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Universidade Federal do Tocantins Campus Universitário de Araguaína Escola de Medicina Vetrinária e Zootecnia Zootecnia - Suinocultura Prof: Gerson Fausto
PRINCIPAIS RAÇAS DE SUÍNOS ACADÊMICO: Ranniere Rodrigues Pereira Parente
Araguaína – To 2013
Classificação das Raças Tem por base os seguintes aspectos: • Perfil cefálico • • • •
Retilíneo Subconcavilíneo Concavilíneo Ultraconcavilíneo
• Orelhas: tamanho e posição • Asiáticas • Ibérica • Célticas
• Cabeça: dimensão • Leve, média ou pesada
• Pelagem: cor
Suínos tipo BANHA x CARNE
Propício a deposição de gordura. Desempenho reprodutivo regular, porém baixo GMD, CA, e baixa qualidade de carcaça.
Teve seu melhoramento voltado à qualidade de carcaça. Tem excelentes desempenhos produtivo e reprodutivo.
Tipo Banha
Tipo Carne
RAÇAS ESTRANGEIRAS
Large White • Originária do condado de York, norte da Inglaterra entre 1770 1780 • Características Morfológicas • • • • • • • •
Perfil côncavo Orelhas tipo Asiática Linha dorso-lombar reta Boa morfologia dos terços anteriores e posteriores Bons aprumos e membros curtos Mamas com boa inserção Grande perímetro torácico Pelagem branca
• Características Produtivas • • • •
Alto rendimento de carcaça Ótima qualidade de carcaça Ótima CA Alto GMD
Large White • Características Reprodutivas • • • •
Ótima habilidade materna Alta prolificidade Precocidade reprodutiva Machos e fêmeas utilizados em cruzamentos
• Produtividade da fêmea • • • •
Nº leitegadas: 10.383 Média de leitões nascidos: 10,48 Média de leitões aos 21 dias: 9,4 Peso médio da leitegada aos 21 dias: 62,64kg
Large White • 24,89% dos registros até 2001 • 2º lugar na composição do rebanho brasileiro • Última raça pura introduzida no Brasil • Resultados de ETRS • Utilizada na produção de híbridos
• • • •
Idade (dias): 136 GDP: 948g CA: 1:2,53 Esp. Toucinho: 1,70cm
Landrace • Originária da Dinamarca entre 1830 e 1840
• Características Morfológicas • • • • • •
Perfil retilíneo Orelhas tipo Céltica Linha dorso-lombar reta Totalmente despigmentado Pelagem branca Mamas bem constituídas
• Características Reprodutivas • • • •
Ótima habilidade materna Alta prolificidade Precocidade reprodutiva Machos e fêmeas utilizados em cruzamento
• Características Produtivas • Alto rendimento de carcaça • Alta percentagem de cortes nobres • Alto GMD • Ótima conversão alimentar
Landrace • Principal raça estrangeira
• 28,37% dos registros emitidos pela ABCS em 2001 • Produtividade da fêmea • Nº leitegadas: 11.909 • Média de leitões nascidos: 10,09 • Média de leitões aos 21 dias: 9,09 • Peso médio da leitegada aos 21 dias: 64,10kg
• Resultados de ETRS: • • • • •
Idade (dia) – 128 Ganho de Peso Diário (g) – 1.031 Conversão Alimentar – 1: 2,34 Esp. de Toucinho (mm) – 13,36 Nº de animais testados – 106
Duroc • Origem Americana – início do século XIX • 1ª raça introduzida no país -iniciou o melhoramento e a tecnificação. • Já foi a raça mais registrada no PBB, hoje participa com 12,55%
Duroc • Características morfológicas: • Totalmente pigmentado com pelagem vermelha (dourado a castanho escuro) • Perfil fronto-nasal sub-côncavo • Orelhas tipo ibéricas • Lombo arqueado
• Características Produtivas: • • • • •
Boa qualidade de carcaça Alto rendimento de carcaça Marmorização da massa muscular Ótima CA Alto GMD
• Características reprodutivas: • • • • •
Média produtividade Baixa habilidade materna Precocidade reprodutiva Somente macho em cruzamento Ótima rusticidade
Duroc • Produtividade da fêmea • • • •
Nº de leitegadas: 1.716 Média de leitões nascidos: 9,74 Média de leitões aos 21 dias: 8,69 Peso médio da leitegada aos 21 dias (kg): 52,60
• Resultados de ETRS: • • • • •
Idade (dia) – 136 Ganho de Peso Diário (g) – 961 Conversão Alimentar – 1: 2,48 Espessura de Toucinho (mm) – 12,20 Nº de animais testados – 21
Pietrain • Origem na Bélgica – desde 1920. • Maior reconhecimento a partir da década de 1950 • 3,42% do total registrado em 2005. • Raça dos “4 pernis”
Pietrain • Características Morfológicas: • Pelagem: Branca com manchas pretas (oveira) • Orelhas: Asiáticas • Perfil Cefálico: Concavilíneo
• Características Produtivas • • • • • •
Alto rendimento de carcaça É portadora do gene recessivo da PSE Alto ganho médio diário de peso (GMDP) Ótima conversão alimentar Pernil muito desenvolvido e excelente área lombar Menor camada de gordura
Pietrain • Características Reprodutivas • Fêmea com baixa habilidade materna • Somente a linha macho em cruzamentos industriais • Muito boa para cruzamentos
• Resultado dos Testes de ETRS: • • • • •
Idade (dias) – 122 GPD (g) – 1.104 C.A. – 1: 2,17 Esp. de Toucinho (mm) – 9,00 Nº de animais testados – 20
Produtividade da Fêmea: - Nº de leitegadas – 1.521 - Média de leitões nascidos – 9,68 - Média de leitões aos 21 dias – 8,93 - Peso médio da leitegada aos 21 dias (kg) – 53,10
Hampshire Desenvolvida nos EUA – final do séc XVIII e o início do XIX Participa com 0,45% do rebanho Brasileiro Tem tido um desempenho negativo no registro genealógico nos últimos 5 anos.
Hampshire Características Morfológicas • Pelagem: Preta com faixas brancas (10 a 25 cm de largura )nas cruzes e membros anteriores • Orelhas: Asiáticas • Perfil Cefálico: Concavilíneo • Animal curto
Características Produtivas • • • •
Ótima conversão alimentar Alto GMD Bom rendimento de carcaça Ótima qualidade de carne
Hampshire Características Reprodutivas • Boa prolificidade; baixa habilidade materna • Linha macho utilizada em cruzamentos industriais • Resistência aos fatores estressantes
Produtividade da fêmea • • • •
Nº de leitegadas – 146 Média de leitões nascidos – 9,29 Média de leitões aos 21 dias – 8,78 Peso médio da leitegada aos 21 dias (kg) – 46,25
Wessex Origem – Inglaterra Foi uma raça preferida pelas granjas que utilizavam o sistema de produção extensivo ou criação ao ar livre Participação de 0,49% dos registros emitidos
Wessex Características: • Pelagem: Preta com faixas brancas nas cruzes e membros anteriores • Orelhas: Célticas • Perfil Cefálico: Retilíneo • Não possui carcaças tão boas • Rusticidade, prolificidade
Produtividade da fêmea • • • •
Nº de leitegadas – 151 Média de leitões nascidos – 9,60 Média de leitões aos 21 dias – 8,32 Peso médio da leitegada aos 21 dias (kg) – 49,02
Outras Raças Estrangeiras • Algumas raças sem expressão econômica no Brasil:
Outras Raças Estrangeiras • Algumas raças sem expressão econômica no Brasil:
Outras Raças Estrangeiras • Algumas raças sem expressão econômica no Brasil:
Outras Raças Estrangeiras • Algumas raças sem expressão econômica no Brasil:
Outras Raças Estrangeiras • Algumas raças sem expressão econômica no Brasil:
RAÇAS NACIONAIS SUÍNOS TRAZIDOS PELOS COLONIZADORES ATRAVÉS DE MESTIÇAGEM, CRUZAMENTO, CONSANGUINIDADE E SELEÇÃO COM RAÇAS ESTRANGEIRAS ↓ GRUPAMENTOS DE ANIMAIS COM CARACTERÍSTICAS SEMELHANTES Importância na suinocultura de subsistência brasileira “raça nacional” não traduz a realidade genética do meio produtivo Atualmente – perda quase que total dos referenciais genéticos de suínos no Brasil Necessidade de uma ação no sentido de resgatar, estudar e preservar esses agrupamentos Experiências no sentido de aproveitamento dessa genética: Sorocaba, Moura, Piau, entre outras. Obs.: Apenas as 2 últimas possuem registro.
RAÇAS NACIONAIS Características Morfológicas • Animais curtos com rugas, papada, tipos de orelhas e de perfis fronto nasais variados
Características Produtivas • Baixo rendimento e qualidade de carcaça • Baixo ganho médio diário de peso (GMDP) • Baixa conversão alimentar
Características Reprodutivas • Baixas prolificidade e habilidade materna • Alta rusticidade • Animais tardios
Piau • Foi a primeira raça nativa a ser registrada no livro do PBB, em 1989 • De 1989 a 1995, já foram registrados na ABCS, 1.250 suínos nos estados do RS, SC e PR • É uma raça que se caracteriza pela sua rusticidade • Nos 4 últimos anos não houve registro genealógico da raça.
Piau • • • •
Origem: Brasil (GO, MG e SP) Pelagem: Oveira (Branca-creme, com manchas pretas) Orelhas: Intermediárias entre Ibéricas e Asiáticas Perfil Cefálico: Retilíneo e Subconcavilíneo.
• Produtividade da fêmea • Nº de leitegadas – 31 • Média de leitões nascidos – 9,52 • Média de leitões aos 21 dias – 7,06 • Peso médio da leitegada aos 21 dias (kg) – 38,20
Moura • É uma raça nativa, há muito tempo criada no país, no entanto, somente em 26 de abril de 1990, foi aprovada pelo MA e registrada no livro do PBB, como cadastro inicial. • De 1990 a 1995, foram registrados na ABCS, 1.668 suínos, no estado do Paraná • É uma raça que está disseminada principalmente nos estados do sul do país. • Suas principais características são, a prolificidade, comprimento e rusticidade. Nos últimos 4 anos não houve registro genealógico da raça.
Moura • • • •
Origem: Brasil (RS, SC e PR) Pelagem: Preta entremeada de pelos brancos (Tordilho) Orelhas: Intermediárias entre Ibéricas e Célticas Perfil Cefálico: Retilíneo ou Subconcavilíneo
• Produtividade da fêmea • Nº de leitegadas - 28 • Média de leitões nascidos – 8,79 • Média de leitões aos 21 dias – 8,04 • Peso médio da leitegada aos 21 dias (kg) – 40,30
Outras Raças Nacionais
Sorocaba
Canastra
Outras Raças Nacionais
GENÉTICA COMERCIAL
GENÉTICA COMERCIAL
GENÉTICA COMERCIAL
Dados Zootécnicos Sobre Raças
Obrigado!!!