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Ptr 2451 - Custos Mai2004

CUSTOS DE TRANSPORTE - Procedimentos de Composição e Cálculo de Custos Operacionais e Tarifas - PTR2451 <br>

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CUSTOS DE TRANSPORTE Procedimentos de Composição e Cálculo de Custos Operacionais e Tarifas Prof. Dr. Claudio Barbieri da Cunha Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Transportes Conceito de Custos 9 Dispêndios monetários efetuados, nos recursos empregados, para produzir seu produto ou realizar seu serviço „ despesas constituem parte da estrutura de custos! 9 Segundo os economistas, custos de produção de um produto são definidos como o valor dos produtos alternativos renunciados que seria possível obter com os recursos considerados ! (custo de oportunidade !) 9 necessidade de correlacionar custos com produção (oferta !) 1 Custos fixos e variáveis 9 Importantes para a análise da oferta e demanda de transportes ! 9 Correlação com a produção de transportes 9produção de transportes = medida de oferta ! 9 Quem produz mais transporte ? 9Transportadoras : a) 1000 t/dia numa extensão de 100km ? b) 100 t/dia numa extensão de 1000km ? Custos fixos e variáveis 9 Custos fixos: não dependem da quantidade produzida (ou transportada) 9 Custos variáveis: aumentam com a quantidade produzida, uma vez que requerem maiores quantidades de recursos 9 medidos num horizonte de tempo de curto prazo 2 $ Q Custo médio 9 Custo Médio: Custo total dividido pela quantidade produzida CM = CT (Q) Q 3 Custo Marginal Custo Marginal Mudança ou variação no custo total decorrente do acréscimo de uma unidade no produto Custo adicional para se obter um pequeno acréscimo na oferta ∆CT (Q ) ∆Q ∂CT CMg = ∂Q CMg (Q1 ) = Exemplo 4 Principais observações 9 No nível de produção que o custo médio é mínimo, o custo médio é igual ao custo marginal 9quando o custo médio é decrescente o custo marginal é menor que o custo médio; quando o custo médio é crescente, o custo marginal é maior que o custo médio 9 O nível de produção ótimo corresponde àquele em que o lucro total é máximo. 9No ponto de lucro máximo, a receita marginal é igual ao custo marginal ! 9Enquanto a receita marginal foi maior que o custo marginal, compensa continuar aumentando a produção ! OBJETIVOS DO CÁLCULO DE CUSTOS E FRETES NO TRC • Determinar custos do transporte: – Definir preços para serviços que envolvem transporte (proposta) – Negociar tarifas e fretes – Avaliar desempenho / eficiência • Função de: – Operações / serviços a serem realizados – Tipo e características do transporte 5 Tipos de operações/serviços de transporte de carga • Coleta • Transferência • Distribuição/Entrega – local – regional • Veículo Completo Lotação ou carga direta (TL = Truck Load) • Carga Fracionada (LTL = Less Than TruckLoad) Até 4000 kg segundo a NTC – Associação Nacional do Transporte de Carga • Origem • Destino • Via terminais Tipos e características da Carga • Granéis – sólidos (soja, fertilizantes, ...) – líquidos (suco de laranja, combustível, ...) • Produtos embalados • Produtos perigosos • Cargas industriais/grandes volumes • Cargas especiais (frigorificadas, sensíveis, risco, veículos) • Conteineres • Cargas unitizadas 6 CUSTOS Quantificação / avaliação monetária dos insumos mão-de-obra energia materiais equipamentos instalações ..... Necessários para realizar determinado serviço, atividade ou operação, de forma direta ou indireta Comportamento dos Custos • Custos Variáveis variam proporcionalmente com a produção, quantidade ou volume • Custos Fixos não variam diretamente com a produção, quantidade ou volume podem mudar ao longo do tempo em função de decisões gerenciais, mas não mudam simplesmente em função do volume ou quantidade produzidos • Custos Semivariáveis variam com volume ou quantidade, mas não de modo linearmente proporcional em geral podem ser separados em parcelas de custos fixos e variáveis 7 Classificação dos Custos • Custos Diretos Podem ser diretamente identificados com algum produto, serviço, atividade ou unidade organizacional Exemplo: insumos e matérias primas em geral custos diretos são variáveis custos fixos podem ser diretos se for possível alocá-los ou identificá-los • Custos Indiretos Não podem ser diretamente identificados com algum produto, serviço, atividade ou unidade organizacional Exemplo: instalações, pessoal administrativo Também conhecidos como custos de “overhead” Métodos para associar custos a atividades e então alocá-los a produtos, serviços, ... (Custeio ABC - Activity Based Costing) Como determinar / estimar custos do TRC ? • Apropriação de despesas e custos realizados – – – – – – – requer sistema eficiente de apontamento e controle de despesas depende de frota própria - como ficam serviços terceirizados ? algumas despesas mais difíceis de apropriar e alocar não contempla itens de custo que não configuram despesas requer benchmarking para verificar eficiência de acordo com as especificidades da empresa ........ • Composição de custos – metodologia de custo padrão – índices unitários de consumo / utilização – preços unitários 8 COV - Custos variáveis • Componentes (função da km percorrida) : – – – – – Combustível Óleos Lavagem Rodagem (pneus e câmaras) Manutenção (MO e peças) • Como podem ser estimados ? – Acompanhamento de dados históricos • tipo/tamanho/modelo de veículo • tipo de utilização: rota, condição de uso, rodovia x via urbana • idade – Índices publicados em planilhas de custo de revistas especializadas • representam situações médias e mais prováveis de uso dos veículos (exemplo: veículo pesado em percurso rodoviário de média / longa distância) Custos variáveis Item de custo Cálculo ($/km) Combustível consumo (l/km) x preço unitário ($/l) Óleo de cárter (motor) [quantidade (litros) / intervalo entre trocas (km)] * preço unitário ($/l) Óleo de câmbio e diferencial [quantidade (litros) / intervalo entre trocas (km)] * preço unitário ($/l) Lavagem e lubrificação Preço lavagem ($) / Intervalo entre lavagens (km) 9 Custos variáveis • Pneus e câmaras – – – – – – número de pneus (Np) número de recapagens (Nr) preço do pneu novo com câmara e protetor (Pp) preço da recapagem (Pr) vida útil do pneu novo (Vp) vida útil da recapagem (Vr) ( Pp + Nr * Pr ) Np (Vp + Nr *Vr ) Custos de manutenção de veículos • Difícil de estimar: depende de diversos fatores – – – – tipo/modelo de veículo idade do veículo (anos e km) condição de uso (urbano x rodoviário, tipos de via) manutenção realizada ao longo da vida útil (preventiva e corretiva) • Como é estimado ? • Revistas especializadas (Transporte Moderno) : – peças e acessórios: % do preço do veículo para uma dada km • 2,5% a cada 10.000 km – Mão-de-obra : funcionários / veículo por km • 0,30 func a cada 10.000 km 10 Custos de manutenção de veículos • Despesas com peças e acessórios são consideradas as vezes como custo fixo: – NTC adota 1,12% ao mês sobre o preço do veículo novo para peças e acessórios – Fabricantes de máquinas rodoviárias (Caterpillar) adotam 1% ao mês sobre o preço do veículo novo para peças e acessórios – Independente da quilometragem percorrida • Segundo a NTC, despesas com Pessoal de oficina também como custo fixo: Veículos /mecânico (n) 3 4 5 Veículo Caminhões pesados Caminhão semipesados e médio s Caminhões leves/utilitários Custos de manutenção de veículos Segundo as Instruções Práticas para Cálculo de Tarifas de Ônibus Urbano do GEIPOT: – Despesas com Peças e Acessórios: 0,33 a 0,83% do preço do veículo novo para 7500 km rodados – Despesas com Pessoal de Manutenção: 12 a 15% do total de despesas com pessoal de operação – Considera ainda item de custo fixo correspondente à Remuneração do Capital Imobilizado em Almoxarifado: • valor imobilizado correspondente a 3% do preço do veículo novo, por ano e por veículo da frota Fonte: GEIPOT: Empresa Brasileira de Planeijamento de Transportes 11 - http://www.geipot.gov.br COV - Custos fixos - Depreciação do veículo - Remuneração do capital investido no veículo - Salário e encargos motoristas/ajudantes - Licenciamento - Seguro obrigatório (DPVAT) - Seguro do casco (facultativo) - Seguro contra danos materiais e pessoais a terceiros (facultativo) Depreciação • Conceito – deterioração/ perda de valor ao longo do tempo (uso e evolução) – “parcela do valor do veículo a ser reservada mensalmente durante a sua vida útil para que, ao término desse período, o usuário possa substituí-lo por um bem similar novo” • Depreciação Legal: Necessidades contábeis e fiscais – Como a contabilização direta da compra como despesa gera um custo muito elevado no primeiro ano e muito baixo nos anos seguintes, o ativo é capitalizado e o contador vai dando baixa, como custo, de uma parcela fixa a cada ano. • Veículo de R$ 100 mil, depreciado em 5 anos, gera despesa anual de R$ 20 mil, creditados na conta Depreciação • A venda do veículo usado gerará lucro tributável • Com IR de 15% e Contribuição Social de 8%, a recuperação fiscal será de R$ 4,6 mil por ano (0,23 *20 mil), totalizando R$ 23 mil de economia de impostos em cinco anos . 12 Depreciação Operacional dos Veículos • Desvinculada das necessidades contábeis e fiscais • Depende de três fatores: – vida economicamente útil • período durante o qual a sua utilização é mais vantajosa do que sua substituição por um novo bem equivalente – valor residual do veículo • preço de mercado que o veículo alcança ao final de sua vida útil • em geral expresso como uma fração do preço do veículo novo – método de cálculo • métodos “teóricos” para representar a curva de perda de valor ao longo do tempo • Método Linear • Método da Soma dos Dígitos Decrescentes (Método de Cole) Depreciação Linear $ • Valor da depreciação mensal (Dep) - $/mês I Dep= I −VR 12n VR I = investimento (preço do veículo sem pneus) VR = valor residual (ao final da vida útil) n = vida útil do veículo (anos) n – Adotado nas revistas e publicações especializadas (Transp. Moderno, Carga) – Não depende da idade de cada veículo da frota 13 t Remuneração de Capital • Conceito – retorno ou remuneração mínima do investimento na frota – custo de oportunidade de capital (perder a oportunidade de realizar outro investimento) • Taxa de remuneração de capital j (%ao ano) – No mínimo igual à taxa de retorno médio da empresa – Rentabilidade média dos produtos mais lucrativos – Mais baixas para mercado competitivo • Base de cálculo preço do veículo novo ($/mês) RC = I j 12 investimento médio anual ($/mês) RC = 2 + (n −1)(1 + VR I ) j 24n Método da Soma dos Dígitos Decrescentes • Adotado nas Instruções Práticas para Cálculo de Tarifas de Ônibus Urbano do GEIPOT • Parcela a depreciar e remunerar: (I - VR) • Como distribuir ao longo do tempo: – de acordo com a idade do veículo – maior quando o veículo é novo • Depende de controle da idade de cada veículo individualmente para determinar faixa etária 14 Método da Soma dos Dígitos Decrescentes Idade Val Depreciação Remuneração ($/veic-ano) ($/veic-ano) 0-1 ano 7 7/28 (I-VR) I 1-2 anos 6 6/28 (I-VR) I – 7/28(I-VR) 2-3 anos 5 5/28 (I-VR) I – 13/28(I-VR) 3-4 anos 4 4/28 (I-VR) I – 18/28(I-VR) 4-5 anos 3 3/28 (I-VR) I – 22/28(I-VR) 5-6 anos 2 2/28 (I-VR) I – 25/28(I-VR) 6-7 anos 1 1/28 (I-VR) I - 27/28(I-VR) > 7 anos 0 - I - 28/28(I-VR) = VR soma 28 Método da equivalência financeira • Considera simultaneamente depreciação e remuneração de capital  VR  Cap =  I − FRC = (I − VR )FRC + J × VR n ( ) 1 + j   j (1 + j ) (1 + j )n − 1 n FRC = FRC = fator de recuperação de capital – valor das parcelas de uma grandeza presente (Tabela Price) VR 0 C C C C ... 1 2 3 4 ... C C C C n-1 I 15 n Utilizando matemática financeira no Excel • Valor da Depreciação mensal (Dep) - $/mês Dep = 1  I − VR    12  VU  • Valor da Remuneração de Capital mensal (RC) - $/mês Utiliza função PGTO do Excel RC = PGTO( j ;12*VU ; -I ; VR ) - Dep Salário de pessoal de operação • Motorista + ajudantes (eventuais) • Salários variam com o tipo de serviço: rodoviário, urbano, carga perigosa etc. com o porte do veículo: leve, toco, truque, carreta. devem sofrer acréscimo para cobrir refeições, uniformes, ... Horas extras devem ser consideradas Se são usados mais de um motorista (pontes rodoviárias ou operações 24 horas), eles devem ser incluídos no salário colocado na planilha Valor mensal: Salário x (1 + % taxa de encargos sociais/100) 16 Licenciamento ALÍQUOTAS (%) IPVA – Imposto sobre Veículos Automotores Alíquota anual sobre o valor de mercado do veículo No caso do estado de SP, pode ser utilizada tabela de valores definida pela Secretaria da Fazenda (http://www.ipva.com.br) 6,0 automóveis de passeio movidos a diesel; 5,0 embarcações, aeronaves e automóveis de corrida a gasolina/diesel; 4,0 automóveis de passeio e camionetas de cabine dupla. 3,0 automóveis de passeio, de esporte, de corrida, camionetas, exceto utilitários, movidos a álcool, álcool/GNC, elétrico, gasolina/GNC e gás metano; • Licenciamento Atualmente pequena taxa de R$ 10,40 por ano Pode ser acrescida ao IPVA para simplificar cálculos 2,0 camionetas de carga, motocicletas, ciclomotores e similares, ônibus/microônibus e tratores; 1,5 caminhões com capacidade de carga superior a 1 tonelada. 1,0 embarcações com mais de 20 anos de fabricação. Seguros • Seguro Obrigatório DPVAT – Danos Pessoais de Veículos Automotores Cobre riscos contra terceiros em acidentes Cobrado junto com o IPVA – valor atual R$ 55,43 • Seguro do Casco Cobre colisão, incêndio e roubo (facultativo) Depende de marca/ modelo/ano do veículo Pode chegar a 10% do valor do veículo (maioria das transportadoras não possui) Exige franquia • Seguro contra Danos Materiais e Pessoais a Terceiros (facultativo) Seguro de Responsabilidade Civil (SRC) Facultativo destinado a cobrir danos materiais (DM) e a complementar os danos pessoais (DP) causados a terceiros Não dão cobertura à carga sendo transportada 17 MB 1218 baú Coefic. Aplicado a (1-0,56) / (12x6) Depreciação 78.668,86 0,005857 Remuneração de Capital 81.508,00 2,0207 Salário de mot/ajud./Leis sociais 600,00 1/12 Licenciamento 1.030,20 1/12 Seguro Obrigatório 54,36 0,54% Seguro do casco 81.508,00 Custo Fixo Mensal ($) 1,5 / 1.000.000 Manutenção 78.668,86 6 / 260.000 Pneus, câmaras e recapagens 594,14 1 / 3,50 Combustível 0,77 15,0 / 10.000 Óleo do carter 4,09 10,25 / 20.000 Óleo câmbio e diferencial 5,00 1 / 20.000 Lavagens e graxas 85,00 Custo Variável/Km ($/km) PMM - Percurso Médio Mensal (km) Custo Fixo ($/km) Custo Variável ($/km) Custo Total/Km ($/km) Coeficiente Parcela de Custo Valor 477,80 477,37 1.212,42 85,85 4,53 441,50 2.699,48 0,1180 0,0137 0,2191 0,0061 0,0026 0,0213 0,3808 5.000 0,5399 0,3808 0,9207 MODELO VOC • VOC = Vehicle Operating Costs • Parte do modelo HDM-III do Banco Mundial – HDM = Highway Design and Maintenance Model – utilizado em gerência de pavimentos das rodovias • Permite determinar custos operacionais para diferentes modelos de veículos em função de – geometria horizontal e vertical da via – condição do pavimento da via • Desenvolvido a partir de extensa pesquisa de campo (PICR) no Brasil pelo Geipot entre 1975 e 1982 – PICR = Pesquisa de Inter-relacionamento de custos rodoviários 18 Aplicação do modelo VOC • Apenas para rodovias (fluxo livre) pavimentadas e não pavimentadas (revestimento primário e terra) • 10 tipos / modelos de veículos – Caminhões (MB-1113 / 2-3, Scania 110, F-4000 e F-400) – ônibus (MB O-362) – utilitário (VW Kombi) – autos (VW-1300, Opala, Dodge Dart) • Não leva em consideração nível de serviço ou congestionamento (redução de velocidade) • Muito utilizado em estudos técnicos de valor de pedágio e privatização de rodovias Condição dos pavimentos • Expressa a partir do Quociente de Irregularidade (QI) (roughness index) • Mede a qualidade de rolamento pelos veículos que trafegam em uma via – medida dos deslocamentos verticais do eixo do veículo, decorrentes de ondulações, buracos, remendos .... • Valores básicos para rodovias pavimentadas Condição geral do pavimento Bom Regular Mau QI IRI 30 50 75 2,31 3,85 5,77 OBS: Qi = 13 IRI 19 Geometria Vertical • RPF = (rise plus fall) - Taxa de subidas e descidas ∑h i L = somatória dos desníveis [m] = [km] extensão do trecho Perfil Plano Ondulado M ontanhoso RPF (m/km) 10 25 40 Geometria Horizontal • ADC = (average daily curve) - Angulo médio de curvatura da rodovia ∑ϕ L i = somatória dos angulos centrais das curvas [graus ] = extensão do trecho [km] Perfil Plano Ondulado Montanhoso 20 ADC (º/km) 15 25 35 Variação dos custos operacionais dos veículos Combustível Traçado Plano Ondulado Montanhoso MB-1113 c/ 3 eixos ou equivalente Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 100.1 99.1 106.0 106.5 106.6 124.8 125.7 126.9 Carreta Scania semi-reboque Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 101.5 103.7 115.2 116.5 118.7 156.1 157.3 159.1 MB-1113 c/ 3 eixos ou equivalente Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 106.7 115.2 Carreta Scania semi-reboque Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 104.2 109.5 Lubrificantes Traçado Todos Fonte: valores calculados a partir do Modelo VOC - Banco Mundial Manutenção - mão-de-obra Traçado Todos MB-1113 c/ 3 eixos ou equivalente Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 127.2 155.0 Carreta Scania semi-reboque Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 110.6 122.5 Manutenção - peças e acessórios Traçado Todos MB-1113 c/ 3 eixos ou equivalente Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 157.1 228.6 Fonte: valores calculados a partir do Modelo VOC - Banco Mundial 21 Carreta Scania semi-reboque Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 118.5 144.4 Pneus Traçado Plano Ondulado Montanhoso MB-1113 c/ 3 eixos ou equivalente Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 100 106.7 120.0 120.0 126.7 160.0 166.7 173.3 Carreta Scania semi-reboque Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 100 103.0 127.3 130.3 133.3 178.8 184.8 190.9 Velocidade média de percurso Traçado Plano Ondulado Montanhoso MB-1113 c/ 3 eixos ou equivalente Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 97.5 91.3 90.5 88.5 83.7 78.9 77.4 73.9 Carreta Scania semi-reboque Estado do Pavimento Bom Regular Mau 100 96.0 85.3 79.9 77.6 71.5 64.4 63.0 59.2 Fonte: valores calculados a partir do Modelo VOC - Banco Mundial Referências sobre o modelo VOC Watanada et al. (1987) The Highway Design and Maintenance Model Volume 1 - Description of the HDM-III Model. World Bank, USA. Watanada et al. (1987) Vehicle Speeds and Operating Costs - Models for Road Planning and Management. World Bank, USA. 22