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UNIVERSIDADE DE UBERABA
ANA PAULA DAYRELL ROSA
JOHNATAN PALMER DA SILVA MEDEIROS
LUDYO VINÍCIUS MARQUES DOS SANTOS
PAULO ROBERTO RIBEIRO FRATARI
PROJETO: RECUPERAÇÃO DE SOLOS EM SILVICULTURAS – FAZENDA ESCOLA DA
UNIVERSIDADE DE UBERABA
UBERLÂNDIA – MG
2012
ANA PAULA DAYRELL ROSA
JOHNATAN PALMER DA SILVA MEDEIROS
LUDYO VINÍCIUS MARQUES DOS SANTOS
PAULO ROBERTO RIBEIRO FRATARI
PROJETO: RECUPERAÇÃO DE SOLOS EM SILVICULTURAS – FAZENDA ESCOLA DA
UNIVERSIDADE DE UBERABA
Trabalho apresentado à Universidade de
Uberaba, como parte das exigências à
conclusão da disciplina de Manejo de
Solos, do 5º período do curso de
Engenharia Ambiental.
Orientador: Prof. Fabrício Pelizer de
Almeida
UBERLÂNDIA – MG
2012
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Laudo de Análise de Solo – Área 3 – Silvicultura 12
Tabela 2: Laudo de Análise de Solo – Área 3 – Silvicultura (Uberaba, MG)
13
Tabela 3: Avaliação de pontos aleatórios (Uberaba, MG) 13
Tabela 4: Dados do terreno (Uberaba, MG) 13
Tabela 5: Valores médios mensais de precipitação, concentrações por hora.
13
Tabela 6: Dados do terreno (Uberaba, MG) 13
Tabela 7: Fator uso e manejo do solo. 15
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Pivô central. 10
Figura 2: Área de silvicultura. 10
Figura 3: Medição dos parâmetros com medidor modelo Tracer. 12
Figura 4: Área de silvicultura 14
Figura 5: Área de silvicultura. 14
Figura 6: Área de silvicultura - cotas 17
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
GLSOD – Global Assesment of Soil Degradation (Projeto de Avaliação Mundial
de Degradação do Solo)
Há – hectare
Km – Quilômetros
m – metros
pH – Potencial Hidrogênionico
PRNT – Poder Relativo de Neutralização Total
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 6
1.2 OBJETIVO 7
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 7
1.3.1 Silviculturas 7
2 METODOLOGIA 8
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO 8
2.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 11
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 12
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 18
REFERÊNCIAS 20
1 INTRODUÇÃO
O surgimento de áreas degradadas é considerado cada vez mais um tema
preocupante. Consequentemente, a recuperação destas áreas tem envolvido um
grande número de técnicos das mais diversas áreas. Essas atividades têm
assumido um papel fundamental na recuperação dessas áreas, pois com a
degradação, inviabiliza-se o desenvolvimento sócio econômico uma vez que
esses solos degradados se tornam improdutivos.
Com a degradação do solo ocorre a poluição dos rios e o
desaparecimento da flora e da fauna natural do local, acarretando na perda
significativa da biodiversidade. Além do comprometimento da camada fértil
do solo que pode ser perdida, removida ou enterrada, em áreas degradadas,
observa-se uma alteração da qualidade e regime de vazão do sistema hídrico.
Esses problemas estão interligados e qualquer diagnóstico ou intenção de
minimizar os danos requer uma visão multidisciplinar. (ABDO, 2006)
A recuperação de áreas degradadas é um conjunto de ações
multidisciplinares, idealizadas e executadas por profissionais de
diferentes especializações que visam proporcionar o restabelecimento de
condições de equilíbrio e sustentabilidade existentes anteriormente em um
sistema natural (GIFFITH & DIAS, 1998).
Para o projeto de avaliação mundial da degradação do solo (GLSOD -
Global Assesment of Soil Degradation), os fatores de degradação de solo
são:
- Desmatamento para fins de agricultura, florestas comerciais,
construção de estradas e urbanização;
- Superpastejo;
- Atividades agrícolas, com o uso insuficiente ou excessivo de
fertilizantes, uso de água de baixa qualidade na irrigação, uso inadequado
de máquinas agrícolas e ausência de práticas agrícolas.
- Exposição do solo à ação dos agentes erosivos pela exploração
intensa da vegetação;
- Atividades industriais ou bioindustriais que causam a poluição do
solo.
Além do manejo inadequado do solo com ausência de práticas
conservacionistas, a retirada da mata natural ou a implantação de uma
cobertura vegetal insuficiente, acarreta na aceleração do processo de
degradação. A cobertura vegetal protege o solo de diversas formas: na copa,
na superfície e no interior pelas raízes; acrescenta matéria orgânica
deixando os solos mais porosos que, juntamente com as raízes mortas que
formam galerias, facilitam a penetração da água; as plantas tiram água do
solo e lançam na atmosfera pela transpiração e sombreiam o solo diminuindo
a evapotranspiração.
1.2 OBJETIVO
Propor um projeto de recuperação da área degradada e/ou manutenção da
área.
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.3.1 Silviculturas
Mesmo para um observador comum não é difícil distinguir uma floresta
natural de uma floresta plantada, porém, quando se fala em silvicultura,
muita gente fica na dúvida com relação ao seu significado. E é natural que
seja assim, pois, não faz muito tempo que a silvicultura ganhou espaço na
mídia e nos debates que envolvem demanda de madeira, meio ambiente e
benefícios sociais.
Numa conceituação formal, pode-se definir silvicultura como a
ciência dedicada ao estudo de métodos de implantação, manutenção e uso
racional dos povoamentos florestais com vistas a atender às demandas do
mercado. Numa definição bem prática, a silvicultura pode ser entendida como
o cultivo de árvores para os mais diversos fins. (CALAIS, 2011)
Plantar árvores parece ser uma atividade bem simples, e realmente é,
quando se plantam uma ou duas mudas no fundo do quintal. Porém, quando se
refere a um empreendimento florestal de larga escala com fins industriais
ou a um projeto de arborização urbana, a silvicultura requer muito
conhecimento técnico e, sobretudo, planejamento meticuloso.
No Brasil, a silvicultura sistematizada envolve principalmente as
espécies do gênero Eucalyptus, do gênero Pinus e, mais recentemente, a
Toona ciliata, originária da Austrália e aqui conhecida como cedro
australiano. A teca da Índia (Tectona grandis) já é plantada há algum
tempo, sobretudo nos estados de Mato Grosso, Amazonas e Acre. No Rio Grande
do Sul, a espécie exótica mais plantada é a acácia negra (Acacia mearnsii),
da qual se utilizam a madeira e casca, sendo que, desta, extraem-se taninos
utilizados na curtição de couro. Com exceção da teca, todas as latifoliadas
mencionadas aqui são, coincidentemente, originárias do continente
australiano e ilhas adjacentes.
Entre as essências brasileiras plantadas comercialmente merecem
destaque o pinheiro do Paraná (Araucária angustifolia) e o paricá
(Schizolobium amazonicum), havendo ainda plantios incipientes de mogno
(Swietenia macrophylla) e guanandi (Calophyllum brasiliense). No entanto,
as maiores plantações são mesmo de eucaliptos que já ocupam no Brasil uma
área total de 4,3 milhões de hectares. Os pínus ficam em segundo lugar, com
1,9 milhão.
2 METODOLOGIA
2.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
Considerando que a área de estudo é muito específica para a
caracterização de alguns dados, foram consideradas áreas maiores como toda
a fazenda escola em geral.
A Fazenda Escola da Universidade de Uberaba está situada na rodovia
BR 050, a 26 km de Uberaba. Possui uma área total de 505 ha, altitude média
de 800 metros e desenvolve atividades de ensino e pesquisa, em diversas
áreas. A propriedade se transformou num dos mais importantes centros de
pesquisas em cafeicultura e pastagem irrigadas do Triângulo Mineiro. A
instalação de um campo experimental, em 1997, com recursos da própria
Universidade de Uberaba, marcou o início do projeto café. O primeiro
plantio foi realizado um ano depois. Numa área de 18 hectares, os
responsáveis pelas pesquisas trabalham com quatro diferentes modelos de
irrigação. A análise do desempenho registrado na Fazenda Escola vem
mostrando que é possível produzir café irrigado com expressiva economia de
água e energia elétrica. Além dos benefícios ao meio ambiente, os índices
registrados confirmam também que a atividade pode ser explorada em pequenas
e médias propriedades rurais, por apresentar, em pelo menos um dos sistemas
pesquisados, baixo custo de implantação e manutenção.
Na maior gleba, com 12 hectares, funciona um pivô central, com
emissores localizados. Em relação ao convencional, a economia de água e
energia fica entre 30 e 35 por cento. No sistema por gotejamento, utilizado
em dois hectares, a economia de água é ainda maior, chegando a 40 por
cento. O sistema de irrigação por aspersão em malha é utilizado numa área
do mesmo tamanho. Considerado uma revolução no processo de irrigação para
pequenos agricultores e pequenos pecuaristas, o mecanismo destaca como
grande vantagem o fato de apresentar baixo custo de implantação e
manutenção. O programa inclui também dois hectares de tubos perfurados.
Conhecido popularmente como tripa, o sistema viabilizou a cafeicultura
irrigada no Triângulo Mineiro. Para efeito de análise comparativa, foram
plantados dois hectares de café, sem irrigação, chamado de testemunha. A
infra-estrutura inicial e a credibilidade do grupo de pesquisadores,
envolvidos nos programas de pesquisas, fez da Universidade de Uberaba a
única Instituição de ensino privado no Brasil a participar do Consórcio
Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café.
Figura 1: Pivô central.
Fonte: Elaborado pelos autores.
Figura 2: Área de silvicultura.
Fonte: Elaborado pelos autores.
2.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Para a execução do trabalho, foram empregadas técnicas de pesquisa
bibliográfica e pesquisa de campo para coleta de dados, e retirada de
amostras do solo degradado.
Foi demarcada uma área de 20m x 20m, totalizando 400m², e dentro
desse local foram escolhidos 3 pontos para coleta de amostras do solo. Cada
uma dessas coletas foi considerada uma amostra, seguindo o padrão europeu
de análise de solos. As vantagens desse padrão de amostragem tem intrínseca
relação com o padrão de análise objetivado por esse projeto.
Em cada um dos pontos foram efetuadas medições utilizando o luxímetro-
anemômetro para obtenção da incidência luminosa e velocidade do vento,
sendo o primeiro fator limitador das atividades vegetação e microbianas no
solo e o segundo fator influente nas dinâmicas de intemperismo no solo.
Posteriormente, foi utilizado o medidor de dióxido de carbono para
encontrarmos a concentração de gás carbônico dissolvido no ar circulante
próximo ao solo. Essa medida indica a eficiência das dinâmicas envolvendo
solo, microrganismos e vegetação no ciclo do carbono, na maximização da
retenção de um dos principais gases estufa no solo.
Por último foram medidos os parâmetros pH, temperatura, sólidos
dissolvidos, condutividade elétrica e salinidade da solução do solo
utilizando-se um medidor modelo Tracer. Esses parâmetros são indicativos do
estágio de degradação no qual esse solo se encontra.
Figura 3: Medição dos parâmetros com medidor modelo Tracer.
Fonte: Elaborado pelos autores.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em visita à Fazenda Escola da Uniube, foram coletados amostras de
solos na profundidade de 00-20 cm, 20-40 cm, 40-80 cm e 80-120 cm, para
três áreas diferentes de monitoramento, conforme tabelas abaixo:
Tabela 1: Laudo de Análise de Solo – Área 3 – Silvicultura
Tabela 2: Laudo de Análise de Solo – Área 3 – Silvicultura (Uberaba, MG)
Tabela 3: Avaliação de pontos aleatórios (Uberaba, MG)
Tabela 4: Dados do terreno (Uberaba, MG)
O período de chuvas é bastante sazonal com estações bem marcadas (Tabela
5).
Tabela 5: Valores médios mensais de precipitação, concentrações por hora.
Tabela 6: Dados do terreno (Uberaba, MG)
Atividades
A- Propor uma planta da área (planta baixa);
Figura 4: Área de silvicultura
Fonte: Google Earth.
Figura 5: Área de silvicultura.
Fonte: Google Earth.
B- Cálculo do valor da perda de solo;
R = Fator de Erosividade da Chuva (em MJ*há-1*h-1)
R = 89,823 (r2/P)0,759
R = 89,823 (872/ 1391)0,759
R = 324,93
K = Fator de Erodibilidade do Solo ( em t*há-1/MJ*mm*há-1*h-1)
K = ((% areia + % silte) / (%argila)) / 100
K = ((48+13) / (39)) / 100
K = 0,016
L = Fator Comprimento da Encosta e S = Fator de Declividade da Encosta
L (Base da encosta - área visitada) = 90 m
LS = 0,00984*L0,63*S1,18
LS = 0,00984* (90)0,63* (3,75)1,18
LS = 0,797
C = Fator uso e Manejo do Solo
Tabela 7: Fator uso e manejo do solo.
"Cobertura "Fator C "
"Vegetal " "
"Milho "0,25 "
"Mandioca "0,20 "
"Algodão "0,15 "
"Feijão/Soja "0,10 "
"Café "0,1126 "
"Pastagem "0,025 "
"Floresta Natural"0,012 "
"Floresta "0,015 "
"Plantada " "
"Cerrado "0,042 "
"Caatinga "0,130 "
C = 0,015 - Floresta plantada Pinus SP
P = Fator Práticas Conservacionista
P = 0,2 - para silviculturas
EQUAÇÃO UNIVERSAL DE PERDA DE SOLO – PS (t*acre)
PS = R K L S C P
PS = 324,93 x 0,016 x 0,797 x 0,015 x 0,2
PS = 0,012
Erodibilidade da Área = 3,75%
Produção de Coeficiente de Remoção de Sedimento =
Concentração removida =
C- Apontar a distância entre os terraços;
EV = (2 + % D/X) x 0,305
EV = (2 + 3,75 / 4,5) x 0,305
EV = 0,864 m
Espaçamento entre os terraços:
EH + EH/2 = 30 m
D- Definir na planta da área, os locais (cotas) de amostragem;
Figura 6: Área de silvicultura - cotas
Fonte: Google Earth.
E- Calcular a necessidade de calagem para o solo utilizando a fórmula
apropriada;
NC = y. [ Al+3 – (mt x t/100)] + [ x – (Ca+2 + Mg+2)]
NC = 2,16 [2,3 – (30 x 5,9/100)] + [1,5 – (2,1 + 1,3)]
NC = 5,24 t/ha
Foi utilizado a fórmula acima por se tratar de um projeto ambiental, de um
processo de recuperação de área degradada e, o recomendado para esse tipo
de projeto é que se faça a aplicação em 02 parcelas.
F- Fazer a recomendação da quantidade de calcário e/ou gesso;
Área cobertura: 100 %
PRNT (Poder Relativo de Neutralização Total): 85 %
Profundidade: 20 cm
QC = 6,16 t/ha
NG = 0,25 x NC
NG = 0,25 x 5,24
NG = 1,31 t/ha
A utilização de gesso é importante, pois é um método bem eficaz no
carreamento das bases no solo e serve como fonte de nutrição, propiciando
mais resistência às raízes e plantas.
É importante que sua intervenção seja feita logo após a 2º aplicação do
calcário, em cerca de 20 a 30 dias.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os dados apresentados, verificou-se que a área estudada
possui baixos fatores degradativos, visto que se trata de uma área com
baixa declividade, solo argiloso e protegido pela cobertura vegetal em
decomposição (folhas de Pinus Sp.), por ser uma floresta plantada com
capacidade baixa em degradar o solo entre outros.
Para a sugestão de terraços da área, o grupo verificou que não seria
possível a aplicação da distância calculada, pela dificuldade de
mecanização no local. Sendo assim, sugerimos que cada terraço seja feito na
linha em que já estão implantadas as espécies, para contribuir para a
evidência de possíveis carreamento de sedimentos, interferidos pela
declividade.
Para um projeto de recuperação é necessário, inicialmente, o preparo
adequado do solo por se tratar de uma prática agrícola, com o objetivo de
fornecer condições ideais para a semeadura, germinação, desenvolvimento e
produtividade nas plantações.
Têm-se o cuidado, pois com essa preparação, geralmente, há uma diminuição
do tamanho dos agregados, das atividades microbiana, além da incorporação
dos resíduos.
Uma prática de manutenção seria a capina manual, que deve ser feita, se
possível em dias de sol, para melhor eliminação do mato. Para evitar a
erosão, o mato deve ser deixado espalhado em toda área e em volta das
árvores, pois, protege o solo quanto à perda de umidade.
O uso de calcário e gesso, feito de forma adequada, ajuda na recuperação de
nutrientes desse solo, melhorando suas condições físicas, químicas e
biológicas, além de ajudar na correção do pH.
Manter a área sempre cercada evitando a entrada de animais que degradam
ainda mais o solo, compactando-o e diminuindo o seu teor de matéria
orgânica.
A utilização de aceiros e cercas de divisa, mantendo-os sempre limpos,
ajudam na prevenção de incêndios no local.
REFERÊNCIAS
ABDO, M.T.V.N. Recuperação de solos degradados pela agricultura. 2006.
Artigo em Hypertexto. Disponível em:
. Acesso em:
16.jun. 2012.
CALAIS, Dárcio. Silvicultura. Associação Mineira de Silvicultura.
Disponível em: <
http://www.silviminas.com.br/principal/iConteudo.aspx?cty=46&cnt=283&ano=28&
mn=0>. Acesso em: 16.jun.2012.
GIFFITH, J. J.; DIAS,E. L. Conceituação e caracterização de áreas degradas.
In: DIAS, E. L. & MELLO, J. W. V. Recuperação de áreas degradadas, Viçosa,
UFV, 1998, p. 1 -7.
UNIVERSIDADE DE UBERABA. FAZENDA ESCOLA. Disponível em: <
http://www.uniube.br/guzera/fazenda_escola.php. Acesso em: 16.jun.2012.
Visita técnica realizada na Fazenda Escola da Universidade de Uberaba, em
26 de maio de 2012.