados 1 semana Via verificação de uso pelos estudantes 6 meses 25 de Agosto (2° semestre) - - - - - Via verificação de uso pelos estudantes - 06 de Outubro (2° semestre) 1 semana 6 meses A avaliação das características de período de tempo podem sofrer alterações conforme decisões e alterações propostas pelo corpo avaliador diante de características básicas relacionadas ao custo, tempo de aplicação e condições climáticas adversas que inviabilizem a instalação dos equipamentos. O projeto em si sustenta a instalação inicial dos sensores antecipadamente a avaliação junto aos painéis solares devido a observação da redução de custos energéticos e viabilidade operacional da instalação de ambas inicialmente separadas, e conforme o sucesso do teste, a interação de ambos os sistemas para verificação de função e redução de custos nos valores finais pagos a distribuidora energética da região. Conforme estipulado, todas as avaliações do funcionamento desta tecnologia será feita através do corpo estudantil, que usufrui da estrutura no período noturno, bem como os responsáveis pela criação do projeto em si, em conjunto com funcionários e administradores da instituição, garantindo assim a aplicação e implementação de todos os detalhes, positivos e negativos, para posteriormente avaliar a aplicação geral da tecnologia na instituição da cidade. 8 ORÇAMENTO Materiais Livros Grampos para Grampeador Grampeador Lápis Borracha Canetas Folhas A4 Encadernação Pastas Total Quantidade 1und 1 cx 1 und 2 und 2 und 4 und 1000 folhas 3 und 2 und Valor Unitário R$ R$ 20,00 R$ 3,50 R$ 8,00 R$ 1,50 R$ 2,00 R$ 2,00 R$ 0,25 R$ 3,50 R$ 1,50 Estas despesas serão custeadas pelo aluno pesquisador. Total R$ R$ 20,00 R$ 3,50 R$ 8,00 R$ 3,00 R$ 4,00 R$ 8,00 R$ 25,00 R$ 10,50 R$ 3,00 R$ 85,00 REFERÊNCIAS CAMPONOGARA, Silviamar. Saúde e meio ambiente na contemporaneidade: o necessário resgate do legado de Florence Nightingale. Esc. Anna Nery [online]. 2012, vol.16, n.1, pp. 178-184. ISSN 1414-8145. MECHI, Andréa and SANCHES, Djalma Luiz. Impactos ambientais da mineração no Estado de São Paulo . Estud. av. [online]. 2010, vol.24, n.68, pp. 209-220. ISSN 0103-4014. PEREIRA, João. Gestão ambiental do produto: Rumo à sustentabilidade industrial. Rev. Portuguesa e Brasileira de Gestão [online]. 2011, vol.10, n.1-2, pp. 13-23. ISSN 1645-4464. DURAN, Orlando; TELLES, Jorge y LANZA, Liziane. CÁLCULO DO CUSTO DAS ATIVIDADES DE GESTÃO AMBIENTAL: APLICAÇÃO DO CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES NUMA MONTADORA DE ÔNIBUS. Ingeniare. Rev. chil. ing. [online]. 2007, vol.15, n.2, pp. 185-192. ISSN 0718-3305. SANTOS, Pedro A. dos; YANAGI JUNIOR, Tadayuki; TEIXEIRA, Vitor H and FERREIRA, Leandro. Ambiente térmico no interior de modelos de galpões avícolas em escala reduzida com ventilação natural e artificial dos telhados. Eng. 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