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Preparação De Solução De Sulfato De Cobre

Este arquivo é um relatório de aula prática da disciplina Química Geral e Inorgânica Experimental do Curso de Engenharia Florestal - UEAP. Descreve a preparação de uma solução de sulfato de cobre.

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ COLEGIADO DE ENGENHARIA FLORESTAL QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA EXPERIMENTAL PREPARAÇÃO DE SOLUÇÕES VASCONCELOS, Caroline da Cruz. (1); BACELAR, Heidelanna Cilibelly da Silva. (1); FREITAS, Marciane Furtado. (1) (1) Universidade do Estado do Amapá [email protected] Resumo Este experimento visa compreender métodos de preparação de soluções de uso comum em laboratórios, cuja importância está diretamente ligada ao nosso cotidiano. Através de cálculos, podemos iniciar a preparação de solução de Sulfato de Cobre (CuSO4), obtendo assim a quantidade de solução desejada, sendo possível ter uma noção de como se preparam soluções, cálculos, materiais e cuidados exigidos nos laboratórios. 1. Introdução Solução é uma mistura homogênea constituída por duas ou mais substâncias numa só fase. As soluções são formadas por um solvente (geralmente o componente em maior quantidade) e um ou mais solutos (geralmente componente em menor quantidade). Substâncias químicas presentes nos organismos de animais e vegetais estão dissolvidas em água constituindo soluções. No cotidiano a maioria das soluções é líquida. As propriedades físicas e químicas de uma mesma solução são constantes em toda sua extensão, todavia dependem da composição, que pode variar de solução para solução. As soluções são classificadas de acordo com:  O estado de agregação da solução: Sólida - ligas metálicas de bronze (cobre e estanho), latão (cobre e zinco). Líquida - água do mar constituída principalmente de cloreto de sódio (NaCl). Gasosa – ar.  A proporção entre soluto e solvente: Diluída: apresenta uma baixa relação soluto/solvente, ou seja, a quantidade de soluto dissolvida na solução está bem abaixo da solubilidade desse soluto. Concentrada: apresenta uma alta relação soluto/solvente, ou seja, a quantidade do soluto dissolvida na solução está bem próxima a solubilidade desse soluto.  A natureza do soluto: Molecular: o soluto é uma substância molecular (exemplo: açúcar e água). Iônica: o soluto é uma substância iônica (exemplo: sal e água).  A solubilidade: A maioria das substâncias dissolve-se, em certo volume de solvente, em quantidade limitada. Solubilidade é a quantidade máxima de um soluto que pode ser dissolvida em um determinado volume de solvente, a uma dada temperatura, formando um sistema estável. Quanto à solubilidade as soluções podem ser classificadas em: Saturada: solução que contém uma quantidade de soluto igual à solubilidade a uma dada temperatura. Na solução saturada o soluto dissolvido e o não dissolvido estão em equilíbrio dinâmico entre si. Insaturada: solução que contém uma quantidade de soluto inferior à solubilidade a uma dada temperatura. Supersaturada: solução que contém uma quantidade de soluto superior à solubilidade a uma dada temperatura. A solução supersaturada é instável, e a mínima perturbação do sistema faz com que o excesso de soluto dissolvido precipite, tornando-se uma solução saturada com presença de corpo de fundo. Em geral pode-se obter soluções supersaturadas aquecendo uma solução saturada que tenha parte do soluto não dissolvido. O aquecimento deve ser realizado até que todo o soluto presente se dissolva. Um resfriamento lento, com a solução em repouso, até a temperatura inicial, pode permitir a obtenção da solução supersaturada, desde que o soluto não tenha cristalizado. O mel, o melado de cana de açúcar e os xaropes são alguns exemplos de soluções supersaturadas usadas no dia a dia. [1] 2. Materiais e Métodos 2.1 Materiais e reagentes Os materiais e reagentes usados neste trabalho foram:             Balança Espátula Funil de vidro Béquer de 50,0 mL Balão volumétrico de 50,0 mL Pipeta Pêra Bastão de vidro Pisseta Luva Água destilada Sulfato de Cobre sólido (CuSO4) 2.2 Métodos a) Identificação das amostras  Antes de darmos início a prática, fizemos os cálculos necessários, isto é, da quantidade de soluto que se deve pesar para dissolver.  Logo, pesamos 0,25 g de cristais de CuSO4 na balança dentro de um béquer de 50,0 mL; http://sites.google.com/site/aprendefisicoquimica/solucao  Depois adicionamos certa quantidade de solvente (água destilada) ao béquer, misturando continuamente com o bastão de vidro até estar totalmente solubilizado;  Com o auxílio do funil de vidro, transferimos a solução para um balão volumétrico, sendo que tanto o béquer quanto o funil foram levemente lavados e, em seguida fomos preenchendo o balão com água destilada até a marca indicada; 4. Conclusão Depois de fazer todos os cálculos, produzir a solução, o objetivo da prática foi alcançado. Foi possível ter uma noção de como se prepara soluções, cálculos, materiais e cuidados exigidos, bem como também saber o seu aspecto final, conduzindo-nos à distinção de uma solução. 5. Referências http://sites.google.com/site/aprendefisicoquimica/solucao  Posteriormente, a solução preparada foi guardada num frasco devidamente identificada. e http://sites.google.com/site/aprendefisicoquimica/solucao. Adaptado 3. Análise e discussão de resultados O Sulfato de Cobre apresenta-se sob a forma de cristais azuis, e sabemos que é utilizado como inseticida na agricultura. Observamos que quando adicionamos o solvente ao béquer, a solução tomou uma coloração azul, não apresentando nenhum outro tipo de evidência. De acordo com a equação abaixo podemos observar o que ocorreu para formar a solução de Sulfato de Cobre: Observamos acima que o Sulfato de Cobre solubilizou-se em água pelo processo de dissociação iônica, ou seja, o cátion e o ânion são separados entre si pelas moléculas de água. [1] Soluções. Universidade de São Paulo (USP) - Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC). Disponível em: . Acesso em 29 de outubro de 2010.