Transcript
Prof. Adilio F. de Lacerda Filho Dep. de Engenharia Agrícola – UFV E-mail:
[email protected] Fones: (31)3899-1872 e 3899-2729
9/11/2004
1
Segundo sua natureza, os grãos armazenados constituem grupos diferenciados que podem ser denominados como cereais, oleaginosos e leguminosos. Para as mesmas condições de armazenamento, cada grupo apresentará comportamento distinto. No grupo dos cereais estão incluídos, principalmente, milho, arroz, trigo, centeio, cevada, aveia e sorgo. No de leguminosas, soja e feijão. No de oleaginosas mamona, canola e girassol.
9/11/2004
2
QUALIDADE DE GRÃOS As principais características qualitativas desejadas para quaisquer componentes destes grupos são: a) baixa umidade, a fim de permitir o mínimo de atividade de água; b) menor índice possível de grãos trincados e quebrados; c) redução máxima de impurezas e matérias estranhas; d) baixa susceptibilidade à quebra; e) massa específica aparente elevada; f) elevado valor nutritivo; g) ausência de infestação por insetos e contaminação por microrganismos; e h) elevado índice de germinação associado à alta viabilidade, no caso de sementes.
9/11/2004
3
APENAS ESTAS CARACTERÍSTICAS SÃO SUFICIENTES PARA UMA ARMAZENAGEM SEGURA?
é necessário que as estruturas físicas dos sistemas disponíveis para o armazenamento sejam adequadas e bem administradas tecnicamente
9/11/2004
4
FATORES IMPORTANTES A SEREM CONSIDERADOS:
. as características inerentes à variedade ou à própria espécie; . as condições edafoclimáticas; . as técnicas de colheita e transporte; . as condições de recebimento, colheita e secagem; e . o sistema de armazenagem
9/11/2004
5
MORFOLOGIA DO ARROZ CONSIDERAÇÕES BÁSICAS PARA ESTABELECER AS TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO: . CONHECER A ANATOMIA DOS GRÃOS – VARIA CONFORME A ESPÉCIE OU VARIEDADE;
ARROZ
9/11/2004
6
MORFOLOGIA MILHO
9/11/2004
7
DIMENSÕES
COMPRIMENTO
LARGURA
DIÂMETRO EQUIVALENTE
mm
mm
mm
mg
MILHO
8 - 17
5 - 15
7,8 – 9,8
150 - 600
ARROZ EM CASCA
5 - 10
1,5 - 5
4,2 – 4,6
23 – 27
TRIGO
5-8
2,5 – 4,5
3,7 – 4,5
30 - 45
PRODUTOS
9/11/2004
MASSA
8
! "##$%% PROPRIEDADES
MILHO
ARROZ
TRIGO
MASSA ESPECÍFICA – kg m-3
745
590
805
MASSA DE 1000 GRÃOS – g
325
27
32
POROSIDADE - %
40
48
41
CALOR ESPECÍFICO - kJ kg-1 °C-1
2,01
1,51
1,67
CONDUTIVIDADE – W m-1 °C-1
0,159
0,106
0,137
ÂNGULO DE REPOUSO – graus
35
36
31
SUPERF. ESPECÍFICA – m2 m-3
784
1132
1181
9/11/2004
9
MASSA ESPECÍFICA – kg m-3
CONCEITO • Massa específica – é a razão estabelecida entre a massa de um produto e o volume por ela ocupado. • Fatores que influenciam a variação da massa específica de um determinado produto: a) a natureza dos grãos; b) umidade dos grãos; c) teor de impurezas; d) índice de compactação, etc. 9/11/2004
10
MASSA ESPECÍFICA
Variação aproximada da massa específica (kg m-3) com a umidade do produto (Fonte: ASAE Standards 2000) Cevada – Me = 705,4 – 1142 U + 1950U2. (15
U
40 % b.u.)
Milho – Me = 1086,3 – 2971 U + 4810 U2. (15 U 40 % b.u.) Milho – Me = 701,9 + 1676 U – 11598 U2 +18240 U3. (10 U 35 % b.u.) Soja – Me = 734,5 -219 U + 70 U2. (15
U 40 % b.u.)
Trigo – Me = 774,4 -703 U +18510 U2 – 148960 U3 + 311600 U4. (3