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Projeto Diga Não Ao Bullyng

Projeto Diga Não ao Bullyngem uma escola Pública de Macapá

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INSTITUTO MACAPAENSE DE ENSINO SUPERIOR CURSO DE PSICOLOGIA THAYNA RAYSA COSTA E SILVA RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA ÊNFASE II MACAPÁ 2011 INSTITUTO MACAPAENSE DE ENSINO SUPERIOR CURSO DE PSICOLOGIA THAYNA RAYSA COSTA E SILVA RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA ÊNFASE II Relatório apresentado ao "Estágio na Ênfase II", da turma P10NA, como requisito de avaliação, sob orientação da professora Denise Morelli. MACAPÁ 2011 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 5 2 JUSTIFICATIVA 6 3 OBJETIVOS 7 3.1 GERAL 7 3.2 ESPECÍFICOS 7 4 PLANO DE AÇÃO 8 4.1 INSTRUMENTOS 8 4.2 RECURSOS 8 4.3 O JOGO - DESCRIÇÃO 8 4.3.1 Regras do jogo 8 4.3.1.1 As casas e as cartas 9 4.4 SINOPSE DO FILME 9 5 DADOS DA INSTITUIÇÃO 11 5.1 HISTÓRICO 11 5.2 DESCRIÇÃO DO LOCAL 12 5.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 12 5.3.1 Visão 12 5.3.2 Missão 12 5.3.3 Valores 13 6 REVISÃO DA LITERATURA 14 6.1 FORMAS DE BULLYING 14 6.1.1 Bullying verbal 14 6.1.2 Bullying físico e material 15 6.1.3 Bullying psicológico e moral 15 6.1.4 Bullying sexual 15 6.1.5 Bullying virtual 16 6.2 CATEGORIAS DE BULLYING 16 6.3 PRINCIPAIS TRANSTORNOS CAUSADOS PELO BULLYNG 17 6.3.1 Sintomas psicossomáticos 17 6.3.2 Transtorno do pânico 18 6.3.3 Fobia escolar 18 6.3.4 Fobia social (transtorno de ansiedade social – TAS) 18 6.3.5 Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) 18 6.3.6 Depressão 19 6.3.7 Anorexia e Bulimia 19 6.3.8 Suicídio e homicídio 19 7 ATIVIDADES REALIZADAS 21 8 RESULTADOS ALCANÇADOS 23 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 26 REFERÊNCIAS 27 APÊNDICES 28 ANEXOS 32 RESUMO Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O bullying não é um fenômeno recente nas escolas porque ele sempre aconteceu maquiado de brincadeira de mau gosto. O que assusta professores e pais é a proporção que esse fenômeno vem assumindo. O bullying não é um fenômeno isolado e aponta como os principais fatores de risco associados os fatores da personalidade, dificuldades nas relações sociais, autoestima, percepção do problema, ser vitimizado na escola ou fora dela, violência na comunidade, desajustes familiares, práticas educativas parentais, contexto escolar, alienação escolar e violência na mídia. As pessoas precisam aprender a reconhecer, assumir e aceitar a sua diferença, mas também necessitam aprender na escola a reconhecer como normal e natural a diferença de seus pares para poder respeitá-la. Participaram 70 alunos de ensino fundamental da Escola Antônio João do turno da tarde das turmas 523 e 722, que participaram do jogo bullying, assistiram o filme bullying e tiveram acesso a cartilhas educativas. Também participou 13 professores da escola no qual tiveram acesso a uma palestra com o tema Diga não ao Bullying, Discemine essa ideia, a uma cartilha educativa junto com uma cartilha desenvolvida com dicas aos professores. Palavras-chave: Agressão escolar. Insultos. Ambiente Escolar. 1 INTRODUÇÃO O projeto aqui exposto pelas acadêmicas do 10° do curso de Psicologia da facudade IMMES evidencia atividades lúdicas e de reflexão para trabalhar com os alunos o tema Bullying no ambiente escolar. O bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa. Bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais Os indivíduos mais atingidos pelos comportamentos agressivos geralmente são pouco sociáveis, inseguros quanto à adequação a determinados grupos existentes na escola e apresentam a auto-estima tão baixa a ponto de acreditarem que são merecedores dos maus-tratos sofridos. Na maioria das vezes eles têm poucos amigos, são quietos e sua passividade não permite que eles reajam efetivamente às agressões. A prática da violência no ambiente escolar não é um fenômeno recente, porém está se tornando um grave problema social e de saúde pública. Esses comportamentos ocorrem nas escolas e, na maioria das vezes, são encarados como naturais e ignorados, disfarçados ou mascarados pelos pais e professores. Compreendem uma violência mais sutil e de menor visibilidade, porém não menos importantes. As escolas precisam enfrentar o bullying construindo estratégias que favoreçam o bem-estar psicossocial no ambiente educativo. A escola não pode ser um espaço de homogeneização, mas sim de resgate e respeito aos valores e as diferença. O bullying não pode continuar sendo considerado uma fase da vida. Não é, também, violência, própria de idade escolar entre crianças e jovens, nem deve ser aceita pela sociedade como parte do processo natural de "amadurecimento".Para que isso ocorra é imprescindível a mudança de comportamento geral, começando pela escala hierárquica: família, instituição, coordenadores, professores e demais funcionários que compõem uma escola. 2 JUSTIFICATIVA Alguns educandos do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série) vêm apresentando comportamentos agressivos que dificultam o convivio social, a harmonia no ambiente escolar e consequentimente prejudica o desenvolvimento emocional e cognitivo desses alunos. Tais comportamentos têm dispertado preocupação na comunidade academica assim como nos pais e na sociedade de modo geral. Com base no exposto justifica-se a necessidade de trabalhar o tema Bullying na Escola Antonio João, buscando para isso alternativas e atividades que desenvolvam o tema e que contribua na construção do conhecimento, sensibilização dos educandos objetivando mudança de atitudes, reduzindo assim o sofrimento das vitimas. Acredita-se que o desenvolvendo de temas que abordem esta problemática para discussão e reflexão podem amenizar a situação, assim a escola interage e cumpre a missão na construção da cidadania. 3 OBJETIVOS 3.1 GERAL Promover a compreenção do que é bullying e suas consequências para a vida e o desenvolvimento de uma pessoa, sensibilizando os alunos em relação a importância do tema. 3.2 ESPECÍFICOS a) Conscientizar os alunos sobre a existência do bullying e suas conseqüências; b) Estimular nos envolvidos possibilidades para reverter as situações de bullying; c) Compreender os sentimentos dos envolvidos; d) Instigar a os alunos a identificar as vítimas; e) Desenvolver comportamentos eficazes anti-bullying. 4 PLANO DE AÇÃO Mediante a realização de atividades pelos alunos, pretende-se alcançar os objetivos propostos, como: - Filmes - Jogos - Palestra - Discussão - Confecção de cartazes 4.1 INSTRUMENTOS - Filme "Bullying"; - Jogo antibullying; - Confecção e exposição de cartilhas educativas sobre o tema (Apêndice A); - Confecção de convite para os professores (Apêndice B); - Palestra; - Confecção de um folheto informativo contendo dicas aos professores (Apêndice C). 4.2 RECURSOS - Humanos: uma psicóloga e estagiários de psicologia escolar; - Materiais: computador, jogo, cartolina, revista, cola, aparelho de dvd, data-show; - Estrutura física: auditório da instituição e sala de aula dos alunos. 4.3 O JOGO - DESCRIÇÃO O jogo antibullying é composto de 36 casas para serem percorridas pelos participantes, conforme o número sorteado nas cartas de algarismos. Durante a passagem pelas casas, os participantes recebem cartas para ler e debater, podendo avançar, voltar, ganhar ou perder pontos. 4.3.1 Regras do jogo - Participantes: pode ser jogado com até quatro participantes ou também pode ser jogado com quatro duplas; - Cartas numeradas de 1 a 6: usadas para sorteio e movimentação das peças; - Cartas numeradas de 1 a 3: usadas para movimentar as peças durante a Zona de Debate Bullying e a Zona de Debate Ética; - Iniciar a partida: misturam-se as cartas de 1 a 6 e segue-se a ordem maior ou menor ( a critério dos jogadores) para estabelecer a disposição; - Movimentação das peças: definida a ordem, inicia-se a partida e movimentam-se as peças conforme os números sorteados nas cartas de 1 a 6; - Finalizar o jogo: a partida é encerrada na casa Check-up ou final do jogo, obrigatoriamente após o mínimo de uma volta pelo tabuleiro, a depender do número máximo de participantes. O primiero jogador a passar pela casa check-up pode pedir a contagem das cartas. Encerrada a partida, é feita a contagem dos pontos das cartas. 4.3.1.1 As casas e as cartas Em algumas casas o jogador recebe cartas e em outras ele deve seguir normas. - Passeio e visita surpresa: o jogador escolhe um número e, se acertar, usando as cartas de 1 a 6, escolhe uma das cartas esporte, leitura ou alimentos. Essas cartas sóvalem pontos se estiverem em duplas; - Casa tentando a sorte: o jogador escolhe um componente e passa a vez a ele; - Casas zona de debate: o jogador aguarda a vez e na próxima rodadda utiliza cartas de 1 a 3 até o fim da zona de debate (dentro das zonas de debate o jogador é obrigado a usar as cartas de 1 a 3); - Casa fim da zona de debate: o jogador aguarda a próxima rodada e volta a usar as catras de 1 a 6; - Casa visita à direção: o jogador deve usar as cartas de 1 a 6. Se tirar número par, avança uma casa, se tirar ímpar, volta uma casa. 4.4 SINOPSE DO FILME Filme: "Bullying" Jordi é um garoto de 15 anos que recentemente pedeu o pai e, justamente com sua mãe, decide mudar sua cidade para começar uma nova vida. No primeiro dia de aula na escola nova Jordi se destaca em sua turma, na aula de matemática o que faz chamar a atenção de um grupo de garotos zombadores. Entre esses garotos está Nacho, que é o garoto que articula as ações de Bullying. Ações degradantes, muito ruins e tristes são sofridas por Jordi, que não conta nada a ninguém, nem a sua mãe. 5 DADOS DA INSTITUIÇÃO 5.1 HISTÓRICO A Escola Estadual Antônio João, possui esse nome em homenagem ao Tenente Antonio João Ribeiro, herói de Dourados – MG, pertencente a Rede Pública Estadual, situada na rua Hildermar Maia, 764, Bairro Santa Rita, CEP 68906-409, foi fundada em 22/05/1971, como Grupo Escolar Antonio João, iniciou suas atividades na Educação do Ex-Território Federal do Amapá destinado a atender alunos no segmento de 1ª a 5ª série. Em 1974, com o advento da Lei n 5.692/71, passou a ser chamada Escola de 1ª Grau Antonio João, em 1981 foi implantada a Educação Especial na área de Oficinas Pedagógicas e Classe Especial, bem como a Educação Pré-escolar. Em 2003, foi reinaugurada com o atual nome "Escola Estadual Antonio João" sendo legalizada através do Ato de criação n 4502/05-GEA e Ato de Reconhecimento dos cursos Resolução n 038/2010-CEE/AP e com o número do INEP- 16002245 (Figura 1). Figura 1: Localização da área de estudo, Escola Estadual Antônio João, Macapá-AP. Fonte: Google Earth (2011). Atualmente, a escola atende uma clientela eclética, com alunos do bairro Santa Rita e adjacências e um número bem expressivo oriundo de bairros periféricos, fornecendo ensino a aproximadamente 1.063 alunos, distribuidos em três turnos: no turno da manhã, de 07: as 11:55hrs, com 11 turmas de Ensino Fundamental Regular de 5ª a 8ª série e 01 turma de Educação Especial; no turno da tarde, das 13:30 as 17:55hrs, com 11 turmas 5ª a 8ª série, 01 da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 02 de Educação Especial na área de Oficinas Pedagógicas; e no turno da noite, das 18:30 as 22:30hrs, possui 06 turmas da EJA. 5.2 DESCRIÇÃO DO LOCAL Seu espaço físico, hoje, é composto por 12 salas de aula, 01 sala de Direção, 01 sala de vice-direção, 01 sala de secretaria, 01 sala de coordenação pedagógica, 01 cozinha, 01 quadra poliesportiva, 01 quadra aberta (areia), 17 banheiros, 01 sala de professores, 01 laboratório de ciências, 01 laboratório de informática, 01 sala de TV escola, 01 auditório, 01 refeitório, 03 sala de Educação especial, 01 biblioteca. 5.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Seu quadro funcional dispõe de 01 Diretor, 01 vice-diretor, 01 Secretário Escolar, 02 Coordenadores, 42 Professores, 08 Funcionários da Secretaria, 05 Auxiliares de disciplina, 03 Funcionários da biblioteca, 03 Professores na TV Escola, 02 Professores e 01 Técnico em informática educativa, 01 Professor no Laboratório de ciências, 14 serventes, 05 cozinheiras, 05 auxiliares de disciplina e 08 vigilantes. 5.3.1 Visão Tornar a escola como referência na qualidade de ensino e aprendizagem, bem como fonte de formação de valores para a vida. Uma escola pautada na pratica do dialogo, da liberdade de expressão, livre do preconceito e da intolerânia, sabendo-se conviver com as diferenças quer sejam por crença, religião, raça, etnias e orientação sexual tendo a colaboração da família e sua presença nas atividades escolares. 5.3.2 Missão Garantir uma educação de qualidade, através de praticas efetivas, inovadoras e éticas pautada numa pedagogia interdisciplinar que assegura uma diversidade de tarefas, de solicitações, de decisões a serem tomadas em tempo real, num contexto interativo que envolve pessoas e universos culturais diferentes e que tem fortes componentes afetivos. 5.3.3 Valores Trabalhar diretamente na formação ética e moral dos educados com ênfase nos valores de respeito, solidariedade, amor ao próximo, valorização da vida, tolerância e convivência pacifica entre diferentes culturas no intuito de torná-los mais sensíveis e conscientes de suas atitudes. 6 REVISÃO DA LITERATURA A origem da palavra Bullying derivada do verbo inglês bully, que significa o uso da superioridade física para intimidar alguém. Também descreve atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetitivos, praticados por um indivíduo ou um grupo, cujo objetivo é amedrontar as vítimas sem que haja uma justificativa para isso (COSTA, 2011). Segundo Costa (2011), os principais alvos são alunos que possuem características diferenciadas, sendo vistos pela turma como "estranhos" ou esquisitos. Geralmente são tímidos, passivos, quase submissos e carregam certa impressão de temor no olhar. Eles têm dificuldade de se expressar por conta da timidez e não conseguem desenvolver um relacionamento fácil, demandando mais tempo para isso. A vítima do bullying muitas vezes acaba sendo excluída de um grupo ou até mesmo se excluindo, por temer agressões e exposições ao ridículo, por sentir-se fragilizada ou por não ter segurnaça de revelar o problema sofrido. Assim pode apresentar problemas psicológicos e ter alterações em seu comportamento. Seu estado natural é modificado, e o medo de expor e sofrer novas agressões crece à medida que o tempo passa e nehuma atitude é tomada. Um sentimento de inércia pode tomar conta de sua personalidade e afetar o seu rendimento escolar. Silva (2010), relata que algumas atitudes podem se configurar em formas diretas ou indiretas de praticar o bullying. Porém, dificilmente a vítima recebe apenas um tipo de maus-tratos; normalmente, o comportamentos desrespeitosos dos bullies costumam vie em "bando". Essa versatilidade de atitudes maldosas contribui não somente para a exclusão da vítima, como também para muitos casos de evasão escolar, e pode se expressar das mais variadas formas como as listadas a seguir: 6.1 FORMAS DE BULLYING 6.1.1 Bullying verbal Insultar Ofender Xingar Fazer gozações Colocar apelidos pejorativos Fazer piadas ofensivas "Zoar" 6.1.2 Bullying físico e material Bater Chutar Espancar Empurrar Ferir Beliscar Roubar, furtar ou destruir os pertences da vítima Atirar objetos contra as vítimas 6.1.3 Bullying psicológico e moral Irritar Humilhar Excluir Isolar Ignorar, desprezar ou fazer pouco caso Discriminar Aterrorizar e ameaçar Chantagear e intimidar Tiranizar Dominar Perseguir Difamar Passar bilhetes e desenhos entre os colegas de caráter ofensivo Fazer intrigas, fofocas ou mexericos (mais comum entre as meninas) 6.1.4 Bullying sexual Abusar Violentar Assediar Insinuar 6.1.5 Bullying virtual Os avanços tecnológicos também influenciam esse fenômeno típico das interações humanas. Com isso novas formas de bullying surgiram através da utilização de aparelhos e equipamentos de comunicação (celular e internet), que são capazes de difundir, de maneira avassaladoura, calúnias e maledicências. Essa forma de bullying e conhecida como ciberbullying. 6.2 CATEGORIAS DE BULLYING Segundo Camargo (2011) o bullying divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre agressores masculinos e; b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como caracteristicas o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o (a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violação, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência. O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, familia, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus slunos, ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-los. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas ´eminima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. (idem) Os protagonista do Bullying escolar são: As vitimas, os agressores e os telespectadores. As vitimas são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as consequências dos comportamentos de outros e que não dispões de recursos, status ou habilidades para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São geralmente pouco sociáveis Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto a possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa auto-estima é agravada por intervenções criticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns crêem ser merecedores do que lhe é imposto. Têm poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividadesofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam de colégio com frequência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio (ARAMIS; FILHO; SAAVEDRA, 2011). Os agressores são comumente, individuos que têm pouca empatia. Frequentemente pertecem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobres sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivos ou explosivo. Admite-se que os que praticam bullying têm grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos anti-sociais e/ou violentos, podendo vir adotar, inclusive, atitudes deliquentes ou criminosas. (idem) Os telespectadores representados pela grande maioria dos alunos, convivem com a violência e se calam em razão do temor de se tornarem as próximas vítimas. Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, muitas delas podem se sentir incomodadas com o que vêem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um abiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influênciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente (ARAMIS; FILHO; SAAVEDRA, 2011). 6.3 PRINCIPAIS TRANSTORNOS CAUSADOS PELO BULLYNG A prática de bullying agrava o problema preexistente, assim como pode abrir quadros graves de transtornos psíquicos e/ou comportamentais que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis. Segundo Silva (2010), os problemas mais comuns são: 6.3.1 Sintomas psicossomáticos Os pacientes tendem a apresentar diversos sintomas físicos, entre os quais podemos destacar: cefaleia (dor de cabeça), cansaço crônico, insônia, dificuldades de concentração, náuseas (enjoo), diarreia, boca seca, palpitações, alergias, crise de asma, sudorese, tremores, sensação de "nó" na garganta, tonturas ou desmaios, calafrios, tensão muscular, formigamentos. Vale a pena ressaltar que estes sintomas, sejam isolados ou múltiplos, costumam causar elevados níveis de desconforto e prejuízos nas atividades cotidianas do indivíduo. 6.3.2 Transtorno do pânico Caracteriza-se pelo medo intenso e infundado, que parece surgir do nada, sem qualquer aviso prévio. O indivíduo é tomado por uma sensação enorme de medo e ansiedade, acompanhada de uma série de sintomas físicos (taquicardia, calafrios, boca seca, dilatação da pupila, suores, etc), sem razão aparente. Ultimamente o transtorno do pânico já pode ser observado em crianças bem jovens (6 a 7 anos de idade), muito em função de situações de estresse prolongado a que são expostas. 6.3.3 Fobia escolar Caracteriza-se pelo medo intenso de freqüentar a escola, ocasionando repetência por faltas, problemas de aprendizagem e/ou evasão escolar. Quem sofre de fobia escolar passa a apresentar diversos sintomas psicossomáticos e todas as reações do transtorno do pânico, dentro da própria escola; ou seja, a pessoa não consegue permanecer no ambiente onde as lembranças são traumatizantes. E uma das causas é a prática do bullying; 6.3.4 Fobia social (transtorno de ansiedade social – TAS) Sofre de ansiedade excessiva e persistente, com temor exacerbado de se sentir o centro das atenções ou de estar sendo julgado e avaliado negativamente. O fóbico social de hoje pode ter o transtorno deflagrado em função das inúmeras humilhações no seu passado escolar; danos e sofrimentos que são capazes de se refletir por toda uma existência; 6.3.5 Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) É uma sensação de medo e insegurança persistente. Preocupa-se com todas as situações ao seu redor, desde as mais delicadas e importantes até as mais corriqueiras; 6.3.6 Depressão Trata-se de uma doença que afeta o humor, os pensamentos, a saúde e o comportamento. E observa-se que uma situação de bullying pode estar por trás disso; 6.3.7 Anorexia e Bulimia As meninas (principalmente no início da adolescência) passam por mudanças fisiológicas próprias da idade, o que pode ocasionar um ganho de peso. Desta forma, muitas sofrem pressões intensas de familiares, amigos e colegas de escola o que pode ocasionar o desenvolvimento de um transtorno alimentar; 6.3.8 Suicídio e homicídio Ocorrem quando os jovens-alvos não conseguem suporta aq coação dos seus algozes. Em total desespero, essas vítimas lançam mão de atitudes extremas como forma de aliviar seu sofrimento. A vulnerabilidade de cada indivíduo, aliada ao ambiente externo, às pressões psicologicas e às situações de estresse prolongado, pode deflagrar trasntornos graves que se encontravam, até então adormecidos. Desta forma, devemos refletir de maneira bastante conscienciosa que, além de o bullying ser uma prática inaceitável nas relações interpessoais, pode levar a quadros clínicos que exijam cuidados médicos e psicológicos para que sejam superados (SILVA, 2010). O bullying além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio. Segundo Aramis (2011) a escola é de grande significância para as crianças e adolescentes, e os que não gostam dela têm maior probabilidade de apresentar desempenhos insatisfatórios, comprometimentos físicos e emocionais á sua saúde ou sentimentos de insatisfação com a vida. Os relacionamentos interpessoais positivos e o desenvolvimento acadêmico estabelecem uma relação direta, onde os estudantes que perceberem esse apoio terão maiores possibilidades de alcançar um melhor nível de aprendizado. Portanto, a aceitação pelos companheiros é fundamental para o desenvolvimento da saúde de crianças e adolescentes, aprimorando suas habilidades sociais e fortalecendo a capacidade de reação diante de situações de tensão. Um lugar seguro, saudável onde prevaleça a alegria, a solidariedade, o respeito às diferenças e que ofereça condições necessárias para o pleno desenvolvimento físico, intelectual e social de crianças e adolescentes. Esse deveria ser o cenário adequado de uma instituição de ensino. Porém, à margem do aprendizado e da amizade, as agressões vêem se tornando práticas cada vez mais freqüentes entre os estudantes nos ambientes relacionados à escola (INSTITUTO RECRIANDO, 2011). 7 ATIVIDADES REALIZADAS As atividades desenvolvidas com os alunos da escola Antônio João foram organizadas e realizadas por etapa. A primeira etapa fez-se a assinatura de autorização e consentimento dos acadêmicos na Instituição, que ficou sobre responsabilidade do supervisor de campo. Na Segunda Etapa foi realizado o planejamento das atividades a serem desenvolvidas com os alunos. Já na Terceira etapa ocorreu a leitura de textos previamente selecionados, Leitura e discussão de textos sobre atuação Psicólogo Escolar, textos, artigos, estudos e projetos sobre bullying. Na Quarta etapa ocorreu a apresentação dos acadêmicos no local de estágio, na oportunidade os alunos foram apresentados para o corpo técnico da escola, bem como conhecimento das dependências físicas do estabelecimento de ensino. Na Quinta etapa com a aplicação do Jogo Bullying, Participaram 70 alunos aproximadamente das turmas 523 e 722. A Sexta etapa se caracterizou de confecção da cartilha para alunos e professores. Na Sétima Etapa realizou-se com a demostração do Filme Bullying para os alunos das turmas 523 e 722 (Figura 2). Figura 2: Filme sendo assistido pelas turmas 523 (a e b) e 722 (c e d). Fonte: Byanka Martins (2011). No decorrer da Oitava etapa foi a reunião com o corpo técnico da escola para definição do dia, local e hora da palestra para os professores da escola. A Nona etapa foi destinada para a organização da palestra. Durante esta atividade foiconfeccionado os convites para a palestra e cada estagiário ficou responsável por um tema, com o objetivo de estruturar a apresentação da palestra utilizando como recurso computador e o programa PowerPoint. A Décima etapa que foi em 22/11 correu a Realização da palestra com o tema Dissemine essa ideia, Diga não ao Bullyng. Participaram 13 professores. A palestra ocorreu pelo período da tarde no horário das 17:00 AS 18:00, na biblioteca da referida escola. Foi utilizada como recursos didáticos data show, computador e maquina fotográfica (Figura 3). Figura 3: Palestra sendo proferida para os professores da Escola Antônio João. Fonte: Byanka Martins (2011). Em relação à décima primeira etapa, ocorreu a construção do relatório e analise da estrutura do relatório final de estágio. Essa etapa foi realizada na instituição pesquisada pelo o período da tarde. 8 RESULTADOS ALCANÇADOS O jogo foi aplicado na biblioteca na parte da tarde, sempre acompanhado de duas estagiárias em cada rodada, no inicio do jogo os alunos ficavam timidos, só respondiam o que era perguntando nas cartas que eles pegavam, no decorrer do jogo todos os grupos participaram ativamente de discurssões, foi possivel estabelecer confiança e empatia deles, pois foram relatando experiências dentro e fora da escola, foi muito valioso aplicar este jogo.Com o jogo foi possivel fazer conscientização dos os alunos sobre a existência do bullying e suas consequências, Estimular ncs envolvidos possibilidades para reverter as situações de bullying e compreender os sentimentos dos envolvidos. Foram trabalhados o tema com as turmas 523 e 722 a pedido da coordenação psicopedagogica. Pois havia indicios de Bullying. De acordo com os relatos colhidos no jogo Bullying pode-se afirmar que na turma 722 não tem ocorrências de Bullying, de acordo com um dos alunos que supostamente era vitima de Bullying relatou que "tudo é brincadeira, a gente tem noção que é brincadeira, é um acordo entre nós brincar desse jeito um com o outro", foi instigado a questão se ele se sentia mal com essas brincadeiras, afirmou que não, que é apenas uma brincadeira é há um acordo entre eles. Com o jogo foi indentificado na turma 523 os agressores, espectadores e vítimas. O decorrer das rodadas foi muito interessante, foi possivel trabalhar com grupos de Agressores onde no ínicio demonstraram bastante resitência em manter um vínculo com os estagiários e relatarem esperiências. De acordo com os relatos colhidos durante o jogo pode-se afirmar que os quatro agressores identificados na escola antônio João pertecem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros e seus pais exercem uma supervisão pobres sobre eles. Foi trabalhado com o grupo de expectadores, onde nesta turma todos são espectadores Neutros, onde não dão apoio para que o ato Bullying continue a existir. "eu não faço nada para ajudar, pois eles aindam podem ficar com raiva de mim e começar a mexer comigo", este relato é de um expectador, e confirma o que muitos autores falam que eles se calam em razão do temor de se tornarem as próximas vítimas. Os expectadores relataram que um grupo de garotos na turma deles praticavam brincadeiras de "mal gosto" com um garoto da mesma turma. Na turma 523 foi constatado a ocorrência de Bullying e a vítima é um garoto J.R.G, que relatou que certa vez sofreu até agressão fisica, o garoto no decorrer do jogo chegou a chorar contando suas experiências no colégio, foi orientado ao garoto informar ao ocorrido para os pais e corpo técnico da escola, o garoto disse se sentir envergonhado de contar para os pais, foi frisado pelos estagiários a importância dos pais terem a consciencia do que está ocorrendo, pois eles são aliados para combater esse ato. O Filme Bullying foi exibido na sala de vídeo da escola o para as duas turmas em dias diferentes, a primeira turma a assistir foi a 523, o J. R.G. assitiu o filme ao lado de uma das estagiárias e alguns alunos da turma ficavam falando alto o apelido dado a J.R.G. Eles identificaram compotamentos dos agessores do filme com os agressores daquela sala, onde ficavam comentando em um tom alto durante o filme. A turma 722 assistiu o filme sem demostrar muita sensibilidade com o contexto do filme, pois ficava rindo dos acontecimentos do filme, principlamente os que o agressor atuava. Ao fim de cada exibição do filme foi distribuido uma cartilha para cada aluno e explicado a importância do combate ao bullying e como identificar os personagens do bullying. Com o filme possivel instigar a os alunos a identificar as vitimas e Desenvolver comportamentos eficazes ante- bullying. A palestra para os professores ocorreu na biblioteca da escola, foram convidados para a palestra todos os professores que lecionam na escola Antônio João, ou seja, 43 professores. Foi feito um acordo entre direção e acadêmicos que no dia da palestra o horário seria corrdo para que os professores do turno da tarde também podessem participar. Foi abordado na palestra os temas: o que é bullyng, pessonagens do bullyng, como identifica- ló, a participação dos professores no combate ao bullying, proposta de como os professores pode trabalhar o combate ao bullying dentro de sala.Ao término da palestra foi apresentado aos professores a dinâmica de grupo "Dinâmica de Balões de Ar" (Anexo A) com o objetivo de onscientizar de que o crescimento grupal depende do esforço de cada um. No fim da programação foi distribuido para cada professor a cartilha anti bullying e as dicas para os professores que foi construída pelos acadêmicos, foi demostrado o jogo bullying para os professores e incentivado a compra e o uso dele dentro de sala.É importante expor aqui que dos 43 professores convidados para a participação da palestra compareceram apenas 13 professores, sendo 11 do sexo Feminino e 2 do sexo masculino. A palestra foi apresentanda no turno da tarde e apenas uma professora do turno da manhã compareceu a palestra, sendo o restante todos do turno da tarde. É importante a participação do professor no combate ao bullying, pois o professor contribui para favorecer o bem-estar psicossocial no ambiente escolar. O papel do professor no mundo atual extrapolou a mediação do processo de conhecimento do aluno. Seu trabalho está para além da sala de aula e deve articular escola e comunidade. O papel do professor é identificar e combater, assumir posturas conscientes e firmes, buscar conhecimentos que tornem possível sua identificação precoce, direcionar ações e adotar posturas adequadas que possam evitar situações extremas. Na palestra foi possivel instigar os professores a identificar as vitimas e Desenvolver comportamentos eficazes ante-bullying. 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS No bullying além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio. Não adianta, porém, pensar que o bullying só é problema dos educadores quando ocorre do portão para dentro. É papel da escola construir uma comunidade na qual todas as relações são respeitosas. é necessário destacar a importância da participação da família, da comunidade escolar e da sociedade em geral para alcançar a solução desse problema, que atinge a cada dia proporções maiores. A retomada de uma relação mais afetiva e compreensiva entre pais e filhos continua sendo uma alternativa eficaz nesse sentido. No caso da escola, algumas atitudes simples como a inserção e discussão de temas transversais de forma continuada podem ajudar a solucionar o problema. Foi possivel promover a compreenção dos alunos e professores participantes do projeto sobre que é bullying e suas consequências para a vida e o desenvolvimento de uma pessoa, com isso sensibilizando-os em relação a importância do tema. A escola é uma instituição de grande importância na vida do sujeito. As relações sociais entre professores, pais e estudantes são fatores constituintes na formação da personalidade. As experiências construídas nesse espaço pelo sujeito contribuem para moldar suas relações na família e na sociedade. As escolas, inclusive as particulares, precisam lembrar o seu papel de formar alunos, mas, acima de tudo, o seu papel de formar cidadãos. Estas conseqüências atingem os alvos, mas, também, os autores de bullying. É preciso trabalhar o bullying na escola, para que nossos alunos tenham a oportunidade de viverem em paz. Uma forma de obtenção de sucesso na redução do bullying é a cooperação de todos os envolvidos: alunos, professores, gestores e pais, levando em consideração os sentimentos negativos mobilizados e as sequelas emocionais, vivenciados pelas vítimas do bullying. REFERÊNCIAS ARAMIS, Antônio. Lopes Neto. Bullying - O comportamento agressivo entre os estudantes. Disponivel em: http://www.scielo.br/pdf/jped/v81n5s0/v81n5Sa06.pdf. Acessado em 07 de Novembro de 2011. ARAMIS, A. L. N; FILHO, L. M; SAAVEDRA, L. H. Programa de redução do comportamento agressivo entre estudantes. Disponivel em: http://www.observatoriodainfancia.com.br/IMG/pdf/doc-154.pdf. Acessado em 04 de Novembro de 2011. CAMARGO, Orson. Bullying. Disponivel em: http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm. Acessado em 04 de Novembro de 2011. COSTA, Silvio. Antibullying: uma nova estratégia para aprender e previnir. São Paulo: Paulinas, 2011. DOWNFILMES. Sinopse do filme "Bullying". Disponivel em: www.downfilmes.net/2010/03/bullying-2009-dvdrip-xvid/. Acessado em: 03 de outubro de 2011. INSTITUTO RECRIANDO. Bullying - brincadeira ou violência na escola?. Disponivel em: http://www.direitosdacrianca.org.br/em-pauta/o-que-e- bullying-brincadeira-ou-violencia-na-escola/?searchterm=None. Acessado em 04 de Novembro de 2011. SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes perigosas nas escolas: Bullying. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. APÊNDICES APÊNDICE A - APÊNDICE B - APÊNDICE C - DICAS AOS PROFESSORES É importante que os educadores tratem a questão do bullying com bastante seriedade, encarando o tema com a profundidade necessária, pois o fenômeno compreende um processo de transformação social. A seguir destacamos algumas dicas que podem auxiliar o trabalho do professor de orientar o comportamento dos alunos e de tratar o assunto durante e após as aulas: Incentive a colaboração dos alunos nos aspectos gerais da escola e evite a concorrência entre eles; não faça, de forma enfática, comparativos entre o que cada um realiza a mais ou deixar de realizar, pois tal atitude não ajuda na condução do diálogo e da convivência em sala de aula, além disso, desperta o convencimento de alguns e a inveja de outros; É necessário que haja o envolvimento de todos que convivem dentro da escola e mais ainda das pessoas que formam o conjunto educacional: educadores, família e comunidade; Trabalhe dia a dia no sentido positivo de valorizar as diferenças que cada um traz enquanto ser humano, aluno e cidadão, para que, através da troca de experiências, se encontre o princípio mútuo de respeitabilidade; Divida experiências de respeito e cordialidade sem necessidade expressar o conteúdo como lição, e sim através de um tratamento natural. Discuta a questão do bullying sem precisar qualificar ou desqualificar ninguém com um discurso pronto que supostamente resolve tudo. Procure estimular o aluno para que ele se conscientize, em suas reflexões, do que é certo ou errado; Com o tema discutido, procure estimular e desenvolver as informações através de encontros entre pais e alunos com palestras, debates, peças de teatro; Informe-se sobre órgãos que combatem a prática do bullying e incentive seus alunos a desenvolver tais pesquisas. ANEXOS ANEXO A - DINÂMICA DO BALÃO DE AR Objetivo: Conscientizar-se de que o crescimento grupal depende do esforço de cada um. Obs.: Não diga aos participantes o nome e objetivo desta dinâmica, esta dinâmica também serve para as pessoas refletirem sobre como agem quando os outros começam a se desmotivar e largar o que faziam Tem se mostrado extremamente eficiente em dinâmicas de grupos e equipes, pois traz uma metáfora muito forte, a idéia de não deixar os ânimos, motivação ou otimismo cair, uma forma dinâmica e eficaz de levantar o astral de uma equipe e conseguir melhorar os resultados e desempenho.Uma pessoa sozinha não consegue sustentar uma dezena de balões no ar, puxados pela gravidade tentam chegar ao chão, mas um grupo ou equipe de pessoas todas motivadas e empenhadas podem fazer com que os balões ou bexigas estejam sempre elevados. Motivação e descontrações para equipes de trabalho e grupos de pessoas. Material: Uma bexiga ou balão de ar para cada participante Desenvolvimento: 1_Distribua um balão para cada participante e dê a ordem de que deverão rebater as bexigas sem deixá-las cair no chão. 2_ a) Vá aos poucos cochichando no ouvido de um por um para sair e ficar fora da sala ou a um canto esperando o jogo acabar. b)Conforme as pessoas vão saindo os que estão rebatendo deverão ir dobrando seus esforços para rebater mais bexigas de maneira a que nenhuma fique ao chão. Estimule-os dizendo: Vamos! Esforça-te! Não deixe cair! Estão caindo! Cuidado! Atenção! c)Chegará um momento em que a maioria estará ou fora da sala ou a um canto apenas observando e uns três ou quatro rebatendo as bexigas enquanto muitas bexigas estarão pelo chão. 3_Faça uma roda e conversem. Deixe todos responderem, um de cada vez. Vá memorizando as respostas, se quiser peça para alguém resumi-las por escrito. Estimule todos a falar seja ele quem saiu ou quem permaneceu até o final. ANEXO B – FORMULÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO ANEXO C – FICHA DE AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO