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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO UV2 – VILA MARIANA PROJETO INTEGRADO SÃO PAULO 2017 0 CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SÃO PAULO UV2 VILA MARIANA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO INTEGRADO ROBISON BESERRA DA SILVA RA 1299119942 São Paulo – SP 2017 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................05 2. JUSTIFICATIVA ....................................................................................................06 3. OBJETIVOS...........................................................................................................06 4. TOPOGRAFIA........................................................................................................07 5. MATERIAIS E METODOS......................................................................................08 6. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS............................................................................10 7. CALCULOS PARA DETERMINAÇÃO DA ALTURA DO APARELHO.....................11 8. REPRESENTAÇÃO GRAFICA DA CURVAS DE NIVEL........................................12 9. NIVELAMENTO GEOMETRICO ............................................................................14 10. ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS.................................19 11. ORGANOGRAMA NAS OBRAS ..........................................................................19 12. CRONOGRAM DE ATIVIDADE ...........................................................................20 13. CRONOGRAMA FISICO E FINANCEIRO............................................................20 14. ORÇAMENTO DA OBRA......................................................................................22 15. GRAFICO DE DESENPENHO DA OBRA............................................................23 16. ELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DE CUSTOS...........................................25 17. HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE....................................................................27 18. PROBLEMAS AMBIENTAIS.................................................................................28 19. NEGOCIAÇÃO DE CONFLITOS COMO BUSCA DA SUSTENTABILIDADE.......30 20. EVOLUÇÕ DOS CONFLITOS EM SÃO SEBASTIÃO..........................................32 21. FUNDAMENTOS DA MECANICA DOS SOLOS..................................................42 22. INVETIGAÇÕES GEOTECNICAS........................................................................42 23. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS...........................................................................45 24. GLANULOMETRIA...............................................................................................46 25. SEDIMENTAÇÃO.................................................................................................50 26. INDICE DE PLASTICIDADE.................................................................................51 27. LIMITE DE LIQUIDEZ...........................................................................................51 28. DIRETRIZES PARA INVESTIGAÇÕES GEOTECNICAS.....................................52 29. LIMITE DE PLASTICIDADE..................................................................................53 30. LIMITE DE CONTRAÇÃO.....................................................................................53 31. INDICE DE PLASTICIDADE.................................................................................53 32. INDICE DE CONSISTENCIA................................................................................54 2 33. INDICE DE LIQUIDEZ..........................................................................................54 34. ANALISE DE DADOS DISPONIVEIS...................................................................54 35. PERMEABILIDADE..............................................................................................55 36. PERMEABILIDADE ABSOLUTA..........................................................................55 37. SONDAGEM DE SOLO: ENSAIOS A PERCUSSÃO (SPT) .................................55 38. RECONHECIMENTO DE CAMPO........................................................................61 39. SONDAGENS GRAFICAS....................................................................................61 40. SONDAGENS A TRADO E POÇOS DE INSPEÇÃO............................................61 41. ANALISES QUIMICAS..........................................................................................62 42. SONDAGEN A PERCUSSÃO...............................................................................62 43. ENSAIOS GEOTECNICOS..................................................................................64 44. MONITORAÇÃO...................................................................................................64 45. ESTRUTURA DE CONCRETO.............................................................................66 46. MEMORIAL DESCRITIVO, ESTRUTURAS DE CONCRETO...............................66 47. ESTRUTURA DE CONCRETO.............................................................................68 48. ESTRUTURA METALICA.....................................................................................69 49. PAREDES E ALVENARIA....................................................................................69 50. ESQUADRIAS......................................................................................................70 51.VIDROS.................................................................................................................70 52. COBERTURA.......................................................................................................71 53. TRATAMENTO E IMPERMEABILIÇÕES.............................................................71 54. REVESTIMENTO INTERNO................................................................................71 55. REVESTIMENTO EXTERNO...............................................................................72 56. SOLEIRAS E PEITORIS.......................................................................................72 57. PINTURAS............................................................................................................73 58. PAVIMENTAÇÃO.................................................................................................73 59. LOUÇAS E METAIS.............................................................................................73 60. INSTALAÇÕES HIDROSSANITARIAS E PLUVIAIS............................................74 61. INSTALÇÕES ELETRICAS..................................................................................75 62. LIMPEZA..............................................................................................................75 63. MEMORIAL DESCRITIVO HIDROSSANITARIOS...............................................76 64. DESCRIÇÃO DO PROJETO HIDRAULICO.........................................................76 65. ESGOTO SANITARIO..........................................................................................77 3 66. ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL........................................................................78 67. INSTALAÇÕES HIDRAULICAS DO ESGOTO.....................................................79 68. MEMORIAL DE CALCULO DAS VIGAS E LAJES..............................................79 69. CARACTERISTICAS DA EDIFICAÇÃO...............................................................80 70. REAÇÕES DAS LAJES........................................................................................81 71. DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS..........................................................83 72. DIMENSIONAMENTO A FLEXÃO........................................................................84 73. DIMENSIONAMENTO A FORÇA CORTANTE.....................................................84 74. PRE DIMENSIONAMENTO DAS ALTURAS DA VIGAS......................................84 75. DETERMINAÇÃO DOS CARREGAMENTOS......................................................85 76. DETERMINAÇÃO DAS REAÇÕES DAS VIGAS..................................................86 77. INSTALAÇÕES HIDROSSANITARIAS.............................................................114 78. MEMORIAL DESCRITIVO DAS INSTALAÇÕES HIDROSSANITARIAS...........114 79. CAPTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE AGUA.........................................................114 80. RESERVA DE AGUA DO EDIFICIO...................................................................115 81. DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE AGUA E COLETA DE ESGOTO AGUA FRIA...115 82. ESGOTO SANITARIO........................................................................................115 83. APARELHOS SANITARIOS...............................................................................116 84. REDE COLETORA DO ESGOSTO DO EDIFICIO.............................................117 85. TRATAMENTO DE ESGOTO.............................................................................118 86. OPERAÇÕES DOS TANQUES..........................................................................119 87. DRENAGEM PLUVIAL DO TERRENO...............................................................119 88. INSTALAÇÕES EMBUTIDAS.............................................................................120 89. INSTALAÇÕES ENTERRADAS.........................................................................120 90. DILATAÇÃO TERMICA......................................................................................120 91. MEMORIAL DE CALCULO.................................................................................120 92. ESGOTO SANITARIO PREDIAL........................................................................121 93. AGUA FRIA PREDIAL........................................................................................122 94. MEMORIAL DE CALCULO – SISTEMA DE PROTEÇÃO POR HIDRANTE......123 95. REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................130 96. ANEXOS.............................................................................................................134 4 1. INTRODUÇÃO Construção de um galpão comercial em um terreno de 50000 m2 na zona industrial na cidade de São Sebastião – São Paulo, e uma empresa de pequeno porte, no ramo de comercio exterior, o local escolhido situa-se próximo ao porto de São Sebastião, com fácil acesso de chegada e saída de mercadorias facilitando a exportação. A área do terreno e grande bem próximo de uma área de preservação ambiental, a considerando um crescimento econômico do pais, o objetivo da empresa em 4 anos, e se tornar em uma empresa de grande porte. Foi definido pela diretoria Financeira, a construção de um prédio Comercial em estrutura de concreto convencional e sua cobertura deverá ser em estrutura metálica e o recobrimento em telha sanduiche, para melhorar o conforto técnico. Atualmente o número de funcionários e baixo com 20 (vinte) funcionários, a equipe de planejamento definiu que para a construção deste galpão e necessário 2 ou 3 pavimentos, com ares total construída, não superior a 800 m 2. As necessidades apontadas pela empresa são: Térreo com pé direito duplo, para estocagem de mercadoria e que permita a entrada de caminhões de pequeno porte. Demais pavimentos com pé direito de 3,00 m, sendo um salão, sem divisórias em alvenaria. Em todos os pavimentos deverão ser projetados banheiros para ambos os sexos, inclusive considerando acessibilidade. Deverá ser previsto elevador para permitir acessibilidade a todos os pavimentos. Considerar uma pequena copa com pia de cozinha em todos os pavimentos. As portas do térreo deverão ser de enrolar. As janelas dos pavimentos deverão ser tipo maxim-air. A alvenaria externa deverá ser em bloco de concreto, permitindo que não seja executado revestimento de nenhum tipo, apenas pintura. Os banheiros deverão ter revestimento em azulejo até 1,5 m de altura, além de piso cerâmico antiderrapante. As escadas poderão ser em concreto armado ou estrutura metálica. A caixa d`agua em concreto armado. 5 O piso dos pavimentos será em concreto Local sem rede de esgoto será necessário uma fossa séptica. 2. JUSTIFICATIVA A construção do prédio comercial em um terreno de 50000 m 2 com um córrego que passa pelo local, em uma área de proteção ambiental, com existência de mata atlântica protegida pelo Ibama. Devido as características do terreno e sua localização é necessário um estudo profundo das condições para a construção do empreendimento, levantamento de uso e ocupação normatizado pela prefeitura local, plano piloto elaborado pela câmera dos vereadores da cidade, consulta ao órgão de proteção ambiental. Acessibilidade do local onde será o empreendimento estudo impacto ambiental e social do local. 3. OBJETIVOS O objetivo deste empreendimento e construir um prédio o mais moderno possível, utilizando-se de materiais, equipamentos modernos, técnica de construção avançadas para que o impacto ambiental e social do local seja o positivo. Dentro do que foi exposto acima forma realizadas diversas pesquisas até chegarmos à conclusão de como construiremos o empreendimento. GERAL As necessidades apontadas pela empresa são: Térreo com pé direito duplo, para estocagem de mercadoria e que permita a entrada de caminhões de pequeno porte. Demais pavimentos com pé direito de 3,00 m, sendo um salão, sem divisórias em alvenaria. Em todos os pavimentos deverão ser projetados banheiros para ambos os sexos, inclusive considerando acessibilidade. Deverá ser previsto elevador para permitir acessibilidade a todos os pavimentos. Considerar uma pequena copa com pia de cozinha em todos os pavimentos. 6 As portas do térreo deverão ser de enrolar. As janelas dos pavimentos deverão ser tipo maxim-air. A alvenaria externa deverá ser em bloco de concreto, permitindo que não seja executado revestimento de nenhum tipo, apenas pintura. Os banheiros deverão ter revestimento em azulejo até 1,5 m de altura, além de piso cerâmico antiderrapante. As escadas poderão ser em concreto armado ou estrutura metálica. A caixa d`agua deverá estar protegida pela cobertura. O piso dos pavimentos será em concreto Local sem rede de esgoto será necessário uma fossa séptica. As instalações e abrigo de gás deverão ser externos para 2 botijões de 45kg. As instalações de incêndio deverão seguir as normas. 4. TOPOGRAFIA Levantamento topográfico com curvas de nível, perfil longitudinal e seções transversais, localização de áreas não identificadas, córrego, mata nativa. Levantamento altimétrico e planimétrico de campo, curvas de nível. Projeto topográfico, identificação da plataforma para construção do edifício, estacionamento, área de apoio de manutenção. INTRODUÇÃO Foram realizados dois métodos de Levantamento Topográfico Altimétrico, a fim de se obter as alturas relativas de uma superfície para geração de curvas de nível e construção de perfis topográficos. Dentre os métodos está o nivelamento geométrico composto e nivelamento geométrico simples. Nivelamento geométrico simples, pois de um único ponto estação, conseguese fazer todas as visadas. E nivelamento geométrico composto, onde é necessário se fazer mais de uma estação, é, pois, uma sucessão de nivelamentos simples. Segundo a NBR 13133/1994 Nivelamento geométrico (ou nivelamento direto) é, Nivelamento que realiza a medida da diferença de nível entre pontos do terreno por intermédio de leituras correspondentes 7 A visadas horizontais, obtidas com um nível, em miras colocadas verticalmente nos referidos pontos. Objetivo Geral Mensuração de áreas e conhecimento geral do terreno por meios de instrumentos adequados. Objetivo Específico Elaborar trabalhos topográficos Planialtimétricos. Conhecer o terreno por meio de medições e representação gráfica. Obter informações sobre o terreno auxiliando no planejamento agropecuário. 5. MATERIAIS E MÉTODOS Levantamento Planialtimétrico (Método Nivelamento Geométrico) Obtenção de Curvas de Nível Por Quadriculação As curvas de nível ou isso linhas são linhas curvas fechadas formadas a partir da interseção de vários planos horizontais com a superfície do terreno (BRANDALIZE, 2003). Os Equipamentos Utilizados: Nível Óptico com respectivo tripé; Caderneta de campo; 25 Piquetes; 01 trena; 01 miras falante. Iniciamos o levantamento topográfico através do reconhecimento prévio da área, procedimento esse ao qual recebe o nome de levantamento topográfico, também foi utilizado o apoio topográfico que consiste num conjunto de pontos planimétrico, altimétrico, ou planialtimétrico, que dão suporte ao levantamento topográfico. Logo em seguida iniciamos a demarcação da quadricula. Munidos de 25 piquetes e uma trena de 50m fizemos a quadriculação de um terreno. Uma área que 8 consiste em 200m no eixo (x) e 250m no eixo (y) um total de 50000M2, e subdividimos 20 m 20 m em áreas menores de 20x20m. Figura 1: Demarcação das quadriculas Após a demarcação do terreno foram nomeamos todos os pontos no nosso croqui conforme pode ser visto na figura 2: A B C D E 1 2 3 4 5 9 6. IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS Esse procedimento de nomeação é muito importante para identificarmos os pontos durante a plotagem do valor das cotas e curvas de nível. Feito isso, estacionamos o nível com auxílio do nível de bolha, tripé e parafusos calantes, em um local fora da quadricula para podermos visualizar todos os pontos sem precisarmos fazer uma nova estação. E fez-se a leitura do fio médio em cada um dos pontos da área quadriculada. Um dos integrantes do grupo, munido da mira falante deslocou-se até o ponto (A5) fizemos a leitura do fio médio e anotamos em caderneta de campo (ver tabela 1), por ser a primeira leitura ela será considerada a leitura de ré e as leituras posteriores serão consideradas leitura de vante (isso se não forem feitas novas estações). As leituras subsequentes são feitas em “ziguezague”, ou seja, lê-se do A5 ao A1, B1-B5, C5-C1, D1-D5, E5-E1. CADERNETA DE NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO Estaçõ es I Pontos visados A5 A4 A3 A2 A1 B1 B2 B3 B4 B5 C5 C4 C3 C2 C1 D1 D2 D3 D4 D5 E5 E4 E3 E2 Leituras Ré 1285 Vante Altura do Cotas Instrumento 1730 2235 2550 2970 2789 2390 1894 1480 1025 0785 1330 1660 2230 2680 2570 2015 1570 1130 0625 0480 1025 1435 1800 10 E1 2325 Caderneta de campo preenchida no campo Após serem feitas todas as leituras os equipamentos foram recolhidos e guardados. Os passos seguintes referem-se a trabalhos de escritório onde realizamos cálculos de altura do instrumento, cálculos de cotas e plotagem das curvas de nível. 7. CÁLCULOS PARA DETERMINAÇÃO DA ALTURA DO INSTRUMENTO E CÁLCULOS DE COTAS. A altura do instrumento, em nivelamento geométrico, é a distância vertical compreendida entre a linha de visada do nível de luneta e a superfície de nível de referência. Altura do instrumento = cota inicial + leitura de ré da estação I A cota inicial na estação I = 10000 mm (cota arbitraria) e leitura de Ré dada em A5= 1285mm. Então: altura do instrumento = 10000+1285 Altura do instrumento= 11285mm CADERNETA DE NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO Estaçõ es Pontos visados Leituras Ré Vante I A5 1285 A4 1730 A3 2235 Determinação da altura do instrumento Altura do Cotas Instrument o 11285 mm 10000 mm Após o cálculo da altura do instrumento calculou-se todas as outras cotas dos pontos posteriores. Sabe-se que, quando a superfície de nível de comparação é arbitrária, as alturas dos pontos são denominadas de Cotas. Cálculos das Cotas: Cota = altura do instrumento na estação – leitura de vante de cada ponto. Na estação I a altura do instrumento é 11285 mm e as leituras de vante são: em A4=1730 mm, em A3 = 2235, em A2 = 2550, etc. Então: Cota A4= 11285 – 1730= 9555 mm Cota A3 = 11285 – 2235 = 9050 mm 11 Cota A2 = 11285 – 2550 = 8735 mm CADERNETA DE NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO Estações Pontos Leituras visados Ré 1285 I Altura do Cotas Instrumento Vante A5 11285 10000 A4 1730 9555 A3 2235 9050 A2 2550 8735 A1 2970 8315 B1 2789 8496 B2 2390 8895 B3 1894 9391 B4 1480 9805 B5 1025 10260 C5 785 10500 C4 1330 9955 C3 1660 9625 C2 2230 9055 C1 2680 8605 D1 2570 8715 D2 2015 9270 D3 1570 9715 D4 1130 10155 D5 625 10660 E5 480 10805 E4 1025 10260 E3 1435 9850 E2 1800 9485 E1 2325 8960 Preenchimento das cotas calculadas do ponto A-4 ao ponto E-1. 8. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS CURVAS DE NÍVEL Após cálculos das cotas elas foram distribuídas no croqui. (Ver figura 3), depois foi identificado a maior e menor cota do levantamento, 10.805mm e 8.315 respectivamente. 12 A 8.3 15 8.4 8.7 89 8.8 35 9.0 95 9 .3 50 9.5 91 9.8 55 10 05 10 B 8.6 05 9.0 15 9.2 55 9 .6 25 9.9 55 10 C 8.7 70 9.7 15 10 5 .15 10 0 .00 0 .2 6 0 .50 0 .66 D 8.9 60 9 .4 85 9 .8 50 10 0 .26 10 5 .80 E 1 2 3 4 5 Cotas representadas no croqui Feito isso determinamos as curvas pelo método da equidistância, utilizamos o valor da equidistância 1 m, por utilizarmos uma área de 200 x 250m = 50000 m2 mais esse valor pode ser variável e vai determinar a quantidade de curvas. Agora pegouse um valor pouco abaixo da maior cota (10750 mm) e outro valor pouco acima da menor cota (8350 mm). A partir daí utilizando a equidistância de 400 mm determinamos um total de 7 curvas, como pode ser visto abaixo: 10750 mm 10750 – 400=10350 mm 10350 – 400= 9950 mm 9950 – 400= 9550 mm 9550 – 400= 9150 mm 9150 – 400= 8750 mm 8750 – 400= 8350 mm Para a primeira curva de valor 10750 mm: Observar em que quadricula e qual vértice da área a curva se inicia; Subtrair a maior cota do vértice pela menor cota do vértice; A curva 10750 inicia-se na quadricula E5-D5. Então 10805-10660= 145 mm. Sabendo que a distância E5-D5 é de 5m e está desenhada na escala de 1:100 sabemos que a distância gráfica é de 50 mm. 13 Daí divide-se a diferença entre a maior e menor cota por este valor: 145/50= 2,9 mm cada mm deste vértice no papel equivale a 2,9 mm da diferença entre cotas depois subtrai-se a maior valor da cota do vértice pelo valor da curva que será representada, assim: 10805 – 10750= 55mm. Pega-se essa diferença e divide pelo valor que equivale a cada mm do vértice: 55/2,9= 18,9 mm. A curva de nível de valor 10750 passa a 18,9mm de distância da cota 10805 mm. Deve-se sempre iniciar a contagem a partir da maior cota que nesse caso foi 10805. Observam-se quais o outro vértice a curva passa e procede-se de forma similar, como por exemplo o ponto que passa em E5-E4. 10805-10260= 545 mm 545/50= 10,9 mm 10805-10750= 55 55/10,9= 5 mm. O mesmo procedimento será feito para todas as outras curvas de nível. O resultado pode ser visto no ANEXO I. Vale salientar que é necessário conhecermos algumas características as curvas de nível a fim de detectarmos algum erro durante o desenho como por exemplo: uma curva de nível não pode desaparecer repentinamente, exceto quando representam uma pequena parcela do terreno; Duas curvas de nível nunca se cruzam, etc. 9. NIVELAMENTO GEOMÉTRICO PARA CONSTRUÇÃO DE PERFIL TOPOGRÁFICO LONGITUDINAL Na pratica realizada na data 23/11/2009, com auxílio de equipamentos adequados conforme ode ser visto abaixo: Os Equipamentos Utilizados: - Nível Óptico com respectivo tripé - Caderneta de campo - 09 Estacas - 01 Trena - 01 mira falante Foi determinado ao longo de um alinhamento as diferenças de nível do terreno a fim de se obter o perfil topográfico longitudinal do terreno. 14 O procedimento inicial foi similar ao da quadriculação, sendo necessário um reconhecimento prévio do terreno e em seguida foi demarcado a área com 09 estacas dispostas de forma linear e equidistantes 10 metros uma da outra, e nomeadas de E0E9, consiste, pois, numa reta de 80 metros. Feito isso o passo seguinte é estacionar o nível óptico (estacionar com auxílio do tripé, nível de bolha e parafusos calantes). Estacionamos entre a estaca E0 e E1 tomando o cuidado de deixar o nível equidistantes das duas estacas 5 m. Agora um dos integrantes do grupo munido com a mira falante desloca-se até à estaca E0 e com o nível fizemos a leitura do fio médio, essa primeira leitura será a visada de Ré. (Ver imagem 1 e 2 e tabela 4) CADERNETA DE NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO Estaçõ Pontos Leituras es visado Ré Vante s I E0 Altura do Cotas Compensa Cotas Instrume ções compensa nto das 755 Tabela de preenchimento da leitura de ré na estação I. A mira foi deslocada até E1(leitura de vante) depois E2, como não foi possível visar E3 tivemos que fazer uma nova estação e lemos E2, mas desta vez como visada de ré, conforme pode ser visto na tabela 5 e seguimos esse mesmo procedimento até a última estaca ou seja, sempre que não podíamos ver a estaca, mudávamos de estação e líamos a última estaca da estação anterior como ré. (Ver tabela 5) CADERNETA DE NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO Estaçõ Pontos Leituras es visados Ré I E0 755 II Vante Intr. E1 1856 E2 3214 E2 E3 Altura do Cotas Compens Cotas ações comp. 1098 2217 15 E4 III E4 3187 1000 E5 1949 E6 2672 E7 3313 E8 3954 --------- ---------- ------ IV E8 1851 V VI E7 1213 E6 563 E6 E5 1126 E4 186 E4 E3 E2 E1 E0 ------------- --------------- 1000 2082 758 2005 E1 IX --------- 2080 E2 VIII ------------ 1862 E3 VII ------- 357 1905 1411 Ao chegar na última estaca, faz-se o contranivelamento, que nada mais é que um nivelamento feito da última estaca para a primeira, E8→E0. Feito o contranivelamento faz-se agora um trabalho de escritório, que consiste em cálculos de altura de instrumentos, cotas e compensações. Cálculos de Altura do Instrumento, Cotas e Compensações. Adota-se uma cota arbitraria (adotamos 10000 mm) essa cota inicial é somada a leitura de ré. Altura do Instrumento= cota inicial + leitura de ré Altura do Instrumento= 10000 + 755= 10755 mm 16 As cotas são determinadas assim: Cota= Altura do Instrumento – leitura de vante. Cota= 10755 – 1856 = 8899 mm E quando mudar de estação é necessário somar a última cota a leitura de ré seguinte, determinando então a nova altura de instrumento. (Ver tabela 6). Se ao termino dos calculo a cota inicial – a cota final for igual a zero, não a erro. Caso haja diferença faz-se cálculos de compensação. Erro= Cota final - Cota inicial Erro= 10008 – 10000 Erro= 8mm Nosso erro foi de 8mm, então faremos o seguinte: Compensação= excedente/números de estações no contranivelamento Compensação= 8/6 Compensação= 1,3 mm Essa compensação é acumulativa. Subtraiu 1,3 da estação IV; Subtraiu 2,6 da estação V; Subtraiu 4 da estação VI; Subtraiu 5,3 da estação VII; Subtraiu 6,6 da estação VIII; Subtraiu 8 da estação IX. 17 CADERNETA DE NIVELAMENTO GEOMÉTRICO COMPOSTO Estações I II III IV V VI Ponto Leituras visado Ré E0 755 10000 E2 3214 7541 1098 8639 E3 2217 6422 E4 3187 5452 E4 1000 6452 E5 1949 4503 E6 2672 3780 E7 3313 3139 E8 3954 2498 E8 1851 4349 E7 1213 3136 -1,3 3134,7 E6 563 3786 -1,3 3784,7 E6 1862 5648 E5 1126 4522 -2,6 4519,4 E4 186 5462 -2,6 5459,4 6542 -4,0 6538 7866 -5,3 7860,7 9514 -6,6 9507,4 10008 -8 10000 E4 2080 E3 E2 E1 E0 7542 1000 2082 8624 758 2005 E1 IX 10755 Cotas Compensadas 8899 E2 Comp. Instrumento 1856 E2 VIII Cotas E1 E3 VII Vante Altura do 9871 357 1905 11419 1411 18 Considerações Finais Levantamentos Planialtimétricos, são essenciais para nos profissionais das ciências agrárias, tendo em vista sua vasta aplicação na agropecuária, eles nos ajudam a conhecer o terreno, e, é um suporte para auxiliar nas nossas tomadas de decisão. Um exemplo prático é o plantio em curvas de nível em terrenos com declividade afim de evitar erosão, ou, a sistematização de uma área para implantar um sistema de irrigação, drenagem, etc. 10. ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS Elaboração de organograma com os profissionais envolvidos e atividades desenvolvidas de cada um na execução do projeto e os responsáveis. Elaboração de cronograma com cada atividade, sequência de execução, prazo previsto de execução. Elaboração de Orçamento do custo da obra, dos materiais e mão de obra. Elaboração de cronograma financeiro da obras materiais e mão de obra. Gráfico de desempenho do andamento da obra físico e financeiro. 11. ORGANOGRAMA NAS OBRAS E EMPRESAS As clássicas definições resumem na proposta de organizar e distribuir as responsabilidades e os limites de autoridade, entre os diversos níveis hierárquicos da Empresa. Mas, na realidade, esta importante decisão estratégica vai mais além. Normalmente, o Organograma é um importante estágio de profissionalização e organização da estrutura da empresa. E, obrigatoriamente, exige atitudes de delegação de poderes, definição das liberdades e responsabilidades de cada Diretor, Gerente, Supervisor ou outros profissionais que terão sob o seu comando “pessoas”. Este é o ponto que a definição precisa possuir conceitos claros. Implementar um Organograma significa respeitar as pessoas e posições que nele foram inseridos e, portanto, cobrar os desvios e resultados destes mesmos profissionais. 19 A disciplina e a conscientização de todas as pessoas que figuram no Organograma são fundamentais para a validação e estabilização da estrutura orgânica da Empresa, Obra. 12. CRONOGRAMA DE ATIVIDADE Ferramenta que possibilita o detalhamento de atividades a serem executadas em um espaço de tempo pré-determinado. Seu uso é de grande vantagem pois permite a execução de um trabalho de forma rápida e precisa. Também possibilita o levantamento de custos de um projeto antes da execução do mesmo para saber se será viável ou não. As divisões dos períodos variam em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres e etc., enfim de acordo com os critérios estabelecidos. A importância de um Cronograma Estabelece uma data para a entrega de um produto ou serviço. Controla o andamento e desenvolvimento do projeto. Mantêm o compromisso dos responsáveis. Mede a lucratividade ou o prejuízo de um projeto. Tipos de cronograma Alto nível: Mostra somente marcos importantes. Nível intermediário: Mais descritivo quanto aos requisitos, análises e projetos, é acompanhado pelo gerente. Baixo nível: Mostra um acompanhamento em dias. 13. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO MOSTRA A EVOLUÇÃO DA OBRA Quando se inicia uma obra, o ideal é saber exatamente quanto tempo os trabalhos vão durar e, consequentemente, quando vão acabar. Por isso, antes de colocar a mão na massa, é importante planejar com detalhes os serviços que serão executados em todas as fases de execução do projeto. O resultado desse planejamento é o cronograma da obra. Esse registro expressa visualmente a programação das atividades que serão realizadas durante a construção. Ele pode ser mais ou menos detalhado, contemplando a duração de 20 serviços específicos (por exemplo, a instalação das esquadrias de um edifício) ou apenas as fases mais gerais da obra (fundações, estrutura, alvenaria, etc.). Quando ele mostra, também, os valores que serão gastos, ao longo do tempo e em cada uma dessas atividades, ele recebe o nome de cronograma físico-financeiro. Essa programação organizada permite que o construtor compre ou contrate materiais, mão de obra e equipamentos na hora certa. Se ele fizer isso depois do momento ideal, a obra atrasa. Se fizer antes do tempo, pode perder materiais no estoque ou pagar mão de obra e equipamentos que acabam ficando parados, sem trabalho. Portanto, a elaboração de um cronograma físico-financeiro realista exige a participação de várias pessoas diretamente envolvidas com a obra - proprietário ou incorporador, engenheiro, mestre de obras, orçamentistas e compradores, entre outros gestores. Uma vez que o cronograma está pronto, as possibilidades de alterações são mínimas. PARA QUE SERVE O CRONOGRAMA Organizar o caixa No cronograma físico e financeiro, as despesas com a execução dos serviços são detalhadas semanal e mensalmente, dependendo do tipo de construção. Isso permite a administração das despesas. Permitem também que os administradores do caixa da obra saibam exatamente quanto gestão e quando isso vai acontecer, evitando despesas e empréstimos imprevistos, da mesma forma eles podem planejar o investimento do dinheiro que ainda não foi gasto que rende juros e reduz as despesas do construtor. Organizar o tempo O cronograma mostra, em uma linha do tempo, o começo e o fim de cada uma das fases ou atividades da obra. A qualquer momento, portanto, é possível verificar com rapidez o andamento das diversas frentes de serviço. Assim é possível definir prioridades e concentrar o foco nas equipes que eventualmente estejam mais atrasadas em relação às demais. O cronograma também ajuda a planejar as compras de produtos e materiais de construção, reduzindo estoques desnecessários no canteiro. 21 Obter financiamento Bancos não gostam de perder dinheiro. Por isso, quando fazem empréstimos para obras, exigem que o construtor apresente o cronograma físico-financeiro junto com os projetos, a planilha orçamentária e o memorial descritivo da obra. Juntos, esses documentos servem como garantia de que o dinheiro emprestado será efetivamente usado na construção ou reforma de um imóvel. 14. ORÇAMENTO DE OBRAS Controle da obra como um todo Um orçamento de obras detalhado serve de base para o planejamento da execução da obra, porque nele já são realizadas pesquisas quanto a disponibilidade e custos dos materiais e equipamentos. Ele é o primeiro passo para o cronograma físico-financeiro. Outra informação relevante no orçamento de obras é quanto a mão de obra disponível, seu custo e necessidades de treinamento, que podem ser condicionantes para o início de algumas atividades. Redução de custos com falta de insumos e sincronismo na cadeia de suprimentos. Orçamento de obras completo, previamente já tem condições de fazer os pedidos dos materiais necessários para a execução das atividades, de acordo com as estimativas contidas nele. Significa que compras emergenciais acontecem somente em exceções, reduzindo a prática de preços elevados nas aquisições. A chegada de máquinas e equipamentos também é planejada e acontece no momento certo para a continuidade da obra. Os pedidos urgentes diminuem significativamente, minimizando gargalos de execução e evitando aumento no custo do empreendimento. Maior poder de negociação junto aos fornecedores Quando sua empresa trabalha com orçamento, você tem tempo hábil para cotar com diferentes fornecedores, o que permite a comparação dos valores e maio poder de barganha. Comprar com urgência é sempre mais caro, logo, com um orçamento prévio, as negociações se tornam mais fáceis com este grande aliado para redução dos 22 custos. Além de você também conseguir preços mais atrativos, em decorrência do volume de compra. Fazer uso de histórico para evoluir em cada obra Ao utilizar orçamentos em suas obras, você gera históricos tanto das informações sobre os insumos utilizados, quanto das correções necessárias durante o curso de cada uma delas. O resultado disso é uma construtora cada vez mais eficiente, tanto na confecção do orçamento, que sai de forma mais natural e assertivo, quanto na execução da obra em si, pois as lições aprendidas são repassadas de uma obra a outra. Uma boa base histórica de composições de insumos e mão de obra, transforma-se em um enorme diferencial para o desempenho de seus empreendimentos, aumentando gradativamente as margens de lucro. Mais credibilidade e confiança do mercado. Um orçamento preciso e utilizado de forma efetiva, ajuda no controle da execução da obra e certamente suas entregas terão muito menos desvios de prazo e custo. Também permitirá a utilização de materiais da mais alta qualidade. Como consequência, a imagem de seus empreendimentos no mercado é muito fortalecida, e sua reputação se torna a melhor possível. 15. GRAFICO DE DESENPENHO DA OBRA FISICO E FINANCEIRO O planejamento bem elaborado de um projeto é a atividade fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento tanto na etapa da concorrência quanto no início e durante todo o período da obra, pois assegura, com base nas premissas assumidas, uma probabilidade favorável com relação aos resultados esperados. A data de início dos serviços, para um mesmo número de dias corridos de prazo a data de início da obra altera o número de dias disponíveis de trabalho, em função dos domingos e feriados e em função dos períodos de chuvas, marés, etc. A topografia local, afeta a produtividade dos equipamentos. O clima, afeta o número de dias trabalháveis. A geologia, afeta a produtividade da mão de obra e dos equipamentos. 23 A existência de interferências (linhas de transmissão, redes de serviços públicos, áreas de proteção ambiental, sítio arqueológicos, desapropriação de áreas), afeta o desenvolvimento dos trabalhos e o prazo da obra. A disponibilidade dos equipamentos afeta a metodologia, a produtividade e os prazos da obra. Portanto, premissas básicas são todas essas considerações que deverão ser identificadas antes de serem iniciados os trabalhos de planejamento, pois poderão afetar diretamente seus resultados e o custo da obra. Todas essas considerações deverão ser transformadas em índices, parâmetros ou coeficientes, os quais serão aplicados sobre o número de dias disponíveis ou sobre produções calculadas para as equipes. Desta forma pode-se inserir nos cálculos o efeito dessas grandezas intervenientes sobre o prazo e o custo da obra, de tal forma que os resultados da simulação resultem o mais próximo do realizável. A confiabilidade do resultado do planejamento, apresentado sob a forma de relatórios de custo e resultado provável, será tão mais seguro quanto maior for o detalhamento da simulação do projeto efetuada. Assim pode-se dizer que simular um projeto de engenharia é simular a elaboração deste em seus mínimos detalhes, dentro da melhor técnica e economia, de modo a permitir a obtenção de todos os recursos necessários, identificando no tempo, os seus custos, investimentos, receitas, o resultado provável mês a mês e no final do projeto. A elaboração desta simulação depende primordialmente do nível de informação disponível. Quanto mais detalhado for o projeto, quanto maior for o esforço despendido no estudo dos seus documentos e na pesquisa ao local das obras, maior será o detalhamento e a precisão na simulação da execução da obra. Ao se percorrer o futuro corpo físico da obra, deverão ser identificados os pontos notáveis do projeto, visualizar possíveis dificuldades de acesso, alternativas de mudanças de localização do corpo da obra, interferências com redes públicas, com as áreas de preservação ambiental e com as áreas ou edificações particulares. Estas novas informações poderão conduzir a novas soluções mais econômicas a serem adotadas no projeto final de engenharia e podem trazer melhorias no contrato, desde que bem trabalhadas no período da concorrência e, posteriormente, bem encaminhadas junto ao contratante. 24 “Mais cedo ou mais tarde você paga por suas decisões relacionadas a planejamento”, informa Jeanne Doile, PMP, Ph.D., gerente do programa de graduação em gerenciamento de projetos na Universidade Western Caroline, situada em Cullowhee, Carolina do Norte – EUA, e membro do comitê do Grupo PMI de Interesse Específico sobre Qualidade em Gerenciamento de Projetos. “Você pode planejar antecipadamente – a forma correta – ou deixar para mais tarde, quando o projeto está em recuperação e você está sofrendo com os custos oriundos de retrabalho”. 16. ELABORAÇÃO DAS COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS Czarnobai (2007) afirmou que “uma composição de custo unitário é um demonstrativo de todos os componentes do custo de uma unidade de um serviço qualquer. Nela é apresentada a participação de cada um de seus integrantes (insumos) em quantidades e preços, sendo o custo unitário o somatório dos custos de cada um dos seus componentes. Para permitir sua apresentação, facilitar sua execução e o seu entendimento, o conjunto de composições de custos unitários de um projeto normalmente é dividido em composições principais e composições auxiliares. Estas últimas depois de calculadas vão estar presentes nas primeiras como insumos das composições principais. Exemplo de estrutura de composições de custos unitários Elaboradas todas as composições de custos unitários e tendo todos os quantitativos de serviços, poderemos calcular o custo direto de uma obra. A partir dessas composições, numa segunda etapa, poderemos definir os preços de venda para os serviços, bem como elaborar as composições de apresentação para as propostas de preços. Podemos também, através delas, estimar a lucratividade dos preços em obras já contratadas. Uma composição de custos só vale para a condição particular que foi considerada, não tem qualquer sentido a generalizas para qualquer situação”. Planejar e Controlar Nas obras que possuem um planejamento detalhado, deve-se acompanhar o cumprimento deste, de modo a concretizarem-se as metas físicas e financeiras nele previstas. 25 O acompanhamento físico do projeto pode ser feito através de gráficos (cronograma de Gantt, tempo x caminho, etc.) ou quadros do tipo previsto x realizado. Neles, à medida que são identificados desvios nos realizados em relação aos previstos, podem-se fazer ajustes (replanejamento), de modo a manter o rumo dos compromissos assumidos com a empresa. Todos os serviços devem ser programados, semanal e mensalmente, tendo em vista o planejamento detalhado. As programações semanais devem ser elaboradas tendo em vista atender as previsões mensais e estas a atender a previsão global do planejamento. Porém, não basta somente garantir o atendimento físico programado, deve-se assegurar também que, no mínimo, os custos fiquem dentro das estimativas do planejamento detalhado. O acompanhamento do andamento do custo da obra é feito através da apropriação. De um modo geral, qualquer que seja o sistema de controle de custo utilizado, quanto maiores forem os controles, maiores serão os custos de apropriação. O que se espera é que esse aumento no custo indireto possa trazer como contrapartida, uma redução no custo direto, porém isto nem sempre acontece. Primeiro, porque a partir de um determinado ponto, o aumento do controle não mais assegurará um retorno que compense o acréscimo de custo do controle. Depois, porque na grande maioria das vezes, os resultados do controle de custos referem-se a uma situação já ocorrida, sobre a qual já não podemos interferir, ou tomar medidas corretivas. Finalmente, na medida em que se aumenta o controle, aumenta-se também, a probabilidade de erros nos lançamentos, e como consequência, reduz-se a confiabilidade dos relatórios gerados. Ao efetuarem-se os trabalhos de acompanhamento semanal, reduz-se substancialmente o número de itens a serem verificados, isto irá facilitar a apropriação e reduzirá sensivelmente a possibilidade de erros. Com os trabalhos em andamento, têm-se maiores chances de intervir nos processos e corrigir distorções. Esse replanejamento e acompanhamento cuidadosos são necessários para que se possa atuar sobre os serviços, na medida em que eles vão sofrendo alterações. Isso possibilitará efetuar as correções necessárias no curso dos trabalhos, 26 de modo a manter o rumo e desta forma, concretizar os objetivos previstos no planejamento/compromisso da equipe da obra. É também, de fundamental importância, dotar as obras de pessoal confiável, treinados adequadamente e com experiência nas tarefas de controle e apropriação. Um projeto é considerado com sucesso quando consegue ser finalizado contemplando todo o seu planejamento inicial, os controles realizados desde a sua fase inicial até o encerramento, dão a certeza que tudo está caminhando bem e assegurem a minimização dos impactos ocasionados pelas mudanças de rumo. 17. Homem Cultura e Sociedade Relatório sobre impacto social que o empreendimento pode causar na população do entorno, benefícios e prejuízos, entrevistando a população local, considerando sobre oferta de trabalho, necessidade de recursos e integração com a população nativa, aumento do trafego de veículos pesados, tratamento ambiental e preservação da mata e córrego existente, possível aumento de criminalidade. PROBLEMAS AMBIENTAIS, CONFLITOS SOCIAIS RESUMO A visão dos problemas ambientais como conflitos entre diferentes atores sociais rejeita uma simplificadora oposição entre o “natural” e as ações “antrópicas”, que generaliza para o conjunto da sociedade padrões predatórios de transformação do meio ambiente. Ao falar-se de conflitos ambientais, reconhece-se diferentes projetos de relação sociedade – natureza e interesses imediatos diversos, associados aos vários usos possíveis dos recursos ambientais. Abre-se o caminho para que a própria dinâmica destes conflitos seja entendida como fator de construção da sustentabilidade. Este texto procura documentar e discutir um episódio de conflito ambiental, tomando a experiência de discussão pública, negociação e votação do Plano Diretor Municipal de São Sebastião, município da costa norte de São Paulo. Pretende-se discutir o avanço possível em termos de mediação de conflitos, com utilização de técnicas de negociação, e a relação deste processo com a dinâmica 27 da política local, em especial marcando os papéis do Executivo e do Legislativo no processo participativo. O principal tema que emerge em relação à pauta da sustentabilidade é a competição entre o turismo e o veranismo na ocupação do território costeiro. Texto de Icaro A. da Cunha Sociólogo, Doutor em Saúde Ambiental. Pesquisador bolsista da FAPESP junto ao Programa de Pós-Graduação de Ciência Ambiental da USP 18. PROBLEMAS AMBIENTAIS, CONFLITOS SOCIAIS A evolução da discussão sobre desenvolvimento e meio ambiente permite hoje apoiar em sólida argumentação a idéia de que os problemas ambientais, longe de contraporem genericamente as pessoas e a natureza, se constituem em conflitos sociais, que alinham distintos grupos humanos que pretendem diferentes utilizações dos recursos ambientais (IBASE, 1995). Compreendendo a relação sociedade/natureza como um fenômeno de resultantes mutáveis em função das técnicas produtivas utilizadas (HOGAN, 1992, BECKER, 1992), é possível fugir ao dilema tradicional que consiste em optar entre progresso ou preservação, uma visão comum, com sinais trocados, a desenvolvimentistas e alguns setores ecologistas da fase do Brasil potência perseguido pelos governos militares. A alternativa é a construção da ideia de sustentabilidade ou eco desenvolvimento, cujos dois principais termos são natureza transformada e economia repensada, de forma que ambas se sustentem no tempo (SACHS, 1986 e 1993). A referência para um conceito de sustentabilidade são as definições do Relatório Brundtland em seu segundo capítulo (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1988). Atender às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de suprir as necessidades do futuro, é a formulação inicial que encerra dois termos absolutamente críticos em relação às práticas econômicas predominantes. Nas necessidades do presente, não se pode ignorar as necessidades básicas hoje não atendidas para todos: alimentos, roupas, habitação, empregos. A menção às necessidades do futuro destaca os limites ecológicos, cujo desrespeito e ultrapassagem impede que o desenvolvimento seja durável no tempo, 28 por falta de sustentação nos processos naturais. Assim, a proposta de “Nosso Futuro Comum” destaca a necessidade de rever os atuais padrões de consumo dos mais ricos – sejam os países mais desenvolvidos, sejam os setores ricos dentro de cada país – por serem insustentáveis. Deve-se buscar harmonizar a população com o potencial cambiante dos ecossistemas, no que se refere à evolução demográfica e à distribuição da população no espaço. As tecnologias devem ser empregadas com respeito aos limites ecossistêmicos e sem marginalizar amplos segmentos da população: o acesso aos recursos ambientais deve ser equitativo. Os recursos renováveis devem ser aproveitados de forma a garantir sua reposição, e para os não renováveis devem buscar-se alternativas antes de seu esgotamento, preservando-se o máximo de opções futuras. Conflito ambiental na costa de São Paulo: o plano diretor de São Sebastião 17 A extinção das espécies pode limitar as opções das futuras gerações, impondo-se, portanto, a conservação das espécies animais e vegetais. É fundamental controlar a geração de resíduos, pois sua liberação no ambiente afeta a disponibilidade e a qualidade de ar, água e outros elementos naturais, podendo comprometer a integridade global do ecossistema. O conflito humano ganha centralidade, já que esta visão permite superar a opção entre nós, sociedade, e eles, bichos e plantas, para trazer para a discussão, definitivamente, as oposições de interesses sobre como aproveitar os recursos ambientais, a competição entre umas e outras formas de fazê-lo e os custos das transformações, as externalidades tradicionalmente repassadas a outrem na forma de poluição ou escassez. Esta discussão abre um vasto campo teórico em que se buscam as melhores articulações entre os campos da economia e da ecologia. Em paralelo, dá lugar à compreensão da gestão ambiental como um processo de administração e negociação de conflitos. Ambos os campos são complementares: trata-se de buscar nexos - e contradições - gerais tanto quanto vislumbrar nos campos concretos das economias regionais, onde se desenvolvem certos tipos específicos de conflitos e complementaridades, as possibilidades de avanço para novas formas, mais sinérgicas, de articulação entre a lógica econômica e os limites ecológicos. Lidar com 29 a idéia de conflitos ambientais leva-nos a identificar os diferentes sujeitos da contraditória relação sociedade/natureza. Estes sujeitos, em função de sua força política relativa, serão mais ou menos capazes de sustentar as mudanças de rumo, identificadas como convenientes do ponto de vista ambiental. Num contexto democrático, esta é a condição para a sustentabilidade política das propostas de sustentabilidade ecológica, dimensão tão estratégica como bem destaca SACHS (1993). Como diz Guimarães, ...” hay que plantearse la pregunta: Cuales son los actores sociales promotores del desarrollo sustentable? “ (GUIMARÃES, 1998). 19. NEGOCIAÇÃO DE CONFLITOS COMO BUSCA DA SUSTENTABILIDADE A negociação de conflitos, como via para operacionalizar, ou concretizar, a perspectiva de desenvolvimento sustentável, é uma proposta que surge trazida por diferentes autores. Um programa apoiado pelo governo holandês difunde técnicas de construção de Saúde e Sociedade 10(1):15-31, 2001 18 consensos, desenvolvidas no Massachussets Institute of Technology e aplicadas a situações de conflito ambiental, como estratégia para enfrentar o desafio da sustentabilidade (SUSTAINABILITY CHALLENGE FOUNDATION, 1994). A negociação de conflitos como dimensão básica da gestão ambiental é uma idéia que tem guarida na CEPAL, como se vê em trabalhos como o de Dourojeanni (CEPAL 1993). De forma geral, estas abordagens se assemelham ao propor como passos essenciais uma correta identificação dos interlocutores para formar mesas de negociação; A identificação de suas necessidades, motivações e interesses; a condução dos debates com procedimentos democráticos e respeitosos; procedimentos geradores de credibilidade por parte do (s) mediador (es), em que se destaca o fornecimento de informações confiáveis; A construção de clima positivo para que se desenvolva uma pauta de transações entre os atores; A instituição de um processo de sucessivas negociações, em que se abandonam expectativas imediatistas por uma idéia de ganhos graduais. Orienta esta abordagem a idéia de que é possível construir consensos graduais e progressivos, em que ao contrário de estabelecer um jogo ganha-perde (uns ganham, outros 30 perdem, resultados positivos e negativos se equilibrando numa conta global zero), se constrói um jogo de ganha – ganha, um jogo de soma positiva, resultante do enfoque dos ganhos mútuos (SUSSKIND E FIELD, 1996). A proposta de criar um processo contínuo de negociação, com avanços progressivos e retomadas sucessivas das discussões, implica em conceber, de outro lado, a construção da sustentabilidade também como um processo gradual, em que a cada momento, em função do avanço da consciência dos diferentes setores, das melhorias técnicas, dos entendimentos entre atores, dos fatores de mercado (como a importância dos critérios de qualidade, por exemplo), progressos institucionais e outros, a sociedade aproxima-se mais de práticas que se enquadrem na conceituação de desenvolvimento sustentável. É importante referir, ainda, o papel da negociação de conflitos no desenvolvimento de políticas públicas, à luz da revisão crítica do planejamento tradicional, feita por Matus. Analisando a inércia das máquinas governamentais na América Latina e a dificuldade de levar à prática plataformas políticas consagradas nas urnas por suas propostas de mudança nas ações governamentais, Matus identifica a raiz do fracasso dos governos em dois pontos principais: Um planejamento tradicional, em que o sujeito é o governo e os demais atores, objetos da ação; e a distância entre comando político e planos técnicos. O comando político Conflito ambiental na costa de São Paulo: O plano diretor de São Sebastião 19 lida com a realidade que é multifacetada, arena para os mais diversos interesses que produzem pressões contraditórias. Os setores técnicos compartimentam os problemas em questões setoriais. Assim, planos de governo não conseguem dar conta dos verdadeiros “problemas” que o governante precisa enfrentar, o que é agravado por não se levar em conta adequadamente as óticas e os poderes de intervenção dos demais sujeitos da sociedade, fora do governo. O planejamento estratégico situacional, a alternativa proposta por Matus e adotada como uma referência em agências oficiais (FUNDAP,1988) conduz - entre outras ferramentas complementares - a uma valorização da negociação de conflitos entre os diferentes atores interessados em determinadas situações, como um dos instrumentos para viabilização de políticas públicas (MATUS, 1996, 1997; HUERTAS, 1996). 31 20. EVOLUÇÃO DOS CONFLITOS AMBIENTAIS EM SÃO SEBASTIÃO, COSTA NORTE DE SÃO PAULO As significativas manifestações de conflitos ambientais no município de São Sebastião, cenário dos episódios aqui discutidos, ligam-se a suas peculiaridades históricas e ambientais, tratando-se de um lugar que abriga conjuntos naturais e arquitetônicos de importância singular, fenômenos notáveis de devastação e poluição e uma consciência bastante disseminada na sociedade local sobre as possibilidades e conveniências de procurar manter-se uma qualidade ambiental diferenciada no contexto do litoral. O território de São Sebastião contém grande porção de Serra do Mar coberta por Mata Atlântica, sendo cerca de 70 % do município parte do Parque Estadual da Serra do mar. Esta área protegida integra a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, contando com alto grau de endemismo de suas espécies (CÂMARA, 1992), o que leva esta região a ser considerada uma área de “extrema importância biológica” no consenso de muitas das entidades interessadas na conservação deste bioma (SOS MATA ATLÂNTICA, 1999). Ao longo do município sucedem-se os avanços dos morros até o mar, deixando entre si anfiteatros onde ocorrem as praias e a planície costeira. A costa, de quase 100 quilômetros, desenvolve-se a partir do limite com Bertioga no sentido aproximado oeste- leste até a altura do início do Canal de São Sebastião, porto natural profundo entre o continente e a ilha de São Sebastião, pertencente ao município de Ilhabela. Aí a costa ganha o sentido aproximado sudeste – noroeste até o limite com Caraguatatuba. Para o interior, onde ocorrem as cristas da Serra, o município faz divisa com Salesópolis. Toda a zona costeira municipal, Saúde e Sociedade incluindo as várias ilhas marítimas, é objeto das ações do Programa de Gerenciamento Costeiro da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. A feição urbana é bastante singular, dada a distribuição dos bairros ao longo da costa, ligados entre si por uma única via, a estrada Rio-Santos. O atual quadro de conflitos ambientais se desenvolve com as fortes e generalizadas modificações provocadas pela rearticulação do município aos circuitos econômicos nacionais e internacionais nas décadas recentes, a partir de três iniciativas centrais: A inauguração do porto de cargas, na segunda metade da década de 50; 32 A implantação do Terminal Almirante Barroso, o maior terminal petrolífero da América Latina, na década de 60; e o asfaltamento da rodovia Rio-Santos, na década de 80. Conforma-se um novo ciclo de ocupação da costa, com todas as características predatórias percebidas por MORAES (1995) num processo liderado pelos grandes projetos de impacto e pela especulação imobiliária possibilitada pelas novas facilidades de acesso. Os acidentes ambientais com derramamento de óleo no mar, a poluição por esgotos, o desmatamento, o desalojo das caiçaras e a descaracterização dos seus núcleos de moradia são as marcas registradas dessa fase marcada pela ausência de parâmetros ecológicos ou culturais. Os conflitos ambientais eclodem na segunda metade dos anos 80, surgindo um movimento ambientalista local articulado com as ONGs de atuação estadual e nacional. A luta contra os derramamentos de petróleo é pauta central, mas também são episódios marcantes na história das lutas ambientalistas locais o confronto em torno da ampliação do Porto com aterro na área do Canal, em 1987; ou a participação na mobilização contra a chamada rodovia do Sol, em 1989, que resultou na não realização da obra (CUNHA, 1996). Na década de 90, acompanhando o que ocorre em escala nacional com o movimento ambientalista brasileiro (VIOLA, 1992), posturas ambientalistas passam a ser incorporadas nas ações governamentais e ocorre uma diversificação de atores interessados nas questões de qualidade ambiental. Enquanto a administração municipal do período 89-92 desenvolvia uma política ambiental mais abrangente e agressiva (CUNHA, 1996), um Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, de composição paritária entre representantes do governo local e de entidades da sociedade civil, começava a tornar-se o foro de articulação institucional dos conflitos ambientais. A participação deste Conselho na discussão das iniciativas de política ambiental daquele governo; o estilo amplamente participativo da discussão e apresentação de emendas à lei ambiental municipal então formulada, que veio a ser aprovada por unanimidade na Câmara Municipal; as primeiras experiências de licenciamento ambiental Conflito ambiental na costa de São Paulo: 33 O plano diretor de São Sebastião 21 pelo município com abertura de informações para a comunidade, como no caso das questões de riscos associados ao terminal da Petrobrás, são exemplos de uma dinâmica que ampliava o foco de um processo participativo inaugurado pelo programa de coleta seletiva do lixo doméstico, iniciado fora do governo e incorporado pela administração a partir da entusiástica adesão dos moradores (BLAUTH, 1990). A composição do Conselho de urbanismo e meio ambiente (COMDURB) em 92 reconhecia os espaços reais ou potenciais de novos atores da sociedade civil. Já então, se fazia sentir o peso reivindicativo da federação das sociedades de amigos da costa sul, entidades que agregam os donos de residências de veraneio, que embora durante muito tempo fizessem – e ainda façam – parte de suas reuniões em São Paulo, começavam a acompanhar de perto a dinâmica política e administrativa local. As sociedades de amigos da costa norte, a Ordem dos Advogados do Brasil, a Associação de Engenheiros e Arquitetos, os sindicatos e associações de trabalhadores, a Associação Comercial, e, obviamente, o Movimento de Preservação de São Sebastião (MOPRESS), eram os demais membros não governamentais do conselho. O PLANO DIRETOR E A ESTRATÉGIA DE DISCUSSÃO PÚBLICA Depois de uma gestão municipal, de 1993 a 1996, em que aparentemente esta participação da comunidade era um processo incômodo - tendo o Conselho alternado tempos em que não era convocado com outros em que surgiam conflitos e cobranças em relação a ações do governo local – o COMDURB voltou a ser reconhecido como espaço articulador dos debates públicos de meio ambiente pelo governo iniciado em 1997. Comprometida com propostas ambientalistas em sua plataforma de governo, a nova gestão trouxe o ex presidente do MOPRESS, tradicional grupo ecologista local, como Secretário de Meio Ambiente, e elencou, entre suas prioridades, a conclusão do Plano Diretor municipal. Ao final do primeiro ano da gestão, dispunha-se finalmente de um texto dado como concluído pela equipe técnica. A pequena equipe de planejamento da Prefeitura contara com apoio de consultoria especializada, e agregara no processo de elaboração um grupo de técnicos das diferentes secretarias municipais, encarregado de recolher contribuições setoriais. 34 As principais bases de dados foram os levantamentos feitos para o macrozoneamento costeiro estadual, estudos geotécnicos feitos pelo Instituto Geológico para subsidiar as ações de Defesa Civil relativas a riscos naturais, dados do IBGE e subsídios Saúde e Sociedade, setoriais. Pela primeira vez, surgiu uma base cartográfica do município. Embora pudesse ter alguma defasagem temporal nos dados disponíveis, o texto do Plano era um diagnóstico bem consistente sobre a inserção regional de São Sebastião e sobre as alternativas estratégicas para seu desenvolvimento com respeito às características ambientais do território e à dinâmica peculiar de sua população, que soma hoje 45 000 pessoas, crescendo à base de 6 % ao ano em função da forte migração, e mais até 80 000 pessoas nas temporadas de verão. O trabalho vinha, na ótica da equipe municipal de meio ambiente, preencher a necessidade de um planejamento ambiental municipal, capaz de orientar uma política ambiental mais acurada, dadas as diversidades de um compartimento territorial para outro. Um desafio básico para o governo municipal era a tramitação do Plano na Câmara de Vereadores, dominada pela oposição, e onde mesmo a pequena bancada eleita sob a mesma legenda do Prefeito exercia uma sustentação bissexta a seus projetos. As divergências entre Executivo e Legislativo não eram apenas ligadas a conveniências do jogo político-eleitoral, mas a compromissos com interesses e visões de mundo bastante diversos. Ao fim do primeiro ano de governo, o Executivo tivera sérias dificuldades em obter respaldo no Legislativo para encerrar um contrato lesivo ao interesse público com uma empresa que alugava as máquinas para coleta de lixo. Comprando uma dúzia de caminhões compactadores, tratores e outros veículos, o governo ainda economizaria 5 milhões de dólares ao longo dos quatro anos de administração. A Câmara criou obstáculos para esta solução, por meses, como bem documentou o jornal local (Imprensa Livre, agosto a outubro de 1997). Temia-se, em função do histórico do grupo de vereadores, que preocupações ambientais ou de qualidade em geral pudessem ser preteridas por interesses mais imediatistas. Por outro lado, era do interesse da Administração abrir o debate para que os conteúdos técnicos do Plano fossem “digeridos” pela comunidade, tornando-se mais acessíveis e compreendidos pelos setores organizados e, gradualmente, pelo 35 conjunto da população. Isso permitiria, inclusive, contar com respaldo para os conteúdos do Plano em sua tramitação legislativa. O plano de discussão pública, proposto pela Prefeitura e aprovado pelo COMDURB, reconhecia este Conselho como o centro político desta nova etapa. O Conselho criou uma comissão aberta, encarregada da coordenação do processo e sustentada técnica e administrativamente pelo Executivo. Foi estabelecido um roteiro de audiências públicas ao longo do município, uma para cada bairro central de cada uma das cinco unidades de Conflito ambiental na costa de São Paulo: o plano diretor de São Sebastião 23 planejamentos em que o estudo do Plano Diretor dividiu São Sebastião. Ao longo de 1998, a dinâmica de discussão alternou reuniões da comissão, algumas das quais com especialistas convidados a debater em maior profundidade um determinado tema, com as audiências, em que eram expostas as diretrizes do Plano, seus principais quadros de dados e mapas, suas propostas espaciais, e as dúvidas iniciais eram tiradas. As audiências suscitavam pedidos de acesso à íntegra do Plano, o que era atendido, e com apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente foram confeccionados 15 000 folhetos de popularização dos conteúdos do Plano, com desenhos do artista Patrício Bisso, distribuídos nas audiências e através da rede escolar. Através da comissão, era estimulada a publicação de artigos na imprensa local ou em periódicos das entidades. TÓPICOS DE NEGOCIAÇÃO Procurava-se combinar, assim, momentos de divulgação e convite ao debate com outros em que pudesse haver aprofundamento e mesmo negociações. Sem que se anunciasse uma intenção de estabelecer um mecanismo formal de negociação de conflitos, eram adotados procedimentos básicos nesse sentido. Foi estabelecida uma mesa organizada, em que eram garantidos procedimentos democráticos, e trabalhava-se uma postura de respeito pelas opiniões alheias, ainda que divergentes, por parte de cada um dos interlocutores. A Prefeitura fornecia informações confiáveis para todo e qualquer setor que as demandasse. Procurava-se trabalhar encaminhamentos de soluções negociadas para pontos específicos, e, em paralelo, ampliar a compreensão sobre a importância de avançar, no município, para regras de conduta negociadas pela comunidade. As questões 36 levantadas nos debates, tanto os públicos como os da comissão, foram sistematizadas e apresentadas ao COMDURB, ao final de 1998. Acréscimos, modificações, novas formulações surgiram para trechos específicos. Por exemplo, o texto condenava de forma explícita a idéia de “verticalizar” o município, propondo a manutenção do limite legal de 9 metros de altura máxima para edificações, no período de vigência do Plano (até 2004) como até então a lei municipal já estabelecia. Constatado que não haveria escassez de espaço no horizonte de tempo do Plano, a idéia era evitar o “mal desnecessário” da verticalização, concentradora de pessoas e veículos numa cidade precária em saneamento e vias de tráfego, e cuja identidade paisagística se liga ao padrão “horizontal”. Entre outras razões para adotar esta diretriz, apresentava-se a idéia de que sem prédios altos, a cidade ganha valor na competição pela preferência dos turistas, diferenciando-se paisagisticamente das outras cidades litorâneas. Saúde e Sociedade 10(1):15-31, 2001 24 Incorporava-se, também, a reivindicação de hoteleiros e comerciantes da costa sul, priorizando um estudo sobre espaços marinhos adequados para estruturas de apoio ao turismo náutico. Duas ideias, em especial, representaram avanços concretos em termos de negociação: uma nova redação para o item resíduos sólidos e a reserva de áreas para uso turístico. O divisor de águas na questão dos resíduos sólidos era a maneira de se referir à área de disposição final localizada no bairro da Baleia, tratada basicamente como um lixão no passado. Isso gerou movimento contra a existência dessa área entre as sociedades de amigos dos bairros próximos, desdobrando-se, inclusive, em ação judicial. É assunto de difícil equacionamento, pois simplesmente não se encontram espaços alternativos passiveis de aprovação pela CETESB, face à ocupação avançada das áreas de planície. O novo texto negociado incluiu os compromissos de sanear a área da Baleia e buscar soluções alternativas, que venham a permitir que cada região do município disponha seus resíduos dentro de seus limites. As áreas reservadas para localização de atividades turísticas na proposta do Plano aprovada pelo COMDURB são basicamente os morros, abaixo das cotas onde se inicia o Parque Estadual, e outros espaços intermediários à sua volta. Locais de 37 notável paisagem, abrangidos pelo tombamento, entendeu-se que sua destinação para o turismo viria proteger pelo uso mais seletivo e de baixa densidade os conjuntos naturais que se quer conservar. Essa idéia de zonas-tampão encontrou resistência entre os ambientalistas, inicialmente, por contrapor-se à sua preferência genérica pela idéia de não – uso desses espaços. Com o andamento da discussão, aparentemente ocorreu por parte destes setores um entendimento sobre a necessidade de estimular o turismo como alternativa econômica sustentável, ao mesmo tempo em que se adquiria confiança sobre a consistência global do Plano. À medida em que o conjunto de suas propostas tornava-se conhecido, o trabalho técnico angariava respeitabilidade - ainda que para determinados assuntos os conteúdos do texto pudessem ser vistos como avanços limitados, como no caso da discussão de alternativas para o saneamento básico ou para a reconfiguração de alguns bairros hoje caracterizados por um desenvolvimento caótico de sua malha urbana. TURISMO X VERANISMO: A SUSTENTABILIDADE NO USO DOS RECURSOS AMBIENTAIS O Plano e sua discussão transformaram em assunto geral uma questão até então familiar aos técnicos ou aos iniciados em temas de meio ambiente, na região. A dinâmica Conflito ambiental na costa de São Paulo: o plano diretor de São Sebastião 25 do debate público fez aflorar a contraposição entre turismo e veranismo como vocações antagônicas ou complementares do município. Em 1992, o plano municipal de turismo já levantara essa discussão, diferenciando o que seria o “veranismo”, ou busca das residências de veraneio para compra ou aluguel (CTI,1991). Este estudo mostrava que esta opção se afirmara historicamente, aproveitando a oferta do produto sol e praia e as facilidades de acesso, acarretando benefícios econômicos, mas também vários custos sociais e ambientais. O veranismo é um turismo fortemente sazonal, concentrando na temporada de verão, e em alguns feriados, grandes fluxos de turistas que usualmente superam largamente a oferta local de infraestrutura e serviços. 38 A permanência no tempo deste perfil de utilização dos equipamentos turísticos gera distorções de preços e descontinuidade das vagas de trabalho, dificultando mesmo o desenvolvimento de uma indústria do turismo. Do ponto de vista ambiental, estes períodos, em que a população do local se multiplica muitas vezes, acarretam os problemas típicos do chamado turismo de massa (RUSCHMANN,1999), com geração de poluição, descaracterização dos lugares, perda de referências culturais e perda progressiva da própria atratividade. O Plano Diretor incorporava esta visão crítica sobre o veranismo, alertando para a tendência de um uso extensivo do território para atividades imobiliárias, o que além de certos limites razoáveis acarreta uma série de impactos indesejáveis. Retomou-se assim do plano turístico a proposta de investir no desenvolvimento do turismo propriamente dito, gerando atrativos menos sazonais, como o ecoturismo, o turismo de eventos ou o turismo náutico, todos apoiados nas características geográficas e na inserção de São Sebastião nos mercados regionais. A delimitação de zonas para urbanização e para localização de empreendimentos turísticos é uma implicação necessária desta postura nas propostas de espacialização. Os atores que vieram para a mesa de discussão ao longo de 1998 aderiram aos parâmetros propostos, percebendo as mútuas conveniências desta alteração de rumo em relação ao desenfreado uso imobiliário que prevalecera nos tempos recentes. O consenso negociado no COMDURB refletiu esta compreensão. No lance seguinte, quando o Plano tramitou na Câmara, parte deste avanço seria desbaratado por interesses que optaram por não se mostrar, delegando a garantia de seus objetivos a manobras legislativas, como se verá a seguir. O ATOR OCULTO: A TRAMITAÇÃO DO PLANO NO LEGISLATIVO A Prefeitura enviou à Câmara como projeto de lei o texto aprovado unanimemente pelo COMDURB. Imediatamente, alguns vereadores levantaram a bandeira de autorizar prédios altos, para “gerar empregos e solucionar a questão da moradia popular”. Uma forte Saúde e Sociedade, campanhas contra essa idéia se sucedeu. Depois de reunir o Conselho e propor uma mobilização ampla, o Prefeito passou a colocar anúncios de esclarecimento nos jornais e na rádio local. 39 As sociedades da costa sul começaram uma campanha via Internet que mostrou o potencial mobilizador deste meio, resultando em mais de 10 mil assinaturas contra a verticalização. O MOPRESS e outras entidades locais, como o movimento Voto Consciente, fizeram concurso de redações estudantis sobre o tema. Televisões regionais, jornais de São Paulo, revistas semanais, garantiram repercussão ao movimento. A penetração da campanha pode ser medida por sinais como os trabalhos de estudantes da escola municipal mostrados na feira da educação em novembro, com desenhos e frases optando por uma cidade sem prédios. O debate na Câmara se resumiu a este tema, e ao final os vereadores, fortemente pressionados, recuaram, abandonando a proposta. Contudo, sem qualquer debate público prévio, emendas assinadas pela totalidade dos vereadores alteraram alguns pontos do Plano, já em plenário de votação. A principal delas simplesmente trocou um mapa das zonas de usos propostas, por outro. As principais mudanças eram a redução de algumas áreas de proteção de mananciais; a “liberação” para urbanização de uma enorme área de um único proprietário na costa sul; e o condicionamento a “autorizações legislativas”, caso a caso, para uso das zonas turísticas. Ficou claro que a polarização em torno da verticalização serviu em parte como manobra diversionista para os vereadores que representavam interesses específicos, vinculados a atividades imobiliárias. Tomando conhecimento da manobra, a Prefeitura denunciou-a ao COMDURB, antes da sanção da lei. A disposição manifestada então de forma generalizada, pelas entidades, foi de retomar a luta para restaurar o mapa original. PARA UM BALANÇO DA EXPERIÊNCIA: ATÉ ONDE AVANÇOU A NEGOCIAÇÃO Sabia-se que a atual Câmara de São Sebastião tem forte predominância de interesses específicos, inclusive os imobiliários. Sendo ademais uma Câmara de oposição, certamente uma proposta de Plano Diretor enviada sem ampla discussão prévia estaria destinada à retaliação ou à rejeição pura e simples. A estratégia de buscar a mobilização de atores que, no dia a dia, participam das decisões de gestão ambiental e urbana, revelou-se adequada para relativizar o peso decisório Conflito ambiental na costa de São Paulo: o plano diretor de São 40 Sebastião 27 de um conjunto de políticos desacostumados à consulta popular, embora oriundos do voto direto. A criação deste novo tipo de espaço público, onde agem setores governamentais, privados e não governamentais, parece mesmo essencial para que vigore um sistema democrático, pois equilibra o confronto entre um governo eleito com metade dos votos válidos e um legislativo em que a soma dos votos dados a seus membros não chega a 15 % dos votantes. A diferença de parâmetro dos eleitores ao definir preferências nos votos majoritário e proporcional e a fragilidade das legendas partidárias são dados de uma realidade que se caracteriza por um equilíbrio delicado entre poderes igualmente legítimos em sua origem e função no regime político brasileiro. A busca da participação em fóruns como o COMDURB de São Sebastião pode representar um mecanismo de busca cotidiana da legitimidade, capaz de aproximar a política e a gestão pública do cidadão. Isso possibilita um processo de amadurecimento político das entidades e grupos da sociedade civil, a partir do próprio reconhecimento dos novos sujeitos coletivos propiciado pela dinâmica desta “institucionalidade ampliada”, como bem destaca LEILA FERREIRA (1997). Concluída esta etapa da discussão e votação do Plano Diretor de São Sebastião, pode-se dizer que se iniciou nesta comunidade um processo de negociação de conflitos. Houve de fato transações entre os diferentes atores, tão importantes em si – na medida em que permitiram um acordo de sustentação ao Plano – quanto por significarem a compreensão de que é possível e necessário transacionar para avançar na busca de novos equilíbrios entre desenvolvimento e qualidade ambiental. Este começo de processo de negociação abre uma possibilidade fundamental para o município, se for claramente percebido pelos atores que influenciam na gestão ambiental local e regional. O município tem vivido um impasse, com os novos projetos econômicos tendo grande dificuldade de aprovação, fenômeno em que contribuem tanto as preocupações ambientais legítimas quanto as limitações operacionais da burocracia. Se os setores que defendem a idéia de qualidade ambiental não têm força para conduzir o processo decisório, têm peso suficiente para “empatar” iniciativas. 41 O Plano Diretor e sua discussão apontaram uma alternativa a esta situação de equilíbrio precário, desenhando um horizonte em que o turismo puxa novos padrões de qualidade para as demais atividades e confere dinamismo à economia, num cenário em que a qualidade ambiental é atributo de competitividade do lugar (SANTOS, 1996). Saúde e Sociedade. A limitação do processo de negociação se liga basicamente ao fato de que nem todos os interlocutores se sentaram à mesa. A principal dificuldade é identificar um interlocutor que congregue os interesses imobiliários, que se apresentam atomizados. Houve empresários do ramo participando e suportando galhardamente o tom crítico dos ambientalistas. Outros, preferiram manter-se fora de uma discussão aberta, contando com votos cativos no legislativo. Esta estratégia foi parcialmente eficaz no curto prazo; mas não seria seguro apostar, depois da mobilização construída em dois anos de debate e campanhas, que as regras assim forjadas terão vida longa. 21. FUNDAMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS Realizar a classificação do solo, granulometria, sedimentação, índice de plasticidade, limites de liquidez, permeabilidade, resistência ao SPT e demais ensaios pertinentes para a implantação da edificação. 22. INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS Tese – Liliane Tojeira Velozo No desenvolvimento de um projeto de fundações é indispensável o reconhecimento dos perfis dos solos envolvidos e de suas respectivas características geotécnicas. Para tal, são planejadas investigações geotécnicas com respaldo no estudo da hidrografia, orografia, geologia e pedologia da região, conforme apresentado anteriormente. Situação No Brasil, a investigação dos solos para projetos de fundações de estruturas é usualmente feita mediante sondagens que permitem conhecer a variação da resistência do solo com a profundidade através de descrições e índices das diversas camadas. Em projetos de linhas de transmissão, no qual os suportes das mesmas se situam ao longo de grandes extensões e, consequentemente, ao longo de uma enorme variação natural dos horizontes e diversidade de solos, a investigação 42 geotécnica em todo traçado torna-se essencial para que as fundações das estruturas sejam dimensionadas com segurança e otimização. É comum, como procedimento auxiliar às investigações geotécnicas, o uso orientado dos levantamentos pedológicos já existentes para a região em estudo. Apesar de, em geral, somente as indicações dos horizontes superficiais serem apresentadas nos levantamentos pedológicos, pode-se ter uma estimativa dos tipos de solos ou material consolidado que ocorrem em maiores profundidades. É possível obter, por exemplo, o grau de saturação do solo, a profundidade do lençol freático (quando esse ocorre nos horizontes superficiais), as características de drenagem, a granulometria, a plasticidade, entre outras. Enfim, a pedologia pode ser aplicada como uma ferramenta auxiliar das investigações geotécnicas, apresentando as seguintes vantagens (Dias, 1987): Complementação dos levantamentos geológicos, principalmente em locais onde ocorrem espessas camadas de solos; 52 Identificação das camadas de solos como horizontes pertencentes a unidades de mapeamento; Conhecimento dos mecanismos de formação dos solos, através dos processos pedogenéticos e processos geológicos; Definição com maior precisão, através de métodos padronizados, das características morfológicas dos solos; Indicação de unidades geotécnicas através das classificações pedológicas em associação às geológicas; Extrapolação dos resultados de experimentos para outros locais semelhantes de acordo com as unidades geotécnicas; E, finalmente, orientação na escolha do universo para o estabelecimento de correlações e índices utilizando-se a estatística para solos de mesma unidade e horizonte. Normalmente, as investigações geotécnicas envolvem sondagens tipo SPT e, eventualmente, rotativas. Recomenda-se executar sondagens tipo SPT próximas ao piquete central, em todas as estruturas de ancoragem e fim de linha, e em locais tais como travessias de rios, aterros, fundos de vale, alagados, erosões e encostas (Ashcar, 1999). 43 A CESP (Ashcar, 1999) faz, em média, uma sondagem SPT a cada cinco estruturas e, dependendo do conhecimento da região, essa proporção poderá variar de 1 até 10. Também são executadas sondagens tipo borro em todas as estruturas da linha, exceto nos locais das sondagens SPT/rotativa. A sondagem tipo borro diferencia-se da sondagem a percussão por não utilizar bomba d'água nem barrilete amostrador. As sondagens a trado, os poços de inspeção e a determinação da densidade natural/compactada e da umidade natural fornecem informações de solo que auxiliam os projetos de fundação. A ELETROBRAS (Ashcar, 1999) sugere que, em uma segunda etapa, após a definição do traçado da LT, sejam realizados os estudos necessários para a obtenção de dados essenciais ao projeto: identificação e classificação do solo, densidade e umidade do solo natural, densidade máxima e umidade ótima do solo compactado, coesão e ângulo de atrito interno, nível do lençol freático, resistividade elétrica, entre outros. Segundo FURNAS (2003), após a definição e locação das estruturas no campo, as investigações devem ser realizadas em todos esses locais, constando, inicialmente, em terrenos elevados, de sondagens a trado junto ao piquete central de locação da estrutura e da determinação do peso específico natural do solo local. Com base nos resultados das sondagens, selecionam-se alguns locais de cada domínio geomorfológico onde devem ser executadas investigações mais detalhadas. Em geral, são sondagens a percussão e poços manuais para determinação dos pesos específicos naturais a diversas profundidades, e, eventualmente, para a coleta de amostras indeformadas para ensaios especiais, visando à tipificação dos solos existentes e à determinação de outros parâmetros que se julguem necessários para a padronização dos projetos de cada tipo de estrutura a ser utilizada na obra. Em regiões de baixadas, sujeitas a inundações e/ou com nível de água superficial, sugerese a execução de sondagens a percussão em todos os locais de estrutura. Podem ser programadas sondagens rotativas e/ou mistas em casos específicos, nos quais a importância da estrutura (como a travessia de grandes vãos sobre cursos d'água) e a natureza do maciço de fundação exijam maior detalhamento das suas propriedades para o projeto (como no caso de fundações ancoradas), ou em zona de tálus, com matacões em profundidade. 44 23. CLASSIFICAÇÃO DO SOLO Os solos são recursos naturais que se formaram depois de milhões de anos em constituição como resultado da decomposição das rochas por ações do intemperismo. Podem ser classificados conforme a origem e conforme a influência da vegetação e do relevo. Classificação quanto à origem: Quanto à origem, os solos são classificados em eluviais e aluviais. Eluviais: quando os solos se formam por rochas encontradas no mesmo local da formação, ou seja, quando a rocha que se decompôs e se alterou para a formação do solo se encontra no mesmo local do solo; Aluviais: quando os solos foram formados por rochas localizadas em outros lugares. Graças à ação das águas e dos ventos, os sedimentos foram transportados para outro local. Classificação quanto à influência externa Quanto à influência externa, existe outra forma de classificação dos solos, também chamada de classificação zonal, que divide os solos em zonais, intrazonais e azonais: Zonais: são maduros, bem delineados e profundos. São subdivididos em latossolos, podzóis, solos de pradaria e desérticos. Latossolos: São solos pouco férteis, presentes geralmente em climas quentes e úmidos, com profundidades superiores a 2m; Podzóis: São solos férteis, graças à acumulação de minérios, húmus e matéria orgânica, e são próprios de climas frios e temperados; Solos de pradarias: São ricos em cálcio e matérias orgânicas, por isso, são extremamente férteis. Estão presentes em regiões subsumidas de clima temperados; Desérticos: Solos caracterizados por serem pouco profundos e pouco férteis. Próprios de regiões desérticas. Intrazonais: são solos bem desenvolvidos, além de serem bastante influenciados pelo local e pelos fatores externos. Dividem-se em solos salinos e solos hidro mórficos. 45 Solos salinos: também chamados de holomórficos, caracterizam-se pelo alto índice de sais solúveis, próprios de regiões áridas e próximas ao mar. Possuem uma baixa fertilidade; Solos hidro mórficos: por estarem localizados próximos a rios e lagos, apresentam grande umidade. Sua fertilidade depende do índice de umidade: quanto mais úmidos, menos férteis. Azonais: solos pouco desenvolvidos e muito rasos. Dividem-se em solos aluviais e litossolos. Solos aluviais: presentes em áreas de formação recente em planícies úmidas. Quando os seus sedimentos são transportados, formam um solo de coloração amarela denominado de loess. Litossolos: presentes em locais com declives acentuados. Costumam estar posicionados diretamente sobre a rocha formadora. São solos inférteis. 24. GRANULOMETRIA Definição É a distribuição, em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos. É a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens de ocorrência. Motivo A composição granulométrica tem grande influência nas propriedades das argamassas e concretos. Determinação É determinada através de peneiramento, através de peneiras com determinada abertura constituindo uma série padrão. Objetivo Conhecer a distribuição granulométrica do agregado e representá-la através de uma curva. Possibilitando assim a determinação de suas características físicas. Limites das frações de solo pelo tamanho dos grãos segundo a ABNT (PINTO, 2000) Fração Limites Matacão de 25 cm a 1 m; Pedra de 7,6 cm a 25 cm; Brita de 4,8 mm a 7,6 cm; 46 Areia grossa de 1,2 mm a 4,8 mm; Areia média de 0,3 mm a 1,20 mm; Areia fina de 0,05 mm a 0,3 mm; Silte de 0,005 mm a 0,05 mm; Argila inferior a 0,005 mm. Granulométrica Os agregados são classificados em graúdos e miúdos. Os agregados Graúdos ficam retidos na peneira 4,8 mm; Os agregados Miúdos passam pela peneira 4,8 mm. Definições Importantes Porcentagem que Passa: É o peso de material que passa em cada peneira, referido ao peso seco da amostra; Porcentagem Retida: É a percentagem retida numa determinada peneira. Obtemos este percentual, quando se conhecendo o peso seco da amostra, pesamos o material retido, dividimos este pelo peso seco total e multiplicamos por 100; Porcentagem Acumulada: É a soma dos percentuais retidos nas peneiras superiores, com o percentual retido na peneira em estudo; Módulo de Finura: É a soma dos percentuais acumulados em todas as peneiras da série normal, dividida por 100. Quanto maior o módulo de finura, mais grosso será o solo; Diâmetro Máximo: Corresponde ao número da peneira da série normal na qual a porcentagem acumulada é inferior ou igual a 5%, desde que essa porcentagem seja superior a 5% na peneira imediatamente abaixo; Diâmetro Efetivo: abertura da peneira para a qual temos 10% em peso total de todas as partículas menores que ele. “% Passante”. (10% das partículas são mais finas que o diâmetro efetivo); esse parâmetro fornece uma indicação sobre a permeabilidade das areias. Coeficiente de Não Uniformidade: Ainda segundo Allen-Hazen, é a razão entre os diâmetros correspondentes a 60% e 10%, tomados na curva granulométrica. Esta relação indica, a falta de uniformidade, pois seu valor diminui ao ser mais uniforme o material. Cnu < 5 muito uniforme; 5 < Cnu < 15 uniformidades média; 47 Cnu > 15 não uniforme; Coeficiente de Curvatura fornece a idéia do formato da curva permitindo detectar descontinuidades no conjunto. 1 < CC < 3 solos bem graduado; CC < 1 ou CC > 3 solo mal graduado. Procedimento Experimental Objetivo Proceder a realização do ensaio de granulometria através do peneiramento com a finalidade de obter a curva granulométrica de um agregado. Equipamentos Os principais equipamentos e utensílios utilizados no ensaio, são: Balança; Estufa; Jogo de peneiras; Agitador de peneiras; Massa específica Massa específica é a massa da unidade de volume excluindo-se os vazios entre grãos e os permeáveis, ou seja, a massa de uma unidade de volume dos grãos do agregado. Procedimento para determinação da massa específica Secar a amostra de agregado miúdo (areia) em estufa a 110 ºC, até constância de peso e resfriá-la até temperatura ambiente; Pesar 500 g de agregado miúdo; Colocar água no frasco Chapman (Figura 1), até a marca de 200 cm3; Introduzir cuidadosamente os 500 g de agregado no frasco, com auxílio de um funil; Agitar o frasco, cuidadosamente, com movimentos circulares, para a eliminação das bolhas de ar (as paredes do frasco não devem ter grãos aderidos); Fazer a leitura final do nível da água, que representa o volume de água deslocado pelo agregado (L); Repetir o procedimento pelo menos mais uma vez, para outra amostra de 500 g. 48 Determinação dos Resultados A massa específica do agregado miúdo é calculada através da expressão: δ = massa específica do agregado miúdo, expressa em g/cm3 ou kg/dm3. L = leitura final do frasco (volume ocupado pela água + agregado miúdo); Obs.: - Duas determinações consecutivas, feitas com amostras do mesmo agregado, não devem diferir entre si de mais de 0,05 g/cm3, ou seja: Os resultados devem ser expressos com duas casas decimais. A importância fundamental da determinação da massa específica dos agregados é que esses valores serão utilizados nos cálculos de consumo de materiais que entrarão na composição de concreto e argamassa, como veremos no item sobre traços. Massa unitária Massa unitária é o peso da unidade de volume, incluindo-se os vazios contidos nos grãos. É determinada preenchendo-se um recipiente paralepipédico de dimensões bem conhecidas com agregado deixando-o cair de uma altura de 10 a 15 cm. É também chamada de unitária. A areia, no estado solto, apresenta o peso unitário em forma de 1,50kg/dm3. Procedimento para determinação da massa unitária: Secar a amostra de agregado miúdo em estufa a 110ºC, até constância de peso e resfriá-la até temperatura ambiente; Determinar o volume do recipiente a ser utilizado (Vr); Separar a amostra a ser utilizada, com volume no mínimo duas vezes o correspondente à capacidade do recipiente a ser usado; Pesar o recipiente utilizado para medir o volume (Mr); Encher o recipiente com a amostra de forma a evitar a compactação do material, para deve-se soltar a amostra de uma altura de 10 a 15 cm; Pesar o conjunto recipiente mais amostra (Mra); Repetir o procedimento para outra amostra do mesmo material. Determinação do Inchamento de Agregado Miúdo (NBR 6467) Procedimento do Ensaio Secar a amostra de ensaio em estufa (105 – 110ºC) até constância de massa e resfriá-la até temperatura ambiente; 49 Colocar a amostra sobre uma bandeja de alumínio (1 m por 1 m) ou sobre uma lona impermeável, homogeneizar a amostra e determinar a massa unitária, segundo a NBR 7251; Adicionar água sucessivamente de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes valores: 0,5 %, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%. Homogeneizar cuidadosamente a amostra a cada adição de água. Coletar uma amostra de agregado a cada adição de água, para determinação do teor de umidade. Executar, simultaneamente, a determinação da massa unitária; 25. SEDIMENTAÇÃO É o processo de desgaste das rochas e dos solos, ocasionada a partir dos agentes externos ou exógenos de transformação do relevo. Esse processo é responsável pela transformação das rochas ígneas e metamórficas em rochas sedimentares. Sedimentos são pedaços de solo ou de rochas deteriorados em pequenas partes, ou até em pó ou poeira. Quando esses sedimentos se aglutinam, dão origem às rochas sedimentares. A formação de sedimentos pode ser ocasionada pela água ou pelos ventos. Pela água, ela pode ocorrer pela ação das águas das chuvas, de rios e lagos ou pela água do mar. Durante as chuvas, pancadas de água ocorrem sobre os solos, podendo provocar pequenas fissuras que ajudam a dividir os solos em sedimentos, o que também ocorre com as enxurradas. Durante o processo de lixiviação (lavagem da camada superficial do solo), existe o transporte de sedimentos, geralmente para rios ou cursos d’água em geral. Os rios provocam a sedimentação quando as águas constroem o seu próprio caminho através do desgaste do solo ou quebrando algumas rochas, pulverizando-as em pequenos sedimentos. As águas do mar, graças à formação das ondas, também atuam nesse processo através do desgaste das formações rochosas litorâneas, que se transformam em sedimentos ao longo do tempo à medida que as ondas vão se chocando contra elas. Um exemplo disso é a formação das praias, que nada mais são que uma grande formação conjunta de sedimentos, em formato de areia. 50 Os ventos também atuam na modelagem do relevo, desgastando rochas ao longo do tempo e retirando delas inúmeros e pequenos sedimentos, que são transportados para outras regiões, também podendo provocar a formação de bancos de areia. 26. INDICE DE PLASTICIDADE Os solos que apresentam certa porcentagem da fração fina (Silte e argila), não podem ser adequadamente caracterizados pelo ensaio de granulometria. São necessários outros parâmetros tais como: forma das partículas, a composição mineralógica e química e as propriedades plásticas, que estão intimamente relacionados com o teor de umidade. Define-se plasticidade como sendo a propriedade dos solos finos que consiste na maior ou menor capacidade de serem moldados sob certas condições de umidade. Segundo a ABNT/NBR 7250/82, a plasticidade é a propriedade de solos finos, entre largos limites de umidade, de se submeterem a grandes deformações permanentes, sem sofrer ruptura, fissuramento ou variação de volume apreciável. As partículas que apresentam plasticidade são, principalmente, os argilominerais. Os minerais como o quartzo e o feldspato não desenvolvem misturas plásticas, mesmo que suas partículas tenham diâmetros menores do que 0,002mm. A influência do teor de umidade nos solos finos pode ser facilmente avaliada pela análise da estrutura destes tipos de solos. As ligações entre as partículas ou grupo de partículas são fortemente dependentes da distância. Portanto, as propriedades de resistência e compressibilidade são influenciadas por variações no arranjo geométrico das partículas. Quanto maior o teor de umidade implica em menor resistência. 27. LIMITE DE LIQUIDEZ No ensaio de limite de liquidez mede-se, indiretamente, a resistência ao cisalhamento do solo para um dado teor de umidade, através do número de golpes necessários ao deslizamento dos taludes da amostra; para um teor de umidade igual ao limite de liquidez foram encontrados valores iguais a 2,5 kPa, valores estes muito baixos, indicando a proximidade do estado líquido e sendo a maior parte desta 51 resistência devida às forças atrativas entre as partículas que por sua vez estão relacionadas a atividade superficial dos argilominerais. O limite de liquidez de um solo é o teor de umidade que separa o estado de consistência líquido do plástico e para o qual o solo apresenta uma pequena resistência ao cisalhamento. O ensaio utiliza o aparelho de Casagrande, onde tanto o equipamento quanto o procedimento são normalizados (ABNT/NBR 6459/82). O aparelho de Casagrande é formado por uma base dura (ebonite), uma concha de latão, um sistema de fixação da concha à base e um parafuso excêntrico ligado a uma manivela que movimentada a uma velocidade constante, de duas rotações por segundo, elevará a concha a uma altura padronizada para a seguir deixála cair sobre a base. Um cinzel (gabarito), com as dimensões mostradas na mesma figura completa o aparelho. O solo utilizado no ensaio é a fração que passa na peneira de 0,42mm (# 40) de abertura e uma pasta homogênea deverá ser preparada e colocada na concha; utilizando o cinzel, deverá ser aberta uma ranhura Conforme a concha vai batendo na base, os taludes tendem a escorregar e a abertura na base da ranhura começa a se fechar. O ensaio continua até que os dois lados se juntem, longitudinalmente, por um comprimento igual a 10,0 mm, interrompendo-se o ensaio nesse instante e anotandose o número de golpes necessários para o fechamento da ranhura. 28. DIRETRIZES PARA INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS A escolha do traçado de uma linha de transmissão deve ser orientada por critérios geométricos e geológico-geotécnicos. Os traçados retilíneos são preferíveis por representarem significativa economia em relação ao sistema, mas a opção por uma alternativa de traçado, na qual se minimizem os condicionantes geológicos desfavoráveis, é desejável, pois resulta em custos mais baixos e maior segurança. Torna-se imprescindível, portanto, uma avaliação dos traçados geométricos propostos, dentro do contexto geológico regional, de forma a se diagnosticar os problemas geotécnicos esperados para cada um deles e até propor novas alternativas, geologicamente mais interessantes. 52 29. LIMITE DE PLASTICIDADE Uma explicação para o limite de plasticidade não é tão simples, como a do limite de liquidez, podendo-se citar, entre outras, a que sugere que o limite de plasticidade corresponde a um teor de umidade do solo que para valores menores do que ele, as propriedades físicas da água não mais se igualam às da água livre ou de que o limite de plasticidade é o teor de umidade mínimo, no qual a coesão é pequena para permitir deformação, porém, suficientemente alta para garantir a manutenção da forma adquirida. Independentemente, das explicações sugeridas, o limite de plasticidade é o extremo inferior do intervalo de variação do teor de umidade no qual o solo apresenta comportamento plástico. O equipamento necessário à realização do ensaio é muito simples tendo-se, apenas, uma placa de vidro com uma face esmerilhada e um cilindro padrão com 3mm de diâmetro. O ensaio inicia-se rolando, sobre a face esmerilhada da placa, uma amostra de solo com um teor de umidade inicial próximo do limite de liquidez, até que, duas condições sejam, simultaneamente, alcançadas: o rolinho tenha um diâmetro igual ao do cilindro padrão e o aparecimento de fissuras (início da fragmentação). O teor de umidade do rolinho, nesta condição, representa o limite de plasticidade do solo. O ensaio é normalizado pela NBR 7180/82. 30. LIMITE DE CONTRAÇÃO O limite de contração é o teor de umidade que separa o estado semissólido do sólido. Uma argila, inicialmente saturada e com um teor de umidade próximo do limite de liquidez, ao perder água sofrerá uma diminuição do seu volume igual ao volume de água evaporada, até atingir um teor de umidade igual ao limite de contração. A partir deste valor a amostra secará a volume constante. 31. ÍNDICE DE PLASTICIDADE Dos diversos índices, relacionando os limites de liquidez, de plasticidade e às vezes o teor de umidade do solo, o mais utilizado atualmente é o índice de plasticidade. Fisicamente representaria a quantidade de água que seria necessário a acrescentar a um solo, para que ele passasse do estado plástico ao líquido. Sendo definido como a diferença entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade. 53 32. ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA Segundo a norma ABNT/NBR 6502/80 quanto à consistência os solos finos podem ser subdivididos em muito moles (vazas), moles, médias, rijas e duras. Busca situar o teor de umidade do solo no intervalo de interesse para a utilização na prática, ou seja, entre o limite de liquidez e o de plasticidade. As argilas moles, médias e rijas situam-se no estado plástico; as muito moles no estado líquido e as duras no estado semissólido. O índice de consistência é a relação entre a diferença do limite de liquidez para umidade natural e o índice de plasticidade. Segundo a ABNT/NBR 7250/82, a consistência das argilas e Silte argilosos é correlacionada com o índice de resistência à penetração obtido no ensaio de SPT. 33. ÍNDICE DE LIQUIDEZ Esse índice é unitário para solos com teor de umidade natural igual ao limite de liquidez, e zero para solos que tem umidade natural igual ao limite de plasticidade. O índice de liquidez é indicativo das tensões vividas pelo solo ao longo de sua história geológica. Argilas normalmente adensadas (ver Unidade 8) têm índices de liquidez próximos da unidade ao passo que argilas pré-adensadas têm índices próximos de zero. Valores intermediários para o índice de liquidez são frequentemente encontrados. Excepcionalmente pode exceder a unidade, como no caso das argilas extrassensíveis ou pode ser negativo, como no caso das argilas excessivamente préadensadas. 34. ANÁLISE DE DADOS DISPONÍVEIS Na fase de estudo de traçado, a obtenção de dados cartográficos, levantamentos aerofotogramétricos e imagens de satélite assumem particular importância. Sondagens e ensaios de laboratório já disponíveis e projetos de escavações, contenções e fundações de obras lineares, como rodovias e ferrovias, ou de preferência, outras linhas de transmissão já implantadas nas mesmas formações, são consultados. 54 35. PERMEABILIDADE Em Mecânica dos solos a permeabilidade é a propriedade que representa uma maior ou menor dificuldade com que a percolação da água ocorre através dos poros do solo. Nos materiais granulares não coesivos como as areias, por exemplo, há uma grande porosidade o que facilita o fluxo de água através dos solo, enquanto que nos materiais finos e coesivo como as argilas, ocorre o inverso o que torna este tipo de material ideal para barragens por apresentar baixa permeabilidade. A permeabilidade do solo é representada pelo coeficiente de permeabilidade K, que pode ser obtido em laboratório através de dois tipos de ensaios. Para materiais granulares de alta permeabilidade é utilizado do ensaio de permeabilidade de carga constante e para os materiais de baixa permeabilidade é realizado o ensaio de carga variável. 36. PERMEABILIDADE ABSOLUTA É uma característica intrínseca do meio poroso em transmitir fluidos. Quando mais de um fluido preenche os poros de um material, a presença das demais fases interfere no escoamento de uma fase fluida. Denomina-se permeabilidade efetiva a capacidade de escoamento de uma fase fluida em presença de outras fases. É uma característica tanto do meio quanto da influência das demais fases no escoamento de um fluido. Permeabilidade relativa E a permeabilidade efetiva normalizada por um valor característico da permeabilidade, ou seja, é o valor da permeabilidade efetiva dividido por uma medida de permeabilidade, geralmente a permeabilidade absoluta. 37. SONDAGEM DE SOLOS: ENSAIO A PERCUSSÃO (SPT) Determinar as características do solo de um terreno no qual se pretende construir é de fundamental importância para o sucesso da obra. Os dados coletados durante os processos de sondagem garantem que o projeto da fundação será adequado à resistência do solo, prevenindo sub- ou superdimensionamento da fundação, patologias na construção ou até mesmo seu colapso. Uma sondagem 55 adequada pode evitar gastos, já que, em geral, é mais custoso encontrar soluções para problemas durante a fase de construção do que durante a fase de projeto. O momento em que a sondagem deve ser realizada fica a cargo do engenheiro responsável pela obra, mas em geral ela é realizada depois do levantamento topográfico e antes do terraplenagem. Entre as técnicas mais utilizadas para sondagem de solos está a SPT (Standard Penetration Test – Teste de Penetração Padrão), também chamada sondagem à percussão, que permite conhecer a composição das camadas do solo e suas resistências, a resposta do solo à aplicação de carga em diversas profundidades, bem como averiguar a presença e a profundidade de lençol freático no terreno. Essas informações permitem que se defina o tipo de fundação mais indicado para determinado terreno ou mesmo que se decida por estudos geológicos mais aprofundados. O teste consiste em cravar um amostrador no solo através do impacto de um martelo de ferro, de massa padrão 65kg, liberado a 75cm de altura. São feitos furos no terreno até determinada profundidade, a partir da qual a penetração será iniciada. Recomenda-se cravar os 45cm do amostrador antes de se passar para uma nova profundidade. 56 Amostrador-padrão Esquema da montagem dos equipamentos 57 O ensaio SPT retorna como dado o índice de resistência à penetração (SPT), definido por Terzaghi-Peck – a soma do número de golpes necessários à penetração no solo, dos 30 cm finais do amostrador (descartam-se os 15cm iniciais). Esse índice, embora funcione como um bom indicativo da natureza do solo, não tem grande precisão. A cada metro avançado, são recolhidas amostras do solo, que complementarão a análise, podendo-se, a partir delas, definir sua composição. Tabela ABNT – correlação entre índice SPT e natureza do solo 58 A sondagem à percussão é regida pelas seguintes Normas Técnicas da ABNT: ▪ NBR 6484 – 2001 “Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio” ▪ NBR 6502: 1995 – “Rochas e solos – Terminologia” ▪ NBR 7181:1984 – “Solo – Análise granulométrica – Método de ensaio” 59 ▪ NBR 8036:1983 – “Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios – Procedimento” ▪ NBR 13441:1995 – “Rochas e solos – Simbologia” A NBR 6484 estabelece os seguintes critérios para a paralisação da sondagem: a) quando, em 3 m sucessivos, se obtiver 30 golpes para penetração dos 15 cm iniciais do amostrador-padrão; b) quando, em 4 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para penetração dos 30 cm iniciais do amostrador-padrão; c) quando, em 5 m sucessivos, se obtiver 50 golpes para a penetração dos 45 cm do amostrador-padrão. Ainda segundo a NBR 6484, “a cravação do amostrador-padrão é interrompida antes dos 45 cm de penetração sempre que ocorrer uma das seguintes situações”: a) em qualquer dos três segmentos de 15 cm, o número de golpes ultrapassar 30; b) um total de 50 golpes tiver sido aplicado durante toda a cravação; c) não se observar avanço do amostrador-padrão durante a aplicação de cinco golpes sucessivos do martelo. Já a NBR 8036 estabelece os números mínimos de perfurações a serem feitas, em função do tamanho do edifício: Até 1200m² construídos – uma a cada 200m²; Entre 1200m² e 2400m² – uma sondagem para cada 400m² que excederem os 1200m²; Acima de 2400m² – número de perfurações fixado de acordo com o plano particular da construção. Em quaisquer circunstâncias, o número mínimo de sondagens deve ser: Dois para área da projeção em planta do edifício até 200m²; Três para área entre 200m² e 400m². Fontes: Normas ABNT citadas no texto, IBDA, Ação Engenharia, HKUST – SPT FOTOINTERPRETAÇÃO A fotointerpretação é importante para a escolha do traçado, mas pode também ser desenvolvida para apoiar os estudos geológicos do projeto das LT’s. 60 38. RECONHECIMENTO DE CAMPO A verificação das informações obtidas na fotointerpretação deve ser feita através da inspeção de afloramentos, barrancos, escavações e taludes, onde é analisado o comportamento das estruturas geológicas e caracterizados os maciços de rocha e solo quanto ao grau de fraturamento, grau de alteração e granulometria. Também devem ser registradas as nascentes de água, zonas alagadiças e a fenomenologia local no terreno natural, como trincas, escorregamentos, erosões, assoreamentos, fenômenos de erosão interna, além de efeitos de eventuais recalques, empuxo de solo e corrosão em estruturas. 39. SONDAGENS GEOFÍSICAS A aplicação desse método de investigação é mais adequada na fase de viabilidade das linhas de transmissão devido ao seu baixo custo e facilidade de execução. No entanto, as informações são obtidas de forma indireta, através de cálculos e inferências, necessitando de aferição por métodos diretos. As sondagens geofísicas são raramente utilizadas nas fases posteriores de um projeto de linhas de transmissão, sendo mais aplicáveis em casos de subestações. Assim, esse método de investigação geotécnica é apresentado, sucintamente no Apêndice A e mais bem explicado na referência correspondente. 40. SONDAGENS A TRADO E POÇOS DE INSPEÇÃO As sondagens a trado e os poços de inspeção são realizados a partir da fase de viabilidade técnico-econômica de um empreendimento. Na fase de projeto e construção podem ser utilizados como apoio, pela sua versatilidade e baixo custo, e na pesquisa de materiais naturais de construção, para cubagem de jazidas e retirada de amostras. Os critérios para espaçamento dessas sondagens variam com a complexidade da região, fase de estudo do projeto e até mesmo com normas e diretrizes executivas estabelecidas pelos órgãos estatais, baseadas em obras realizadas e estatísticas. Para as fases de escolha do traçado e estudo da viabilidade, recomenda-se a adoção de critérios geológicos que garantam a representatividade das diferentes formações atravessadas, quanto às informações básicas. Nas fases de projeto, considera-se a 61 realização de sondagens nos locais de fundação de blocos de ancoragem em torres de transmissão, complementadas por sondagens a percussão. Nos furos de sondagem a trado, executados em terrenos de baixa resistência, podem ser realizados ensaios como o ensaio de palheta (Vane test.) Para obter índices de resistência ao cisalhamento do solo. Esse ensaio consiste em cravar a palheta no fundo do furo e girar gradualmente, empregando-se um torquímetro, até a ruptura do solo (ABGE, 1998). 41. ANÁLISES QUÍMICAS Em qualquer fase de estudo podem ser realizadas análises químicas em associação com medidas de resistividade para diagnóstico da agressividade do subsolo. Essas análises envolvem a água do lençol freático, os materiais das fundações e, no caso de sistemas já em operação, amostras de metal ou concreto. Nas sondagens a trado e poços de inspeção, realizados nas situações mais variadas de geologia, topografia e posição do nível de água, podem ser coletadas amostras de cada horizonte do solo para determinação do pH e umidade natural. Entretanto, para o conhecimento das substâncias químicas existentes no subsolo investigado e sua agressividade, é mais comum recorrer aos levantamentos pedológicos disponíveis. 42. SONDAGENS A PERCUSSÃO As sondagens a percussão, com ensaios SPT e de permeabilidade, são um tipo de investigação utilizado nas fases de projeto, quando se deseja avaliar com precisão a sua capacidade de suporte e definir a geometria das escavações e os tipos de fundações. Também podem ser utilizadas nas fases de estudo, em nível de reconhecimento, quando se deseja investigar espessuras de solos abaixo do nível do lençol freático ou em outras situações nas quais as sondagens a trado e os poços de inspeção não se aplicam. Para essas sondagens e seus ensaios, é também recomendado o critério geológico de locação, de maneira a fornecer apenas os parâmetros geotécnicos dos diferentes materiais, cuja disposição e espessuras são determinadas com as sondagens a trado e poços, em número significativamente maior. Para o caso de 62 linhas de transmissão com estruturas em ângulo, sempre se executam sondagens a percussão em função dos esforços maiores e permanentes. As sondagens a percussão podem ser executadas através do equipamento denominado trado oco (hollow stem auger), composto por uma perfuratriz rotativa com martelo automático, sendo o conjunto montado sobre chassi de esteira ou caminhão (ABGE, 1998). Uma de suas vantagens é a execução dos ensaios SPT empregandose o martelo automático, sem o uso do sistema de lavagem, além de evitar possíveis falhas cometidas pelas equipes de sondagem. Sob o ponto de vista geotécnico, a maior vantagem do trado oco é a cravação estática, em solo residual, de um barrilete bipartido, permitindo recuperar amostras contínuas, preservando as estruturas geológicas de interesse à investigação. Em contrapartida, uma grande desvantagem desse equipamento é a dificuldade da execução de sondagens em locais de difícil acesso. Em projetos específicos ou quando a sondagem a percussão tem o seu avanço impedido pelo topo da rocha ou matacões, pode ser necessário o avanço pelo método rotativo. Isso pode ocorrer em depósitos de tálus e cascalheiras. Nesses casos, os critérios para distribuição e paralisação dessas sondagens devem ser adequados a cada situação, em função da necessidade do projeto. Elaborado a partir da prática de investigações geotécnicas, fornece uma orientação para a especificação da profundidade máxima de sondagens a percussão. Para agilizar as manobras de perfuração em sondagens rotativas profundas, emprega-se o sistema a cabo (wire line), composto por cabos de aço que possibilitam a introdução ou remoção do amostrador ou equipamento de ensaio in situ. Outra opção é uma variante do wire line, composta por três tubos, sendo que o mais interno é bipartido e serve para proteger o testemunho. Emprega-se esse tipo de equipamento para obter excelente recuperação de rocha branda ou rocha alterada e muito fraturada (ABGE, 1998). Assim como nos furos de sondagem a trado, nos furos de sondagem a percussão também podem ser executados, em terrenos de baixa resistência, ensaios como o ensaio de palheta (vane test). 63 43. ENSAIOS GEOTÉCNICOS Para o perfeito conhecimento das propriedades dos materiais e avaliação do seu comportamento, nas escavações e fundações ou como materiais naturais de construção, são realizados ensaios de laboratório sobre amostras deformadas e indeformadas de solo, coletadas através de sondagens a trado e poços. Salvo raras exceções, esses ensaios são utilizados nas fases de projeto, porque já se tem um diagnóstico geológico de todo o traçado do sistema, conhecendo-se a fenomenologia e os condicionantes intervenientes. Com amostras deformadas de solo, são realizados os ensaios de caracterização e compactação, que permitem a obtenção da sua granulometria, plasticidade e umidade natural, e a densidade máxima que poderá ser obtida quando da sua compactação em reaterro das fundações. As amostras indeformadas possibilitam a obtenção da densidade natural e de parâmetros de resistência e permeabilidade, através de ensaios de compressão, adensamento e colapsividade, chamados ensaios especiais. No caso de argilas expansivas, as pressões de expansão também podem ser medidas por ensaios específicos. Ensaios geotécnicos de campo também podem ser realizados, sendo comum a determinação da umidade natural e o controle da compactação de aterros em construção. Também se realizam ensaios com penetrômetro em fundo de cavas e de densidade in situ, antes da definição do tipo de fundação, subsidiando-se o projeto. Acompanhamento técnico das obras O principal objetivo do acompanhamento técnico das obras de uma linha de transmissão é a garantia de sua qualidade. Um acompanhamento técnico das obras bem documentado, afinado com o projeto, possibilita um diagnóstico preciso de qualquer problema geotécnico que, eventualmente, venha a ocorrer e, após a entrada do sistema em operação, orienta a sua observação e as medidas corretivas a serem tomadas. 44. MONITORAÇÃO A inspeção sistemática de todo o sistema de transmissão constitui a forma de controle mais rápida e, em muitos casos, mais eficiente, de monitoração para a prevenção e reparação de problemas geotécnicos. Do ponto de vista preventivo, podem ser detectados rompimentos de linhas, carreamentos de solos de aterros por 64 infiltração, vazamentos, afundamentos, deteriorações e outras evidências de defeitos construtivos ou de manutenção que, direta ou indiretamente, podem afetar as fundações. Com o avanço da tecnologia, a aquisição de informações técnicas em furos de sondagem passou a ser feita na forma digital, que, além de reduzir o tamanho dos instrumentos, permite o uso de recursos de processamento e interpretação bastante elaborados (ABGE, 1998). Portanto, empregam-se outros métodos e equipamentos nos furos de sondagem das investigações geológico-geotécnicas, além daqueles citados anteriormente. Em bancos de areia e cascalho, a pesquisa pode ser realizada por meio de varejão ou com sonda manual constituída por um amostrador, denominado sondina, que é introduzido no terreno com sucessivos movimentos de queda livre. A sondina possui, na parte inferior, uma válvula de sentido único, que retém os sedimentos no interior do amostrador. Amostras pouco deformadas de terrenos argilosos, não muito resistentes, podem ser obtidas por meio de um barrilete especial denominado amostrador Shelby. Trata-se de amostrador cilíndrico de parede fina que deve ser introduzido lentamente no terreno; contém uma válvula na parte superior para evitar a queda da amostra no momento de sua retirada. A resistência à penetração de um depósito de argila ou areia pode ser obtida por meio do cone de penetração contínua (Cone Penetration Test – CPT). Em tal ensaio, uma ponteira, formada por um cone padronizado, é introduzida estaticamente no terreno por um sistema hidráulico, sendo a profundidade de investigação de 20 m, em solos argilosos duros ou arenosos compactos, até 40 m, em solos argilosos moles. Existem outros equipamentos que permitem medidas da pressão neutra (piezo cone – CPTU), determinação do módulo de cisalhamento (piezo cone sísmico – CPTS), coeficientes de tensões dilato métricos, resistência não drenada de argilas e módulo de Janbu (dilatômetro de Marchetti). Conclusões sobre o estudo geológico e geotécnico Os estudos geotécnicos em grandes extensões lineares envolvendo pequenas profundidades, como nas linhas de transmissão, podem apoiar-se em informações, devidamente interpretadas, de levantamentos pedológicos. As informações de 65 geologia e da topografia, associadas à da pedologia, completam o quadro em que se estabelece uma unidade geotécnica (Dias, 1987). Entre as informações dos perfis pedológicos que podem interessar ao estudo geotécnico das fundações das LT’s pode-se citar: espessura dos horizontes, granulometria, condições de drenagem, macroestrutura, lençol freático, presença de minerais expansivos e profundidade de ocorrência da rocha ou de alteração de rocha. Tais informações podem auxiliar na escolha do traçado de uma LT, além de reduzir os ensaios de caracterização dos solos e direcionar melhor as investigações geotécnicas. NORMATIZAÇÃO As normas brasileiras consideradas aplicáveis em um projeto de linhas de transmissão, principalmente, na fase da investigação geotécnica. 45. Estruturas de Concreto Projeto de arquitetura; Projeto Estrutural em concreto armado de acordo com as normas técnicas; Memorial de cálculo; Especificações técnicas; Concepção estrutural da edificação; Dimensionamento de vigas, lajes e pilares; Formas para envelopamento das vigas e pilares; Memorial de cálculo das armações e aço; Especificações do concreto, argamassas, blocos, etc. 46. MEMORIAL DESCRITIVO ESTRUTURAS DE CONCRETO GENERALIDADES O memorial descritivo refere-se a obra de construção de um prédio comercial, localizado na Rua 5, nº 45 – Polo Industrial – São Sebastião – São Paulo. Qualquer dúvida durante a execução da obra, com a execução e/ou projetos, deverá ser verificada junto aos autores do projeto de Arquitetura e Engenharia. Mestre de Obra, Empreiteiro ou qualquer profissional que atuar na obra em suas fases de execução devera obedecer aos projetos, Memorial Descritivo, 66 observando as informações fornecidas pelos autores e técnicos responsáveis, nas suas áreas de atuação. GERAIS Para iniciar a obra é exigido: Projeto aprovado na Prefeitura municipal; Placa de obra dos Responsáveis Técnicos (conforme as Arts); Ligação de agua; Ligação de energia; Tapume; Barraco de obra conforme exigido na NR-18; Documentos exigidos na obra; Alvará de Construção; Um jogo dos projetos aprovados na Prefeitura Municipal; Um jogo completo dos projetos para manuseio na obra; Memoriais Descritivos e Especificações; Uma via da ART/CREA dos projetos e execução; matricula do INSS; Os níveis de alinhamentos do terreno devem ser verificados conforme projeto; A locação da obra deve ser conferida preferencialmente com equipamentos de precisão, verificando-se possíveis discordância as medidas do projeto; Na utilização de aparelhos de precisão fazer a conferencia, além do esquadro, com as medidas fornecidas no projeto; Conferir esquadros da obra e os níveis e desníveis. OBRA Terreno deverá ser preparado para a obra. Canteiro de obra deverá ter áreas separadas para Brita, Area, Blocos, aço, Almoxarifado, Refeitório, Sanitários, Vestiários, Alojamentos, Escritório, etc. GERAIS Fundações serão executadas de acordo com o projeto estrutural, o tipo de fundação, as dimensões, armaduras, localização e traço de concreto estruturais. Observar os níveis do projeto para o posicionamento das predes. 67 Observar as interferências da fundação com os projetos elétricos e hidros sanitário, prevendo passagens para as tubulações na horizontal e vertical nas vigas. O recobrimento da ferragem deverá ser de no mínimo de 4,0 cm concreto com resistência de 30 Mpa. Deve ser seguida a norma ABNT NBR 6122/96 – Projeto e execução de Fundações e a NBR 6118/03 – Projeto de Estruturas de Concreto. OBRA Executar as estacas e sapatas conforme projeto, a locação e os níveis indicados no projeto, prevendo um lastro de concreto magro. As vigas baldrames terão 20cm x 80cm, deixar passagem de ɸ50mm para ventilação nos banheiros, instalações elétricas, hidráulicas e esgoto conforme projeto. Antes da execução do contrapiso colocar uma camada de 15cm de brita para isolar o mesmo do solo. 47. ESTRUTURA DE CONCRETO O concreto a ser aplicado deve ser calculado atendendo a norma – NBR 6118/03 – Projeto de Estruturas de Concreto. Todo o concreto estrutural deverá ser preferencialmente usinado. Toda estrutura deverá ser executada obedecendo as medidas e o posicionamento indicado pelo projeto. Aço e o concreto a ser aplicado deverá estar descrito no projeto. Recobrimento da ferragem será de 4,0 cm com concreto com resistência de 30 Mpa. Vãos de portas e janelas, cujas partes superiores não venham a facear vigas ou lajes, terão vergas de concreto armado em todo o vão, apoiadas com 20 cm de cada lado, na alvenaria. Passagens de tubulação na estrutura deverão constar do Projeto Estrutural, caixas ou buchas adequadas, e de modo a não enfraquecer a estrutura. 68 48. ESTRUTURA METALICA A Estrutura Metálica do telhado será em treliça em meia circunferência, divididas em duas peças, fixadas em suas extremidades nas vigas através de parafusos, dimensionadas para suportar os vãos. Para calcular a inclinação da treliça do projeto meça em um metro de distância a altura de 10cm, para cada metro na horizontal, o telhado deve subir na vertical 10cm. OBRA A estrutura de concreto da laje será em pré-moldado com painéis treliçados com 25cm de largura sendo concretada junto com as vigas. Os conduletes de instalação elétricas deverá ser instalada antes da concretagem, deixando algumas esperas para instalações futuras ou ampliações. A estrutura do telhado será com vigas metálicas em u (5x10) a cada 50cm apoiadas nas treliças. As treliças serão afixadas nas vigas de concreto, deverá ser instalada calhas sob as terças antes da instalação das telhas, metálicas sanduiches. 49. PAREDES E ALVENARIA As paredes deverão obedecer às posições e dimensões constantes do projeto. As espessuras de paredes nos ambientes internos de banheiros, cozinha consideram o revestimento de uma camada de emboço de 1,5cm na face interna e revestidas com azulejo na altura de meia parede. As paredes serão em alvenaria de tijolos de concreto, assentados com argamassa de cimento e areia media no traço 1:6, com juntas de 20 mm. As fiadas serão travadas, alinhadas, niveladas aprumadas. As paredes de vedação, sem função estrutural, serão calçadas nas faces inferiores das vigas e lajes com tijolos maciços dispostos obliquamente com argamassa e expansor executados depois de oito dias de cura. Os vãos de portas e janelas, que não estiverem sob vigas, terão vergas e contavergas de concreto armado, com dimensões horizontais ultrapassando em 20cm para cada lado. 69 Todos os parapeitos, guarda-corpos, platibandas e paredes baixas de alvenaria de tijolo, não calçadas na parte superior, serão encimadas por cintas de concreto armado. Na união de alvenarias com vigas, lajes e pilares deve ser executado chapisco, para maior aderência. Tubulações elétricas e hidráulicas, quando embutidas na alvenaria, terão um recobrimento mínimo de 15mm, sem contar o emboço. 50. ESQUADRIAS As esquadrias obedecerão às quantidades, posições dimensionamento e funcionamento constantes do projeto. As esquadrias com vidro, terão baguetes de alumínio para fixação dos vidros. Verificar a tabela de esquadrias e os detalhes, sempre que necessários. As portas internas serão de madeira semi-oca, com espessura de 30mm, com revestimento laminado em madeira de boa qualidade, acabamento em verniz. Cada porta será equipada com três dobradiças. As esquadrias serão chumbadas a alvenaria. As esquadrias instaladas em ambientes com azulejos deverão ser alinhadas prevendo a espessura de no mínimo 1cm para o revestimento. OBRA As esquadrias deverão ser alinhadas caso sejam mais estreitas, pela face interna, deixado o lado externo para ser requadrado com argamassa. Todas as janelas terão grades externas. Serão em aço galvanizado com aplicação de fundo galvite, mais o acabamento em esmalte na mesma cor da esquadria. 51. VIDROS Os vidros serão de boa qualidade, nas espessuras e acabamentos especificados nos detalhes de esquadrias. Por ocasião da limpeza, especialmente no final da obra, tomar cuidado quanto aos riscos de arranhões provocados por poeira abrasiva (cimento, areia, etc.). 70 Além das prescrições, o vidro deve ter suas dimensões determinadas em função das dimensões do fundo no rebaixo do perfil e das folgas a adotar, tendo em vista a tolerância dos caixilhos. Nos sanitários, banheiros e ambientes que exijam privacidade ou que o projeto determine deverá ser usado vidro do tipo impresso. 52. COBERTURA A cobertura será com telha de alumínio tipo sanduiche, sobre estrutura metálica. 53. TRATAMENTOS E IMPERMEABILIZAÇÕES Os serviços de impermeabilização serão executados sempre que possível por empresa especializada, que ofereça garantia dos trabalhos a realizar, mediante fornecimento de ART e memorial mostrando os métodos e materiais a empregar, os quais obedecerão rigorosamente às normas da NB-279 da ABNT. As vigas de baldrame serão tratadas com tinta betuminosa ou emulsão apropriada. As áreas molhadas dos banheiros deverão ser impermeabilizadas para prevenir problemas de vazamentos. OBRA As vigas baldrame serão impermeabilizadas no topo e nas laterais em toda a sua extremidade e face superior. As alvenarias serão assentadas com aditivo nas primeiras fiadas até 1 metro nas paredes. No reboco também deverá ser aplicada aditivo nas paredes. O foil de alumínio será utilizado em todo o telhado. 54. REVESTIMENTO INTERNO As paredes internas, vigas e lajes dos vestiários, banheiros, cozinhas, refeitórios e escritórios no térreo e mezanino serão chapiscados com argamassa de cimento e areia, no traço 1:3. 71 Quando completa a pega das argamassas da alvenaria, do chapisco, da instalação das tubulações elétricas e hidro sanitárias e a colocação das esquadrias, as paredes receberão internamente reboco com espessura de 15mm composto de argamassa de cimento, cal e areia fina peneirada no traço 1:2:9. As paredes dos banheiros, cozinha e refeitório, serão revestidas com azulejos de primeira qualidade até a altura do forro ou laje. Os revestimentos cerâmicos serão assentados a seco, com emprego de argamassa de alta adesividade, sobre as paredes emboçadas e curadas. Quando necessário, cortes e furos nos revestimentos cerâmicos deverão ser feitos com equipamentos apropriados para essa finalidade, devendo ser evitado o processo manual. As bases dos metais embutidos deverão ser posicionadas de maneira correta para que o acabamento fique posicionado no nível adequado com o revestimento, azulejo 1cm e granito ou mármore 2cm. No início da colocação dos azulejos, o pano de parede a ser revestido deve ser medido e a colocação deve ser feita do centro para os lados, de modo que caso ocorram peças cortadas, sejam iguais em ambos lados. Os cantos vivos externos das paredes revestidas com azulejos terão acabamento a meia esquadria devendo, as peças ser desbastadas mecanicamente na parte interna de suas bordas convergentes. 55. REVESTIMENTO EXTERNO Externamente e internamente as paredes do galpão principal e 1º andar serão envernizadas para proteção dos blocos estruturais. OBRA Os muros serão preparados adequadamente e rebocados em toda a sua extensão. 56. SOLEIRAS E PEITORIS Os Peitoris das janelas serão protegidas com pedras de granito na espessura mínima de 2cm engastadas nas paredes, 3cm para cada lado, com balanço de 4cm para o lado externo. 72 A pedra deverá ter a face superior e a borda externa polidas e haverá um sulco na face inferior, constituindo pingadeira. A pedra deverá ser colocada com inclinação mínima de 10º graus para fora. As soleiras das portas, serão de granito com 3cm de espessura terão a largura da porta. 57. PINTURA As paredes terão inicialmente removidas todas as irregularidades e salpicadoras, devendo serem lixadas e retocadas onde apresentarem imperfeições, para depois de removido pó solto, receberem o processo de pintura. OBRA As paredes e tetos internos e externos do galpão principal e1º andar serão apenas envernizados, as paredes internas do térreo e escritório (mezanino), serão aplicados massa corrida acrílica sobre o reboco limpo, depois selador acrílico e por fim acabamento em tinta semi brilho. As grades metálicas, serão lixadas e limpas para receber o fundo e pintura com tinta esmalte com acabamento. 58. PAVIMENTAÇÃO Os pisos nas áreas de sanitários, vestiários, cozinha, refeitório e escritórios, deverão ser assentados com argamassa adesiva especifica para o material, usando preferencialmente a industrializada. Planejar a colocação do piso para combinar com o revestimento cerâmico quando for o caso para evitar que termine no arremate com peças pequenas. OBRA Não poderá ter nenhum degrau dentro da edificação, para garantir o acesso a acessibilidade total no edifício. 59. LOUÇAS E METAIS Antes de rebocar as paredes deverá ser verificado se os pontos estão corretamente instalados para as louças e metais adquiridos. 73 Prever um desnível de 2cm no piso, fazendo o piso com 2% de desnível para o ralo. Posicionar os registros de gaveta geral uns 2 metros acima do piso. Saída para torneira do lavatório a 60cm do piso deslocado do eixo 10cm e o ponto de esgoto na parede a 50cm no eixo da cuba. Válvula de descarga a 1m do piso e o ponto de esgoto no piso conforme modelo do vaso. Torneira da cuba de inox na parede a 60cm do piso deslocada 10cm do eixo, para torneira giratória de mesa. O ponto de esgoto da cuba de inox na parede a 50cm do piso no eixo da mesma. Utilizar os acessórios todos metálicos, porta papel, etc. Prever a instalação de espelhos. 60. INSTALAÇÕES HIDROSSANITARIAS E PLUVIAIS As instalações de agua e esgotos devem ser executados de acordo com o estipulado no projeto hidro sanitário com os pontos colocados conforme o detalhamento do projeto, devendo ser utilizados tubos de PVC rígido e conexões apropriados, sendo expressamente proibida qualquer conexão feita através de bolsa formada a fogo. Toda a tubulação de agua fria em PVC rígido soldável, as conexões de espera para ligação dos aparelhos terão bolsa contendo bucha de latão com rosca interna, para ligação com as peças metálicas. Cada ramificação de descida de agua fria terá um registro de gaveta para possibilitar manutenção nos aparelhos sem interromper o fornecimento as outras peças. A rede de esgoto será em PVC rígido com uma junta soldada e a outra com anel de borracha. As decidas serão embutidas na alvenaria, não poderão jamais ficar embutidas nos elementos estruturais de concreto. Quando a tubulação atravessar alguma viga, deverá ser deixada passagem com diâmetro maior que o da tubulação, para permitir movimentação. A rede de esgotamento pluvial será composta de elementos de chapa dobrada de alumínio calhas e rufos. 74 As calhas serão colocadas no beiral com caimento mínimo de 0,5% e não deverão ser pregadas ou parafusadas para permitir que trabalhem com a dilatação térmica, sem romper a solda. As caixas de inspeção com tampa em concreto deverão ser armadas com tela para ter resistência de 350 Kg de sobrecarga. 61. INSTALAÇÕES ELETRICAS As instalações elétricas serão executadas em pleno acordo com o previsto no projeto elétrico e serão utilizados materiais de comprovada qualidade e segurança. Todos os eletrodutos serão em PVC, rígidos nas lajes e poderão ser flexíveis nas paredes, com as conexões apropriadas para evitar estrangulamentos. A fiação terá as seções especificadas e obedecera ao seguinte código de cores: fase preto; neutro azul claro; terra verde; retorno e sinalização vermelho ou amarelo. Os pontos nas paredes, tomadas, interruptores, deverão obedecer às posições definidas no projeto elétrico e, principalmente, ao detalhamento do projeto. As caixas de passagem elétricas embutidas nas paredes devem ficar niveladas com o reboco ou com revestimento cerâmico. Serão previstas tubulações para ligações de telefone, interfone, portão eletrônico. As hastes de aterramento estão distribuídas em linha reta com afastamento de 3 metros entre elas, interligadas de cobre de 6mm². O fio deverá ser conectado na haste por meio de dois conectores. O interior das caixas de inspeções deverá ser preenchido metade com brita e os dois conectores deverão ficar acima da brita. 62. LIMPEZA Ao termino da obra deverão ser desmontadas e retiradas todas as instalações provisórias, bem como todo o entulho. Deve ser procedida lavagem de todos os aparelhos sanitários, assim como das peças de acabamento, com agua e sabão, não sendo permitido o uso de soluções de ácidos. Os metais cromados devem ser limpos da mesma maneira e polidos com flanela. 75 Antes da entrega da obra deve ser feita limpeza geral e teste de todas as instalações. 63. MEMORIAL DESCRITIVO - HIDROSSANITARIO APRESENTAÇÃO O Memorial descritivo, refere-se ao projeto hidros sanitários do edifício Comercial, localizado no Polo Industrial de São Sebastião -SP. As instalações Hidrosanitarias referem-se aos serviços de, Agua Fria e Esgoto. NORMA TECNICAS ABNT NBR-5626/98 – Instalações Predial de Agua Fria; ABNT NBR-8160/99 – Sistemas Prediais de Esgoto Sanitário – Projeto e Execução; ABNT NBR-611/79 Instalações de Aguas Pluviais. 64. DESCRIÇÃO DO PROJETO HIDRAULICO AGUA POTAVEL Alimentação A alimentação da agua potável será feita pela concessionaria SABESP, até o hidrômetro instalado, junto alinhamento predial da rua. A caixa de proteção e cavalete do hidrômetro será executado em alvenaria com as medidas contido no projeto hidráulico. Do hidrômetro sairá uma canalização, com registro de gaveta, até o reservatório caixa d´agua, localizados na parte de trás do edifício. Distribuição A distribuição será provida de registro de esfera e formarão o barrilete. Do barrilete derivara um ramal de alimentação para os sanitários, vestiários, copa e cozinha alimentados por gravidade. O diâmetro da coluna e suas conexões e reduções progressivas, forma calculadas considerando as perdas de cargas, vazão de cada aparelho e a possibilidade de uso simultâneo na hora de maior consumo. 76 Todos os ramais derivados possuirão registros de gaveta individual, de acordo com a especificação no projeto, para permitir manutenção em cada ramal. Toda tubulação de agua fria de consumo, será executada em PVC Classe 15 A. Sub-Ramais Os sub-ramais de alimentação aos vestiários, sanitários, copa e cozinha serão em PVC 25mm (3/4”), e as derivações para os aparelhos serão de PVC 25mm (3/4”), com redução para ½” roscavel, junto a espera. Ligações dos aparelhos As torneiras e as espera para as caixas de descargas acopladas aos vasos sanitários serão conectadas as respectivas esperas, com ligações cromadas de ½”, torneiras serão ligadas diretamente as respectiva espera. Reservatório O reservatório construído em concreto armado com 30m de altura possui um reserva inferior com capacidade para 53m³ ou 53000 litros, reserva superior com 21,3m³ ou 21300 litros para consumo e 15 m³ ou 15000 litros para incêndio, na entrada do reservatório haverá um registro de esfera e torneira boia de modo a garantir o volume. A ventilação será feita por porta de alumínio e tela de proteção com malha de 0,5mm². A tubulação de limpeza terá registro de esfera e conectada a calha pluvial e conectada à rede de esgoto. Na reserva inferior terá um conjunto de bombas para suprir o abastecimento dos reservatórios superiores conforme com duas Bombas de 5,00 HP conforme o projeto. 65. ESGOTO SANITARIO Ramais de descarga Vasos sanitários serão escoados por tubos de PVC 100mm, ligados a rede de esgoto, os lavatórios serão ligados as caixas sifonadas por tubo de 40mm, as caixas sifonadas dos banheiros serão ligadas a ramais por tubos de PVC de 50mm. 77 Caixas Sifonadas Caixas sifonadas dos banheiros, vestiários, copa e cozinha de PVC 150mm, com grelhas cromadas e saída de 50mm. Destino Final O efluente dos esgotos sanitários será encaminhado a Fossa Séptica e Filtro Anaeróbio onde receberão tratamento adequado, e enviado para o sumidouro. 66. ESPECIFICAÇÃO DE MATERIAL ESPECIFICAÇÃO Tubos Os tubos de agua fria serão de PVC marrom soldável classe 15, os locais, diâmetro e comprimentos conforme projeto. Todos os tubos aparentes deverão ser fixados com braçadeiras, cintas, tirantes metálicos em paredes, lajes e vigas. A distância entre apoios deverá respeitar as recomendações conforme tabela: Diâmetro Nominal Classe 15 Diâmetro PVC-R Classe 8 “ mm m mm m m ¾ 25 1 - - - 1 32 1,1 - - - 1¼ 40 1,3 - - - 1½ 50 1,5 40 - 0,4 2 60 1,7 50 - 0,5 2½ 75 1,9 - - - 3 90 2,1 75 1,5 0,75 4 100 2,5 100 1,8 1 150 2,3 1,5 Conexões As conexões de agua fria serão em PVC marrom soldável classe 15, para a saída de consumo as conexões serão em PVC azul de PVC com rosca de latão. Os locais e diâmetro deverão seguir o projeto. 78 Válvulas e Registros Os registros de gaveta, pressão ou esferas serão instalados nos locais previstos no projeto, para fechar o fluxo de agua para manutenção. Acessórios sanitários As peças terminais para a ligação de aparelhos, tes, joelhos sempre em PVC azul com bucha de latão. Os lavatórios e caixas de descarga acopladas aos vasos sanitários serão ligados aos respectivos ramais de espera com engastes flexíveis com acabamento cromado. 67. INSTALAÇÕES HIDRAULICAS DO ESGOTO Especificações Tubos Os tubos de esgoto sanitário serão de PVC soldável classe 8 serie R. Os locais, diâmetros e comprimentos conforme projeto. Conexões As conexões de esgoto serão de PVC branco soldável classe 8 serie R. Os locais, diâmetros e comprimentos conforme projeto. Suporte Todos os tubos quando não aparente, deverão ser fixados com braçadeiras, cintas e tirantes metálicos, em paredes, lajes e vigas. A distância entre apoios deverá respeitar as recomendações conforme projeto. 68. MEMORIAL DE CALCULO DAS VIGAS E LAJES INTRODUÇÃO Este memorial tem como objetivo descrever os processos de dimensionamento e detalhamento das vigas V1, V2, V3, V4, V5, V6, V7, V8, V9, V10, V11, V12,V13,V14,V15,V16,V17,V18,V19,V20,V21,V22,V23,V24,V25,V26,V27,V28,V29,V 30,V31,V32,V33,V34,V35,V36,V37,V38,V39,V40,V41 E V42 de um edifício COMERCIAL; e concluir a primeira etapa do projeto estrutural parcial da edificação, 79 consistindo da concepção da estrutura do edifício de 2 (dois) andares com mezanino, com detalhamento de lajes e vigas, e pilares. Desenvolvido para a disciplina Estrutura de Concreto Armado I, 6º semestre do curso de graduação Engenharia Civil – Projeto Integrado do Centro Universitário Anhanguera de São Paulo UV2 – Vila Mariana, professora MS Nelma. Será apresentado neste memorial: - Planta de fôrmas do pavimento, em escala 1:50, com todos os elementos estruturais -lajes, vigas e pilares - devidamente enumerados. - Um ou mais cortes para mostrar o desnível entre os pavimentos e detalhes de posicionamento de vigas em relação às lajes. -Detalhamento de armaduras das vigas V1, V2, V3, V4, V5, V6, V7, V8, V9, V10, V11, V12, V13, V14, V15, V16, V17, V18, V19, V20, V21, V22, V23, V24, V25, V26, V27, V28, V29, V30, V31, V32, V33, V34, V35, V36, V37, V38, V39, V40, V41 E V42. 69. CARACTERÍSTICAS DA EDIFICAÇÃO Galpão Comercial; localizado no Parque Industrial, s/nº, São Sebastião – São Paulo - SP. tendo uma área total de 628,30 m². O edifício com 2 (dois) pavimentos e Mezanino. Suas vigas estão dispostas simetricamente dividindo o pavimento em 4 partes, Térreo, mezanino, 1º andar e cobertura; uma área de 244, 20 m² no prédio principal, 180,24 m² na portaria de lajes não simétricas. OBJETIVO Demonstrar os processos utilizados e os resultados obtidos nos cálculos para desenvolvimento do projeto de detalhamentos das vigas V1, V2, V3, V4, V5, V6, V7, V8, V9, V10, V11, V12, V13, V14, V15, V16, V17, V18, V19, V20, V21, V22, V23, V24, V25, V26, V27, V28, V29, V30, V31, V32, V33, V34, V35, V36, V37, V38, V39, V40, V41 E V42, considerações para o desenvolvimento do projeto contendo os cálculos necessários para as vigas - esquema estrutural, pré-dimensionamento das larguras e alturas, determinação dos carregamentos, cálculo de momentos fletores e forças cortantes, verificação das dimensões pré-estimadas, dimensionamento das 80 armaduras longitudinal e transversal, detalhamento das armaduras; baseando-se nas notas de aula apresentada pela professora MS Nelma e Normas Brasileiras. Serão utilizados como dados para realização dos cálculos: concreto com f ck de 30 MPa; aço CA-50 para ø  6,3 mm. 70. REAÇÕES DAS LAJES Antes de dar início ao pré-dimensionamento das vigas, é necessário determinar as reações das lajes, conforme tabela de reações em laje. Para facilitar a visualização da reação que faz parte do carregamento permanente e da sobrecarga das lajes, foram separados os cálculos. Mas para facilitar os procedimentos de determinação do carregamento uniforme das vigas, foram calculadas as reações utilizando as cargas totais aplicadas nas lajes. Laje 01 Carga = 6,84 KN/m² 7,65 λ = 5,40 1,41 < 2 (𝐷𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒çõ𝑒𝑠) Calculo de lajes em cruz – Marcus Kx – 0,798; Mx – 21,95; nx – 10,02; My – 43,63; ny – 19,93 81 𝑞 ∗ 𝑙𝑥² 𝑚𝑥 𝑀𝑥 = 𝑋𝑥 = 𝑀𝑥 = 6,84 ∗ 5,40² 𝐾𝑁 ∗ 𝑚 = 𝑀𝑥 = 9,08 21,95 𝑚 −𝑞 ∗ 𝑙𝑥² −6,84 ∗ 5,40² 𝐾𝑁 ∗ 𝑚 𝑋𝑥 = = 𝑋𝑥 = −19,90 𝑛𝑥 10,02 𝑚 𝑀𝑦 = 𝑞 ∗ 𝑙𝑥² 𝑚𝑦 𝑋𝑦 = −𝑞 ∗ 𝑙𝑥² 𝑛𝑦 𝑀𝑦 = 6,84 ∗ 5,40² 𝐾𝑁 ∗ 𝑚 = 𝑀𝑦 = 4,57 43,63 𝑚 𝑀𝑥 = −6,84 ∗ 5,40² 𝐾𝑁 ∗ 𝑚 = 𝑀𝑥 = −10,00 19,93 𝑚 Reações Qx = Kx * q = 0,798 * 6,84 = 5,45 KN/m² Qy = 6,84 - 5,45 = 1,39 KN/m² 3 ∗ 𝑞𝑥 ∗ 𝑙𝑥 3 ∗ 5,45 ∗ 5,40 𝐾𝑁 𝑅𝑎𝑥 = 𝑅𝑎𝑥 = = 𝑅𝑎𝑥 = 5,88 15 15 𝑚 𝑅𝑒𝑥 = 5 ∗ 𝑞𝑥 ∗ 𝑙𝑥 15 𝑅𝑎𝑥 = 5 ∗ 5,45 ∗ 5,40 𝐾𝑁 = 𝑅𝑎𝑥 = 9,81 15 𝑚 𝑅𝑎𝑦 = 3 ∗ 𝑞𝑦 ∗ 𝑙𝑦 15 𝑅𝑎𝑦 = 3 ∗ 1,39 ∗ 7,65 𝐾𝑁 = 𝑅𝑎𝑦 = 2,12 15 𝑚 𝑅𝑒𝑦 = 5 ∗ 𝑞𝑦 ∗ 𝑙𝑦 15 𝑅𝑎𝑥 = 5 ∗ 1,39 ∗ 7,65 𝐾𝑁 = 𝑅𝑎𝑥 = 3,54 15 𝑚 Laje 02 82 Carga = 6,84 KN/m² 7,65 λ = 5,65 1,35 < 2 (𝐷𝑢𝑎𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒çõ𝑒𝑠) Calculo de lajes em cruz – Marcus Kx – 0,895; Mx – 20,54; nx – 8,93; My – 49,26; 𝑞 ∗ 𝑙𝑥² 𝑚𝑥 𝑞 ∗ 𝑙𝑥² 𝑀𝑦 = 𝑚𝑦 𝑀𝑥 = 6,84 ∗ 5,65² 𝐾𝑁 ∗ 𝑚 = 𝑀𝑥 = 10,63 20,54 𝑚 6,84 ∗ 5,65² 𝐾𝑁 ∗ 𝑚 𝑀𝑦 = = 𝑀𝑦 = 4,43 49,26 𝑚 𝑀𝑥 = Reações Qx = Kx * q = 0,895 * 6,84 = 6,12 KN/m² Qy = 6,84 – 6,12 = 0,72 KN/m² 𝑅𝑎𝑥 = 3 ∗ 𝑞𝑥 ∗ 𝑙𝑥 15 𝑅𝑎𝑥 = 3 ∗ 6,12 ∗ 5,65 𝐾𝑁 = 𝑅𝑎𝑥 = 6,92 15 𝑚 𝑅𝑒𝑥 = 5 ∗ 𝑞𝑥 ∗ 𝑙𝑥 15 𝑅𝑎𝑥 = 5 ∗ 6,12 ∗ 5,65 𝐾𝑁 = 𝑅𝑎𝑥 = 11,53 15 𝑚 𝑅𝑎𝑦 = 3 ∗ 𝑞𝑦 ∗ 𝑙𝑦 15 𝑅𝑎𝑦 = 3 ∗ 0,72 ∗ 7,65 𝐾𝑁 = 𝑅𝑎𝑦 = 1,10 15 𝑚 𝑅𝑒𝑦 = 5 ∗ 𝑞𝑦 ∗ 𝑙𝑦 15 𝑅𝑎𝑥 = 5 ∗ 0,72 ∗ 7,65 𝐾𝑁 = 𝑅𝑎𝑥 = 1,83 15 𝑚 71. DIMENSIONAMENTO DAS ARMADURAS O dimensionamento adotado de maneira lógica, valor de d’, seguindo a equação: d '  c  t  l 2 O cobrimento (c) foi adotamos 40 mm; para  t (diâmetro do estribo) foi adotamos 5 mm e para  l foi adotamos 40 mm. - Todas as vigas: d '  40  5  40  65mm 2 83 As medidas adotadas são para pré-dimensionamento, e d’ será verificado posterior. 72. DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO A determinação dos momentos fletores, foram momentos característicos (Mk) cada de viga, para o dimensionamento à flexão, foi usado o momento de projeto (Md), obtido através da equação: M d  1,4  M k O cálculo da área de aço necessária para cada viga, foi calculado o momento relativo, a taxa mecânica da armadura: Md momento relativo   d  2 bd 0,85 f cd taxa mecânica da armadura   d  1  1  2 d 73. DIMENSIONAMENTO. À FORÇA CORTANTE A determinação dos esforços cortantes, foram obtidos os valores característicos (Vk) das vigas, porém para o dimensionamento à força cortante, foi usado a força cortante de projeto (Vd), através da equação: Vd  1,4  Vk O dimensionamento à força cortante foi feito a verificação da segurança do concreto contra esmagamento, Vd V f   sen  cwd ,V   d  tg  cot    0,7  0,85  1  ck   f cd bw  z  cos  bw  z  250  1  cot   2 O valor de  é adotado, sabendo que:  45    26,6 z  0,9d - Aproximação permitida pela NBR 6118. 74. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DAS ALTURAS DAS VIGAS A determinação da espessura das vigas, foi determinada pela base da espessura das paredes 20 cm, sendo assim, para todas as vigas, utilizou-se a mesma medida. A determinação das alturas das vigas, foi utilizado mesmo critério: - Tramos intermediários: h  l0 / 12 - Tramos extremos ou vigas bi apoiadas: h  l0 / 10 Onde l 0 é o comprimento da viga medida a partir eixo do pilar. 84 Adotando alturas superiores, múltiplos de 5 cm. As vigas foram divididas em vãos, conforme o apoio, e foi calculada a altura para cada vão, adotando o maior valor encontrado para cada viga. 75. DETERMINAÇÃO DOS CARREGAMENTOS PESO PRÓPRIO, PESO DA ALVENARIA Para determinar o peso próprio de cada viga, foi utilizada a seguinte equação: Pp  h  b   concreto Para determinar o peso das paredes: Palv  pé direito  Pparede ; para facilitar nos cálculos não foram descontadas as aberturas de janelas e portas na alvenaria. Pé direito = 3,00 m Pparede = 2,20 kN/m² As vigas foram divididas por trechos, nas variações do carregamento uniforme. O carregamento de cada trecho se dá: Pp  Palv  Rlajes Viga Tipo N° de vãos Dimensões dos vãos a b c Altura (h) -m Base  concreto (b) - m (KN/m³) Pp Carreg. (KN/m) (KN/m) V01 Isostática 1 5,35 5,15 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V02 Isostática 1 5,35 5,15 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V03 Isostática 1 5,40 4,90 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V04 Isostática 1 7,45 6,20 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V05 Isostática 1 7,80 7,40 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V06 Isostática 1 7,80 7,40 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V07 Isostática 1 7,45 6,30 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V08 Isostática 1 5,40 4,90 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V09 Isostática 1 5,35 4,70 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V10 Isostática 1 5,40 4,90 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V11 Isostática 1 3,60 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V12 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 7,45 V13 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V14 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V15 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V16 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V17 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 85 V18 Isostática 1 5,40 4,30 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V19 Isostática 1 5,30 4,20 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V20 Isostática 1 5,20 4,25 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V21 Isostática 1 5,40 4,90 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V22 Isostática 1 5,40 4,90 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V23 Isostática 1 5,40 4,90 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V24 Isostática 1 3,60 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V25 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 7,45 V26 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V27 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V28 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V29 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V30 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V31 Isostática 1 5,40 4,30 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V32 Isostática 1 5,30 4,20 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V33 Isostática 1 5,20 4,25 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V34 Isostática 1 5,35 5,15 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V35 Isostática 1 5,35 5,15 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V36 Isostática 1 5,40 4,90 - 0,60 0,20 30 36 13,00 V37 Isostática 1 7,45 6,20 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V38 Isostática 1 7,45 6,30 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V39 Isostática 1 5,40 4,30 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V40 Isostática 1 5,30 4,20 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V41 Isostática 1 5,20 4,25 - 0,80 0,20 30 48 13,00 V42 Isostática 1 3,60 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 V43 Isostática 1 3,35 3,35 - 0,30 0,20 30 18 13,00 Tabela 1 - Determinação da altura (h) viga; peso próprio; peso da alvenaria; peso da laje 76. DETERMINAÇÃO DAS REAÇÕES DAS VIGAS Na determinação de reações das vigas, foi utilizado o software Ftool. Os resultados estão em ordem numérica das vigas. 86 Vigas 1, 2 e 3 – Carregamento e Reações Seção da viga h (cm) P.P (Kgf/m) Comp. (m) C0brimento (cm) Fck (Mpa) P.P (Kgf/m) Q (Kgf/m) Carga total (Kgf/m Ra (kg) Rb (kg) 80 20 5,35 4 40 400 2164,89 2564,89 Quantidade/m Area do aço (cm²) Bitola da Armadura Bitola do Estribo Volume do concreto Peso (kg) Comp. Total da barra Comp. Total do estribo Dados da Viga 4,830 12,5 5,0 0,856 2140 5,80 1,78 4 12 Dados gerais 6861,08 6861,08 Espaçamento (cm) 9 Estribos 87 h cm b cm cob. cm Comp. cm d cm Mk kgf/cm² Md kgf/cm² Q kgf Fck Mpa Fcd Mpa 80 20 4 5,35 76 917669,6 1284737 6861,08 40 28,57 ARMAD. DAS VIGAS h cm 80 b cm 20 d cm 4 Fck (Mpa) 40 CA 50 d cm 76 Mk KN/cm² 9176,7 Md KN/cm² 12847,38 Yc 1,4 βx 0,06 Kc 8,8 Ks 0,024 Domínio 2 As cm² 4,05 NBR ≤ 0,45 X/d 6,08 Eaço fy fyd Ɛyd x z Fc C C lim - Bitola ɸ 16 12,5 10 8 - 2100000 5000 4347,82 0,00207 38 60,8 14765,71 7,95 56 - A do aço 2,01 1,25 0,79 0,49 - Ʈ tração Ʈ max Aest cm² As aço - As cm² 4,05 4,05 4,05 4,05 - Barras 2,00 3,24 5,13 8,27 - 29,42 6,77 4,52 4,82 Corrigida 2 4 6 9 - Cálculos Mk = 9176,7 KN/cm² Md = Yc * Mk = 1,4 * 9176,7 = 12847,38 KN/cm² 𝐾𝑐 = 𝑏𝑤 ∗ 𝑑² 20 ∗ 76² = = 8,99 𝑀𝑑 12847,38 Tabela Kc = 8,8 𝐴𝑠 = Bx = 0,06 Ks = 0,024 Domínio = 2 𝐾𝑠 ∗ 𝑀𝑑 0,024 8 12847,38 = = 4,05 𝑐𝑚² 𝑑 76 88 4,05 ∅ 16 = 2,01 cm² = 2,01 = 2,0 = 2∅16 4,05 ∅ 12,5 = 1,25 cm² = 1,25 = 3,24 = 4∅12,5 4,05 ∅ 10 = 0,79 cm² = 0,79 = 5,13 = 6∅10 4,05 ∅ 8 = 0,49 cm² = 0,49 = 8,27 = 9∅ 𝑋 𝑑 = 0,06 X = 0,06 * d X = 0,06 * 76 X = 4,56 89 Vigas 5 e 6 – Carregamento e Reações Seção da viga h (cm) P.P (Kgf/m) Comp. (m) Cobrimento (cm) Fck (Mpa) P.P (Kgf/m) Q (Kgf/m) Carga total (Kgf/m Ra (kg) Rb (kg) 80 20 7,7 4 30 400 1964,89 2364,89 9104,82 9104,82 Quantidade/m Area do aço (cm²) Bitola da Armadura Bitola do Estribo Volume do concreto Peso (kg) Comp. Total da barra 9,22 12,5 5,0 1,232 3080 8,15 8 15 - Espaçamento (cm) 7 90 Comp. Total do estribo 1,78 Dados da Viga Dados gerais H cm 80 Eaço 2100000 B cm 20 fy 5000 Cob. cm 4 fyd 4347,82 Comp,cm 7,7 Ɛyd 0,00207 D cm 76 x 38 Mk kgf/cm² 1752679 z 60,8 Md kgf/cm 2453751 Fc 11074,29 Q kgf 9104,82 C 15,17 Fck (Mpa) 30 C lim 42 Fcd (Mpa) 21,42 ARMAD. DAS VIGAS h cm 80 b cm 20 d cm 4 Fck (Mpa) 30 CA 50 d cm 76 Mk KN/cm² 17526,79 Md KN/cm² 24537,51 Yc 1,4 βx 0,16 Kc 4,6 Ks 0,025 Domínio 2 As cm² 8,07 NBR ≤ 0,45 X/d 12,16 Bitola ɸ 16 12,5 10 8 - A do aço 2,01 1,25 0,79 0,49 - Estribos Ʈ tração Ʈ max Aest cm² As aço - As cm² 8,07 8,07 8,07 8,07 - Barras 4,01 6,46 10,22 16,47 - 29,42 8,98 5,99 9,22 - Corrigida 4 7 11 17 - Cálculos Mk = 17526,79 KN/cm² Md = Yc * Mk = 1,4 * 17526,79 = 24537,51 KN/cm² 𝑏𝑤 ∗ 𝑑² 20 ∗ 76² 𝐾𝑐 = = = 4,70 𝑀𝑑 24537,51 Tabela Kc = 4,6 Bx = 0,16 Ks = 0,025 Domínio = 2 𝐾𝑠 ∗ 𝑀𝑑 0,025 ∗ 24537,51 𝐴𝑠 = = = 8,07 𝑐𝑚² 𝑑 76 8,07 ∅ 16 = 2,01 cm² = 2,01 = 4,01 = 4∅16 91 8,07 ∅ 12,5 = 1,25 cm² = 1,25 = 6,46 = 7∅12,5 8,07 ∅ 10 = 0,79 cm² = 0,79 = 10,22 = 11∅10 8,07 ∅ 8 = 0,49 cm² = 0,49 = 16,47 = 17∅8 𝑋 𝑑 = 0,16 X = 0,16 * d X = 0,16 * 76 X = 12,16 92 Vigas 4 e 7 – Carregamento e Reações Seção da viga h (cm) P.P (Kgf/m) Comp. (m) Cobrimento (cm) Fck (Mpa) P.P (Kgf/m) Q (Kgf/m) Carga total (Kgf/m Ra (kg) Rb (kg) 80 20 7,45 4 30 400 2164,89 2564,89 9554,22 9554,22 Quantidade/m Area do aço (cm²) Bitola da Armadura Bitola do Estribo Volume do concreto Peso (kg) Comp. Total da barra Comp. Total do estribo 9,36 12,5 5,0 1,19 2980 7,90 1,78 8 16 - Espaçamento (cm) 6 93 Dados da Viga H cm B cm Cob. cm Comp. cm D cm Mk kgf/cm² Md kgf/cm Q kgf Fck (Mpa) Fcd (Mpa) 80 20 4 7,45 76 1779473 2491262 9554,22 30 21,42 ARMAD. DAS VIGAS h cm 80 b cm 20 d cm 4 Fck (Mpa) 30 CA 50 d cm 76 Mk KN/cm² 17794,73 Md KN/cm² 24912,63 Yc 1,4 βx 0,16 Kc 4,6 Ks 0,025 Domínio 2 As cm² 8,19 NBR ≤ 0,45 X/d 12,16 Dados gerais Eaço 2100000 Fy 5000 fyd 4347,82 Ɛyd 0,00207 X 38 Z 60,8 Fc 11074,29 C 15,17 C lim 42 - Bitola ɸ 16 12,5 10 8 - A do aço 2,01 1,25 0,79 0,49 - Estribos Ʈ tração Ʈ max Aest cm² As aço - As cm² 8,19 8,19 8,19 8,19 - Barras 4,07 6,55 10,37 16,71 - 29,42 9,42 6,28 9,37 - Corrigida 5 7 11 17 - Cálculos Mk = 17794,73 KN/cm² Md = Yc * Mk = 1,4 * 17794,73 = 24912,63 KN/cm² 𝐾𝑐 = 𝑏𝑤 ∗ 𝑑² 20 ∗ 76² = = 4,63 𝑀𝑑 24912,63 Tabela Kc = 4,6 𝐴𝑠 = Bx = 0,16 Ks = 0,025 Domínio = 2 𝐾𝑠 ∗ 𝑀𝑑 0,025 ∗ 24912,63 = = 8,19 𝑐𝑚² 𝑑 76 8,19 ∅ 16 = 2,01 cm² = 2,01 = 4,07 = 5∅16 94 8,19 ∅ 12,5 = 1,25 cm² = 1,25 = 6,55 = 7∅12,5 8,19 ∅ 10 = 0,79 cm² = 0,79 = 10,37 = 11∅10 8,19 ∅ 8 = 0,49 cm² = 0,49 = 16,71 = 17∅8 𝑋 𝑑 = 0,16 X = 0,16 * d X = 0,16 * 76 X = 12,16 95 Vigas 8, 9, 10, 18, 19 e 20 – Carregamento e Reações Seção da viga h (cm) P.P (Kgf/m) Comp. (m) Cobrimento (cm) Fck (Mpa) P.P (Kgf/m) Q (Kgf/m) Carga total (Kgf/m Ra (kg) Rb (kg) 60 20 5,40 4 30 300 2164,89 2564,89 6655,20 6655,20 Quantidade/m Area do aço (cm²) Bitola da Armadura Bitola do Estribo Volume do concreto Peso (kg) Comp. Total da barra 6,42 12,5 5,0 0,648 1620 5,72 6 15 - Espaçamento (cm) 7 96 Comp. Total do estribo 1,38 Dados da Viga Dados gerais h cm 60 Eaço 2100000 b cm 20 Fy 5000 Cob. cm 4 fyd 4347,82 Comp. cm 5,4 Ɛyd 0,00207 d cm 56 X 28 Mk kgf/cm² 898452,4 Z 44,8 Md kgf/cm 1257833 Fc 8160 Q kgf 6655,20 C 14,32 Fck (Mpa) 30 C lim 42 Fcd (Mpa) 21,42 ARMAD. DAS VIGAS h cm 60 b cm 20 d cm 4 Fck (Mpa) 30 CA 50 d cm 76 Mk KN/cm² 8984,53 Md KN/cm² 12578,34 Yc 1,4 βx 0,15 Kc 4,9 Ks 0,024 Domínio 2 As cm² 5,39 NBR ≤ 0,45 X/d 8,4 Bitola ɸ 16 12,5 10 8 - A do aço 2,01 1,25 0,79 0,49 - Estribos Ʈ tração Ʈ max Aest cm² As aço - As cm² 8,40 8,40 8,40 8,40 - Barras 2,68 4,31 6,83 11 - 29,42 8,92 5,95 6,42 - Corrigida 3 5 7 11 - Cálculos Mk = 8984,53 KN/cm² Md = Yc * Mk = 1,4 * 8984,53 = 12578,34 KN/cm² 𝐾𝑐 = 𝑏𝑤 ∗ 𝑑² 20 ∗ 56² = = 4,98 𝑀𝑑 12578,34 Tabela Kc = 4,9 𝐴𝑠 = Bx = 0,15 Ks = 0,024 Domínio = 2 𝐾𝑠 ∗ 𝑀𝑑 0,025 ∗ 12578,34 = = 5,39 𝑐𝑚² 𝑑 56 97 5,39 ∅ 16 = 2,01 cm² = 2,01 = 2,68 = 3∅16 5,39 ∅ 12,5 = 1,25 cm² = 1,25 = 4,31 = 5∅12,5 5,39 ∅ 10 = 0,79 cm² = 0,79 = 6,83 = 7∅10 5,39 ∅ 8 = 0,49 cm² = 0,49 = 11 = 11∅8 𝑋 𝑑 = 0,15 X = 0,15 * d X = 0,15 * 76 X = 8,4 98 Vigas 11, 12, 13, 14, 15, 16, e 17 – Carregamento e Reações Seção da viga h (cm) P.P (Kgf/m) Comp. (m) Cobrimento (cm) Fck (Mpa) P.P (Kgf/m) Q (Kgf/m) Carga total (Kgf/m Ra (kg) Rb (kg) 30 20 3,40 4 30 150 1675,17 1825,17 3102,80 3102,80 Quantidade/m Area do aço (cm²) Bitola da Armadura Bitola do Estribo Volume do concreto Peso (kg) Comp. Total da barra Comp. Total do estribo Dados da Viga 4,06 12,5 5,0 0,204 510 3,52 0,78 Espaçamento (cm) 4 15 Dados gerais 7 Estribos 99 h cm b cm Cob. cm Comp. cm d cm Mk kgf/cm Md kgf/cm Q kgf Fck (Mpa) Fcd (Mpa) 30 20 4 3,4 26 263737,1 369231,9 3102,79 30 21,42 ARMAD. DAS VIGAS h cm 30 b cm 20 d cm 4 Fck (Mpa) 30 CA 50 d cm 26 Mk KN/cm² 2637,38 Md KN/cm² 3692,33 Yc 1,4 βx 0,21 Kc 3,6 Ks 0,025 Domínio 2 As cm² 3,55 NBR ≤ 0,45 X/d 5,46 Eaço Fy fyd Ɛyd X Z Fc C C lim - Bitola ɸ 16 12,5 10 8 - 2100000 5000 4347,82 0,00207 13 20,8 3788,58 19,50 42 - A do aço 2,01 1,25 0,79 0,49 - Ʈ tração Ʈ max Aest cm² As aço - As cm² 3,55 3,55 3,55 3,55 - Barras 1,77 2,84 4,50 7,24 - 29,42 8,95 5,96 4,06 Corrigida 2 3 5 8 - Cálculos Mk = 2637,38 KN/cm² Md = Yc * Mk = 1,4 * 2637,38 = 3692,33 KN/cm² 𝐾𝑐 = 𝑏𝑤 ∗ 𝑑² 20 ∗ 26² = = 3,67 𝑀𝑑 3692,33 Tabela Kc = 3,6 𝐴𝑠 = Bx = 0,21 Ks = 0,025 Domínio = 2 𝐾𝑠 ∗ 𝑀𝑑 0,025 ∗ 3692,33 = = 3,55 𝑐𝑚² 𝑑 26 3,55 ∅ 16 = 2,01 cm² = 2,01 = 1,77 = 2∅16 100 3,55 ∅ 12,5 = 1,25 cm² = 1,25 = 2,84 = 3∅12,5 3,55 ∅ 10 = 0,79 cm² = 0,79 = 4,50 = 5∅10 3,55 ∅ 8 = 0,49 cm² = 0,49 = 7,24 = 8∅8 𝑋 𝑑 = 0,21 X = 0,21 * d X = 0,21 * 76 X = 5,46 101 Vigas 21, 22, 23, 31, 32 e 33 – Carregamento e Reações Seção da viga h (cm) P.P (Kgf/m) Comp. (m) Cobrimento (cm) Fck (Mpa) P.P (Kgf/m) Q (Kgf/m) Carga total (Kgf/m Ra (kg) Rb (kg) 60 20 5,40 4 30 300 1964,89 2264,89 6115,20 6115,20 Quantidade/m Area do aço (cm²) Bitola da Armadura Bitola do Estribo Volume do concreto Peso (kg) Comp. Total da barra Comp. Total do estribo 5,90 12,5 5,0 0,684 1620 5,72 1,38 5 14 - Espaçamento (cm) 7 - 102 Dados da Viga h cm b cm Cob. cm Comp. cm d cm Mk kgf/cm² Md kgf/cm Q kgf Fck (Mpa) Fcd (Mpa) 60 20 4 5,4 56 825552,4 1155773 6115,20 30 21,42 ARMAD. DAS VIGAS h cm 60 b cm 20 d cm 4 Fck (Mpa) 30 CA 50 d cm 56 Mk KN/cm² 8255,52 Md KN/cm² 11557,73 Yc 1,4 βx 0,14 Kc 5,2 Ks 0,024 Domínio 2 As cm² 4,96 NBR ≤ 0,45 X/d 7,84 Dados gerais Eaço 2100000 Fy 5000 fyd 4347,82 Ɛyd 0,00207 X 28 Z 44,8 Fc 8160 C 13,17 C lim 42 - Bitola ɸ 16 12,5 10 8 - A do aço 2,01 1,25 0,79 0,49 - Estribos Ʈ tração Ʈ max Aest cm² As aço - As cm² 4,96 4,96 4,96 4,96 - Barras 2,47 3,97 6,28 10,13 - 29,42 8,19 5,46 5,90 - Corrigida 3 4 7 11 - Cálculos Mk = 8255,52 KN/cm² Md = Yc * Mk = 1,4 * 8255,52 = 11557,73 KN/cm² 𝐾𝑐 = 𝑏𝑤 ∗ 𝑑² 20 ∗ 56² = = 5,43 𝑀𝑑 11557,73 Tabela Kc = 5,2 Bx = 0,14 Ks = 0,024 Domínio = 2 103 𝐴𝑠 = 𝐾𝑠 ∗ 𝑀𝑑 0,024 ∗ 11557,73 = = 4,96 𝑐𝑚² 𝑑 56 4,96 ∅ 16 = 2,01 cm² = 2,01 = 2,47 = 3∅16 4,96 ∅ 12,5 = 1,25 cm² = 1,25 = 3,97 = 4∅12,5 4,96 ∅ 10 = 0,79 cm² = 0,79 = 6,28 = 7∅10 4,96 ∅ 8 = 0,49 cm² = 0,49 = 10,13 = 11∅8 𝑋 𝑑 = 0,14 X = 0,14 * d X = 0,14 * 76 X = 7,84 104 Vigas 24, 25, 26, 27, 28, 29 e 30 – Carregamento e Reações Seção da viga h (cm) P.P (Kgf/m) Comp. (m) Cobrimento (cm) Fck (Mpa) P.P (Kgf/m) Q (Kgf/m) Carga total (Kgf/m Ra (kg) Rb (kg) 30 20 3,40 4 30 150 1475,42 1625,42 2763,22 2763,22 Quantidade/m Area do aço (cm²) 3,62 Bitola da Armadura 12,5 Bitola do Estribo 5,0 Volume do concreto 0,204 Peso (kg) 510 Comp. Total da barra 3,52 Comp. Total do estribo 0,78 Espaçamento (cm) 3 14 - 7 - 105 Dados da Viga h cm b cm Cob. cm Comp. Cm d cm Mk kgf/cm² Md kgf/cm² Q kgf Fck (Mpa) Fcd (Mpa) 30 20 4 3,4 26 234873,2 328822,5 2763,22 30 21,42 ARMAD. DAS VIGAS h cm 30 b cm 20 d cm 4 Fck (Mpa) 30 CA 50 d cm 26 Mk KN/cm² 2348,73 Md KN/cm² 3288,23 Yc 1,4 βx 0,18 Kc 4,1 Ks 0,025 Domínio 2 As cm² 3,16 NBR ≤ 0,45 X/d 4,68 Dados gerais Eaço 2100000 Fy 5000 fyd 4347,82 Ɛyd 0,00207 X 13 Z 20,8 Fc 3788,57 C 17,38 C lim 42 - Bitola ɸ 16 12,5 10 8 - A do aço 2,01 1,25 0,79 0,49 - As cm² 3,16 3,16 3,16 3,16 - Estribos Ʈ tração 29,42 Ʈ max 7,98 Aest cm² 5,32 As aço 3,62 Barras 1,57 2,52 4,00 6,44 - Corrigida 2 3 4 7 - Cálculos Mk = 2348,73 KN/cm² Md = Yc * Mk = 1,4 * 2348,73 = 3288,23 KN/cm² 𝐾𝑐 = 𝑏𝑤 ∗ 𝑑² 20 ∗ 26² = = 4,12 𝑀𝑑 3288,23 Tabela Kc = 4,1 𝐴𝑠 = Bx = 0,18 Ks = 0,025 Domínio = 2 𝐾𝑠 ∗ 𝑀𝑑 0,025 ∗ 3288,23 = = 3,16 𝑐𝑚² 𝑑 26 106 3,16 ∅ 16 = 2,01 cm² = 2,01 = 1,57 = 2∅16 3,16 ∅ 12,5 = 1,25 cm² = 1,25 = 2,52 = 3∅12,5 3,16 ∅ 10 = 0,79 cm² = 0,79 = 4 = 4∅10 3,16 ∅ 8 = 0,49 cm² = 0,49 = 6,44 = 7∅8 𝑋 𝑑 = 0,18 X = 0,18 * d X = 0,18 * 76 X = 4,68 107 Vigas 34, 35, 36, 39, 40 e 41 – Carregamento e Reações Seção da viga h (cm) P.P (Kgf/m) Comp. (m) Cobrimento (cm) Fck (Mpa) P.P (Kgf/m) Q (Kgf/m) Carga total (Kgf/m Ra (kg) Rb (kg) 80 20 5,40 4 30 400 3164,89 3564,89 9625,20 9625,20 Quantidade/m Area do aço (cm²) Bitola da Armadura Bitola do Estribo Volume do concreto Peso (kg) 6,84 12,5 5,0 0,864 2160 6 16 - Espaçamento (cm) 6 108 Comp. Total da barra Comp. Total do estribo 5,85 1,78 Dados da Viga h cm b cm Cob. cm Comp. cm d cm Mk kgf/cm² Md kgf/cm² Q kgf Fck (Mpa) Fcd (Mpa) 80 20 4 5,4 76 1299402 1819163 9625,20 30 21,42 ARMAD. DAS VIGAS h cm 80 b cm 20 d cm 4 Fck (Mpa) 30 CA 50 d cm 76 Mk KN/cm² 12994,02 Md KN/cm² 18191,63 Yc 1,4 βx 0,12 Kc 6,0 Ks 0,024 Domínio 2 As cm² 5,75 NBR ≤ 0,45 X/d 9,12 - Dados gerais Eaço 2100000 Fy 5000 fyd 4347,82 Ɛyd 0,00207 X 38 Z 60,8 Fc 11074,29 C 11,25 C lim 42 - Bitola ɸ 16 12,5 10 8 - A do aço 2,01 1,25 0,79 0,49 - Estribos Ʈ tração Ʈ max Aest cm² As aço - As cm² 5,75 5,75 5,75 5,75 - Barras 2,86 4,60 7,28 11,74 - 29,42 9,50 6,34 6,84 - Corrigida 3 5 8 12 - Cálculos Mk = 12994,02 KN/cm² Md = Yc * Mk = 1,4 * 12994,02 = 18191,63 KN/cm² 𝐾𝑐 = 𝑏𝑤 ∗ 𝑑² 20 ∗ 76² = = 6,36 ≅ 6,0 𝑀𝑑 18191,63 109 Tabela Kc = 6,0 𝐴𝑠 = Bx = 0,12 Ks = 0,024 Domínio = 2 𝐾𝑠 ∗ 𝑀𝑑 0,024 ∗ 18191,63 = = 5,75 𝑐𝑚² 𝑑 76 5,75 ∅ 16 = 2,01 cm² = 2,01 = 2,86 = 3∅16 5,75 ∅ 12,5 = 1,25 cm² = 1,25 = 4,6 = 5∅12,5 5,75 ∅ 10 = 0,79 cm² = 0,79 = 7,28 = 8∅10 ∅ 8 = 0,49 cm² = 5,75 0,49 = 11,74 = 12∅8 𝑋 𝑑 = 0,12 X = 0,12 * d X = 0,12 * 76 X = 9,12 110 Vigas 42 e 43 – Carregamento e Reações Seção da viga h (cm) P.P (Kgf/m) Comp. (m) Cobrimento (cm) Fck (Mpa) P.P (Kgf/m) Q (Kgf/m) Carga total (Kgf/m Ra (kg) Rb (kg) 80 20 7,45 4 30 400 2164,89 2564,89 3847,34 3847,34 Quantidade/m Area do aço (cm²) Bitola da Armadura Bitola do Estribo Volume do concreto Peso (kg) Comp. Total da barra 1,52 12,5 5,0 0,48 1200 3,45 Espaçamento (cm) 2 7 - 16 111 Comp. Total do estribo 1,78 Dados da Viga H cm B cm Cob. Cm Comp. cm D cm Mk KN/cm² Md Kn/cm² Q kgf Fck (Mpa) Fcd (Mpa) 80 20 4 3,00 76 288550,1 403970,2 3847,34 30 21,42 ARMAD. DAS VIGAS h cm 80 b cm 20 d cm 4 Fck (Mpa) 30 CA 50 d cm 76 Mk KN/cm² 2885,50 Md KN/cm² 4039,7 Yc 1,4 βx 0,02 Kc 34,6 Ks 0,023 Domínio 2 As cm² 1,22 NBR ≤ 0,45 X/d 1,52 - Dados gerais Eaço 2100000 Fy 5000 fyd 4347,82 Ɛyd 0,00207 X 38 Z 60,8 Fc 11074,29 C 2,50 C lim 42 - Bitola ɸ 16 12,5 10 8 - A do aço 2,01 1,25 0,79 0,49 - Estribos Ʈ tração Ʈ max Aest cm² As aço - As cm² 1,22 1,22 1,22 1,22 - Barras 0,600 0,976 1,540 2,490 - 29,42 3,80 2,54 1,52 - Corrigida 1 1 2 3 - Cálculos Mk = 2885,50 KN/cm² Md = Yc * Mk = 1,4 * 2885,50 = 4039,7 KN/cm² 𝐾𝑐 = 𝑏𝑤 ∗ 𝑑² 20 ∗ 76² = = 28,59 ≅ 34,6 𝑀𝑑 4039,7 Tabela Kc = 34,6 Bx = 0,02 Ks = 0,023 Domínio = 2 112 𝐴𝑠 = 𝐾𝑠 ∗ 𝑀𝑑 0,023 ∗ 4039,7 = = 1,22 𝑐𝑚² 𝑑 76 1,22 ∅ 16 = 2,01 cm² = 2,01 = 0,60 = 1∅16 1,22 ∅ 12,5 = 1,25 cm² = 1,25 = 0,976 = 1∅12,5 1,22 ∅ 10 = 0,79 cm² = 0,79 = 1,54 = 2∅10 1,22 ∅ 8 = 0,49 cm² = 0,49 = 2,49 = 12∅8 𝑋 𝑑 = 0,02 X = 0,02 * d X = 0,02 * 76 X = 1,52 113 77. INSTALAÇÕES HIDROSANITARIAS Dimensionamento do ramal predial, cavalete, hidrômetro. Rede de esgoto, caixa de gordura, fossa séptica, rede de hidrantes, caixa d’agua. 78. MEMORIAL DESCRITIVO DAS INSTALAÇÕES HIDROSSANITARIAS NORMAS CONSULTADAS NBR 5626/98 – Sistemas prediais de agua fria; NBR 8160 – Sistemas prediais de agua pluviais ventilação, esgotamento sanitário tubos e conexões de PVC; NBR – 13969/97 – Tanques sépticos – Unidades de tratamentos complementares e disposição final de efluentes líquidos – projetos, construção e operação; NBR – 5647-1 – Sistemas para adução e distribuição de agua – Tubos e conexões de PVC com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100; NBR 9822 – Execução de tubulações de PVC rígido para Adutoras de Agua; NBR 7665 – Sistemas para adução e distribuição de agua – Tubos de PVC 12 DEFOFO com junta elástica – Requisitos; NBR 9649/89 – Projeto de rede coletora de esgoto sanitário; 79. CAPTAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE AGUA A captação de agua será feita pela concessionaria local (Sabesp), será instalado medidor na portaria, entrada e levada até a caixa d`agua, através de tubos de PVC marrom de 50 mm até o reservatório inferior, posterior para a reservatório superior. Do reservatório inferior para reservatório superior um conjunto de bombas, em tubos de PVC de 50 mm. A tubulação deverá ser enterrada a uma profundidade a 0,20 m do solo, para evitar choques mecânicos que possam afetar a tubulação comprometendo o seu funcionamento. O controle de fluxo de agua e eventuais reparos necessários, terá 02 registros de manobra para o fechamento da rede com o mesmo diâmetro da tubulação conforme projeto. O controle do fluxo de agua cera feito por torneira instalada com os mesmos diâmetros da tubulação e também serão instaladas nos reservatórios elevados tubulações para extravasam e limpeza. 114 80. RESERVA DE AGUA DO EDIFICIO Foi considerada para a reserva de agua fria do prédio a população que visitara o local e considerando as pessoas fixas do local. O reservatório de agua fria será construído em alvenaria com dimensões e volume de acordo com projeto. Haverá apenas uma entrada de agua fria no conjunto da rede de abastecimento de agua, as tubulações de extravasam (ladrão) e de limpeza deverão ter diâmetros superiores conforme projeto. 81. DISTRIBUIÇÃO INTERNA DE AGUA E COLETA DE ESGOTO AGUA FRIA As tubulações de agua fria serão em PVC rígido soldável cor marrom, inclusive conexões, de qualidade conforme projeto. Nos ambientes, aparelhos sanitários serão instalados registros de gaveta para fechamento do fluxo em eventuais manutenções. Os registros de gaveta todos de metal executados nas dimensões e alturas dos projetos, acabamento de qualidade. Os pontos de consumo serão colocados conexões em PVC rígido soldável azul com bucha de latão interna nos mesmos diâmetros. As torneiras dos lavatórios e pias das cozinhas serão de mesa, ligados as tubulações por mangotes flexíveis, com comprimento de 30 cm conforme projeto. As torneiras de tanque serão fixadas diretamente em parede sua altura conforme projeto. As bacias sanitárias, lavatórios, mictórios terão sensores para o seu devido acionamento e desligamento automático. 82. ESGOTO SANITÁRIO As tubulações de esgotamento sanitário serão de PVC rígido soldável branco, inclusive conexões, conforme projeto. Ramais de descarga e ramais de esgoto, vai da saída do aparelho até a ligação com a caixa sifonada, os lavatórios, os ramais de esgoto toda tubulação instalada após as saídas das caixas sifonadas. Ramais de descarga com diâmetros de 40 mm. As saídas de esgoto serão instaladas a uma altura de 0,60 m do piso acabado, observada a necessidade de cada aparelho para a coleta do efluente. 115 Para a coleta de aguas servidas serão instaladas caixas sifonadas nos ambientes de acordo com o projeto nas dimensões 100x100x50 mm, deverão ter porta grelhas e grelhas com acabamento metálico. Os esgotos produzidos na edificação serão encaminhados para caixas de passagem, inspeção de esgoto sendo construída de tijolo comum maciço de ½ revestido com argamassa de cimento e areia traço 1:3 com lastro de concreto espessura de 10 cm e tampa de concreto de espessura 5 cm com puxador, as dimensões de 0,8 a 0,8 x profundidade variável dependendo da necessidade de escoamento. As caixas de gordura serão construídas com o mesmo material das caixas de passagem, sendo instalada níveis mais altos que o fundo, para o sinfonamento e o acumulo de gordura. A Tubulação de esgoto sanitário deverá obedecer às seguintes declividades, para tubulações de até 75 mm inclinação mínima de 2% para tubulações acima de 75 mm a 100 mm inclinação de 1%. Os esgotos produzidos no edifício serão encaminhados para rede coletora e respectivamente tratamento. 83. APARELHOS SANITÁRIOS E INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS Bacias sanitárias de louça linha conforto P51, com assento AP52, válvula de descarga com acabamento, instalada a uma altura de 1,00 m do piso acabado. Serão fixadas 02 (duas) barras de apoio em aço cromado 0,80 m em cada bacia sendo uma ao lado e outra ao fundo a uma altura do piso acabado de 0,75 m, a uma distância de 0,30 m da parede até o seu início conforme projeto. A bacia deve ser instalada nas alturas de 0,43 m e 0,45 m do piso acabado, medida a partir da borda superior sem assento instalado. 116 Figura 1 – Bacia sanitária – Barra de apoio lateral – NBR - 9050 Os acessórios para portadores de necessidades especiais terão sua área de utilização na faixa de alcance confortável, altura entre 0,80 m e 1,20 m do piso acabado. Posição vertical, a altura da borda inferior tem que ser de no máximo 0,90 m e da borda superior 1,80 do piso acabado Posição inclinada, instalada a 10º em relação ao plano vertical, com borda inferior a no máximo 1,10 m e a borda superior de no mínimo 1,80 m do piso acabado. As papeleiras embutidas devem estar localizadas a uma altura de 0,50 m e 0,60 m do piso acabado e uma distância máxima de 0,15 m da borda frontal da bacia. Papeleiras com dimensões diferentes podem ser alinhadas com a borda frontal da bacia e o acesso ao papel entre 1,00 m e 1,20 m do piso acabado. 84. REDE COLETORA DE ESGOTO DO EDIFICIO A rede de esgoto conduzira todo o efluente produzido no edifício para um sistema de tratamento de esgoto construído para tratamento dos efluentes antes da dispersão. Consideramos para escoamento para cada trecho da rede uma vazão mínima de 1,51 l/s de esgoto, vazão mínima para aparelho sanitário de descarga, 117 considerando vazão de chegada de esgoto de 80% do total do consumo mais coeficiente de infiltração de 0,0001 l/s x m de rede. Será utilizado tubo de PVC rígido soldável branco de diâmetro igual a 100 mm. A cada 15 m será instalada caixas de passagem/inspeção de esgoto, para manutenção e limpeza. As caixas de passagem, inspeção de esgoto sendo construída de tijolo comum maciço de ½ revestido com argamassa de cimento e areia traço 1:3 com lastro de concreto espessura de 10 cm e tampa de concreto de espessura 5 cm com puxador, as dimensões de 0,8 x 0,8 x profundidade variável dependendo da necessidade de escoamento. O assentamento da tubulação deverá ser em um lastro de areia de espessura de 0,5 m em toda a sua extensão da vala, com fundo apiloado reaproveitando o material escavado para reaterro. Onde há circulação de veículos a tubulação deverá ser envelopada com concreto não estrutural e resistência de 20 Mpa. 85. TRATAMENTO DE ESGOTO O esgoto será encaminhado para tratamento de esgoto composto por tanque séptico, filtro anaeróbico e caixa de desinfecção, para após ser encaminhado para o sumidouro e dispersão no solo. Reatores anaeróbicos apresenta boas vantagens, baixo custo de construção, operação e baixa produção de lodo. Reatores anaeróbios e boa alternativa para resolver problemas de saneamento básico urbano nas áreas rurais. Reatores anaeróbios (tanque séptico e filtro anaeróbio de fluxo ascendente) apresenta uma eficiência em termos de remoção em torno de 70 a 75 % SST e de 90%, sendo uma ótima alternativa. A passagem do esgoto pelo sistema anaeróbio entrara em contato com uma câmara de desinfecção, ficara aproximadamente 30 minutos antes de seguir para a dispersão, a câmara de desinfecção e importante para a remoção de organismos patogênicos presentes nos esgotos. O tanque séptico terá as dimensões de 3,69 m por 1,85 m por 1,85 m e deverá ser construído de modo estanque, não deverá sair liquido e nem entrar líquidos de fora. 118 O filtro terá as dimensões de 3,45 m de diâmetro, altura de fundo falso de 0,55 m, com camada de filtragem em brita nº 3 de 0,80 m, o filtro anaeróbio deverá ser estanque para evitar a saída de efluente, e entrada de outros líquidos. Após a saída o efluente deverá passar por uma caixa de desinfecção será construída com dimensões 0,80 m x 0,80 m x 1,00 m com altura útil de 0,65 m com cesto metálico para a colocação de pastilhas de cloro em contato direto com o efluente permanecendo por 30 minutos. 86. OPERAÇÃO DOS TANQUES Os tanques foram dimensionados para um período de limpeza de 360 dias, após esse período deverá ser feita a limpeza e manutenção do sistema. Operação e manutenção do sumidouro a quantidade orgânica no sumidouro e um dos fatores determinantes de manutenção previsto para o sumidouro. Com o passar do tempo diminui a eficiência da unidade. 87. DRENAGEM PLUVIAL DO TERRENO A drenagem do terreno pode ser feita por valas de drenagem. Vala de drenagem em U, construída em alvenaria de tijolo com lastro de concreto no fundo, rebocado com argamassa com aditivo impermeabilizante em torno do edifício locais onde haverá circulação de pessoas deverá ser colocada grelha de metal. Vala de drenagem em formato de V, em concreto não estrutural em torno do estacionamento. ALTURA DOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO - Lavatório – 0,60 m - Pia cozinha – 0,60 m - Vaso sanitário – 0,30 m - Vaso sanitário pne – 0,38 m - Registro de gaveta – 2,00 m e 2,20 m - Tanque de lavar roupas – 1,00 m - As torneiras da pia deverão ser de mesa e instaladas pontos na altura de 0,60 m ligadas por mangotes flexíveis até as torneiras. 119 88. INSTALAÇÕES EMBUTIDAS As instalações deverão permitir fácil acesso para qualquer necessidade de repara e não deverá prejudicar a estabilidade da construção, a tubulação não deverá ficar solidaria a estrutura da construção, devendo existir folga ao redor do tubo na travessia das estruturas ou paredes para se evitar danos a tubulação na ocorrência de eventuais recalques – rebaixamento da terra ou da parede após a construção da obra. 89. INSTALAÇÕES ENTERRADA Instalações assentadas em terreno resistente ou sobre base apropriada, livre de detritos ou materiais pontiagudos. O fundo da vala ou piso será assentado deve estar uniforme, quando preciso usar areia para regularizar, após a tubulação assentada preencher com o material indicado compactando em pequenas camadas até atingir altura do tubo, completar com material até 30 cm da parte superior do tubo onde não há trafego. 90. DILATAÇÃO TERMICA Locais quentes não recomendamos que as tubulações fiquem aparente as intempéries, quando expostas muito tempo a calor excessivo ocorre o fenômeno da dilatação térmica nas tubulações, que e quando o tamanho do material aumenta em função da variação da temperatura, assim pode haver o rompimento da tubulação. 91. MEMORIAL DE CALCULO Para cálculo das perdas de carga em cada trecho consideramos a equação de Hazen-Willians que mostra a perda de carga unitária por metro de tubulação. Perda de carga Hf = j x le Hf = perda de carga entre dois locais J = perda de carga unitária 𝐽= 4∗𝑄 (0,355 ∗ 𝑃𝐼 ∗ 𝐶 ∗ 𝐷 2,63 )1,852 Q = vazão (m³/s); C = coeficiente admissional (130); D = diâmetro interno da tubulação (m); 120 Le = Comprimento equivalente tubulação 92. ESGOTO SANITARIO PREDIAL As instalações de esgotamento sanitário foram utilizadas as unidades de Hunter de contribuição, sendo lançados em seus ramais de descarga e posteriormente nos ramais de esgoto. No ramal de descarga são utilizadas as unidades de Hunter de contribuição isoladas, somadas após passagem pela caixa sifonada que fazem a união dos ramais de descarga dos aparelhos sanitários. Ramais de descarga APARELHO SANITARIO Nº UNIDADE DE DIAMETRO NORMAL HUNTER DE MINIMO DO RAMAL DE CONTRIBUIÇÃO DESCARGA DN (MM) BACIA SANITARIA 10 100 LAVATORIO 8 40 MICTORIO 6 40 PIA DE COZINHA 2 50 Ramais de esgoto DIAMETRO MINIMO DO TUBO DN Nº MAXIMO DE UNIDADES DE (MM) HUNTER DE CONTRIBUIÇÃO 40 03 50 02 75 00 100 06 Ramais de ventilação são dimensionados para evitar que o mau cheiro volte, instalados após as saídas das caixas sifonadas. Nº DE UNIDADE DE HUNTER DE DIAMETRO NORMAL DO RAMAL DE CONTRIBUIÇÃO VENTILAÇÃO DN (MM) Até 17 50 18 a 60 75 121 93. AGUA FRIA PREDIAL O dimensionamento do volume de agua fria foi considerado pela edificação considerando seu uso e a população do local. Forma considerado também variação em função dos visitantes no local. Cálculo do reservatório Vres = 𝑁∗𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 1000 Vres = volume do reservatório m³; N = número de contribuintes; Per capita = quantidade de agua utilizada por pessoa. Para o prédio foi considerada as pessoas que trabalham no local, o número de pessoas por m² de escritório, sendo que para esse tipo de ocupação considerei uma pessoa a cada 6 m². Area a considerar = 480 m², sendo 01 pessoa a cada 6 m² temos um total de 80 pessoas, com o per capita de 80 litros por pessoa dia temos o consumo de 6400 litros. Foram considerados como visitantes motoristas de entregas de materiais, ajudantes e clientes. Portanto o total de agua x dia no prédio em dias de máximo consumo será de aproximadamente 6400 litros. No local há previsão aproximada de 30 refeições x dia, considerando um per capita de 25 litros por refeição temos um consumo de 6400 litros dia, mais um montante de 20 funcionários no refeitório mais um montante de 500 litros dia, deve ter uma reserva de aproximadamente de 6900 litros dia. Para a portaria foi considerado 02 funcionários por turno com um per capita de 125 litros por pessoa dia para a portaria totalizando 600 litros. Para o dimensionamento dos ramais internos de agua fria foram considerados: O número de peças de utilização que a tubulação irá atender; A quantidade de agua (vazão) que cada peça necessita para funcionar perfeitamente. Quantidade de agua está relacionada com um nº de peso de peça de utilização. 122 APARELHO PEÇA DE VAZÃO DE PESO UTILIZAÇÃO PROJETO RELATIVO L/S Bacia Sanitária Caixa de descarga 0,15 0,30 Válvula de descarga 1,70 32 Banheira Misturador (agua fria) 0,30 1,0 Bebedouro Registro de pressão 0,10 0,1 Bidê Misturador (agua fria) 0,10 0,1 Chuveiro ou ducha Misturador (agua fria) 0,20 0,4 Chuveiro elétrico Registro de pressão 0,10 O,1 Lavadora de pratos ou roupas Registro de pressão 0,30 1,0 O peso tem relação com os diâmetros mínimos necessários para o funcionamento das peças, para podermos determinar os diâmetros dos barriletes, colunas e sub-ramais. A soma dos pesos das peças de utilização para cada trecho da tubulação, levando em conta as vazões e pressões mínimas necessárias para o devido funcionamento dos aparelhos sanitários, calculando em seguida a perda de carga de cada trecho sendo que o máximo admissível e 0,008 mm, não havendo essa perda admite-se utilizar a tubulação. 94. MEMORIAL DE CÁLCULO – SISTEMA DE PROTEÇÃO POR HIDRANTES HIDRA COEF NTE DE DESC COEF RUGOS DE DA VELO TUBUL. RUG. COMP DIAM. DIAM. PRES DA DA DO DA MINIMA MANG MANG ESG TUBUL KPa MM AÇÃO MM A 1.000 0,980 120,0 140 30 63 100 147 B 1.000 0,980 120,0 140 30 63 100 147 C 1.000 0,980 120,0 140 30 63 100 147 D 1.000 0,980 120,0 140 15 63 100 147 123 Hazen Williams Hidrantes em uso simultâneo = 2 Hidrante mais desfavorável = C Cálculo do Hidrante D ao ponto A: Cálculo da pressão no ponto B Vazão no Hidrante D QD = 𝐶𝐷 ∗ 𝐴𝐸 ∗ (2 ∗ 𝑔 ∗ 𝑃𝑒𝐷)0,5 Onde: CD = Coeficiente de Descarga AE = Área do Esguicho (m2) g = Aceleração da gravidade (m/s2) Pe D = Pressão no esguicho do Hidrante D QD = 1,00 ∗ 0,000201 ∗ (2 ∗ 9,81 ∗ 15,473)0,5 = 0.003503 m3/s Perda no esguicho do Hidrante D 1 𝑉² Je = (𝐶𝑉 2 −1) + (2∗𝑔) Onde: Je = Perda de carga no esguicho CV = Coeficiente de velocidade V = Velocidade g = Aceleração da gravidade 1 17.424² Je = (0,9802 −1) ∗ (2∗9,81) = 0.63801 m.c.a. Perda na mangueira do Hidrante D Jm = Ju x Lm Ju = (10.641 x Q^1.85) / (C^1.85 x D^4.87) Onde: Jm = Perda total na mangueira Lm = Comprimento da mangueira Ju = Perda de carga unitária (m/m) Q = Vazão no Hidrante D C = Rugosidade da mangueira Dm = Diâmetro da mangueira 124 Ju = (10.641 x 0.003503^1.85) / (140.0^1.85 x 0.0630^4.87) Ju = 0.022968 m/m Jm = Ju x Lm Jm = 0.022968 x 15 Jm = 0.34452 m.c.a. Perda na Tubulação - trecho B-D J = Ju x (Lt + Ceq) Ju = (10.641 x Q^1.85) / (C^1.85 x D^4.87) Onde: J = Perda total na tubulação no trecho B-D Ju = Perda de carga unitária do trecho B-D Lt = Comprimento dos tubos no trecho B-D Ceq = Comprimento equivalente das conexões no trecho B-D Ju = Perda de carga unitária (m/m) Q = Vazão no trecho B-D C = Rugosidade da tubulação D = Diâmetro da tubulação Ju = (10.641 x 0.003503^1.85) / (120.0^1.85 x 0.0534^4.87) Ju = 0.068335 m/m J = Ju x (Lt + Ceq) J = 0.068335 x (19.9723 + 4.5) J = 1.672313 m.c.a. Pressão no ponto [B] PB = Pe + Je + Jm + J - Hest Onde: PB = Pressão no ponto B Pe = Pressão no esguicho do hidrante D Je = Perda no esguicho do hidrante D Jm = Perda na mangueira do hidrante D J = Perda na tubulação do trecho B-D Hest = Desnível no trecho B-D PB = Pe + Je + Jm + J - Hest PB = 15.4733 + 0.638 + 0.3445 + 1.6723 - (-8.093) PB = 26.2212 m.c.a. 125 Velocidade no trecho B-D = 1.56m/s Cálculo da pressão no ponto A Perda na Tubulação - trecho A-B J = Ju x (Lt + Ceq) Ju = (10.641 x Q^1.85) / (C^1.85 x D^4.87) Onde: J = Perda total na tubulação no trecho A-B Ju = Perda de carga unitária do trecho A-B Lt = Comprimento dos tubos no trecho A-B Ceq = Comprimento equivalente das conexões no trecho A-B Ju = Perda de carga unitária (m/m) Q = Vazão no trecho A-B C = Rugosidade da tubulação D = Diâmetro da tubulação Ju = (10.641 x 0.006951^1.85) / (120.0^1.85 x 0.0534^4.87) Ju = 0.242770 m/m J = Ju x (Lt + Ceq) J = 0.242770 x (26.601 + 2) J = 6.943456 m.c.a. Pressão no ponto A P[A] = P[B] + J - Hest Onde: PA = Pressão no ponto A PB = Pressão no ponto B J = Perda na tubulação do trecho A-B Hest = Desnível no trecho A-B PA = PB + J - Hest PA = 26.2212 + 6.9435 - (-4.252) PA = 37.4163 m.c.a. Velocidade no trecho A-B = 3.10m/s Cálculo do Hidrante C ao ponto A: Cálculo da pressão no ponto B Vazão no Hidrante C 126 QC = CD x AE x (2 x g x Pe C) ^0.5 Onde: CD = Coeficiente de Descarga AE = Área do Esguicho (m2) g = Aceleração da gravidade (m/s2) Pe C = Pressão no esguicho do Hidrante C QC = 1.00 x 0.000201 x (2 x 9.81 x 14.990) ^0.5 QC = 0.003448 m3/s Perda no esguicho do Hidrante C Je = (1/CV^2 - 1) x V^2 / (2 x g) Onde: Je = Perda de carga no esguicho CV = Coeficiente de velocidade V = Velocidade g = Aceleração da gravidade Je = (1/0.980^2 - 1) x 17.149^2 / (2 x 9.81) Je = 0.61806 m.c.a. Perda na mangueira do Hidrante C Jm = Ju x Lm Ju = (10.641 x Q^1.85) / (C^1.85 x D^4.87) Onde: Jm = Perda total na mangueira Lm = Comprimento da mangueira Ju = Perda de carga unitária (m/m) Q = Vazão no Hidrante C C = Rugosidade da mangueira Dm = Diâmetro da mangueira Ju = (10.641 x 0.003448^1.85) / (140.0^1.85 x 0.0630^4.87) Ju = 0.022303 m/m Jm = Ju x Lm Jm = 0.022303 x 30 Jm = 0.66910 m.c.a. Perda na Tubulação - trecho B-C J = Ju x (Lt + Ceq) Ju = (10.641 x Q^1.85) / (C^1.85 x D^4.87) 127 Onde: J = Perda total na tubulação no trecho B-C Ju = Perda de carga unitária do trecho B-C Lt = Comprimento dos tubos no trecho B-C Ceq = Comprimento equivalente das conexões no trecho B-C Ju = Perda de carga unitária (m/m) Q = Vazão no trecho B-C C = Rugosidade da tubulação D = Diâmetro da tubulação Ju = (10.641 x 0.003448^1.85) / (120.0^1.85 x 0.0534^4.87) Ju = 0.066357 m/m J = Ju x (Lt + Ceq) J = 0.066357 x (15.8773 + 3.9) J = 1.312355 m.c.a. Pressão no ponto B PB = Pe + Je + Jm + J - Hest Onde: PB = Pressão no ponto B Pe = Pressão no esguicho do hidrante C Je = Perda no esguicho do hidrante C Jm = Perda na mangueira do hidrante C J = Perda na tubulação do trecho B-C Hest = Desnível no trecho B-C PB = Pe + Je + Jm + J – Hest PB = 14.9896 + 0.6181 + 0.6691 + 1.3124 - (-8.639) PB = 26.2278 m.c.a. Comparação das pressões no ponto B: PB = 26.2278 m.c.a. (aproximadamente igual PB = 26.2212 m.c.a. (Item: 3.1.e) Velocidade no trecho B-C = 1.54m/s Cálculo da pressão no ponto A Perda na Tubulação - trecho A-B J = Ju x (Lt + Ceq) Ju = (10.641 x Q^1.85) / (C^1.85 x D^4.87) 128 Onde: J = Perda total na tubulação no trecho A-B Ju = Perda de carga unitária do trecho A-B Lt = Comprimento dos tubos no trecho A-B Ceq = Comprimento equivalente das conexões no trecho A-B Ju = Perda de carga unitária (m/m) Q = Vazão no trecho A-B C = Rugosidade da tubulação D = Diâmetro da tubulação Ju = (10.641 x 0.006951^1.85) / (120.0^1.85 x 0.0534^4.87) Ju = 0.242770 m/m J = Ju x (Lt + Ceq) J = 0.242770 x (26.601 + 2) J = 6.943456 m.c.a. Pressão no ponto A PA = PB + J - Hest Onde: PA = Pressão no ponto A PB = Pressão no ponto B J = Perda na tubulação do trecho A-B Hest = Desnível no trecho A-B PA = PB + J - Hest PA = 26.2278 + 6.9435 - (-4.252) PA = 37.4228 m.c.a. Comparação das pressões no ponto A: PA = 37.4228 m.c.a. (aproximadamente igual) PA = 37.4163 m.c.a. Velocidade no trecho A-B = 3.10m/s 5) Verificação da pressão no ponto A Pressão Requerida no ponto A = 37.4228 m.c.a. = 367.00 KPa Vazão no ponto A = 0.0069513 m3/s Perda de carga unitária = 0.2428 m/m Cálculo da potência da bomba 1000 x Vazão x Altura Manométrica 129 Pb = 75 x rendimento 1000 x 0.0069513 x 37.42 Pb = 75 x 0.75 Pb = 4.62 Potência da bomba = 4.62 HP Cálculo do volume da Reserva Técnica de Incêndio - RTI V=Qxt Onde: V é o volume da reserva Q é a vazão em L/min T é o tempo do primeiro combate em minutos V = 417.08 x 30 V = 12512 litros V = 12.5124 m3 95. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BECKER, B. K. Repensando a questão ambiental no Brasil a partir da geografia política. In: Leal, M. C. et al., org. Uma análise interdisciplinar. São Paulo. Mussite/Abrasco, 1992. (Saúde, Ambiente e Desenvolvimento, vol. 1). BIDWELL, R. From political goals to practical application: making sustainability operational. London, Environmental Resources Management, 1993. BLAUTH, P. 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ABNT NBR 5626/98 – Sistemas prediais de agua fria; ABNT NBR 8160 – Sistemas prediais de agua pluviais ventilação, esgotamento sanitário tubos e conexões de PVC; ABNT NBR – 13969/97 – Tanques sépticos – Unidades de tratamentos complementares e disposição final de efluentes líquidos – projetos, construção e operação; ABNT NBR – 5647-1 – Sistemas para adução e distribuição de agua – Tubos e conexões de PVC com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100; ABNT NBR 9822 – Execução de tubulações de PVC rígido para Adutoras de Agua; ABNT NBR 7665 – Sistemas para adução e distribuição de agua – Tubos de PVC 12 DEFOFO com junta elástica – Requisitos; ABNT NBR 9649/89 – Projeto de rede coletora de esgoto sanitário; ABNT NBR 8965/85 – Barras de aço CA 42S com características de soldabilidade destinadas a armaduras para concreto armado – Especificação; ABNT NBR 8548/84 – Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado com emenda mecânica ou por solda – Determinação da resistência a tração – método de ensaio; ABNT NBR 7480/96 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado – especificação; ABNT NBR 6120/80 – Cargas para cálculo de estruturas de edificações Procedimentos; ABNT NBR 8522/84 – Concreto – Determinação do modulo de deformação estática e diagrama tensão-deformação-Método de ensaio; ABNT NBR 8953/09 - Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa especifica, por grupos de resistência e consistência; ABNT NBR 5738/03 – Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpo de prova; ABNT NBR 5739/07 – Concreto – Ensaios de compressão de corpo de prova cilíndricos; ABNT NBR 7222/11 – Concreto e argamassa – Determinação da resistência a tração por compressão diametral de corpos de provas cilíndricas; 133 FUSCO, P. 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