Transcript
Bruna Souza
Mariana Araújo
Renata
Paiva
Simone de Araújo
Ásia
Europa
Estados Unidos
6-11%
A. baumanni
Pneumonia
Infecção urinária
Infeçãoes pele e ósseas
Bacteremia
Mecanismos
Alteração dos locais alvo
Bombas de efluxo
Hidrolise e modificação de antibioticos
Alterações nas OMPs
Habitát
Hospitais
Solo
Água
Vegetais
Animais
Homens
Fixação à pele ou mucosas
Proliferação e colonização da área
Invasão do tecido subjacente e corrente sanguínea
Infecção local ou sistêmica
Manifestações clínicas
Acinetobacter baumanni
Pneumonia
UTI;
Alta mortalidade ( 35-75%)
Fatores predispondes;
Antibioticoterapia
empírica
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Testes bioquímicos
Pseudomonas
Diagnóstico
Antibiograma
As principais medidas terapêuticas para P. aeruginosa são:
Penicilinas anti-pseudomonas (ticarcilina e piperacilina)
- Penicilinas associadas a inibidor de beta-lactamase (ticarcilina/clavulanato ou piperacilina/tazobactam)
Pseudomonas
Tratamento
piperacilina/tazobactam
Cefalosporinas de terceira geração (ceftazidima e cefoperazona)
Cefalosporinas de quarta geração (cefepime)
- Fluoroquinolonas (ciprofloxacina)
Pseudomonas
Tratamento
Pseudomonas
Utilização de materiais estéries
Realização de técnicas assépticas
Lavagem das mãos
Realização do controle periódico da qualidade da água e alimentos
Pseudomonas
Prevenção
Evitar o uso indiscriminado de antimicrobianos.
Vacina contra P. aeruginosa em pacientes com fibrose cística
Pseudomonas
Prevenção
Pseudomonas
Epidemiologia
Distribuição dos microrganismos isolados em hemoculturas de pacientes com IH, notificados ao Sistema de Vigilância Epidemiológica das IH do Estado de São Paulo, 2009.
Pseudomonas
Epidemiologia
Pseudomonas
Diagnóstico
Ágar MacConkey
FONTE: MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
Ágar sangue
líquor, escarro e outros, conforme o tipo de infecção.
Esfregaço
Cultura
-Ágar –sangue
-Ágar MacConkey
Identificação de P. aeruginosa:
Morfologia das colônias;
Positividade da oxidase,
Pigmentos característicos
Crescimento a 42ºC.
Pseudomonas
Diagnóstico
FONTE: MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
Pseudomonas
Manifestações Clínicas
Infecção cutânea por Pseudomonas
Fatores de Virulência
Pseudomonas
Resistência a antimicrobianos:
Baixa permeabilidade da m. externa;
Expressão de bombas de efluxo;
Síntese de lactamases;
Resistência a desinfetantes
Resistência a antibióticos
Presença de doença de base.
Pseudomonas
Patogenicidade
FONTE: MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
Pneumonia
Infecções cutâneas
Infecções urinárias
Otite
Infecções oculares
Bacteremia e endocardite
Doenças no trato digestivo,SNC e sistema muscular esquelético
sepsemia
Manifestações Clínicas
Pseudomonas
Pseudomonas
Manifestações Clínicas
Pseudomonas
Manifestações Clínicas
FONTE: MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
Infecção cutânea
Infecção ocular
Otite
Pseudomonas
Manifestações Clínicas
sepse
pneumonia
Pseudomonas
Manifestações Clínicas
Infecções por pseudomonas em queimadura
Foliculite por pseudomonas
20,00% Acinetobacter baumanii
19,43% Candida spp
14,29% Pseudomonas aeruginosa
13,71% Estafilococos coagulase-negativa
12,57% Escherichia coli
7,43% Staphylococcus aureus
6,86% Klebsiella spp
Estudo feito nos anos de 2008,2009 e 2010 em UTIs.
Pseudomonas
Epidemiologia
Pseudomonas
FONTE: http://saudeparaiba.blogspot.com.br/2012/12/shampoo-da-avon-contaminado-com.html
Curiosidades
Modelo morre após infecção. A culpa é nossa!
Pseudomonas
Curiosidades
FONTE: http://gazetaweb.globo.com/noticia.php?c=168911&e=17/
Janeiro de 2009;
Modelo tem mãos e pés amputados após infecção por P. aeruginosa;
Morte- infecção sistêmica.
Contexto genético da ilha de resistência de 86 kb em Acinetobacter baumannii tensão EPJA. Tn, transposase; Int, integrar, IS, seqüência de inserção.
Mecanismos de resistência
Acinetobacter baumanni
FONTE: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0924857911004225
Resistência a antibióticos
Acinetobacter baumanni
Mecanismos de resistência
Perfil de resistência (%) de Acinetobacter baumannii na
UTI - 1 do Hospital Geral de Fortaleza.
Mecanismos de resistência
Figura : Mecanismos de resistência aos antimicrobianos do Acinetobacter baumannii (imagem adaptada de Munoz-Price & Weinstein 2008).
Acinetobacter baumanni
Infecções hospitalares ocasionadas por A. baumanni
prematuridade, idade avançada,;
procedimentos invasivos;
Neoplasias;
imunossupressão;
queimaduras ;
doença pulmonar crônica
(Bergogne-Bérezen & Towner. 1996, Baran et al. 2008).
Fatores de riscos
Acinetobacter baumanni
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Surtos hospitalares
A. baumannii pode sobreviver no ambiente hospitalar em diversos locais.
ventiladores mecânicos
Máquinas de diálise
Profissionais de saúde
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Acinetobacter baumanni
Fatores de riscos
Estão descritas três classes de antibióticos que constituem factores de risco para o aparecimento de estirpes multiresistentes que são as cefalosporinas de largo espectro, os carbapenemos e as fluoroquinolonas .
(Peleg et al. 2008)
Responsáveis por pressão seletiva ( desde 1970)
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Acinetobacter baumanni
Fatores de riscos
Manifestações clínicas
Acinetobacter baumanni
Estudo recente a mortalidade total nas enfermarias foi de 7,8% a 23%
na UTI foi de 10% a 43%,
Resistência a:
beta-lactâmicos
Aminoglicosideos
Quinolonas
Tetraciclinas
Tigeciclina
-Enzimas hidrolisadoras , bomba de efluxo-
Mecanismos de resistência
Acinetobacter baumanni
Multiresistentes e Panresistentes
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Mecanismos de resistência
Resistência a:
Dessecação;
soluções desinfectantes;
variações de temperatura.
Características gerais
Potencial de transmissibilidade através de objetos inanimados
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Acinetobacter baumanni
Utilizadas para o controle da poluição
Agricultura
Biotecnologia
Pseudomonas
Curiosidades
Acinetobacter baumanni
cocobacilos gram-negativos;
ubiquitário;
aeróbio estrito;
não fermentador;
imóvel,;
catalase positiva;
oxidase negativa;
Gênero Acinetobacter tem cerca de 31 espécies genômicas.
Elevada mortalidade e de difícil controle no meio hospitalar.
Acinetobacter baumanni
Características gerais
colônias planas, por vezes mucóides de coloração branco-acinzentada com diâmetro de cerca de 1,5 a 3 mm, numa atmosfera de ar à temperatura de 37ºC .
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Acinetobacter baumanni
Características gerais
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Em 43% dos indivíduos saudáveis
Acinetobacter baumanni
Características gerais
Fatores de virulência:
habilidade em captar o ferro do meio ambiente;
resistência à secagem;
produção de uma cápsula polissacarídica;
formação de biofilmes;
aderência ao epitélio respiratório (fímbrias)
Acinetobacter baumanni
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Características gerais
Fatores de virulencia:
resistência ao complemento
Provoca apoptose
Características gerais
Acinetobacter baumanni
Bacteremia
Entre 1995 e 1998 foi a causa de 1,5% de todas as bacteriemias hospitalares e de 6,2% Fatores de risco;
Fatores predispondes ( mesmos riscos que nas pneumonias);
Remoção do cateter dentro de 72h evita bacteriemias;
Manifestações clínicas
Acinetobacter baumanni
Fatores de Virulência
Pseudomonas
Adesinas (pili e neuraminidase);
Polissacarídeo capsular (alginato ou glicocálix)
Piocianina – liberação de IL-8
Endotoxina (Lipídeo A) – septicemias
Exotoxina A (ETA)
Exoenzimas S e T
Pseudomonas
Fatores de Virulência
FONTE: MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
Teste de susceptibilidade antimicrobiana de um multi-resistente
Antibiograma
Resistência
Susceptibilidade
FONTE: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0924857911004225
ticarcilina, ceftazidima, ticarcilina / ácido clavulânico, trimetoprim / sulfametoxazole, fosfomicina, rifampicina, ciprofloxacina, norfloxacina, nitrofurantoína.
piperacilina, piperacilina / tazobactam, , imipenem, gentamicina, amicacina, tobramicina, colistina
ágar Mueller-Hinton
Kits comerciais de identificação
Métodos automatizados;
Microscan e BD Phoenix, Vitek II
Diagnóstico
Carta de teste
Vitek II
FONTE: YUNICOM, 2013
Dificuldades ao avaliar a susceptibilidade aos carbapenêmicos (imipenem e
meropenem);
confirmada por disco-difusão
Banco de dados
Substratos não específicos
Diagnóstico
Acinetobacter baumanni
CLSI-2009 (Clinical Laboratory Standards Institute)
MIC dos antibióticos para o Acinetobacter spp:
caldo ou ágar Mueller-Hinton
discrepâncias – quanto aos resultados de susceptibilidade :
meio ágar (sensível) e microdiluição em caldo (resistente);
Fosfolipase C – hemolisina termolábel;
Ramnolipido - hemolisina termoestavel;
Elastases A e B – degradação da elastina;
Infecções crônicas imunocomplexos.
Proteases alcalinas.
Pseudomonas
Fatores de Virulência
FONTE: MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
Epidemiologia
1,6%
2,1%
2,4%
6,9%
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Acinetobacter baumanni
2003
(Gaynes & Edwards 2005)
Epidemiologia
Índices de pneumonia ocasionadas por Acinetobacter baumanni
Acinetobacter baumanni
Infecções presente principalmente em :
UTIs de adultos;
UTI neonatal;
unidades de queimados, de oncologia, de cirurgia e neurocirurgia
(Fournier & Richet 2006a,Lockhart et al. 2007, Giamarellou et al. 2008).
O sulbactam apresenta atividade antimicrobiana intrínseca, bacteriostática contra o A.baumannii :
mais efetivo dos inibidores das β- lactamases;
Sulbactam + meropenem mostrou sinergismo de 30% para cepas sensíveis ao meropenem in vitro
Tratamento
(Giamarellou et al.2008, Oliveira et al. 2008).
Acinetobacter baumanni
Carbapenêmicos ainda são usados, por ter ação bactericida e susceptibilidade superior a 90%
Polimixina B e a colistina, de ação semelhante, fármacos nefrotóxicos e neurotóxicos, considerados eficazes;
Tratamento
(Giamarellou et al.2008, Oliveira et al. 2008).
Acinetobacter baumanni
isolamento ( quartos individuais)
higiene;
desinfecção e esterilização;
Uso de EPIs;
identificação correta das estirpes multiresistentes e responsáveis por surtos;
Controle
Acinetobacter baumanni
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde, Porto, 2009.
Identification of Acinetobacters on Blood Agar in Presence of D-Glucose by Unique Browning Effect. Disponível em>ttp://jcm.asm.org/content/36/5/1404.full
Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAA0_gAB/pseudomonas
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/12788
http://curiosidadesnainternet.com.br/tag/pseudomonas/
http://www.crbm1.com.br/bio48/rev24.asp
http://www.ff.up.pt/toxicologia/monografias/ano0708/g7_cloranfenicol/mecanismoresistencia.htm
http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=desinfetante-demais-torna-bacteria-resistente-antibiotico&id=4847 acesso em 19/03/13
Referências
Antibiótico com LpxC-1,
desarmar as bactérias
Inibe tóxina - resposta inflamatória
Opção de tratamento
Universidade da Califórnia em Los Angeles, Estados Unidos.
mBio oct 2012
Articles from mBio are provided here courtesy of American Society for Microbiology (ASM)
novos antimicrobianos para complementar o arsenal terapêutico existente ;
avanço da biologia molecular;
a criação de uma vacina
Perspectivas
Acinetobacter baumanni
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
No Brasil,
(ANVISA) publicou orientações sobre medidas de prevenção, identificação e controle de infecções relacionadas à saúde por micro-organismos multirresistentes, dirigidas às secretarias de saúde municipais, estaduais e do Distrito Federal
(Brasil, ANVISA,2010)
Em Porto Alegre
força tarefa em 2007,
um manual de orientação para controle e disseminação de Acinetobacter spp
(SMS-Porto Alegre,2007)
Prevenção
Acinetobacter baumanni
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Protocolos rigorosos de técnicas assépticas de implantação e manutenção de dispositivos invasivos e procedimentos de risco;
Política de uso prudente e restrição do uso abusivo dos antimicrobianos;
Evitar internações desnecessárias, promovendo altas mais precoces tratamentos domiciliares;
Prevenção
Acinetobacter baumanni
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Epidemiologia
4-44%
0-35%
Índices de pneumonia ocasionadas por Acinetobacter baumanni
( Gaynes & Edwards, 2005)
Acinetobacter baumanni
Nível mundial
Colônias Acinetobacter baumannii em ágar MacConkey, fotografados na Universidade Ludwig Maximilians, em Munique, Alemanha. Cocobacilos gram-negativos, não fermentadores
Diagnóstico
Número de citações encontradas no PubMed de 1999 até o final de 2010 usando o «Acinetobacter baumannii 'ou' Acinetobacter baumannii e resistência aos antibióticos
Epidemiologia
Acinetobacter baumanni
FONTE: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0924857911004225
Pseudes (falso) + monas (unidade);
Família Pseudomonadaceae
Resistência ao meio ambiente e a drogas.
Crescem sob ambientes úmidos
Introdução
Não esporulam;
Catalase positiva;
Não fermentadores
Aérobios estritos - outras fontes de Carbono;
Oxidase positiva
diferente de enterobactérias.
Características gerais
FONTE: MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
Países com descrição de surtos por A. baumannii resistentes aos carbapenêmicos antes (em
vermelho) e depois de 2006 (em amarelo). Adaptado de Peleg et al. 2008.
FONTE: http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0924857911004225
Epidemiologia
Acinetobacter baumanni
Pseudomonas aeruginosa;
Pseudomonas putida;
Pseudomodas acidovorans;
Pseudomonas putrefaciens;
Pseudomonas stutzeri;
Pseudomonas alcaligenis;
Pseudomonas fluorescencs;
Pseudomonas pickettii;
Pseudomonas pseudoalcaligenes;
Pseudomonas vesicularis
Pseudomonas
Espécies de Pseudomonas
FONTE: MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
Habita água e solo;
Aérobio estrita;
Produz pigmento azul (piocinina), amarelo- esverdeado (proverdina) , vermelho (piorrubina) e marrom (piomelanina);
Odor característico – adocicado (uva);
Crescimento a 37 - 42º C permite distingui-la de outras espécies.
Pseudomonas
Pseudomona aeruginosa
FONTE: MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
Pseudomona aeruginosa
Pseudomonas
Pigmento verde difusível de Pseudomonas aeruginosa
Pseudomonas
Bacilos gram negativos;
Tamanho médio;
Móveis (flagelo);
Encontradas ao pares ou cadeias curtas;
Colônias geralmente coradas com uma cor verde ou verde azulada
Pseudomonas
Morfologia
FONTE: MURRAY, Patrick, et al; Microbiologia Médica, 5ª edição, Elsevier.
Universidade Federal do Piauí- UFPI
Biomedicina, 4º período
Disciplina: Bacteriologia
Profª Anna Carolina Toledo
Pseudomonas e
Acinetobacter baumanni
Mecanismos de disseminação
Acinetobacter baumanni
Figura . Cadeia epidemiológica do Acinetobacter entre pessoas saudáveis, objectos inanimados e doentes críticos (imagem adaptada de Dijkshoorn et al. 2007).
Acinetobacter baumanni
Figura . Manifestações clínicas e factores de virulência do Acinetobacter (imagem adaptada de Dijkshoorn et al. 2007).
Infecção
Citotoxicidade
Resposta inflamatória
Resistência ao Complemento
Acadêmicas
Infecções do trato urinário
baixa a incidência nas UTIs;
cateteres urinários;
Outras manifestações:
Endocardite; sepse;
( Inf. Oculares) endoftalmite e a queratite;
(Kanafani & Kanj 2008, Peleg et al. 2008).
Manifestações clínicas
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
Acinetobacter baumanni
Infecções da pele e tecido ósseo
feridas cirúrgicas e traumáticas
Podem evoluir para bacteremia e pneumonia;
Acinetobacter multiresistente em feridas de guerra em soldados dos EUA no Afeganistão e no Iraque
(CDC 2004, Davis et al. 2005, Scott et al. 2007)
Acinetobacter baumanni
Manifestações clínicas
FONTE:PESTANA SILVA, R. N; A Importância do Acinetobacter baumannii na Infecção Adquirida nos Cuidados de Saúde.
Porto, 2009
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Terceiro nível
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01/04/2013
nº
A nível mundial a pneumonia nas UCI por este agente é mais frequente na Ásia (4-44%) e na Europa (0-35%) do que nos EUA (6-11%).
62
Um relatório do National Nosocomial Infection Surveillance System (NNIS) nos EUA estudou as infecções causadas por bacilos gram-negativo adquiridas no hospital nas unidades de cuidados intensivos (UCI) entre 1986 e 2003. Em 2003, o Acinetobacter foi responsável por 6,9% das pneumonias (comparado com os 8
4% em 1986), 2.4% das bacteriemias, 2,1% das infecções do local cirúrgico e 1,6% das infecções do tracto urinário (ITU) (Gaynes & Edwards 2005).
63
Kits comerciais
de identificação (métodos automatizados) como o Vitek II, Microscan e BD Phoenix
podem ser utilizados com segurança, mas, permanecem com banco de dados limitados e
substratos (açucares e enzimas) não específicos para o gênero Acinetobacter. Diante das
dificuldades do Vitek II para avaliar a susceptibilidade aos carbapenêmicos (imipenem e
meropenem), alguns autores defendem que ela seja confirmada por disco-difusão
VITEK® 2 Compact
Concentra-se em atingir excelentes identificaçõesConcentra-se numa nova geração de Cartas de Testes
Novos Dados de Comportamento Funcional na IdentificaçãoConcentra-se num novo programa informático intuitivoFluxo de Trabalho simplistaEspecificações
A carta de teste VITEK é única e foi novamente concebida para o VITEK 2 Compact.
Cada carta de teste possui:
64 poços, mais testes para uma maior exactidão.
Um tubo de transferência pré-inserido que se traduz em menos etapas manuais.
E um código de barras singular garante a qualidade e a rastreabilidade na identificação.
66
Em Porto Alegre
a Secretaria Municipal de Saúde e representantes de 10 hospitais, organizou uma força tarefa em 2007, produzindo um manual de orientação para controle e disseminação de Acinetobacter spp. com resistência aos carbapenêmicos no município de Porto Alegre
72
Acinetobacter baumannii: bactéria teve sua ação letal interrompida por uma molécula chamada LpxC-1. (Janice Haney Carr)
Um novo tipo de antibiótico foi desenvolvido para desarmar as bactérias — e não matá-las, como fazem os antibióticos tradicionais — para combater infecções. Essa nova abordagem, segundo os pesquisadores, poderia resolver o problema de microrganismos que se tornam resistentes aos remédios. O estudo em torno do antibiótico foi descrito na edição de outubro do periódicomBio, da Sociedade Americana de Microbiologia.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Inhibition of LpxC Protects Mice from Resistant Acinetobacter baumannii by Modulating Inflammation and Enhancing Phagocytosis
Onde foi divulgada: revista mBio
Quem fez: Lin Lina, Brandon Tana, Paul Pantapalangkoor, Tiffany Ho, Beverlie Baquir, Andrew Tomaras, Justin Montgomery, Usa Reilly, Elsa Barbacci, Kristine Hujer, Robert Bonomo, Lucia Fernandez, Robert Hancock, Mark Adams, Samuel French, Virgil Buslon e Brad Spellberg
Instituição: Universidade da Califórnia em Los Angeles, Estados Unidos
Resultado: Um antibiótico que, em vez de matar, inibe uma certa bactéria de liberar sua substância tóxica responsável por provocar uma responsta inflamatória, pode ser uma potencial opção de tratamento
"Tradicionalmente, os pesquisadores buscam antibióticos que matem rapidamente as bactérias. Porém, nós descobrimos uma nova classe desses remédios que não possui a capacidade de exterminar os microrganismos, mas ainda assim consegue proteger o corpo contra infecções, pois impede completamente as bactérias de iniciarem o processo inflamatório", diz Brad Spellberg, especialista da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e um dos autores do estudo.
Leia também: Descoberta pode abrir caminho para novo tipo de antibiótico
A pesquisa, feita com camundongos, observou que esse antibiótico foi capaz de inibir os efeitos potencialmente letais causados por uma infecção pela bactériaAcinetobacter baumannii. Esse microrganismo, que provoca infecções na corrente sanguínea ao liberar uma toxina letal, frequentemente atinge pacientes que estão hospitalizados ou então pessoas com a imunidade comprometida por meio de feridas abertas, catéteres ou tubos de respiração. Certas estirpes da bactéria vêm adquirindo resistência a uma grande variedade de antibióticos, enquanto outras já se tornaram resistentes a todos os remédio disponíveis atualmente.
O resultado do estudo foi obtido pois o antibiótico impediu, usando uma molécula chamada LpxC-1, que uma das substâncias tóxicas da bactéria responsável por provocar a resposta inflamatória — o que é, de fato, aquilo que pode provocar a morte de um paciente que já tem alguma doença grave - fosse liberada nos camundongos. Segundo Spellberg, embora poucos pesquisadores explorem esse tipo de ação de um medicamento, tal viés pode resultar em novas drogas mais eficazes, especialmente contra infecções resistentes.
74
67
A nível mundial a pneumonia nas UCI por este agente é mais frequente na Ásia (4-44%) e na Europa (0-35%) do que nos EUA (6-11%).
61
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Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
01/04/2013
nº
resistência do A. baumanni aos beta-lactâmicos consiste na produção de beta-lactamases.
mecanismos de resistência aos aminoglicosideos principalmente através da produção de enzimas modificadoras
43
Patógeno oportunista;
Família Pseudomonadaceae
Resistência ao meio ambiente e a drogas.
Crescem sob ambientes úmidos
4
44
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01/04/2013
nº
Bactérias classificadas como membros do gênero Acinetobacter sofreram
uma longa história de mudanças taxonômicas. E por isso, receberam várias
denominações diferentes, entre as mais conhecidas estão Bacterium anitratum,
Herellea vaginicola, Micrococcus calcoaceticus, Moraxella lwoffii. Entretanto, ainda
hoje é objeto de estudo a proposta taxonômica para estes microrganismos, e o
delineamento das espécies pertencentes a este gênero.
36
Desde 2003, centenas de soldados que servem no Iraque e no Afeganistão contraíram uma bactéria chamada Acinetobacter baumannii, que infecciona feridas e avança pelo corpo se não for tratada corretamente. Ela é tão resistente a antibióticos que os médicos recorreram à colistina, medicamento cujo uso tinha sido reduzidíssimo porque sabidamente causa problemas renais.
55
Pigmento verde difusível de Pseudomonas aeruginosa. Colônias médias, brilhosas, pouco mucóides, bordos irregulares e translúcidas.
9
42
baixa permeabilidade daA expulsão de cloranfenicol das células bacterianas pode ser mediada por transportadores específicos e /ou por transportadores de vários fármacos.
Os transportadores específicos têm um espectro de actividade frequentemente limitado a um número pequeno de compostos com estruturas semelhantes enquanto que os transportadores de vários fármacos (MDR) têm um espectro que abrange um vasto número de substâncias estruturalmente não relacionadas.
Os sistemas de efluxo usam a energia da movimentação de protões ou a hidrólise de ATP. (1, 20, 52, 56)
membrana externa e expressão de bombas de efluxo
13
A infecção por P. aeruginosa é facilitada pela presença de uma doença de base, como neoplasias malignas e fibrose cística, ou por uma falha no sistema de defesa inespecífico do hospedeiro (ex: perda da barreira física da pele nos pacientes queimados ou com escaras e perda da integridade tecidual nos pacientes em uso prolongado de cateteres intravenosos ou urinários).
Para causar a doença, a bactéria precisa inicialmente se fixar à pele ou às mucosas do paciente, através de suas fímbrias e outras estruturas superficiais. Em seguida ela prolifera e coloniza a área, driblando as células de defesa através da produção da cápsula polissacarídica e da hemolisina. A partir do local onde a P. aeruginosa foi introduzida, ela invade o tecido subjacente e atinge a corrente sangüínea. Os fatores de virulência que permitem a invasão tecidual são a fosfolipase C, a toxina A e o flagelo (entre outros). O LPS é responsável nesta fase pelas manifestações sistêmicas: febre, choque, oligúria, leucocitose ou leucopenia, coagulação intravascular disseminada (CID) e síndrome da angústia respiratória do adulto (SARA). Os sinais e sintomas específicos da infecção por pseudomonas dependem do órgão ou tecido onde o microrganismo se instalou inicialmente, este patógeno oportunista pode colonizar virtualmente qualquer tecido.
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Em comparação com outros microrganismos, a P. aeruginosa pode ser extremamente difícil de erradicar devido à sua extraordinária adaptabilidade.
Esta bactéria é capaz de sobreviver em uma grande variedade de ambientes - incluindo a água destilada -, é multirresistente a antibióticos e é capaz de infectar todo tipo de órgãos, tanto em plantas quanto em animais, apesar de ser supostamente um organismo de vida livre.
A sua versatilidade estende-se até ao tipo de infecção.
Em doentes com um sistema imunológico fragilizado - por exemplo, pacientes de AIDS, câncer ou simplesmente muito idosos - onde a bactéria tem menos perigo de ser atacada, normalmente ocorre a infecção aguda, que é provocada por bactérias com um estilo de vida nômade.
A infecção crônica já é uma característica de doentes com fibrose cística, onde o muco pulmonar mais viscoso do que o normal proporciona um ambiente propício ao desenvolvimento de colônias de bactérias sedentárias.
Assim, longe do sistema imunológico funcional do doente, e do alcance dos antibióticos, estas são as infecções de P. aeruginosa mais difíceis de erradicar e aquelas que mais facilmente podem ser fatais.
Esta extraordinária capacidade adaptativa torna urgente encontrar drogas mais efetivas ou estratégicas terapêuticas inovadoras que possam, por exemplo, tornar a bactéria mais vulnerável aos tratamentos já existentes
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Fixação à pele ou mucosas
Proliferação e colonização da área
Invasão do tecido subjacente e corrente sanguínea
Infecção local ou sistêmica
Simone de Araújo
Renata
Paiva
Mariana Araújo
Bruna Souza
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Habitát
Hospitais
Solo
Água
Vegetais
Animais
Homens
Mecanismos
Alteração dos locais alvo
Bombas de efluxo
Hidrolise e modificação de antibioticos
Alterações nas OMPs