Transcript
DEFINIÇÃO: Atendimento prestado às vitimas de qualquer acidente ou qualquer mal súbito antes da chegada: do médico da ambulância do Profissional da área da saúde
Como prestar os primeiros socorros!!!! Qualquer pessoa pode ajudar na emergência, mas isso não a torna um socorrista profissional.
O QUE FAZER!!!!!!!!
Para ser profissional é necessário: • • • • •
Informações Treinamento Cursos Diploma Registro profissional
Profissões: • • • • •
Bombeiros Policia militar Comissário de bordo Guia turístico Enfermeiro
Finalidade: • Preservar a vida • Restringir os efeitos da lesão • Promover a recuperação da vitima
Quem presta socorro deve ser: • Bem treinado • Periodicamente reavaliado • Atualizado
Como prestar primeiros socorros! Avaliar a situação com rapidez e segurança Pedir socorro médico Identificar as lesões Administrar tratamento imediato (bom senso) Conseguir remoção da vítima Permanecer junto à vítima Relatar o ocorrido
Infundir confiança! • • • •
Alto controle Calma Mãos delicadas e firme Fale com a vitima
Ganhar confiança, Conversa constate Explicar o que vai fazer Responder às perguntas Comunicar parente Não abandonar
Comunicar aos parentes! Função:
- médico - polícia
Obs.: - pessoa correta (família), - seja simples e objetivo, - destino da vítima,
Crianças!!!! • Confiança, • Fale o que vai fazer, • Não separe da pessoa mais próxima.
ATENÇÃO!!!!!
CRIANÇAS!
Prevenção (segurança pessoal)! Vacinas (imunização) Luvas (EPI)
Evitar contaminação:
Doenças (HIV, Hepatite B)
1- vítima fazer seu próprio curativo 2- sacos plásticos 3- assepsia/mãos
Material excretado (respingos) “ utilizado (luvas, curativos,) “ cortante
alvejante saco plástico/queimar
Como Agir Em Caso De Emergência Iniciar antes do contato pessoal direto a vítima.
Segurança!!!!!!
BATIMENTOS!!!!! PULSO!!!! Tem grande variação normal, (pode indicar um problema oculto). _ acima de 100 batimentos por minuto (taquicardia) _ menor que 60 batimentos por minuto (bradicardia)
Especialmente se você tiver outros sinais ou sintomas, como: desmaio, tontura , falta de ar.
MOVER A VITIMA!
FRATURA A fratura é a interrupção na continuidade de um osso. Ela pode ser causada por: quedas, impactos fortes e movimentos violentos. Há vários tipos de fraturas. As mais comuns são as dos membros (mãos, pés, braços, pernas, etc.). Em geral, fraturas na cabeça, no pescoço e na coluna exigem um cuidado maior no atendimento inicial. Fraturas expostas são aquelas em que o osso quebrado rompe os músculos e a pele. Nestes casos, mais complexos e graves, o ferimento no local da fratura está em contato com o ambiente e, se não for tratado, podem dar origem a infecções e deficiências.
Como agir:
- Faça um primeiro diagnóstico observando o que aconteceu. Normalmente a pessoa que sofreu uma fratura sentirá muita dor no local, ao apalpá-lo ou movimentá-lo
- Chame socorro imediatamente ou, se a pessoa estiver em condições de ser transportada de carro, leve-a um hospital
- Imobilize o membro fraturado segurando a área com firmeza ou com a ajuda de um papelão, dobrando-o em três (como se fosse uma calha). É possível ainda usar um pedaço de madeira, uma atadura e um lençol (sem apertar muito). A imobilização vai diminuir a dor
- A fratura que não é devidamente tratada pode causar uma deformação no osso, dor, artrose e problemas de movimentação
- Em caso de fratura exposta imobilize o membro como está e não tente colocar o osso no lugar. Cubra o local com um pano esterilizado ou bem limpo, para evitar o contato com o ambiente
- Se o socorro demorar, lave o local com água corrente abundante ou com soro fisiológico e seque com o pano limpo. Não coloque nenhuma outra substância
- Se houver um sangramento muito intenso, faça a compressão firme do local, segurando o membro na posição oposta ao fluxo do sangue. Exemplo: se a fratura for no pulso, faça a compressão no antebraço
MOVER A VITIMA!
Hemorragia
É a perda de sangue em decorrência de um ferimento, que pode ser externo ou interno. Causas variadas: corte com um caco de vidro , faca, traumatismo com uma contusão que abriu e sangrou.
Consequências: Estado de choque e à morte. Procedimento: estancar o sangue (no caso de uma hemorragia externa). Chamar a emergência imediatamente.
Como reconhecer:
Após uma queda, atropelamento ou mesmo durante uma gravidez de risco, suspeite de hemorragia interna quando a vítima apresentar sintomas como:
- palidez - sonolência - suor excessivo - frequência cardíaca acelerada - contusões e manchas na pele - dor na região abdominal - vômito ou evacuação com sangue
Como agir: - Pegue um pano esterilizado ou bem limpo e comprima o local do sangramento com força (se não houver nenhum objeto que impeça a compressão ou que agrave o sangramento)
- Caso haja um objeto encravado no corpo jamais tente retirá-lo. Ele pode estar tamponando um vaso e, ao ser retirado, pode gera mais hemorragia - Não passe nenhuma substância no ferimento - Não eleve as pernas da vítima nem faça movimentos bruscos se houver risco de fratura - Se suspeita de hemorragia interna, não dê nada para o paciente beber (esse, aliás, é um erro muito comum em qualquer tipo de socorro) e leveo imediatamente para o hospital
HEMORRAGIAS – O QUE FAZER •Manter o local que em plano mais elevado que o coração. • Pressione firmemente o local por cerca de 10 minutos, comprimindo com um pano limpo dobrado ou com uma das mãos. • Se o corte for extenso, aproxime as bordas abertas com os dedos e mantenha unidas.
•Quando parar de sangrar, cubra o ferimento com uma gaze e prenda-a com uma atadura firme, mas que permita a circulação do sangue; • Se o sangramento persistir através do curativo, ponha novas ataduras, sem retirar as anteriores, evitando a remoção de eventuais coágulos;
HEMORRAGIAS O QUE NÃO FAZER • Não deve tentar retirar corpos estranhos dos ferimentos; • Não deve aplicar substâncias como pó de café, açúcar ou qualquer outro produto.
Hemorragias Torniquetes • O torniquete deve ser aplicado apenas em casos extremos e como último recurso; • Amarre um pano limpo ligeiramente acima do ferimento • Amarre um bastão sobre o nó do tecido. •Torça o bastão até estancar o sangramento. •Desaperte-o gradualmente a cada 10 ou 15 minutos, para manter a circulação do membro afetado.
HEMORRAGIAS INTERNAS • A hemorragia interna pode levar rapidamente ao estado de choque sinais externos: – pulso fraco e acelerado,
– pele fria e pálida, – mucosas dos olhos e da boca brancas, – mãos e dedos arroxeados – sede – tontura e inconsciência. • Não dê alimentos à vítima e nem aqueça demais com cobertores. • Peça auxílio médico imediato.
• Incline a cabeça da pessoa para a frente, sentada; • Comprima a narina que sangra e aplique compressas frias no local; • Depois de alguns minutos, afrouxe a pressão vagarosamente; • não assoe o nariz; • Se a hemorragia persistir, volte a comprimir a narina e procure socorro médico.
MANOBRA DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR
A RCP possui 3 componentes: posicionamento; compressão e técnicas de respiração. Posicionamento: •Posicione o atleta com o rosto para cima em uma superfície dura; •Ajoelhe-se próximo a lateral do atleta;
•Posicione a palma da sua mão diretamente sobre o esterno do atleta, entre os dois mamilos; •Seus dedos devem estar apontando através do tórax e na direção oposta ao seu
corpo; •Coloque sua outra mão em cima da que está sobre os esterno.
MANOBRA DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR
• Se você estiver sozinho, faça 2 ventilações para cada 30 compressões no coração;
Choque-elétrico • O que acontece? • O choque elétrico, geralmente causado por altas descargas, é sempre grave, podendo causar distúrbios na circulação sanguínea e, em casos extremos, levar à parada cárdio-respiratória. • na pele, podem aparecer duas pequenas áreas de queimaduras (3º grau): a de entrada e de saída da corrente elétrica.
•o que fazer? • Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressucitação. • Cubra as queimaduras com uma gaze ou com um pano bem limpo. • Se a pessoa estiver consciente, deite-a de costas, com as pernas elevadas. • Se estiver inconsciente, deite-a de lado. • Mantenha a pessoa calma. • Procure ajuda médica imediata
Hemorragia é a perda súbita de sangue, originada pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos. Classificação: 1 - Externa Quando a hemorragia está na superfície e pode ser visível. 2 - Interna Quando não pode ser visível, como por exemplo, no abdome ou tórax, podendo exteriorizar-se pelos orifícios naturais do organismo (boca, nariz, ouvido etc.).
Tipos Arterial O sangue está jorrando de uma artéria. O sangramento é vermelho vivo, em jatos, pulsando em sincronia com as batidas do coração. A perda de sangue é rápida e abundante. Venosa O sangue está saindo de uma veia. O sangramento é uniforme e de cor escura.
Capilar O sangue está escoando de uma rede de capilares. A cor é vermelha, normalmente menos viva que o sangue arterial e o fluxo é lento.
O que fazer? Nos casos de sangramento de braços e pernas Tentar estancar a hemorragia, utilizando um dos métodos abaixo: Compressão direta. É feita uma pressão direta sobre a ferida, usando um pano limpo ou curativo. Mantenha até que ocorra a coagulação. A interrupção precoce dessa manobra pode remover o coágulo recém-formado, reiniciando o sangramento. Elevação do membro. Consiste em elevar o membro afetado acima do nível do tórax, normalmente usado em combinação com a compressão direta para controlar a hemorragia de uma extremidade. Compressão indireta (pontos de pressão). É feita usando uma pressão da mão do socorrista para comprimir uma artéria, distante do ferimento. Este procedimento é executado frequentemente na artéria braquial e femoral. Torniquete. Aplicar torniquete somente quando existir amputação traumática do braço ou da perna: Com sangramento abundante e que não tenha respondido às técnicas anteriores; Se o centros médicos estiverem a mais de 30 minutos de distância.
Nos casos de sangramento do nariz Sentar a vítima com a cabeça para frente para evitar que a mesma engula sangue, evitando náuseas e vômitos. Pressionar as narinas com o seu dedo indicador e o polegar em forma de pinça durante 10 minutos. Orientar a vítima para respirar pela boca. Após cessar o sangramento, orientar a vítima para não assoar o nariz, evitar esforços e também evitar exposição ao calor. Caso o sangramento persista, repetir a ação por mais duas vezes. Se nenhuma das manobras resolver, remova a vítima imediatamente para o serviço de saúde (pronto socorro ou hospital) mais próximo. Nos casos de sangramentos da boca Utilizar técnica de compressão direta para sangramentos nos lábios. Caso o sangramento seja nos dentes, o socorrista deverá visualizar o local do sangramento, preparar uma gaze, um chumaço de algodão ou pano limpo para colocar no local exato do sangramento e pedir à vítima para morder durante 10 minutos.
CONVULSÃO A crise convulsiva é causada devida uma alteração que ocorre no cérebro e que nós não temos controle. Ela pode ser desencadeada por: Uso de drogas, álcool e reações alérgicas à droga; Desequilíbrios químicos no corpo; Redução do sangue para o cérebro; Febre; Tumor cerebral; Queimaduras graves; Alterações de hormônios durante a gravidez e menstruação.
Existem vários tipos, mas apenas 1 destes envolve contrações musculares e salivação, outros envolvem devaneio (viagem) ou comportamento estranho. Não é possível diminuir a duração de uma crise, porém ela dura poucos minutos (mínimo de 2 a 5 minutos ou alguns segundos, dependendo do tipo da convulsão
O que fazer quando uma pessoa estiver tendo uma crise convulsiva?? Evitar que ela se machuque e NUNCA colocar a mão dentro da boca da pessoa. Engolir, enrolar ou se afogar com a língua é MITO, não existe isso. Então se deve deitar a pessoa; Manter as vias aéreas desobstruídas (com algumas manobras que seriam explicadas pela Sally); Remover ou afrouxar roupas apertadas; Remover óculos; Por a pessoa de lado para evitar que ela aspire possíveis vômitos e saliva, pois assim facilita a saída desses fluídos; NÃO impedir os movimentos da pessoa; Se necessário cobrir a pessoa com cobertores para manter a T°; NÃO por nada na boca (água, remédios); Se a convulsão estiver durando mais que 5 minutos: chame o serviço de emergência.
Convulsão é a mesma coisa que epilepsia? Na verdade o estado epilético consiste em uma série de convulsões prolongadas sem que o paciente recobre a consciência. O que fazer quando uma pessoa estiver tendo um ataque epilético? Segue-se o mesmo atendimento de quando uma pessoa em crise convulsiva.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA E TÉCNICA DE PRIMEIROS SOCORROS
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA •
Histórico;
•
Inspeção;
•
Toque.
•
HISTÓRICO
•
OBJETIVO: determinar o local, o mecanismo, os sintomas e as ocorrências prévias
•
Relembre o que viu;
•
Fale com o atleta lesionado: como está se sentindo;
•
Fale com outros atletas;
•
Verifique o cartão médico do atleta.
Caso o atleta esteja sofrendo em decorrência de uma lesão, descubra o seguinte: •O que ocasionou a lesão? •O atleta ouviu um estalido, ou qualquer outro tipo de barulho ao ouvir a lesão? •Onde dói? •O atleta sentiu qualquer sintoma ao ouvir a lesão?
•O atleta já sofreu este tipo de lesão?
Caso o atleta esteja sofrendo em decorrência de uma doença súbita descubra o seguinte:
•O atleta apresenta sintomas como : náusea, vômitos, tontura; •Está sofrendo de uma lesão crônica? ( diabetes, epilepsia, asma) •Toma algum medicamento? •O que parece ter causado o surgimento da doença (picada de insetos)
Inspeção •Sangramento;
•Aparência da pele; •Pupilas; •Deformidades;
•Sinais de doenças súbitas; •Inchaço; •Descoloração; •Capacidade de andar; •Posição de um membro em relação a outro
Toque •Ponto de sensibilidade. Existe alguma área que esteja extremamente dolorida? •Temperatura da pele; •Sensação;
•Deformidade;