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Qualidade Do Ar

Trabalho de phd 2218.

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Escola Politécnica da Universidade de São Paulo TERCEIRO RELÁTÓRIO "QUALIDADE DO AR DO LOCAL ONDE EU VIVO" Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental Local : Estação do Santo Amaro Aluno: Elidio Nunes Vieira Número USP: 5351172 Professora: Dione Mari Morita Objetivos Este relatório tem como objetivo mostrar os resultados de uma pesquisa sobre a qualidade do ar do loção onde eu vivo segundo os dados da Cetesb, mais especificamente os dados da estação de monitoramento do Santo Amaro, pois é a mais próxima a minha casa, neste relatório também será apresentada o que se tem feito, o que vai ser feito e ainda um posicionamento pessoal de forma comentada sobre os dados expostos com o intuído de propor melhorias para a qualidade do ar do local de onde vivo. Dados gerais da Região Metropolitana Poluente do ar é qualquer substância presente no ar e que, pela sua concentração, possa torná-lo impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde, causando inconveniente ao bem estar público, danos aos materiais, à fauna e à flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. O nível de poluição atmosférica é medido pela quantidade de substâncias poluentes presentes no ar. De tal forma, a qualidade do ar da Região Metropolitana, segundo dados do ano de 2004,e, são: apresenta o seguinte quadro: Partículas Totais em Suspensão (PTS): O monitoramento efetuado a cada seis dias mostra que são excedidos os padrões de qualidade do ar, tanto o de 24 horas (240µg/m3), como o anual (80µg/m3). Os níveis mais altos são observados na estação Osasco. Fumaça (FMC): Observa-se uma redução nos níveis desse poluente nos últimos anos. O padrão diário (150µg/m3) foi ultrapassado apenas uma vez em 2004, embora as amostragens sejam realizadas a cada seis dias. O padrão anual (60µg/m3) não é ultrapassado em nenhuma das estações desde 1999. Partículas Inaláveis (MP10): Os padrões diário (150µg/m3) e anual (50µg/m3) são ultrapassados em algumas das estações. Quanto ao nível de atenção (250µg/m3 - 24 horas), não houve ultrapassagens nos últimos cinco anos. Partículas Inaláveis Finas (MP2,5): O padrão anual aplicado proposto pelos Estados Unidos (15µg/m3), é utilizado como referência para comparação. Verifica-se que este valor é excedido nas estações que amostram este poluente. Dióxido de Enxofre (SO2): As concentrações sofreram uma redução sensível ao longo dos anos e hoje todas as estações atendem aos padrões primários e secundários de qualidade do ar. (125µg/m³ - 24h) está sendo respeitado em todos os locais monitorados na RMSP. Monóxido de Carbono (CO): As concentrações de monóxido de carbono excedem o padrão de qualidade do ar para 8 horas (9ppm), em alguns dias de inverno. Não têm sido observadas ultrapassagens do nível de atenção (15ppm). Ozônio (O3): No caso do ozônio, o padrão de qualidade do ar (160µg/m3 - 1h) e também o nível de atenção (200µg/m3 – 1h) são freqüentemente ultrapassados, principalmente nos dias de alta insolação. Dióxido de Nitrogênio (NO2): Os dados de dióxido de nitrogênio mostram que o padrão horário (320µg/m³) não foi ultrapassado em 2004. Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite máximo para a concentração de um poluente na atmosfera, que garanta a proteção da saúde e o bem estar das pessoas. Dados da estação Santo Amaro Seguindo a mesma classificação e os mesmos índices para verificação da qualidade do ar, vamos verificar como apresentou perante alguns desses índices, a estação de Monitoramento do Santo Amaro, no ano de 2004. Partículas Inaláveis (MP10): Os padrões anuais de concentração (50µg/m3) não foram ultrapassados nesta estação, ficou em uma media anual de 40µg/m3. Partículas Totais em Suspensão (PTS): As médias geométricas anuais de partículas totais em suspensão mostram que também está abaixo do padrão primário anual de qualidade do ar (80µg/m3 – média geométrica anual), neste ano foi registrado uma média anual em torno de 60µg/m3. Ozônio (O3): Esta substancia ultrapassou padrão de 1 hora (160µg/m3) e o nível de atenção (200µg/m3) fora ultrapassado em 42 dias no ano passado, esta é a estação que mais ultrapassou este padrão. Monóxido de Carbono (CO): Nesta estação não foi ultrapassado o padrão de 8 horas (9ppm) para CO, durante o ano. Óxidos de Nitrogênio (NO e NO2): também o padrão (100 µg/m³) desse índice não foi excedido no ano passado. Dióxido de Enxofre (SO2): As médias aritméticas anuais de dióxido de enxofre não ultrapassou a medida padrão (40µg/m³), este índice esteve bem abaixo dos 40µg/m³. Diante destes dados percebemos que a única situação critica é a do Ozônio que na estação de Santo Amaro ultrapassou os níveis de padrão de qualidade sendo a mais poluída entre as estações da cetesb por este tipo de poluente. Plano de emergência Durante um episódio crítico, a secretária do meio ambiente pode declarar como plano de emergência, para combater a presença de altas concentrações de poluentes na atmosfera, entre eles: Estado de Atenção é declarado, devido a monóxido de carbono ou oxidantes fotoquímicos, é solicitada a restrição voluntária do uso de veículos automotores particulares. Estado de Alerta ser declarado por monóxido de carbono ou oxidantes fotoquímicos, fica impedida a circulação de veículos na área atingida, no período das 6 às 21 horas. Estado de Emergência, no caso de CO, O3 e SO2, são totalmente proibidas a circulação e o estacionamento de veículos na área atingida, assim como são totalmente paralisadas as operações industriais, quando os poluentes forem o MP ou o SO2. Ações Preventivas A CETESB desenvolve diversas ações para reduzir a emissão e controlar o volume da poluição atmosférica. Entre os programas que têm como objetivo controlar a emissão de poluentes estão: Operação Fumaça Preta: Realizada o ano todo nas estradas e nos corredores de tráfego, tem como objetivo autuar os ônibus, caminhões e veículos utilitários movidos a diesel que emitam fumaça acima dos padrões aceitáveis. Programa de Melhoria da Manutenção dos Veículos a Diesel: Programa preventivo para capacitar as oficinas reparadoras de veículos diesel a realizar regulagem adequada, respeitando os parâmetros ambientais. Auto-fiscalização da frota: Programa para que as empresas realizem fiscalização preventiva nos veículos de suas frotas, evitando que circulem emitindo fumaça acima dos padrões. Operação Inverno: Programa desenvolvido junto às indústrias no período em que a dispersão da poluição do ar é mais difícil (maio a setembro), quando são adotadas uma série de medidas preventivas, entre as quais o uso de óleo combustível com baixo teor de enxofre e a interrupção ou substituição de alguns processos produtivos. Operação Mata-Fogo:Programa de prevenção e combate a incêndios nas unidades ambientais, reservas florestais e nas matas em geral. Grupo de Trabalho do Ozônio: Este grupo de trabalho formado por técnicos de diversas áreas tem, entre suas atribuições, propor o controle das emissões evaporativas em postos de abastecimento de combustível e interpretar os dados ambientais para formular o planejamento ambiental adequado para o estabelecimento de um programa de controle do ozônio. Comentários e sugestões No inverno, freqüentemente ocorrerem dias com baixa umidade do ar e alta concentração de poluentes. Nessas condições, é comum ocorrerem complicações respiratórias devido ao ressecamento das mucosas, provocando sangramento pelo nariz, ressecamento da pele e irritação dos olhos. Quando a umidade relativa do ar estiver entre 20 e 30%, é melhor evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 15 horas; umidificar o ambiente através de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água, umidificação de jardins etc; sempre que possível permanecer em locais protegidos do sol ou em áreas arborizadas. Se a umidade estiver entre 20 e 12%, é recomendável suspender exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10 e 16 horas; evitar aglomerações em ambientes fechados; e seguir as orientações anteriores. Mas, se a umidade for menor do que 12% é preciso interromper qualquer atividade ao ar livre entre 10 e 16 horas; determinar a suspensão de atividades que exijam aglomerações de pessoas em recintos fechados; manter umidificados os ambientes internos, principalmente quartos de crianças, hospitais etc. Além dessas medidas é recomendável usar colírio de soro fisiológico ou água boricada para os olhos e narinas e beber muita água. Os padrões de qualidade do ar são violados, principalmente, pelos gases provenientes dos veículos, motivo pelo qual tem se dado grande ênfase ao controle das emissões veiculares. No caso do ozônio, o quadro reinante conduz à necessidade do controle dos compostos orgânicos e óxidos de nitrogênio, que são os formadores desse poluente por processos fotoquímicos. Além do ozônio, tais processos ainda geram uma gama de substâncias agressivas, denominadas genericamente de oxidantes fotoquímicos, e uma quantidade considerável de aerossóis secundários, que em função de seu pequeno tamanho, tem significativa importância em termos de saúde. A atual situação das condições de tráfego e poluição na RMSP requer também medidas complementares que considerem programas de inspeção veicular e melhoria da qualidade dos combustíveis, planejamento do uso do solo, maior eficiência do sistema viário e transporte público. Desta forma, a redução dos níveis de poluição do ar não deve se basear, exclusivamente, nas reduções das emissões dos veículos isoladamente, mas numa ação mais complexa e integrada dos diferentes níveis governamentais. Referencia Bibliográfica www.cetesb.sp.gov.br Braga, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental São Paulo : Pretice Hall , 2002