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Práticas De Sms - Prominp

Apresentam-se neste curso algumas das práticas empreendidas na gestão de Segurança, Meio Ambiente e Saúde, nas empresas que atuam na área de óleo e gás.

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25/9/2010 Universidade Federal Fluminense - PROMIMP Práticas de SMS Prof. Antonio Fernando Navarro, M.Sc. Temas do dia 16/01/2010 • Eletricidade • Ferramentas Portáteis • Levantamento e transporte manual de cargas • Mapas de Riscos • Levantamento de riscos em atividades Eletricidade 1 25/9/2010 Desempenho de SMS no tempo Acidentes DESEMPENHO DE SMS DISCIPLINA OPERACIONAL Cumprimento dos procedimentos e consciência sobre a questão de segurança Mudança no comportamento A mudança no comportamento leva ao próximo nível de melhoria Atitudes Diagnóstico do equipamento Equipamento Procedimentos Motivação baseada na obrigação Motivação baseada na persuasão TEMPO Qualidade para segurança Pessoa Capacidade Conhecimento Vontade Em querer fazer a coisa certa para a segurança das pessoas Pesquisa da OSHA • Gerente e supervisores assumiram que as pessoas sabiam como executar o trabalho com segurança. • Os profissionais assumiram que seus supervisores sabiam dos riscos e haviam tomados devidas medidas de controle, portanto estavam seguros 2 25/9/2010 Por assumir que há Segurança porque existe um programa escrito. –Em 80 % dos casos as empresas possuíam algum programa de segurança elétrico por escrito. Por assumir que há Segurança porque foi designado um profissional responsável. –Em 80 % dos casos as empresas haviam designado uma pessoa responsável pela segurança de serviços em eletricidade. Por assumir que o profissional designado conhece o que ela está fazendo. –Muitos profissionais designados nunca foram treinados para desenvolver e gerenciar um programa de Segurança Elétrica. Por assumir, simplesmente, que o profissional contratado para a execução sabe o que fazer devido as exigências contratuais. –Na maioria dos casos, os treinamentos foram genéricos e não específicos sobre os riscos do local do trabalho. –44% das fatalidades ocorreram quando a pessoa procurou “facilitar” o seu trabalho. Por assumir que os profissionais experientes não estão sujeitos aos riscos. –80 % das mortes foram de profissionais experientes na sua atividade. Por assumir que o profissional é capaz de identificar os riscos do seu local de trabalho. –A maioria dos profissionais não conseguiram identificar corretamente os riscos potenciais associados a suas atividades; 3 25/9/2010 Por assumir que o local de trabalho foi avaliado quanto a todos os riscos. – Somente em 20 % dos casos, os riscos específicos do local de trabalho haviam sido identificados. Por assumir que as investigações de acidentes identificaram todas as causas raiz. – Pode ocorrer que foi identificado causas imediatas (equipamento e erro pessoal) e não as causas raiz – Geralmente as causas raiz estão associadas a falhas sistêmicas do sistema de gestão. 4 25/9/2010 Segurança = Homem x Maquina Cuidado!!! Esta máquina não possui cérebro! Use o seu! 5 25/9/2010 Programa de Controle de Fontes de Energia Elétrica Perigosas Liberação, Isolamento, Bloqueio, Raqueteamento e Aviso Conjunto de medidas de segurança para liberação e manutenção de equipamentos e sistemas com o objetivo de impedir a energização, partida ou contato com a energia ativa ou armazenada, que possa a vir a causar um acidente. PROCEDIMENTO PROGRAMA CULTURA Sistema de Condenação - Libra 1) OBJETIVO • Definir conceitos, ações e responsabilidades para o travamento de fontes de energia, assegurando que na realização de trabalhos com máquinas, equipamentos e instalações, estes estejam totalmente desenergizados. • Regulamentar o uso e guarda de chaves de múltiplo uso, que restrinja acessos em algumas operações especificas, tais como ajustes de máquinas, manobras em cubículos de alta tensão. liberação, isolamento, bloqueio, raqueteamento e aviso 17 Eletricidade As instalações elétricas nos canteiros de obras são realizadas para ligar as máquinas e iluminar o local da construção, sendo desfeitas quando termina a obra. Mas precisam ser feitas de forma correta (de acordo com a NR10, NR-18 e procedimentos do Consórcio e atender os requisitos da Norma 5410 da ABNT), para que sejam seguras. 18 6 25/9/2010 Trabalhando com eletricidade: Quadro de entrada de energia adequado 19 Trabalhando com eletricidade: Quadros de energia adequados à utilização em canteiros de obras (Fonte: Barkokébas Junior, Béda, 2005) 20 Trabalhando com eletricidade: Quadros de energia adequados à utilização em canteiros de obras, inclusive com dispositivo de segurança “DR”, prevenindo a fuga de corrente (Fonte: Barkokébas Junior, Béda, 2005). 21 7 25/9/2010 Equipamentos e ferramentas 8 25/9/2010 Orientações gerais O uso inadequado ou incorreto de ferramentas defeituosas ou quebradas nos serviços faz com que ocorram muitos acidentes. Estatisticamente os acidentes com as mãos representam a maior parte dos acidentes ocorridos na empresa, portanto, ATENÇÃO! Ferramentas portáteis Quando você trabalha com ferramentas manuais, elas são a extensão de suas mãos. Portanto, tome cuidado para não se acidentar. Na dúvida, consulte o profissional de QSMS. Ferramentas portáteis - martelo A escolha do martelo adequado ao trabalho a ser realizado é um fator muito importante na prevenção de acidentes com ferramentas manuais. Há variados tipos de martelos, mas um dos mais usados pelos mecânicos é o martelo de bola, que consta de: FACE: Superfície plana da cabeça. PENA: Superfície externa oposta à face. OLHO: Orifício para adaptação do cabo de madeira O exame de classe e o peso do martelo são condições essenciais. Um martelo de peso adequado pode realizar um trabalho sem necessidade de aplicar-se muita força aos golpes. Já um de peso inadequado exigiria mais força. 9 25/9/2010 Ferramentas portáteis - martelo Cabo de martelo partido em função de rachadura pré-existente e não percebida e de martelada com impacto maior. O pedaço que se soltou atingiu o corpo do colega que estava próximo, sem causar lesões. Martelos - aplicação Martelo de Carpinteiro ou de Orelha: - Empregado para cravar e extrair pregos em madeira Martelo de Bola: - Empregado para golpear sobre ferramentas de ferro Martelo de Bronze, Cobre, Plástico ou Couro: - Empregado para golpear panelas metálicas sólidas. O martelo estará em boas condições, se a face e as bordas estiverem em perfeito estado; o cabo estiver conservado sem rachaduras, encaixado perfeitamente no olho da cabeça Martelos – orientações de segurança • Nunca “afogue” um martelo, ou seja, não o segure próximo à cabeça: isso reduz a força do golpe e não mantém a cabeça em posição vertical; • Use sempre óculos de segurança pois ao golpear um prego, esse poderá entortar ou se projetar contra os olhos; • Segure sempre o martelo num ângulo que, ao atingir o objeto, a sua face e a superfície estejam paralelas; • Escolha o martelo adequado ao trabalho a ser realizado. Isso inclui verificar as características e peso da ferramenta; • Verifique o estado geral do martelo, assegurando-se que o cabo esteja em perfeitas condições (sem rachaduras ou quebrados) e a face esteja perfeitamente lisa, plana e paralela ao eixo do cabo, sem rebarbas; • Nunca bata com o lado do martelo, bem como em ferramentas com alta têmpera, tais como: brocas, limas, serras, etc. 10 25/9/2010 Martelos – orientações de segurança Não use o cabo do martelo para bater em peças, ferramentas ou qualquer tipo de equipamento; Verifique se os martelos estão em bom estado, livres de rebarbas e seu comprimento e diâmetro são compatíveis com o serviço a executar, ao utilizá-los em talhadeiras, pinos, saca pinos, etc.; Martelos, talhadeiras e saca pinos mal dimensionados podem provocar acidentes; Nunca use martelos ou marretas com as mão sujas de óleo, graxa ou molhadas. Não se esqueça dos EPI’s básicos e adequados, a cada operação com ferramentas manuais. Ferramentas portáteis – chaves fixas A média numérica estabelecida para uma caixa de ferramentas é de 10 (dez) chaves; com aberturas que abrangem desde 5/16” a 1” (polegadas). Essa combinação de tamanhos ajusta-se à maior parte de porcas e parafusos usados numa empresa. Devido a sua simplicidade, tornam-se muitas vezes causadoras de graves acidentes que poderão ser prevenidos conforme a orientação recebida. Ferramentas portáteis - quebra Chave de boca partida pelo emprego indevido. Foi golpeada com marreta para abrir uma porca que estava presa (grimpada). Ao invés de utilizarem produto desencrustantes utilizaram marreta. 11 25/9/2010 Chaves fixas - orientações Esteja certo de que a chave se ajusta perfeitamente à porca ou parafuso, e sua boca não esteja deformada ou gasta; Ao forçar uma chave, puxe-a. Não a empurre pois é muito perigoso. Quando a empurramos para afrouxar uma porca emperrada, essa pode se quebrar inesperadamente, batendo com os dedos contra alguma coisa, sofrendo ferimentos. O mesmo ocorre, se a chave escapar da porca; Segure a chave com firmeza e apoie sobre o colo. Chaves fixas - orientações Em regra geral, uma porca ou parafuso emperrado pode ser afrouxado com óleo de penetração ou o calor de um maçarico. Nunca gire uma conexão por meio de um tubo auxiliar prolongador à chave, pois poderá destroçar o parafuso e a ferramenta, causando eventual lesão. Não é uma medida prudente golpear a chave com um martelo. LEMBRE-SE: Nada mais correto que a chave adequada para o trabalho adequado. Chave de Grifo – orientações gerais A chave de grifo é uma ferramenta bem versátil e é utilizada normalmente com as mesmas funções de uma chave fixa. Entretanto, pode ser utilizada também para rosquear tubos e peças roliças. Os principais cuidados que se deve ter são: •Utilizar a chave correta para a atividade; •Antes de empregar a chave verificar se a chave se encontra em boas condições de manutenção; •Certificar-se que ao posicionar a chave na peça existam pelo menos 3 voltas de rosca de aperto; •Certificar-se que os mordentes envolveram adequadamente a peça que será movimentada; •Não utilizar extensão para o prolongamento do cabo; •Não utilizar a chave como “martelo”, pois isso pode provocar danos à mesma. 12 25/9/2010 Ferramentas portáteis - alicates TIPOS DE ALICATES: •ALICATES DIAGONAIS: Possuem mandíbulas cortantes, que colocadas em ângulo, tornam-se especiais para pinos de chaveta •ALICATES BICO DE PATO: Auxiliam em aberturas estreitas, remoção e instalações de pinos, Retentores da mola de válvula, usados em alguns motores. •ALICATES DE CORTE: Usados para trabalhos em equipamentos elétricos e cortes preliminares de cabos elétricos. Deverão ser sempre isolados. Alicates - recomendações Não utilize os alicates como martelos nem como chaves, pois poderão soltar estilhaços, uma vez que não sofreram o mesmo sistema de têmpera que a ferramenta indicada para esse fim; Não utilize alicate em superfícies endurecidas, pois danifica os dentes, perdendo a garra; Não utilize um alicate como chave, pois, caso contrário, não morderá e danificará uma porca ou parafuso; Alicates - recomendações Procure se orientar a respeito das ferramentas seguindo as recomendações: Os alicates, como as outras ferramentas, devem ser mantidos limpos. Dê um banho para retirar sujeira ou pó. Ponha um pouco de óleo no pino de articulação. Essas precauções diminuirão o desgaste e o eventual acidente. Nunca utilize ferramentas se não estiver habilitado para fazer o serviço. Chame o especialista. Principalmente se envolver riscos elétricos 13 25/9/2010 Alicates – riscos de acidentes Um dos acidentes mais comuns envolvendo o uso de alicates é o da mordedura de dedos. O alicate que mais causa esse tipo de problema é o de pressão, já que requer ajuste. O maior cuidado é o do uso das luvas associado ao conhecimento do funcionamento do mesmo. Ferramentas portáteis - alavancas São ferramentas empregadas para forçar materiais, embalagens, caixas e mover objetos sobre superfícies lisas. As alavancas, em geral, mal-utilizadas poderão causar sérios acidentes. Uma alavanca do tipo pé de cabra é usada para mover vagões de uma estrada de ferro. Um pedaço de madeira, por exemplo, não pode substituí-la com a mesma segurança. Deve-se utilizar as alavancas, levando em consideração o tamanho, o tipo e o comprimento adequado a cada trabalho. Alavancas - recomendações Uma alavanca sobrecarregada pode dobrar e, ao perder sua forma original, torna-se difícil de sua aplicação. Alongando-se o seu comprimento, por intermédio de um acoplamento ou tubo para aumentar seu poder propulsor, pode provocar uma queda do funcionário com graves conseqüências. Deve-se guardá-la em locais apropriados, pois fora de um lugar seguro, poderá cair e provocar acidente. Para evitar-se acidentes deve-se empregar a alavanca empurrando-a ao invés de puxá-la. Ao se fixar a alavanca entre vãos deve-se ter cuidado de introduzi-la corretamente, a fim de que não se solte facilmente. 14 25/9/2010 Chave de fenda - componentes CABO: Parte em que seguramos HASTE: Peça de aço conectada ao cabo: LÂMINA: Extremidade que fixa na fenda do parafuso A finalidade de uma chave de fenda é de afrouxar ou apertar parafusos. Porém, é comumente empregada erroneamente para outros propósitos, que a tornam uma ferramenta perigosa, como por exemplo: abrir latas, trabalhar como ponteiro ou em punção, etc.. Chave de fenda - orientações • Mantenha a chave na posição vertical em relação ao parafuso; • Nunca martele sobre o cabo de uma chave de fenda; • Selecione a chave de acordo com a abertura da fenda; • Nunca use chave de fenda para inspecionar altas amperagens; • Nunca comece a parafusar sem antes fazer um orifício adequado para colocação do parafuso; • Se a lâmina da chave estiver amassada ou torta, endireite-a antes de utilizá-la; • Nunca utilize a chave de fenda como ferramenta cortante, punção ou em substituição a qualquer outra. Chave de fenda – cuidados especiais Evite acidentes, utilizando a chave de fenda correta nas suas tarefas. Uma chave de fenda pode se transformar em uma arma, devido à sua forma e agudez. Assim, ao transportá-la, conduza-a com o cabo para cima. Ao deixá-la sobre um suporte não deixe a extremidade aguda para cima. 15 25/9/2010 Chave inglesa – regras gerais Use sempre as chaves inglesas que tenham as mandíbulas em boas condições e que sejam do tipo certo e tamanho próprio para o serviço; Nunca use calço entre a chave e a peça a ser rosqueada; Não use a chave como martelo; Não prolongue, por meio de tubos, o tamanho do cabo da chave; Ajuste bem a abertura da chave inglesa às porcas ou parafusos que deseje apertar ou afrouxar: Aperte bem, antes de aplicar força na chave; Sempre coloque a chave na porca ou parafuso, a fim de puxar o cabo. As mandíbulas tendem a envolver mais a porca ou parafuso; Puxar uma chave inglesa é mais seguro do que empurrála; Lubrifique periodicamente o fecho da abertura corrediça das chaves inglesas. Chave de impacto – cuidados gerais A chave de impacto é utilizada mais em serviços de caldeiraria. Serve para soltar porcas de grandes dimensões, em flanges ou equipamentos. Para tal, insere-se a chave e golpeia-se a extremidade com uma marreta. Chave de impacto - recomendações • Não utilize prolongadores para a chave, especialmente tubos; • Escolha a marreta com o peso apropriado para golpear a chave; • Certifique-se que a chave esteja em boas condições antes de empregá-la; • Certifique-se que a chave é a adequada para a porca a ser frouxa; • Antes de iniciar o serviço certifique-se de que não há ninguém correndo riscos nas proximidades da atividade. 16 25/9/2010 Cunhas e Ponteiras Como todas as demais ferramentas manuais, o principal risco da utilização das cunhas e calços é o do mal uso. Quase sempre essas ferramentas são utilizadas improvisadamente e sem os cuidados necessários. Vários são os casos de cunhas que se soltaram e atingiram os trabalhadores, ou de ponteiras que se partiram. Ferramentas portáteis - espinas As espinas têm a função de orientação, como se fossem ponteiras. Podem ser simples, sob a forma piramidal, ou acopladas a chaves. A extremidade aguda representa risco, principalmente pelo fato de serem empregadas no acoplamento de peças, em locais elevados. Sua queda pode atingir pessoas, daí o risco. Machadinha As machadinhas são normalmente utilizadas pelos carpinteiros. Trata-se de ferramenta perigosa mais pela lâmina aguçada. Seu uso deve ser restrito ou eliminado nas obras. As principais recomendações são: • Verificar previamente se o cabo está em boas condições, sem rachaduras ou nós, e perfeitamente fixado à ferramenta, através de cunha metálica; •Um dos pontos vulneráveis dessa ferramenta é na fixação do cabo, algumas vezes rachado; •A machadinha deve ser transportada e guardada sempre na bainha, de couro; •Não se deve empregar machadinha como martelo, marreta ou para cortar pedaços de madeira. Nesse caso, o melhor é empregar o serrote ou serra circular. 17 25/9/2010 Formão Trata-se de ferramenta bastante perigosa na mão de incautos, já que possui uma extremidade muito cortante. O formão alia a característica de uma ferramenta de corte com a de uma ferramenta de impacto. Inúmeros são os acidentes provocados por essa ferramenta, principalmente devido à posição inadequada das mãos, na extremidade da lâmina. Nessa situação o acidente pode ser devido não só pela extremidade cortante com também pelas lascas de madeira cortadas. O formão não deve ser empregado como chave de fenda ou talhadeira. O formão foi desenvolvido para trabalhos em madeira. Assim, não se deve empregá-lo para outros materiais. Ferramentas elétricas Os riscos para o trabalhador pelo uso das ferramentas elétricas portáteis deve-se não só ao fato dessas estarem energizadas como também por trabalharem em rotação. Assim, há o risco do choque elétrico, pelo contato acidental com partes do equipamento desprotegidas e pela projeção de partes do material cortado, furado, picado ou transformado sobre empregado ou sobre pessoas que estejam . Ferramentas elétricas – cuidados especiais • Não danifique ou substitua os dispositivos de proteção do equipamento; • Não conecte a ferramenta à rede elétrica sem que essa possua a proteção adequada contra sobrecorrente ou sobretensão; • Não deixe o cabo elétrico do equipamento em local onde possa ser danificado ou esteja na passagem de pessoas; • Como as ferramentas trabalham em regime de rotação muitas vezes elevada, utilize os EPIs adequados para a função; • Nunca segure o equipamento com as mãos próximas da extremidade do mesmo, ou junto às partes móveis, pois a mão ou as luvas podem ser puxadas pelo equipamento em rotação; • Não remova os dispositivos de segurança do equipamento e nem os substitua ou outros não adequados. 18 25/9/2010 Ferramentas elétricas portáteis - Furadeira Os principais riscos são: • Somente utilizar brocas compatíveis com o serviço; • Nem toda a broca pode ser empregada para escariar ou cortar. Assim, empregue a ferramenta correta; • Antes de começar o trabalho certifique-se que a broca está corretamente inserida e presa ao mandril da máquina; •Tenha atenção com a geração de poeiras sobre os olhos. Use os EPIs corretos. Ferramentas elétricas portáteis – Serra circular Certifique-se que o disco esteja em boas condições e que seja adequado ao corte; Certifique-se que a coifa da máquina está corretamente fixada; Não utilize o equipamento se a instalação elétrica não estiver correta; Utilize o EPI adequado à atividade; Nunca pare o disco encostando-o na superfície de corte ou com os dedos. Ferramentas elétricas portáteis – Pistola A pistola é normalmente utilizada para a fixação de chumbadores. As ferramentas que trabalham com cartuchos devem ser manuseadas como se fossem revolveres, pois têm características assemelhadas. 19 25/9/2010 Ferramentas portáteis – Pistola a ar comprimido A pistola a ar comprimido tem uma ampla utilização em oficinas mecânicas. É empregada em serviços de pintura e em limpeza de superfícies. Há relatos de acidentes envolvendo esses dispositivos principalmente pelo mau uso do mesmo. Há casos do equipamento ter sido utilizado para remoção de poeira de roupa e, numa distração, haver atingido o olho do empregado, arrancando-o. Por essa razão seu emprego deve ser feito por profissionais qualificados e em áreas limitadas. Ferramentas elétricas portáteis – moto serra A utilização de moto serra deve ser feita após o recebimento de autorização específica pelos órgãos competentes. Trata-se de ferramenta onde a habilidade e controle, inclusive, físico do empregado é muito importante para se evitar acidentes. A máquina é tão perigosa que mereceu um Anexo na Norma NR-12 MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS do Ministério do Trabalho. Ferramentas elétricas portáteis – Disco de corte O risco de um disco de corte é semelhante ao de uma moto serra. O fator atenuante é o emprego da coifa de proteção. Assim, deve-se verificar se a coifa está adequadamente afixada e voltada para o trabalhador. 20 25/9/2010 Ferramentas portáteis - Makita A Makita se popularizou tanto que seu nome virou sinônimo de qualquer máquina com as mesmas funções. O modelo apresentado é para cortes angulares em madeira ou pedra. Na foto observa-se que o pino “terra” da tomada foi retirado, prejudicando a segurança do equipamento. Isso é relativamente normal nas áreas, visto que são poucas as tomadas de 3 pinos disponíveis. Ferramentas portáteis - Serra Tico-Tico As ferramentas elétricas portáteis são perigosas não são pelo fato da energização das mesmas como também pelas elevadas rotações. Assim, todo o cuidado é pouco. No caso das serras tico-tico deve-se ter um cuidado adicional com a lâmina, pelo fato dessa poder quebrar com a inclinação da máquina ou quando há em seu caminho uma madeira mais resistente ou um nó. Ferramentas portáteis – escova rotativa Essa é uma das ferramentas portáteis mais perigosas, não só em função do peso, que gera um cansaço muscular, como também pela velocidade. Nesta foto vemos o operador sem a vestimenta adequada e o disco voltado para ele. A vestimenta correta é similar a do soldador. Quanto ao emprego do equipamento o trabalhador deve estar permanentemente protegido pela coifa do mesmo e nunca d maneira como apresentado na foto. 21 25/9/2010 Ferramentas portáteis – Disco de desbaste Disco de desbaste apresentando problemas, com risco de quebra. Ferramentas portáteis – escova rotativa Um dos riscos das escovas rotativas é o da própria escova. À medida em que fica gasta os “tufos” de arames de aço ficam folgados no suporte. A partir daí, o atrito faz com que se partam, lançando os pedaços de arame em todas as direções, parecendo mísseis. Lixadeira As lixadeiras são uma das ferramentas elétricas mais empregada em atividades de caldeiraria. O equipamento mais comum pesa cerca de 7kg. O maior risco é quando se trabalha com o equipamento com trava de acionamento e com disco de desbaste. Pelo peso os operários costumam retirar a manopla assinalada, segurando-o com a mão próxima do disco, com risco de atingir as extremidades dos dedos, como indicado na foto ao lado. 22 25/9/2010 Recomendações gerais • Não se deve desmerecer os riscos causados por uma simples ferramenta portátil. Por mais simples que essa possa parecer sempre apresenta riscos para quem não sabe utilizá-la; • Se há possibilidade da ferramenta ou da peça trabalhada soltar-se a área de trabalho deverá ser isolada; • Para sacar-se flanges ou parafusos de grande porte com baixa manutenção deve-se utilizar desincrustantes antes de realizar-se a atividade; • Na realização de trabalhos em altura as ferramentas deverão estar amarradas, presas com cordões ao pulso do trabalhador. • As ferramentas com acionamento elétrico deverão estar conectadas a painéis elétricos dotados de disjuntores “DR”. • As conexões elétricas às ferramentas devem estar em boas condições de isolamento elétrico. • As ferramentas que trabalham sob impacto devem ser dimensionadas para tal. Deve-se dar atenção especial ao isolamento da área, visto que a ferramenta pode se soltar e atingir terceiros. Ferramentas elétricas Instalações elétricas defeituosas Transporte / Movimentação de cargas 23 25/9/2010 Riscos observados Em toda a atividade de movimentação de carga vários são os riscos associados. Nessa poder-se-á ter: Queda da carga com danos exclusivamente à mesma; conjugado a danos a pessoas; ao meio ambiente ou a equipamentos / instalações. Geralmente observa-se que a grande maioria dos acidentes poderia ter sido evitada se alguns cuidados tivessem sido tomados, como: Cuidados a serem observados § § § § Arrumação e disposição das cargas; Verificação da resistência das embalagens; Forma de acondicionamento das cargas; Características dos veículos de movimentação das cargas (capacidade de carga, tipo de dispositivo de guindar, espaço a ser utilizado na movimentação das cargas, etc.); § Características do local onde se dará a movimentação das cargas; § Características do terreno de suporte dos veículos e cargas; § Condições ambientais adversas, etc.. A queda de uma carga pode ser devida a uma série de fatores, tais como: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Rompimento de cabo ou cinta de carga; Rompimento de pontos de pega; Rompimento da própria embalagem; Dimensionamento inadequado do equipamento de movimentação ou elevação de carga; Mau acondicionamento da carga; Queda em decorrência de ventos fortes ou de abatimento do terreno; Queda devido à imperícia do operador; Acidente envolvendo o equipamento de guindar com outros equipamentos ou instalações; Outras causas mais. 24 25/9/2010 Queda de carga durante a transposição da mesma sobre tubovia Tombamento de guindaste, com carga suspensa, porque uma das patolas cedeu. Movimentação de cargas 25 25/9/2010 Pontos de amarração A amarração do cabo deve ser feita em pontos localizados acima do nível do centro de gravidade O ESFORÇO NESTA PERNA É CRITICO INSTÁVEL ESTÁVEL INSTÁVEL PONTOS DE AMARRAÇÃO A CARGA ESTARÁ ESTÁVEL QUANDO O ANGULO “A“ FOR MAIOR QUE O ANGULO “B” ESTÁVEL INSTÁVEL AMARRAÇÃO COM DUAS VOLTAS DE ESLINGA AMARRAÇÃO INDICADA PARA CARGAS SOLTAS . CUIDADO: A PRESSÃO DA LAÇADA PODE DANIFICAR A CARGA. 26 25/9/2010 Tombamento devido ao deslocamento da carga no cesto Tombamento da carga devido à falta de patolamento do caminhão Dimensionamento inadequado da capacidade do veículo transportador 27 25/9/2010 Dimensionamento inadequado da capacidade do veículo transportador Pontos de Pega Pontos de pega são locais, com dispositivos disponibilizados nas cargas ou nas embalagens, projetados para auxiliar no içamento dessas. Para tal, possuem uma resistência física maior do que a da carga. Como os cabos ou cintas serão fixadas nesses pontos, é importante que se tenham maiores cuidados com os mesmos, observando-se a existência de: • trincas, fissuras ou rachaduras; • pontos de corrosão; • amassamentos ou dobramentos. Tombamento do equipamento devido à falha na movimentação do mesmo 28 25/9/2010 Lança com capacidade inferior à necessária O solo amoleceu após uma chuva forte. Ao erguer a carga, o guindaste deslizou para um lado e tombou. O guindaste estava sendo conduzido para a oficina, onde seria desmontado. Passando muito próximo à beira de um barranco, inclinou e o chassis superior girou. 29 25/9/2010 Tombamento da carga devido à condição do terreno Tombamento de guindaste para 100ton devido à ruptura de terreno 30 25/9/2010 Inspeção dos dispositivos de içamento Dispositivos de içamento são os empregados, como acessórios, na elevação e movimentação das cargas. São tão importantes no processo de movimentação quanto a verificação da capacidade de carga dos equipamentos ou da condição de estabilidade dos mesmos. Assim, deve-se verificar continuamente suas condições de manutenção e de resistência à carga movimentada. Defeitos nos cabos de aço - cabo com alma saltada Cargas sendo movimentadas em polias examinar a parte do cabo que passa sobre a polia para verificar: existência de arames partidos; sinais de desgaste; indícios de corrosão. ü verificar sinais de deformação ü verificar o diâmetro do cabo. ü verificar a existência de falhas de enrolamento que causem deformações e desgaste, que podem ser graves nas posições de desvio transversal. ü verificar deformações causadas pelo alívio repentino de tensão. 31 25/9/2010 Tipo de trancado de cabo para a formação de laço Mau exemplo de laço (mão amiga) comprometendo o cabo de aço 32 25/9/2010 Posicionamento dos grampos de fixação CERTO ERRADO ERRADO MONTAGEM DOS CLIPS DIAM. DO CABO 1/4 9/16 7/8 1 1.1/2 2 2.1/2 3 MINIMO DISTAN TORQUE DE DOS LIBRAS X PÉS CLIPES CLIPES (LUB.) mm 2 3 4 5 7 8 9 10 120 304 482 660 1219 1803 2133 2692 15 95 225 225 360 750 750 1200 COMECE POR AQUI APERTE NO TORQUE RECOMENDADO Emendas com grampos ERRADO CERTO 33 25/9/2010 Eficiência dos olhais COM CLIPS 80 % TRANÇADO A MÃO 70 % Tipo de defeito – Dobra devido ao mau estado de conservação do cabo de aço Tipo de defeito – Gaiola de Passarinho 34 25/9/2010 Tipo de defeito – Destrançamento de Perna do cabo Tipo de defeito – Arames partidos próximos a acessórios Tipo de defeito – Redução do diâmetro do cabo 35 25/9/2010 Aplicação de manilhas de carga no içamento de cargas Risco da manilha soltar-se Ângulo onde a manilha não é confiável Inspeção em ganchos DESGASTE E TRINCAS TRAVA E MOLA TRINCAS DESGASTE, TRINCAS E DEFORMAÇÕES Inspeção em equipamentos TRINCAS, PINOS TORTOS E SOLDA DEFEITUOSA ELEMENTOS DEFORMADOS ELEMENTOS TRINCADOS OU SOLTOS 36 25/9/2010 Cuidados com as cintas de elevação • Somente empregar cintas que possuam etiquetas indicativas da fabricação e do peso limite para utilização; • Não utilizar cintas danificadas, com início de rupturas, cortes ou avarias; • Os pontos de posicionamento das cintas na carga devem ser iguais ou maiores que a largura das próprias cintas; • Não posicionar as cintas em cantos vivos ou cortantes; • Ao descer a carga, colocar calços sob a mesma para evitar o contato direto com o piso e facilitar a remoção ou colocação das cintas; Cintas para Elevação de Carga Não devem ser utilizadas cintas em cantos vivos 37 25/9/2010 38 25/9/2010 Limites de carga de trabalho (tons) - EN 1492-1 para cintas com olhal e EN-1492-2 para Laço Redondo. Acidente devido a mau acondicionamento da carga e a cintas que não fixavam a carga como um todo Deslocamento de veículo sobre terreno com baixa capacidade de suporte 39 25/9/2010 Estiva inadequada à característica do terreno Como não se deve carregar pesos!!! 04 01 03 02 08 09 05 06 07 Benefícios a longo e curto prazo em relação ao carregamento inadequado de peso. A curto prazo reclamações freqüentes de dores - suportáveis (envolvimento do tecido muscular). A longo prazo podem surgir deformidades na coluna, aparecimento de complicações como hérnia de disco e dores insuportáveis (envolvimento de tecido ósseo). 40 25/9/2010 COMO CARREGAR O PESO ADEQUADAMENTE 01 02 03 04 05 06 08 Para levantar cargas do chão, apoie uma das perna no chão (parte inferior) e flexione a outra perna. Com tronco curvado para frente, pegue o peso e traga-o próximo do corpo. com a ajuda da perna flexionada suba com a coluna ereta. 07 Primeiros Socorros Primeiros Socorros 1ª situação: Um trabalhador sofre uma queda de uma altura de 2 metros e bate com a cabeça no chão.Prontamente, é socorrido por seus colegas, que o colocam em posição confortável. Após permanecer confuso por alguns minutos, recupera a consciência. Quer voltar para o trabalho, mas o supervisor do grupo decide enviá-lo para ser examinado em um hospital. Como vocês julgariam a atitude do supervisor? 123 41 25/9/2010 Primeiros Socorros 2ªsituação: Um trabalhador sente a penetração de um inseto em seu ouvido direito e pede auxílio aos colegas por causa do grande desconforto. Qual a primeira ação a ser tomada? A- Após deitar o trabalhador sobre o lado esquerdo, um socorrista deve pingar, no ouvido direito da vítima, 4 gotas de óleo de cozinha ou azeite. Após algum tempo o inseto pára de mover-se e cessa o desconforto da vítima. A seguir a vítima é orientado a adotar a posição oposta, que faz o óleo escorrer do ouvido, junto com o inseto morto B- O socorrista tentar tirar o inseto com uma pinça. C- Dar um tranqüilizante para a vítima, pois essa é a melhor conduta 124 Primeiros Socorros 3ª Situação: Um trabalhador recebe um jato de um produto químico sobre a face, que atinge seus olhos. Qual a medida de primeiros socorros a ser aplicada? 125 • Os Primeiros Socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evitar agravamento das lesões existentes. • A prestação dos Primeiros Socorros depende de conhecimentos básicos, teóricos e práticos por parte de quem os está aplicando. • O restabelecimento da vítima de um acidente, seja qual for sua natureza, dependerá muito do preparo psicológico e técnico da pessoa que prestar o atendimento. • O socorrista deve agir com bom senso, tolerância e calma. • O primeiro atendimento mal sucedido pode levar vítimas de acidentes a seqüelas irreversíveis. 42 25/9/2010 O bom samaritano Para ser um socorrista é necessário ser um bom samaritano, isto é, aquele que presta socorro voluntariamente, por amor ao seu semelhante. Para tanto são necessárias três coisas básicas: mãos para manipular a vítima, boca para acalmá-lá, anima-la e solicitar socorro, e finalmente coração para prestar socorro sem querer receber nada em troca. Análise primária • • • • • 1- Verifique a inconsciência; 2- Abra as vias aéreas respiratórias; 3- Verifique a respiração; 4- Verifique os batimentos cardíacos; 5- Aplicar colar cervical (inconsciente). Análise secundária • 1- Proceda o exame da cabeça aos pés; • 2- Questione a vítima (se possível); • 3- Questione as testemunhas (se houver). 43 25/9/2010 Colocação do colar cervical – P= 4 dedos – M= 4,5 dedos – G= 5 dedos – Nota: Regulável Parada cardiorrespiratória É a ausência das funções vitais, movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. A ocorrência isolada de uma delas só existe em curto espaço de tempo; a parada de uma acarreta a parada da outra. A parada cardiorrespiratória leva à morte no período de 3 a 5 minutos. •Sinais e sintomas – Inconsciência; – Ausência de movimentos respiratórios e batimentos cardíacos. Parada cardiorrespiratória • Freqüência respiratória por minuto HOMEM 15 A 20 RESPIRAÇÕES MULHER 18 A 20 RESPIRAÇÕES CRIANÇA 20 A 25 RESPIRAÇÕES LATENTE 30 A 40 RESPIRAÇÕES 44 25/9/2010 Parada cardiorrespiratória Freqüência cardíaca em batimentos por minuto HOMEM 60 A 70 BATIMENTOS MULHER 65 A 80 BATIMENTOS CRIANÇA 120 A 125 BATIMENTOS LATENTE 125 A 130 BATIMENTOS Insolação • Ocorre devido à exposição prolongada dos raios solares sobre o indivíduo. • Sinais e sintomas – Temperatura do corpo elevada; – Pele quente, avermelhada e seca; – Diferentes níveis de consciência; – Falta de ar; – Desidratação; – Dor de cabeça, náuseas e tontura. Intermação Ocorre devido à ação do calor em lugares fechados e não arejados (fundições, padarias, caldeiras etc.) intenso trabalho muscular. •Sinais e sintomas – Temperatura do corpo elevada; – Pele quente, avermelhada e seca; – Diferentes níveis de consciência; – Falta de ar; – Desidratação; – Dor de cabeça, náuseas e tontura; – Insuficiência respiratória. 45 25/9/2010 Desmaio É a perda súbita e temporária da consciência e da força muscular, geralmente devido à diminuição de oxigênio no cérebro, tendo como causas: hipoglicemia, fator emocional, dor extrema, ambiente confinado, etc. •Sinais e sintomas – Tontura; – Sensação de mal estar; – Pulso rápido e fraco; – Respiração presente de ritmos variados; – Tremor nas sobrancelhas; – Pele fria, pálida e úmida; – Inconsciência superficial; Convulsão Perda súbita da consciência acompanhada de contrações musculares bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”. Causas variadas: epilepsia, febre alta, traumatismo craniano, etc. •Sinais e sintomas –Inconsciência; –Queda abrupta da vitima; –Salivação abundante e vômito; –Contração brusca e involuntária dos músculos; –Enrijecimento da mandíbula, travando os dentes; –Relaxamento dos esfíncteres (urina e/ou fezes soltas); –Esquecimento. Ferimentos externos São lesões que acometem as estruturas superficiais ou profundas do organismo com grau de sangramento, laceração e contaminação variável. •Sinais e sintomas –Dor e edema local; –Sangramento; –Laceração em graus variáveis; –Contaminação se não adequadamente tratado. 46 25/9/2010 Hemorragias • É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo (artérias, veias e capilares). • Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente. • A hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte em 3 a 5 minutos. Hemorragia externa • Como reconhecer o sangramento Arterial Venoso Capilar Hemorragia interna • Sinais e sintomas – Sangramento geralmente não visível; – Nível de consciência variável dependente da intensidade e local do sangramento. • Primeiros socorros – Manter a vítima aquecida e deitada, acompanhando os sinais vitais e atuando adequadamente nas intercorrências; – Agilizar o encaminhamento para o atendimento hospitalar. 47 25/9/2010 Hemorragia externa • Pontos arteriais de compressão Hemorragia nasal • Sinais e sintomas – Sangramento nasal visível. • Primeiros socorros – Colocar a vítima sentada, com a cabeça ligeiramente voltada para trás, e apertar-lhe a(s) narina (s) durante cinco minutos; – Caso a hemorragia não ceda, comprimir externamente o lado da narina que está sangrando e colocar um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, usar um saco com gelo; – Encaminhar para atendimento hospitalar. Estado de choque • É a falência do sistema cardiocirculatório devido à causas variadas, proporcionando uma inadequada perfusão e oxigenação dos tecidos. • Sinais e sintomas – Inconsciência profunda; – Pulso fraco e rápido; – Aumento da freqüência respiratória; – Perfusão capilar lenta ou nula; – Tremores de frio. 48 25/9/2010 Queimaduras Queimadura é uma lesão produzida no tecido de revestimento do organismo, por agentes térmicos, elétricos, produtos químicos, irradiação ionizante e animais peçonhentos. Queimaduras • Sinais e sintomas • 1º Grau – Atinge somente a epiderme; – Dor local e vermelhidão da área atingida. • 2º Grau – Atinge a epiderme e a derme; – Apresenta dor local, vermelhidão e bolhas d’água. • 3º Grau – Atinge a epiderme, derme e alcança os tecidos mais profundos, podendo chegar até o osso Queimaduras nos olhos • Primeiros socorros – Lavar os olhos com água em abundância durante vários minutos; – Vedar o(s) olho(s) atingido(s) com pano limpo; – Encaminhar para atendimento hospitalar. 49 25/9/2010 Corpo estranho nos olhos • É a introdução acidental de poeiras, grãos diversos, etc. Na cavidade dos glóbulos oculares. • Sinais e sintomas – Dor; – Ardência; – Vermelhidão; – Lacrimejamento. Intoxicações e envenenamentos • O envenenamento ou intoxicação resulta da penetração de substância tóxica/nociva no organismo através da pele, aspiração e ingestão. • Sinais e sintomas – Dor e sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes; – Hálito com odor estranho; – Sonolência, confusão mental, alucinações e delírios, estado de coma; – Lesões cutâneas; – Náuseas e vômitos; – Alterações da respiração e do pulso. Intoxicações e envenenamentos • Primeiros socorros • Pele – Retirar a roupa impregnada; – Lavar a região atingida com água em abundância; – Substâncias sólidas devem ser retiradas antes de lavar com água; – Agasalhar a vítima; – Encaminhar para atendimento hospitalar. • Aspiração – Proporcionar a ventilação; – Abrir as vias áreas respiratórias; – Encaminhar para atendimento hospitalar. 50 25/9/2010 Picadas e ferroadas de animais peçonhentos • Animais peçonhentos são aqueles que introduzem no organismo humano substâncias tóxicas. Por exemplo, cobras venenosas, aranhas e escorpiões. • Se possível deve-se capturar ou identificar o animal que picou a vítima, mas sem perda de tempo com esse procedimento. Na dúvida, tratar como se o animal fosse peçonhento. Picadas e ferroadas de animais peçonhentos • Sinais e sintomas – Marcas da picada; – Dor, inchaço; – Manchas roxas, hemorragia; – Febre, náuseas; – Sudorese, urina escura; – Calafrios, perturbações visuais; – Eritema, dor de cabeça; – Distúrbios visuais; – Queda das pálpebras; – Convulsões; – Dificuldade respiratória. Picadas e ferroadas de animais peçonhentos • Medidas preventivas – Usar botas de cano longo e perneiras; – Proteger as mãos com luvas de raspa ou vaqueta; – Combater os ratos; – Preservar os predadores; – Conservar o meio ambiente. 51 25/9/2010 Picadas e ferroadas de animais peçonhentos • Sinais e sintomas - Escorpiões/Aranhas – Dor; – Eritema; – Inchaço; – Febre; – Dor de cabeça. • Primeiros socorros – Os mesmos utilizados nas picadas de cobras; – Encaminhar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo, para avaliar a necessidade de soro específico. Picadas e ferroadas de insetos • Há pessoas alérgicas que sofrem reações graves ou generalizadas, devido a picadas de insetos (abelhas e formigas). • Sinais e sintomas – Eritema local que pode se estender pelo corpo todo; – Prurido; – Dificuldade respiratória (Edema de glote). Choque elétrico • É o fenômeno da passagem da corrente elétrica pelo corpo quando em contato com partes energizadas. • Sinais e sintomas – Parada cardiorrespiratória; – Queimaduras; – Lesões traumáticas. 52 25/9/2010 Choque elétrico • Primeiros socorros – Interromper imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica, utilizando luvas isolantes de borracha de acordo com a classe de tensão, com luvas de cobertura ou bastão isolante; – Certificar-se de estar pisando em chão seco, se não estiver usando botas com solado isolante; – Realizar avaliação primária (grau de consciência, respiração e pulsação); – Aplicar as condutas preconizadas para parada cardiorrespiratória, queimaduras e lesões traumáticas; – Encaminhar para atendimento hospitalar. Fratura • Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos de fratura: – Fechadas: sem exposição óssea; – Expostas: o osso está ou esteve exposto. Entorse-distensão-luxação Entorse é a separação momentânea das superfícies ósseas articulares, provocando o estiramento ou rompimento dos ligamentos; Distensão é o rompimento ou estiramento anormal de um músculo ou tendão; Luxação é a perda de contato permanente entre duas extremidades ósseas numa articulação. 53 25/9/2010 Lesões da coluna vertebral –A coluna vertebral é composta de 33 vértebras sobrepostas, localizada do crânio ao cóccix, e no seu interior há a medula espinhal, que realiza a condução dos impulsos nervosos. –As lesões da coluna vertebral mal conduzidas podem produzir lesões graves e irreversíveis de medula, com comprometimento neurológico definitivo (tetraplegia ou paraplegia). –Todo o cuidado deverá ser tomado com estas vitimas para não surgirem lesões adicionais. Lesões da coluna vertebral • Sinais e sintomas – Dor local intensa; – Diminuição da sensibilidade, formigamento ou dormência em membros inferiores e/ou superiores; – Paralisia dos segmentos do corpo, que ocorrem abaixo da lesão; – Perda do controle esfincteriano (urina e/ou fezes soltas). • Nota: Todas as vitimas inconscientes deverão ser consideradas e tratadas como portadoras de lesões na coluna. Disciplina Operacional 54 25/9/2010 Disciplina Operacional A Disciplina Operacional está relacionada com a execução das tarefas de acordo com os procedimentos documentados e as melhores práticas de trabalho conhecidas. 163 Situação Durante uma parada da Unidade, foi planejada pela produção a abertura de uma tubulação que estava interligada a um tanque. O operador da Unidade determinou ao supervisor da empresa contratada, que fosse preparando o serviço. Nesta área estão ocorrendo muitos serviços, uns usando solda e outros esmerilhadeira. O ruído é bastante elevado no local. Por estar com muitas frentes de trabalho, antes de receber a PT, o supervisor determina ao seu pessoal a preparação para o início do serviço. Um operador mais experiente questionou o supervisor sobre a ausência da PT. Mesmo assim, o serviço foi passado para um auxiliar de manutenção, com a orientação de abrir o flange com cuidado, usando uma bandeja embaixo da tubulação, pois poderia existir na linha resíduos do produto. Nada lhe foi dito que era para ir preparando a área. 164 ...Situação Como o auxiliar de manutenção está na empresa há pouco tempo, não recebeu o treinamento de prevenção e combate a incêndio, e não conhece muito bem os procedimentos de SMS. Por estar distraído, não usa os óculos de segurança. Ao abrir o primeiro parafuso do flange mais próximo, a linha ainda está pressurizada e um jato de produto atinge seu rosto, diretamente nos olhos. Seu uniforme fica parcialmente molhado com produto. O produto se espalha na área e entra em contato com o serviço de solda, que estava sendo realizado próximo daquele ponto, iniciando-se um incêndio. 165 55 25/9/2010 Causas Do Acidente Com relação à Pessoa: • o trabalhador se distraiu; • o trabalhador realizou o serviço sem a PT • o trabalhador não usou os óculos de segurança; • o trabalhador estava sem treinamento. Com relação ao Equipamento: • a linha ainda continha produto; • a produção não preparou corretamente a abertura do equipamento (linha); • ausência de planejamento através da PT. Com relação ao Material: presença de produto inflamável na linha. Com relação ao Ambiente de Trabalho: • elevado nível de ruído. 166 Perigo e Riscos: Conceitos Importantes • PERIGO é um agente (material ou energia) com potencial para provocar danos em pessoas, instalações, equipamentos, materiais e meio ambiente. • RISCO é a combinação da probabilidade de ocorrência e da conseqüência de um determinado evento perigoso. 167 Primeira situação: Está sendo realizada a raspagem da parede interna de um tanque, usando esmerilhadeira. O tanque havia armazenado derivado de petróleo. Foi emitida uma PT para a realização do serviço e se observa a montagem da prevenção de incêndio, estando a área perfeitamente sinalizada. Os equipamentos manuais foram inspecionados antes do uso, estando todos em perfeito estado de uso. • Qual é o perigo presente na situação? • O risco de incêndio é grande?Por quê? 168 56 25/9/2010 Segunda situação: Está sendo realizada a raspagem da parede interna de um tanque usando esmerilhadeira. O tanque havia armazenado derivado de petróleo. Na realização do serviço, não se observa montagem da prevenção de incêndio, e a área não se encontra sinalizada. O serviço foi iniciado antes da chegada da PT. Os equipamentos manuais não foram inspecionados antes do uso e o cabo da esmerilhadeira tem com pequena fissura (trinca). •Qual é o perigo presente na situação? •O risco de incêndio é grande? Por quê? 169 Na limpeza do terreno devemos destacar: • É preciso isolar a área antes de começar o trabalho. • Não devemos desmatar mais do que o necessário. • Não podemos colocar fogo no mato, pois ele pode ficar fora de controle. 170 Situações de limpeza de terreno limpeza de terreno Delimitação de áreas 171 57 25/9/2010 Na construção do canteiro de obras é preciso: • Manter o canteiro organizado, limpo e sinalizado. • Remover o entulho, evitando a poeira excessiva. • Não queimar lixo ou qualquer outro material. • Manter as passagens limpas e desimpedidas. 172 Na construção do canteiro de obras é preciso: •Manter o canteiro organizado, limpo e sinalizado. Remover o entulho, evitando a poeira excessiva 173 Na construção do canteiro de obras é preciso: Não queimar lixo ou qualquer outro material Manter as passagens limpas e desimpedidas 174 58 25/9/2010 Nos serviços de escavação, devemos: • manter o raio de lança da escavadeira a uma distância segura das pessoas e objetos. • NÃO sair da cabine com a máquina ligada. • NÃO fazer manobras em terrenos que possam desmoronar. • se a escavação tiver mais de 1,25 m, fazer escoras para conter o terreno e rampas ou escadas para a entrada e saída das pessoas • colocar a terra retirada a uma distância de, no mínimo, a metade da profundidade do buraco. • isolar e sinalizar as escavações sempre que o trabalho for parado. 175 Trabalhos em Escavação 18.6.5. Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m ( um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim. 18.6.7. As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores. 176 Escavação de solos Prover o isolamento de área e obedecer as regras de segurança 177 59 25/9/2010 No estaqueamento: • A equipe identifica os perigos e avalia os riscos. • Só quem está envolvido no trabalho pode entrar. • A área de alcance do bate-estacas deve ficar isolada • Todos usam os EPI’s recomendados • Quem trabalha na torre do bate-estacas deve usar cinto de segurança • O pilão deve ficar em repouso, na cabeça da estaca, se estiver parado. 178 No estaqueamento: Somente o sistema de estaqueamento helicoidal é permitido nesta obra . A utilização de equipamentos de bate-estacas não é permitida . 179 Na concretagem: • O quadro móvel de tomadas para ligar os vibradores deve ser feito pelo eletricista, que precisa fazer o isolamento, o aterramento e proteger os cabos de ligação contra impactos e cortes • NUNCA puxe o vibrador pelo cabo • Para transportar o concreto devemos usar caminhos diferentes para ir e voltar. • Devemos lavar a betoneira após a entrega do concreto. 180 60 25/9/2010 Exemplos de concretagem de peças Fabricação de dormentes pré-moldados 181 Exemplos de concretagem de peças Assentamento de dormentes 182 Trabalhos em Altura Definição • Trabalhos realizados em locais elevados, que apresentam diferença de nível e risco de queda aos trabalhadores. Principais áreas com grande risco de queda – horizontal + vertical – caminhões / vagões - indústria petroquímica 183 61 25/9/2010 Trabalhos em Altura Principais áreas com grande risco de queda - coberturas - rampas – silos / reservatórios - torres / chaminés - galerias / tanques - plataformas móveis - coletivo / individual - pontes-rolantes / sacadas 184 Trabalhos em Altura Trabalho com diferença de Nível Quarda-corpo Piso completo Prançhões sem nós Rodapé Trav amento de pranchas Escada de Acesso Contrav ento Sapatas reguláv eis O piso de trabalho do andaime está com forração completa e fixada; Os telhados/ telhas possuem resistência mecânica para resistir ao pesos das pessoas que irão realizar o trabalho; As escadas estão em boas condições de utilização, possuem resistências necessárias e as sapatas possuem antiderrapante.. 185 Trabalhos em Altura Para se montar um andaime: • limpe, nivele o piso e isole a área onde o andaime vai ser montado. • use tubos limpos e braçadeiras em perfeito estado. • use o balancim, para movimentar o material. • prenda todas as tábuas cuidadosamente e coloque um rodapé e um guarda-corpo. • verifique se o andaime está seguro, depois de montado. • chame o supervisor para fazer a verificação final e liberação. • recolha as sobras do material e guarde as ferramentas no local apropriado. Slide 39 186 62 25/9/2010 Trabalhos em Altura Em cima do andaime: • use os EPI’s básicos. • use sempre o cinto de segurança tipo paraquedista com dois talabartes. • mantenha organizado o local onde você está trabalhando, pois ferramentas espalhadas na plataforma são um perigo. Slide 40 187 Exemplos de Soldagem e Cortes a quente 188 Exemplos de Soldagem e Cortes a quente 189 63 25/9/2010 Espaço Confinado DEFINIÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO Área não projetada para ocupação humana contínua, que normalmente tem meios restritos de acesso, podendo ainda apresentar ventilação natural insuficiente para neutralizar atmosferas de risco respiratório ou explosiva, piso irregular e/ou escorregadio, obstáculos móveis ou estáticos perigosos, risco elétrico, restrição de espaço para locomoção, gerar alagamento, desmoronamento ou redução súbita de espaço, riscos biológicos ou ainda qualquer outro risco inadmissível a um local previsto para a ocupação humana. Espaço Confinado O trabalho em espaço confinado pode envolver sérios riscos. O local pode: v Possuir atmosfera de risco; v Possuir Riscos Físicos e Biológicos; v Causar asfixia, claustrofobia, medo ou insegurança. 64 25/9/2010 Espaço Confinado Tipos comuns: Ø Ø Ø Ø Ø Ø Bueiros ou poços de visitas; Forros de teto; Pisos duplos; Tanques, torres ou vasos; Valas e escavações. Colunas de Plataformas de petróleo Avaliação do Espaço Confinado • Avaliação do local é o processo de análise onde os riscos aos quais os trabalhadores possam estar expostos num espaço confinado são identificados e quantificados. Avaliação do Espaço Confinado • Quais os riscos? • O perigo está presente durante toda a rotina de trabalho? • Existe equipamento adequado para o trabalho e eventuais resgates. • O pessoal envolvido está devidamente treinado? 65 25/9/2010 Condição de Entrada Condições de entrada são aquelas que devem permitir a entrada em um espaço confinado onde hajam critérios técnicos de proteção para riscos atmosféricos, físicos, químicos, biológicos e/ou mecânicos que garantam a segurança dos trabalhadores. Riscos Físicos Riscos físicos são aqueles que podem ser facilmente percebidos pelo trabalhador. Por exemplo: • Ruído e vibração; • Sistemas mecânicos, hidráulicos e pneumáticos; • Eletricidade. Risco Biológico O Risco Biológico está presente em toda atmosfera. Pode ser acentuado se a mesma for modificada pela atividade humana. Como exemplo podemos citar: Ø Microrganismos Ø Todas as variedades de seres vivos (peçonhentos) 66 25/9/2010 Risco Químico Ø Risco Químico é aquele proveniente da exposição a líquidos, gases ou vapores, podendo causar diversos acidentes e prejuízos à saúde. Atmosfera de Risco • A presença de gases e vapores perigosos podem trazer vários perigos e prejuízos à integridade da vida humana. • A exata natureza deste perigo depende do gás ou vapor presente; mas, em geral, nós dividimos em três classes: Atmosfera de Risco combustíveis n u Metano(CH4);hidrogênio(H2) n tóxico u (CO); (H2S) n asfixiante u (N2);(CO2) 67 25/9/2010 Atmosfera de Risco • A concentração de oxigênio encontrada em nossa atmosfera é de 20,9%, em volume; • Os limites permissíveis para trabalhos concentram-se na faixa de 19,5 % a 23%, em volume de oxigênio. Atmosfera de Risco em Oxigênio – Risco de Explosão - Acima de 23 % em Volume – Faixa Normal - De 19,5 a 23 % em Volume – Descoordenação – De 15 a 19 % em Volume – Respiração acelerada – De 12 a 15 % em Volume – Náusea – De 10 a 12 % em Volume – Inconsciência – De 8 a 10% em Volume – Morte após 8 minutos – De 6 a 8 % em Volume – Coma em 40 segundos –De 4 a 6 % em Volume Inflamáveis Os Gases / Vapores Inflamáveis ou Combustíveis são aqueles que podem inflamar ou explodir; Como exemplos podemos citar: Metano, Hidrogênio, Acetileno, Gasolina, GLP, etc. 68 25/9/2010 Teste Atmosférico Ø O teste atmosférico consiste na monitoração da atmosfera interna do espaço confinado, antes da entrada com o monitor de gases calibrado e verificado antes do uso, para as concentrações de: Ø Oxigênio Ø Gases Combustíveis Ø Gases Tóxicos Ventilação Ø Ventilação é o procedimento de movimentar continuamente uma atmosfera limpa para dentro do espaço confinado. Métodos de Ventilação Ø Existem alguns tipos de ventilação mecânica, que são: Ø Insuflação Ø Exaustão Ø Combinado 69 25/9/2010 Insuflação Ø É o método mais indicado quando o risco é decorrente da deficiência em oxigênio. Exaustão Ø Esta é a melhor maneira de eliminar atmosferas tóxicas ou inflamáveis. Inertização Ø É um procedimento de segurança num espaço confinado, que visa evitar uma atmosfera potencialmente explosiva, através do deslocamento da mesma por um fluido inerte. 70 25/9/2010 Trabalhador Autorizado Ø É o profissional com capacitação que recebe autorização para entrar em um espaço confinado. Vigia Ø O vigia é o trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e monitora os trabalhadores autorizados, realizando todos os deveres definidos no programa para entrada em espaços confinados. CONTROLE DE ENTRADA DE PESSOAL 71 25/9/2010 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA Mapas de Riscos ORIGEM Mapa de risco surgiu na Itália no final da década de 60. No início da década de 70 o movimento sindical 60. desenvolveu um modelo próprio de atuação na investigação e controle das condições de trabalho pelos próprios trabalhadores.. trabalhadores O conhecido "modelo operário italiano", consiste em valorizar o saber operário, não delegando tais funções aos técnicos, possibilitando dessa forma a participação dos trabalhadores nas ações de planejamento e controle da saúde nos locais de trabalho trabalho.. 216 72 25/9/2010 O mapa de risco se disseminou por todo o mundo, chegando ao Brasil na década de 80 80.. Existem duas versões de sua divulgação divulgação:: A primeira atribui às áreas acadêmica e sindical, através de David Capistrano e outros estudiosos e o Diesat (Departamento Intersindical de Estudos de Saúde e Ambiente de Trabalho) Trabalho);; A segunda atribui à Fundacentro (Fundação Jorge Duplat Figueiredo de Segurança e Medicina no Trabalho) Trabalho).. Hoje o método é utilizado pelo INST (Instituto Nacional de Saúde do Trabalhador da CUT CUT.. 217 A construção dos mapas de risco é obrigatória A realização de mapeamento de riscos tornou tornou--se obrigatória para todas as empresas que tenham CIPA, através da portaria no no.. 05 de 17 17//08 08//92 do departamento nacional de segurança e saúde do trabalhador do ministério do trabalho trabalho..(DNSST) De acordo com o artigo 1o. Da referida portaria, cabe às CIPAS a construção dos mapas de risco dos locais de trabalho trabalho.. Através de seus membros, a CIPA deverá ouvir os trabalhadores de todos os setores e poderá contar com a colaboração do serviço especializado de medicina e segurança do trabalho trabalho.. 218 O QUE É? Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho (sobre a planta baixa da empresa, podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.)”. 219 73 25/9/2010 Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente. Identificar os riscos existentes. Identificar as medidas preventivas existentes. Identificar as medidas de proteção coletiva; medidas de organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas de higiene e conforto. Identificar os indicadores de saúde. Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local OBJETIVOS 220 CONHECENDO O AMBIENTE DE TRABALHO 221 TIPOS DE RISCOS AOS QUAIS O TRABALHADOR ESTÁ EXPOSTO AGENTES FÍSICOS 222 74 25/9/2010 AGENTES FÍSICOS CONSEQÜÊNCIAS Ruídos Cansaço, irritação, dores de cabeça, diminuição da audição, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo, taquicardia e perigo de infarto. Vibrações Cansaço, irritação, dores dos membros, dores na coluna, doença do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões ósseas, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias, etc. Calor Taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, choques térmicos, fadiga térmica, perturbações das funções digestivas, hipertensão. Radiações ionizantes Alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes de trabalho. Radiações não ionizantes Radiações não ionizantes Queimaduras, lesões nos olhos, na pele e nos outros órgãos. Frio Fenômenos vasculares periféricos, doenças do aparelho respiratório, queimaduras pelo frio. RISCOS QUIMICOS Vias de penetração no organismo: Via respiratória: inalação pelas vias Aéreas Via cutânea: absorção pela pele Via digestiva: ingestão 224 AGENTES QUÍMICOS CONSEQÜÊNCIAS Poeiras minerais Ex.: sílica, asbesto, carvão, minerais Silicose (quartzo), asbestose (amianto) e neumoconiose dos minerais do carvão. Poeiras vegetais Ex.: algodão, bagaço de cana de açúcar Bissinose (algodão), bagaçose (canade-açúcar), etc. Poeiras alcalinas Doença pulmonar obstrutiva crônica e enfisema pulmonar. Poeiras incômodas Podem interagir com outros agentes nocivos no ambiente de trabalho potencializando sua nocividade. Fumos metálicos Doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos e intoxicação específica de acordo com o metal. Névoas, gases e vapores (substâncias compostas ou produtos químicos em geral) Irritantes: irritação das vias aéreas superiores Ex.: ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, cloro etc. 225 75 25/9/2010 AGENTES QUÍMICOS CONSEQÜÊNCIAS Asfixiantes: Ex.:hidrogênio, nitrogênio, metano, acetileno, dióxido e monóxido de carbono etc. dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte etc. Anestésicas: Ex.: butano, propano, benzeno, aldeídos, cetonas, tolueno, xileno, álcoois etc. a maioria dos solventes orgânicos tendo ação depressiva sobre o sistema nervoso, podendo causar danosos diversos órgãos e ao sistema formador do sangue. 226 RISCOS BIOLÓGICOS São aqueles causados por microorganismos como bactérias, fungos, vírus e outros. São capazes de desencadear doenças devido à contaminação e pela própria natureza do trabalho. 227 AGENTES BIOLÓGICOS CONSEQÜÊNCIAS Vírus, bactérias e protozoários Fungos e bacilos Doenças infecto-contagiosas. Ex.: hepatite, cólera, amebíase, AIDS, tétano, etc. Fungos e bacilos Infecções variadas externas (na pele, ex.: dermatites) e internas (ex.: doenças pulmonares) Parasitas Infecções cutâneas ou sistêmicas podendo causar contágio. 228 76 25/9/2010 RISCOS ERGONÔMICOS Estes riscos são contrários às técnicas de ergonomia, que exigem que os ambientes de trabalho se adaptem ao homem, proporcionando bem estar físico e psicológico. Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho. 229 230 AGENTES ERGONOMICOS CONSEQUENCIAS Esforço físico, Levantamento e transporte manual de pesos, Exigências de posturas Cansaço, dores musculares, fraquezas, hipertensão arterial, diabetes, úlcera, doenças nervosas, acidentes e problemas da coluna vertebral. Ritmos excessivos Trabalho de turno e noturno Monotonia e repetitividade Jornada prolongada Controle rígido da produtividade Outras situações (conflitos, ansiedade, responsabilidade) Cansaço, dores musculares, fraquezas, alterações do sono, da libido e da vida social, com reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatia, asma, doenças nervosas, doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.), tensão, ansiedade, medo e comportamentos estereotipados. 77 25/9/2010 RISCOS MECÂNICOS OU DE ACIDENTES Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador. AGENTES MECÂNICOS CONSEQÜÊNCIAS Arranjo físico inadequado. Acidentes e desgaste físico excessivo. Máquinas sem proteção. Acidentes graves. Iluminação deficiente. Fadiga, problemas visuais e acidentes de trabalho. Ligações elétricas deficientes. Curto-circuito, choques elétricos, incêndios, queimaduras, acidentes fatais. Armazenamento inadequado. Acidentes por estocagem de materiais sem observação das normas de segurança. Ferramentas defeituosas. Acidentes, principalmente com repercussão nos membros superiores. Equipamento de proteção individual inadequado Acidentes e doenças profissionais. Animais peçonhentos (escorpiões, aranhas, picadas por animais peçonhentos. Outras situações de risco que podem contribuir para a ocorrência de acidentes Possibilidade de incêndio ou explosão. Etapas da Elaboração Conhecer o processo de trabalho no local analisado 234 78 25/9/2010 Etapas da Elaboração Identificar os riscos existentes no local de trabalho, conforme classificação da tabela I, anexo IV da NRNR-5 – RISCOS GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO 4 VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL FÍSICOS QUÍMICOS BIOLÓGICOS ERGONÔMICOS ACIDENTES Ruído Poeiras Vírus Esforço físico Arranjo físico inadequado Vibrações Fumos Bactérias Posições forçadas Ferramentas defeituosas Radiações Gases Protozoários Monotonia Iluminação inadequada Temperaturas Vapores Fungos Jornadas prolongada Armazenamento inadequado Pressões Substâncias Compostos Parasitas Umidade GRUPO 5 Bacilos 235 Etapas da Elaboração Identificar os riscos existentes no local de trabalho. • Cargas químicas • Dificuldades operacionais • Desconhecendo a carga • Operando equipamentos 236 Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: • Controle médico - ASO • Fornecimento de EPI • Normas de Segurança • Treinamentos • Inspeções regulares 237 79 25/9/2010 Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local • É ou foi realizado monitoramento dos agentes físicos? • É ou foi realizado monitoramento dos agentes químicos? • É ou foi realizado monitoramento das atividades antianti-ergonômicas? • É ou foi realizado monitoramento dos agentes biológicos? • É ou foi realizado avaliação dos riscos de acidentes? 238 Como elaborar o Mapa de Riscos sobre o layout da empresa PARÂMETROS Como o Anexo IV não define os parâmetros para classificar os riscos em grandezas proporcionais às suas intensidades, definimos como prática, um critério dentro de uma certa coerência. Químico, Físico, Biológico, Ergonômico, e Acidente Agentes de riscos 239 Quando os agentes existem no ambiente, com concentração ou intensidade que a capacidade de agressão às pessoas possam ser considerada desprezível Quando as condições agressivas dos agentes estiverem abaixo dos limites toleráveis para as pessoas, mas causem desconforto. desconforto. Com ou sem proteção individual ou coletiva Quando a concentração, intensidade, tempo de exposição etc. estejam acima dos limites considerados toleráveis pelo organismo humano e não há proteção individual ou coletiva eficiente. Quando não existem dados precisos sobre concentração, intensidade, tempo de exposição etc., e, comprovadamente, os agentes estejam afetando a saúde do trabalhador. 240 80 25/9/2010 Registrando, diferentemente, por grupos, os fatores de risco e utilizando, para isso, círculos e cores. LEGENDA: CORES TAMANHO DOS CIRCULOS INDICA RISCOS FÍSICOS INDICA RISCO PEQUENO INDICA RISCOS QUÍMICOS INDICA RISCO MÉDIO INDICA RISCOS BIOLÓGICOS INDICA RISCOS ERGONÔMICOS INDICA RISCO GRANDE INDICA RISCOS DE ACIDENTES Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco. 241 Diversos tipos de risco num mesmo ponto •Fagulhas •Postura Incorreta •Cortes •Monotonia •Ruído •Gases •Calor •Poeira Diversos tipos de risco num mesmo ponto, mas com o mesmo grau. Diversos tipos de risco num mesmo ponto, mas em graus diferentes. 242 Exemplo de um Mapa de Risco O numeral dentro dos círculos indicam a quantidade de trabalhadores expostos ao (s) risco (s), e as setas indicam que os riscos encontram--se encontram por todo o setor. 1 2 2 8 8 3 2 Grande Médio Pequeno Físico Químico Biológico Ergonômico Acidente 243 81