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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO
RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO
Prof. Fábio Henrique Tavares de Oliveira, D.Sc.
INTRODUÇÃO A recomendação de adubação é a etapa final do processo de avaliação e correção da fertilidade do solo: Amostragem do solo
Análise Química
Interpretação dos resultados
Recomendação de Adubação
Para muitos agricultores, recomendar adubação corretamente para qualquer cultura e em qualquer lugar deve ser algo semelhante a colocar um “band-aid” para um médico, o que não é verdade. O que sabemos de recomendação de adubação é apenas uma “aproximação”, como, na verdade, muita coisa do domínio científico do homem. Não é justo exigir para a nossa profissão uma exatidão que não existe nas outras (médico, advogado, etc.) Na realidade, a recomendação teoricamente perfeita encontra-se entre limites de confiança relativamente amplos.
TABELAS DE RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO Na preparação dessas tabelas, pesquisadores e extensionistas de cada Estado ou região recomendam doses de corretivos e fertilizantes para cada cultura de acordo com a análise de solo, a partir de dados experimentais e vivência desses técnicos com a cultura Além de doses de corretivos e fertilizantes a serem aplicadas, essas tabelas fornecem informações sobre modo e época de aplicação dos insumos e diversas outras indicações úteis.
VANTAGENS DAS TABELAS DE RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO As tabelas são referenciais de recomendação de adubação para as principais culturas. Com elas, todos os técnicos acertam, ou erram, igualmente. As tabelas de recomendação de adubação são acessíveis e de fácil utilização.
LIMITAÇÕES DAS TABELAS DE RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO Pequeno número de experimentos de calibração de análise de solo no país. Aplicação geográfica restrita. As recomendações de adubação não variam continuamente com produtividade esperada e com os teores dos nutrientes no solo. Níveis críticos ou faixas de disponibilidade únicos para qualquer espécie ou ciclo de cultura. Na maioria das vezes, não se utiliza uma medida da capacidade tampão de fósforo do solo. Essas tabelas são dotadas de elevado grau de empirismo em sua constituição, o que torna difícil a evolução das mesmas.
TENDÊNCIAS EM RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO Desenvolvimento de sistemas para recomendação de adubação em bases científicas (modelos) que permitam utilização mais ampla e evolução mais segura, sem barreiras geográficas. As atuais tabelas de recomendação de adubação deverão ser substituídas por sistemas (“Softwares”) que estimem doses recomendadas de nutrientes de acordo com vários fatores, como a produtividade esperada e uma maior quantidade de características de solo. O Departamento de Solos da UFV é pioneiro e líder no país nessa linha de pesquisa, tendo desenvolvido o “FERTICALC” para várias culturas.
DESENVOLVIMENTO DO FERTICALC-Bananeira A dose recomendada (DR) de um nutriente no FERTICALCBananeira baseia-se na diferença entre o requerimento desse nutriente pela cultura (REQ) e seu suprimento pelo solo e resíduos vegetais (SUP): DR = REQ – SUP
ESTIMATIVA DO REQUERIMENTO O requerimento de cada nutriente é calculado com base na demanda da bananeira para atingir determinada produtividade esperada por ciclo de produção.
Produtividade esperada Equação de regressão
Equação de regressão
Quantidade de matéria seca restituída ao solo
Quantidade de matéria seca exportada
÷
÷
CUB do nutriente na matéria seca exportada
CUB do nutriente na matéria seca restituída ao solo
=
= Conteúdo do nutriente na matéria seca restituída ao solo
Conteúdo do nutriente na matéria seca exportada
+ Conteúdo do nutriente nas “plantas-mãe”
x Fator que transforma conteúdo do nutriente na “planta-mãe” em conteúdo do nutriente na família
= Demanda nutricional de um bananal por um determinado nutriente
÷ Taxa de recuperação pela bananeira do nutriente proveniente do fertilizante
= Requerimento de um bananal por determinado nutriente
Figura 1 - Fluxograma para estimar o requerimento de um nutriente pela bananeira no primeiro ciclo
ESTIMATIVA DO SUPRIMENTO O FERTICALC-Bananeira estima, separadamente, o suprimento de um nutriente (SUP) proveniente do solo (SUPSO) e dos resíduos vegetais (SUPRE): SUP = SUPSO + SUPRE O suprimento de nutrientes provenientes do solo é estimado a partir dos teores desses nutrientes indicados na análise química de solo e o proveniente dos resíduos vegetais a partir da produtividade de bananeira obtida no ciclo anterior.
Teor do nutriente disponível indicado na análise de solo
÷ Taxa de recuperação pelo extrator do nutriente aplicado ao solo
= Quantidade do nutriente suprida por 1 dm3 de solo
x Volume de solo explorado pelas raízes
= Quantidade do nutriente suprida pelo volume de solo explorado pelas raízes
÷ 1.000.000
= Suprimento do nutriente proveniente do solo
Figura 2 - Fluxograma para estimar o suprimento de um nutriente proveniente do solo.
Produtividade obtida no ciclo anterior Equação de regressão Quantidade de matéria seca restituída ao solo
÷ CUB do nutriente na matéria seca restituída ao solo
= Conteúdo do nutriente na matéria seca restituída ao solo
x Fração do nutriente na matéria seca que será mineralizada entre dois ciclos
= Suprimento do nutriente proveniente dos resíduos da bananeira
Figura 3 - Fluxograma para estimar o suprimento de um nutriente proveniente dos resíduos da bananeira, a partir do segundo ciclo.
ESTIMATIVA DA DOSE RECOMENDADA DR = (REQ) – (SUPSO + SUPRE) • DR é a dose do nutriente a ser aplicada durante o período que vai do plantio até próximo à colheita. Adubação da cova de plantio: • Se o valor de DR for menor que a dose do nutriente necessária para atingir o nível crítico de implantação (DRC), o FERTICALC-Bananeira eleva o valor de DR até o valor de DRC.
Quadro 6. Níveis críticos de implantação de P, K, S, B e Zn (Y, em mg/dm3), variável, ou não, com o fósforo remanescente (X, em mg/L)(1) Nutriente
Extrator
Equação
Mehlich-1
Y = 90,585 - 0,3018X + 0,1138X2
Resina
Y = 101,31 + 1,87X
Mehlich-1
Y = 200
Resina
Y = 190
S
Ca(H2PO4)2 + HOAc
Y = 10,8 + 1,539X
B
Água quente
Y = 0,1808
Zn
Mehlich-1
Y = 1,4412 - 0,00936X + 0,0004796X2
P
K
(1)
3
Fonte: Adaptado de Prezotti (2001). Para N, recomenda-se uma dose de 300 mg/dm . Para Ca e Mg, no FERTICALC-Bananeira considera-se que os mesmos são supridos suficientemente pela calagem realizada antes do plantio.
Efeito residual para fósforo a partir do segundo ciclo: Quadro 7. Equações que estimam a concentração de P no solo da cova (Ct, em mg/dm3), em função da concentração inicial de P (Ci, em mg/dm3), do fósforo remanescente (Prem, em mg/L), da dose de P aplicada no plantio (DRC, em mg/dm3) e do tempo (t, em dias) Extrator
Equação(1)
Mehlich-1
Ct = Ci + {[0,06728 + 0,01216(Prem)]DRC – Ci}e-0,0013(t)
Resina
Ct = Ci + {[0,419(Prem)0,128099]DRC – Ci}e-0,0013(t)
Fonte: Adaptado de Novais & Smyth (1999). (1) Nessas equações, e é a base do logaritmo neperiano.
SIMULAÇÕES COM O SISTEMA As simulações consistiram na avaliação dos efeitos da produtividade esperada e dos teores dos nutrientes no solo, nas estimativas das doses recomendadas dos nutrientes no primeiro e segundo ciclos. Para o grupo AAA, variou-se a produtividade esperada de 16,5 a 70,0 t/ha. Para o grupo AAB, variou-se de 9,4 a 50,0 t/ha.
Grupo AAB
Dose de nitrogênio (kg/ha)
Grupo AAA 500
500
400
400
300
1º Ciclo 2º Ciclo
200
300 200
100
100
0
0
0
10
20
30
40
50
60
0
70
Dose de nitrogênio (kg/ha)
500
500
400
400
300
1º Ciclo 2º Ciclo
200
0
0 Solo
20
25
50
60
70
200 100
15
40
300
100
10
30
Grupo AAB, prod. esperada = 50 t/ha
Grupo AAA, prod. esperada = 50 t/ha
5
20
Produtividade esperada (t/ha)
Produtividade esperada (t/ha)
0
10
30
0
5
10
15
20
Solo
Figura 4 – Doses recomendadas de nitrogênio.
25
30
Dose de P 2O5 (kg/ha)
AAA, P = 6,35 mg/dm 3 e Prem = 20,9 mg/L
AAB, P = 6,35 mg/dm 3 e Prem = 20,9 mg/L
200
200
160
160
120
1º Ciclo 2º Ciclo
80
120 80
40
40
0
0
0
10
20
30
40
50
60
0
70
Dose de P 2O5 (kg/ha)
Grupo AAA, prod. esperada = 50 t/ha 200
160
160
120 80
1º Ciclo
120
2º Ciclo
80
40
40
0
0
10
15
20
Teor de P no solo (mg/dm 3)
30
40
50
60
70
Grupo AAB, prod. esperada = 50 t/ha
200
5
20
Produtividade esperada (t/ha)
Produtividade esperada (t/ha)
0
10
25
0
5
10
15
20
Teor de P no solo (mg/dm3)
Figura 5 – Doses recomendadas de fósforo.
25
Grupo AAB, solo com 51 mg/dm 3 de K
Dose de K 2O (kg/ha)
Grupo AAA, solo com 51 mg/dm 3 1.200
1.200
1.000
1.000 800
800
1º Ciclo
600
2º Ciclo
600
400
400
200
200
0
0
0
10
20
30
40
50
60
70
0
Produtividade esperada (t/ha)
20
30
40
50
60
70
Produtividade esperada (t/ha)
Grupo AAA, prod. esperada = 50 t/ha
Dose de K 2O (kg/ha)
10
Grupo AAB, prod. esperada = 50 t/ha
1.200
1.200
1.000
1.000 800
800 1º Ciclo
600
2º Ciclo
600
400
400
200
200
0
0 0
50
100
150
200
Teor de K no solo (mg/dm 3)
250
0
50
100
150
200
Teor de K no solo (mg/dm3)
Figura 6 – Doses recomendadas de potássio.
250
Dose de enxofre (kg/ha)
AAA, S = 5,25 mg/dm 3 e Prem = 20,9 mg/L
AAB, S = 5,25 mg/dm3 e Prem = 20,9 mg/L
70
70
60
60
50
50
40
1º Ciclo
40
30
2º Ciclo
30
20
20
10
10
0
0
0
10
20
30
40
50
60
70
0
Produtividade esperada (t/ha)
Dose de enxofre (kg/ha)
70
60
60
50
50
40
1º Ciclo
40
30
2º Ciclo
30
20
20
10
10
0
0 6
9
12
15
Teor de S no solo (mg/dm3)
30
40
50
60
70
Grupo AAB, prod. esperada = 50 t/ha
70
3
20
Produtividade esperada (t/ha)
Grupo AAA, prod. esperada = 50 t/ha
0
10
18
0
3
6
9
12
15
Teor de S no solo (mg/dm 3)
Figura 7 – Doses recomendadas de enxofre.
18
Dose de boro (kg/ha)
Grupo AAA, solo com 0,28 mg/dm 3 de boro
Grupo AAB, solo com 0,28 mg/dm3 de boro
1,4
1,4
1,2
1,2
1,0
1,0
0,8
1º Ciclo
0,8
0,6
2º Ciclo
0,6
0,4
0,4
0,2
0,2
0,0
0,0
0
10
20
30
40
50
60
0
70
Dose de boro (kg/ha)
Grupo AAA, prod. esperada = 50 t/ha
1,4
1,2
1,2
1,0
1,0
0,8
1º Ciclo
0,8
0,6
2º Ciclo
0,6
0,4
0,4
0,2
0,2
0,0
0,0 0,6
0,9
1,2
Teor de B no solo (mg/dm 3)
30
40
50
60
70
Grupo AAB, prod. esperada = 50 t/ha
1,4
0,3
20
Produtividade esperada (t/ha)
Produtividade esperada (t/ha)
0
10
1,5
0
0,3
0,6
0,9
1,2
Teor de B no solo (mg/dm3)
Figura 8 – Doses recomendadas de boro.
1,5
Dose de zinco (kg/ha)
AAA, Zn = 0,3 mg/dm 3 e Prem = 20,9 mg/L
AAB, Zn = 0,3 mg/dm 3 e Prem = 20,9 mg/L
1,2
1,2
1,0
1,0
0,8
1º Ciclo
0,6
2º Ciclo
0,8 0,6
0,4
0,4
0,2
0,2
0,0
0,0 0
10
20
30
40
50
60
70
0
Produtividade esperada (t/ha)
20
30
40
50
60
70
Produtividade esperada (t/ha)
Grupo AAA, prod. esperada = 50 t/ha
Dose de zinco (kg/ha)
10
Grupo AAB, prod. esperada = 50 t/ha
1,2
1,2
1,0
1,0
0,8
0,8 1º Ciclo
0,6
2º Ciclo
0,6
0,4
0,4
0,2
0,2
0,0
0,0 0,0
0,3
0,6
0,9
1,2
Teor de Zn no solo (mg/dm 3)
1,5
0,0
0,3
0,6
0,9
1,2
Teor de Zn no solo (mg/dm 3)
Figura 9 – Doses recomendadas de zinco.
1,5
MÉTODO SIMPLES E RÁPIDO PARA RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃO Novais et al. (2002) propuseram uma pequena tabela de fácil memorização, que pode ser impressa em um pequeno cartão, do tamanho de uma carteira de identidade, plastificado, e mantido no bolso do usuário.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3.16
Quadro 1. Equações de regressão que estimam as quantidades de matéria seca exportada e restituídas ao solo (kg/ha), em função da produtividade esperada (t/ha), para cultivares dos grupos AAA e AAB Grupo
Equação
R2
n(1)
0,9811
9
0,9430
6
0,6044
7
0,7182
7
Matéria seca exportada(2) AAA
Y = -286,903 + 177,287**X, ∀ X ≥ 16,5 t/ha Y = 2.638, ∀ X < 16,5 t/ha
AAB
Y = 21,423 + 194,109**X, ∀ X ≥ 9,4 t/ha Y = 1.846, ∀ X < 9,4 t/ha Matéria seca restituída(3)
AAA
Y = -6.947,89 + 605,148**X, ∀ 16,5 ≤ X ≤ 32,3 t/ha Y = 3.037, ∀ X < 16,5 t/ha e Y = 12.598, ∀ X > 32,3 t/ha
AAB
Y = 2.313,37 + 330,827**X, ∀ 14,7 ≤ X ≤ 39,0 t/ha Y = 7.177, ∀ X < 14,7 t/ha e Y = 15.216, ∀ X > 39,0 t/ha (1)
Fonte: Adaptado de Oliveira (2002). Número de pares de dados utilizados para ajustar os (2) (3) modelos. Matéria seca exportada = “ráquis feminina” + engaço + frutos. Matéria seca restituída ao solo = rizoma + pseudocaule + folhas + coração + “ráquis masculina”. * e ** Significativo a 5 e a 1%, respectivamente.
Quadro 2. Coeficientes de utilização biológica (CUB) de nutrientes, para bananeiras dos grupos AAA e AAB Coeficiente de utilização biológica (CUB)
Grupo N
P
K
Ca
Mg
S
B
Zn
---------------------------------------------- kg/kg ---------------------------------------------------Biomassa exportada AAA
110,7
888,0
39,1
1.166,7
702,1
1.224,0
65.923
89.006
AAB
102,6
926,8
42,9
793,5
626,9
1.849,9
54.160
77.452
Biomassa restituída AAA
107,4
941,1
38,4
109,4
153,5
1.521,4
41.379
87.299
AAB
122,5
1.535,9
40,0
123,0
167,5
1.785,2
45.624
66.388
Fonte: Adaptado de Oliveira (2002).
Quadro 3. Taxa de recuperação pela bananeira do nutriente proveniente do fertilizante (TRNF), para os nutrientes considerados no FERTICALC-Bananeira(1) Taxa de
Nutriente
recuperação
N
P
K
Ca
Mg
S
B
Zn
(kg/kg)
0,65
0,35
0,80
0,80
0,80
0,45
0,45
0,35
(1)
Em virtude da falta de informações da pesquisa, esses valores são arbitrários e precisam ser confirmados em futuras pesquisas.
Quadro 4. Taxa de recuperação pelo extrator do nutriente aplicado ao solo (Y, em mg dm -3/ mg dm -3 ), variável, ou não, com o fósforo remanescente (X, em mg/L) (1) Nutriente P
K
Ca
Mg
S B Zn
Extrator
Equação
R2
Mehlich-1
Y = 0,06728 + 0,01216**X
0,6812
Resina
Y = 0,419**X 0,128099
0,6940
Mehlich-1
Y = 0,8020
-
Resina
Y = 0,7559
-
KCl
Y = 0,7661
-
Resina
Y = 0,7661
-
KCl
Y = 0,7989
-
Resina
Y = 0,7989
-
Ca(H 2PO 4)2 + HOAc
Y = 0,0410 + 0,01700**X
0,8360
Ca(H 2PO 4)2 + H 2O
Y = 0,2233 + 0,01712**X
0,8338
Água quente
Y = 0,4521
Mehlich-1
Y = 0,3603 - 0,002339 nsX + 0,0001198**X 2
0,9322
DTPA
Y = 0,3603 - 0,002339 nsX + 0,0001198**X 2
0,9322
-
Fonte: Adaptado de Souza (1999), Morais (1999), Mello (2000), Ferreira et al. (2001) e Santos (1) (2002). Em virtude da falta de dados para Ca e Mg extraído pela resina, e Zn pelo DTPA, no FERTICALC-Bananeira utiliza-se os mesmos valores de TR EX encontrados para o KCl e Mehlichns 1, respectivamente. e ** não significativo e significativo a 1 %, respectivamente.
Quadro 5. Fração do nutriente nos resíduos da bananeira mineralizada no período entre dois ciclos (FM), para os nutrientes considerados pelo FERTICALC-Bananeira(1) Fração
Nutriente
mineralizada
N
P
K
Ca
Mg
S
B
Zn
FM (kg/kg)
0,65
0,60
0,85
0,55
0,55
0,60
0,50
0,30
(1)
Valores baseados em dados de Turner & Barkus (1973) e Flores S. & Vargas V. (1994). Em virtude da carência de dados experimentais, esses valores precisam ser confirmados em futuras pesquisas.