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Proteínas- Score Quimico; Absorção, Digestão

Metabolismo de proteinas

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Proteínas Aminoácidos ligados por cadeias peptídicas Função: enzimática, estrutural, imunológica e transporte de gases Aminoácidos essenciais: são aqueles que o organismo não sintetiza ou sintetiza em quantidades insuficientes: isoleucina, treonina, valina, leucina, lisina, triptofano, fenilalanina e metionina; Aminoácidos não essenciais: são aqueles que o organismo sintetiza em são produzidos em quantidades suficientes Aminoácidos condicionalmente essenciais: dependendo da condição fisiológica (patologia, gestação) os aminoácidos podem vir a ser essenciais ou não Estrutura geral das proteínas: COOH I H--- C----H I R (EXCETO A PROLINA) Score químico Para ser considerado uma proteína de bom valor nutricional ela precisa preencher alguns critérios como: Perfil adequado de aa; biodisponibilidade; digestibilidade Existe um teste chamado de score químico ou computoquímico que revela o valor dos aminoácidos, onde acima de 0,8 é considerado uma proteína de alto valor biológico, e o de 0,5 a proteína é deficiente. O aminoácido do teste que tiver o menor valor é o score químico da proteína. Exemplo da proteína albumina** aa padrão teste resultado Metionina 50 40 0,8 triptofano 100 110 1,1 30 28 0,93 **os valores são irreais O score químico da albumina é 0,8 uma vez que é o aminoácido de menor valor, sendo considerada uma proteína de alto valor biológico Turn over protéica (renovação protéica) A todo momento o organismo passa por síntese e degradação de proteínas; Nem toda proteína que é degradada é sintetizada na mesma hora; Não existe no corpo humano reserva protéica Pool de aminoácidos "reserva" imediata de aminoácidos depositados no plasma para fazer uma nova síntese de alguma enzima, proteína; Formado na degradação das proteínas vindas da dieta; Digestão e absorção de proteínas Não existe nenhuma enzima na boca que inicie a digestão das proteínas; Ao chegar no estômago, o mesmo se distende por causa do efeito mecânico da mastigação; a presença de proteínas estimulam as células G a liberarem gastrina, e ela atua no próprio estômago estimulando outros tipos celulares, que são as células parietais que liberam HCL, que por sua vez reduz o pH do estômago até um valor suficientemente baixo (1,5 a 2), além das células G, que são estimuladas quando há proteínas, as células principais também sofrem este efeito e liberam pepsinogênio (zimógeno – enzima sem atividade), esta enzima eestá presente em quantidades normais no suco gástrico, mas quando há presença de proteínas estas concentrações aumentam. Quando o pepsinogênio entra em contato com um pH ácido, sofre catalização e se torna uma pepsina (enzima ativa); A pepsina, que é uma protease, inicia a digestão das proteínas. Quando o pH chega ao valor de 1,5 a 2,0, a gastrina é inibida, para evitar que esse ciclo continue. No duodeno, chegam proteínas intactas e outras já digeridas, o que constituem os dipeptídeos, tripeptídeos e os aminoácidos livres, tudo isso dependendo do lugar onde a proteína sofreu ação da enzima; o conteúdo proteico chega ao duodeno com pH baixo e isso faz com que as células S, liberem Secretina, que vão ao pâncreas via receptor que libera bicarbonato para neutralizar a acidez, e as células I, que reconhecem a presença de proteínas e que produzem CCK, estimulam o pâncreas a liberar amilase pancreática, e quando a mesma chega ao duodeno traz consigo muitos zimógenos para continuar o processo de digestão: tripsinogênio, quimiotripsinogênio, pró-carboxipeptidases e pró-elastase, que são ativados e se transformam em tripsinogênio, quimiotripsinogênio, carboxipeptidase e elastase, pela ação das enteropeptidases. As carboxipetidases só quebram as ligações a partir do grupo ac. Carboxílico; os tripeptídeos, dipeptídeos e aminoácidos já são absorvidos, mas os oligopeptídeos precisam ser transformados em unidades menores, porém as enzimas que fazem digestãoo já agiram, então, existem enzimas que estão na mucosa intestinal que fazem este processo degradando os oligo. a partir do radical amino: as aminopeptidases. Caso as proteínas não sejam quebradas em unidades menores são excretadas nas fezes. As unidades absorvíveis passam para os enterócitos utilizando transportadores específicos e tudo isso depende do caráter ácido ou básico. Estes transportadores são dependentes de sódio e vit. B6 (piridoxina); do intestino as proteínas saem pela circulação porta para o fígado.