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Implantação da Rede de Planejamento do Estado do Ceará
Planejamento do setor público brasileiro: o desafio de coordenação e integração Brasília, 24 de agosto de 2009
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Plano e Orçamento Por Resultado
Planejamento territorial - implicações para os Governos Subnacionais
As Lições apreendidas O que precisa mudar
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Plano e Orçamento Por Resultados
Planejamento por resultados Anos 90 introduzem novo conceito de planejamento
2008 – Desenvolvimento com Inclusão e Educação de Qualidade 2004 – Brasil de Todos 2000 – Avança Brasil 1996 – Brasil em Ação
1991- PPA 1991/1995 1988 – Constituição 1975 – II PND 1972 – I PND 1967 –Decreto Lei nº.200 1956 – Plano de Metas 1952 – Criação do BNDE 1947 – Plano SALTE
Brasil é um País de tradição em planejamento
Planejamento e planejamento regional O século XX foi marcado pela ascensão e queda do planejamento como ferramenta de desenvolvimento Planejar para crescer – Teorias do crescimento, mecanismo anticíclico, desenvolvimentismo, programa da socialdemocracia, Keines Planejamento regional – inverter a tendência à concentração industrial e populacional urbana Planejamento social - mercado trata do econômico e o Estado trata do social
Origens da modernização da gestão pública
3 vetores de transformação Disciplina fiscal e estabilidade da moeda: um valor societário Democracia estável: demandas sociais crescentes, controle social, transparência, descentralização e governança Globalização e competitividade: convergência do padrão gerencial e de produtividade entre o setor público e o privado
Origens da modernização da gestão pública
Dilema da reforma do Estado no Brasil Reforma de Estado orientada para a resolução de problemas fiscais (1979-2004) X Reforma de Estado para o desenvolvimento em base fiscal Como combinar as duas orientações?
Origens da modernização da gestão pública Crise do Estado diante de um novo padrão de produção, sociedade complexa e democrática vetores de transformação Crise 1: fiscal ou déficit fiscal Crise fiscal X democracia = crise de legitimidade Crise 2: de legitimidade ou déficit de legitimidade Crise de legitimidade X Estado = crise do Estado burocrático reconhecimento das demandas da sociedade em relação à administração pública Crise 3: do Estado burocrático ou déficit de eficiência Mudança na forma de criação do valor público
Planejamento situacional: Planejamento como jogo de atores - Carlos Matus Projeto de Governo
P Sumario
G Governabilidade do sistema
C Capacidade de Governo
Planejamento Prospectiva: ver o presente com os olhos no futuro – Michel Godet Antecipação (especialistas)
A
A
A
Apropriação (comunidade)
ação Estratégia (Responsáveis)
Mudanças no planejamento anos 90-2000 Planejar em sociedades democráticas e em ambientes complexos exige mudanças de conceitos e de método Anos 50-80
Anos 90-2000
Rígido
Flexível
Centralizado
Descentralizado
Desenvolvimento econômico
Desenvolvimento sustentável
Estado executor
Estado promotor
Impositivo
Negociador - participativo
Referenciais da modernização do Estado no Brasil Lei de Responsabilidade Fiscal (2000)
Desejável integração desses níveis
LRF
PDRE Plano Diretor da Reforma do Estado (1995)
POR Plano e Orçamento por Resultados (2000)
Três Horizontes de planejamento e orçamento: curto, médio e longo prazo PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO
Carteira de investimentos para o Desenvolvimento em base territorial
Norte Nordeste
Centro-Oeste
PLANO PLURIANUAL
Sudeste
Programas e Ações
Sul
ORÇAMENTO ANUAL Programas e Ações
PROJETOS ESTRUCTURANTES NORMATIVO
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20 Anos INDICATIVO
Estrutura do Plano Plurianual
Programa de Governo
Orientação Estratégica de Governo
Visão de longo prazo
Estratégia de desenvolvimento em base territorial
Objetivos de
Gestão Estratégica
Governo
Orientação Estratégica de Ministérios Operacional
Políticas Públicas
Programas
215
Gestão Operacional
Planejamento em base fiscal e Orçamento estratégico Consolidação do Plano
Programa de Governo
Orientação Estratégica de Governo
Planejamento Territorial
Orientação Estratégica dos Ministérios Cenário Macroeconômico e fiscal
Previsão de alocação de recursos
Plurianual e Orçamento anual Elaboração de Programas
Integração Plano Plurianual e Orçamento por resultados como Instrumentos de Melhoria da Gestão Pública
Elementos essenciais do modelo Todas as ações organizadas em programas Cada programa com um gerente Indicadores de resultado para cada programa Orientação Estratégica do Presidente Conjunto de programas limitado pela previsão de recursos fiscais Avaliação dos programas e do Plano
Programa baseado no marco lógico (política pública na forma de gastos) Problema Problema
Objetivo Objetivo ++ Indicador Indicador Ações Ações
Causas Causas
A A 11
C C 11
A A 22
C C 22
A A 33
C C 33
SOCIEDADE SOCIEDADE (PESSOAS, (PESSOAS, FAMÍLIAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS) EMPRESAS)
O desafio dos indicadores e das ações não-orçamentárias
Ações do programa segundo as fontes de recursos Ações orçamentárias Fiscal e Seguridade Investimento das Estatais Ações não orçamentárias Fundos (ex. FGTS, FAT) Renuncia Fiscal Agencias Oficiais de Crédito (ex.CAIXA, BNDES) Parceria setor privado (ex. concessões) Parcerias Públicos Privadas (PPP) Contrapartidas de Estados e Municípios ETC.
Tipos de programas
Sem Indicadores, nem monitoramento, nem avaliação
Programas de apoio às políticas e áreas especiais 91 Governo 215
Programas com impacto direto na sociedade
SOCIEDADE
com Indicadores, monitoramento e avaliação
Plano de gestão do PPA Sistema de monitoramento e avaliação Comissão de Monitoramento e Avaliação (CMA) Rede de Unidades Setoriais de Monitoramento e Avaliação (UMA’s) Responsabilização Gerente de programa = unidade administrativa Coordenador de ação = unidade administrativa Plano gerencial por programa Sistema de Informação Estratégica de Planejamento (SIGPLAN) associado a sistemas setoriais de informação de planejamento (INFRA-SIG’s) por interoperabilidade
Ciclo de planejamento do PPA
Participativa
Impacto na sociedade
Participativa
Plano de gestão do PPA: monitoramento
Gestão de restrições sistêmicas do Governo e setoriais, com auxílio do SIGPLAN e de responsáveis por programa e por ação - Princípio da co-responsabilidade pelo desempenho Gestão intensiva, com centralização dos recursos orçamentários: exemplos Brasil em Ação, PPI e PAC; liberação de recursos de acordo com o desempenho
Plano de gestão do PPA: SIGPLAN
Plano de gestão do PPA: monitoramento das ações estratégicas
Conjunto restrito de investimentos e programas estratégicos
Recursos Assegurados: orçamentário, financeiro e RAP Os recursos são do Governo e não do órgão setorial: remanejamento de acordo com o desempenho
Monitoramento intensivo e avaliação de resultados “in loco”
Mobiliza a agenda do governante
Plano de gestão do PPA: Avaliação
Avaliação anual dos programas com impacto na sociedade Autoavaliação combinada com a avaliação feita pelo MPOG Avaliação participativa Avaliação seletiva de programas Avaliação de projetos ex-ante para valores acima de 10 milhões de Reais Relatório enviado em 15 de setembro ao Congresso
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Planejamento territorial: implicações para os governos subnacionais
Três Horizontes de planejamento e orçamento: curto, médio e longo prazo PLANEJAMENTO DE LONGO PRAZO
Carteira de investimentos para o Desenvolvimento em base territorial
Norte Nordeste
Centro-Oeste
PLANO PLURIANUAL
Sudeste
Programas e Ações
Sul
ORÇAMENTO ANUAL Programas e Ações
PROJETOS ESTRUCTURANTES NORMATIVO
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20 Anos INDICATIVO
Planejamento territorial: uma nova abordagem do desenvolvimento
Que valor agrega? Otimização do gasto (demanda qualificada & resposta integrada) Descentralização da política pública, compartilhamento de responsabilidades: planejamento mais federativo Planejamento Participativo: condições favoráveis para participação dos atores locais Introdução do conceito de desenvolvimento sustentável nas práticas de planejamento
Planejamento e desenvolvimento regional Até os anos 80 vigoraram 4 princípios para o desenvolvimento regional, próprio de economias fechadas Redistribuição – descentralização econômica Criação: pólos de crescimento Compensação: Fundos e Incentivos especiais; Superintendências de Desenvolvimento, Bancos de Fomento Regional Zoneamento regional: atender de forma diferente o que é desigual
Planejamento e desenvolvimento regional
Anos 90 introduzem o conceito de oferta territorial, próprio de economias abertas Territórios de projeto – Capital social e governança para além do capital produtivo, natural e cultural Pólos de competitividade – do local ao global em múltiplas escalas geográficas de planejamento Mais fluxos que fixos: predominância da logística e dos serviços Rede de cidades – a escala faz a diferença e o adensamento e especialização de serviços da rede também
Planejamento territorial: para valorizar a oferta territorial e desconcentrar Atividade Econômica: •Concentração espacial das atividades econômicas no litoral, nas áreas metropolitanas e nas regiões Sudeste e Sul. • Cerca de 70% do PIB é produzido numa área extremamente reduzida do país, enquanto a maior parte do território nacional é ocupada por municípios que contribuem muito pouco à riqueza nacional.
Fonte: IBGE (2006)
Organização territoria
Distribuição do PIB nos municípios.
Planejamento territorial: para valorizar a oferta territorial e desconcentrar Rodovias e densidade de população Sul/Sudeste: redes densas, sobretudo no Estado de São Paulo. Nordeste: densa no litoral e esparsas no sertão. Centro-Oeste: densa no eixo Brasília – Goiânia – Cuiabá / regiões periféricas - dominam vias sem asfalto. Amazônia: redes restritas a alguns eixos(Transamazônica); completamente ausente no norte e parte ocidental. Fonte: IBGE (2000)
Planejamento territorial: para valorizar a oferta territorial e desconcentrar
Redes de informação Fonte: IBGE (2000)
Energia e densidade de população
Planejamento territorial: para valorizar a oferta territorial e desconcentrar Variação da população entre 1970 e 2000 • redução: • extremo nordeste de Minas Gerais e extremo oeste do Espírito Santo, o norte do Paraná e do Rio Grande do Sul. • progressão: • “meia lua” pioneira que vai de Rondônia ao Maranhão, marcada pelo desmatamento; pela extensão da agropecuária; e pela intensa migração. Fonte: IBGE (2000)
Planejamento territorial*: método Níveis de abordagem: Superfície Redes de infra-estrutura Ocupação do solo + Cultura / história
Três aspectos da qualidade espacial: usos experiências Futuro pactuado * Comunidade Econômica Européia
Planejamento territorial: diagnóstico logística Eixos Nacionais de Integração e Desenvolvimento
rede de cidades dinâmica econômica
patrimônio natural
Mapa : Clusters/ Clusters Potenciais Identificados no País Eixo Madeira-Amazonas z z z z
Eixo Transnordestino
Ecoturismo do Amazonas Extrativismo Vegetal no Acre Madeira e Móveis de Paragominas Movelaria e Artefatos de Madeira de Rondônia
Eixo Araguaia-Tocantins z z z z z z z z z
Confecções em Goiânia Farmacêutico em Goiás Grãos no Norte de Tocantins Grãos no Sul do Maranhão e Piauí Grãos, Aves e Suínos no Sudoeste de Goiás Madeira e Móveis em Imperatriz Pecuária de Corte em Goiás Pecuária em Imperatriz Pecuária em Tocantins
z z z z z z z z z z z z z z z z z z z
Apicultura no Piauí Apicultura no Rio Grande do Norte Artesanato da Paraíba Artesanato de Alagoas Artesanato de Pernambuco Artesanato do Ceará Artesanato do Piauí Avicultura da Paraíba Avicultura da Zona da Mata e Agreste Pernambucano Caju de Fortaleza Carcinicultura de Recife Carcinicultura no Piauí Carcinicultura no Rio Grande do Norte Confecções de Fortaleza Couro e Calçados de Campina Grande Couro e Calçados de Fortaleza, Crato e Sobral Flores das Serras Floricultura Tropical de Maceió Fruticultura irrigada do Alto Piranhas
z z z z z z z z z z z z z z z z z z
Fruticultura irrigada do Baixo Jaguaribe Fruticultura irrigada do Ceará Fruticultura no Piauí Gesso da Serra do Araripe Grãos no Sul do Maranhão e Piauí Melão em Açu-Mossoró Mineral de Campina Grande Moveleiro de Fortaleza, Marco e Iguatu Moveleiro de Maceió Ovinocaprinocultura de Campina Grande Pecuária / Laticínios de Bacia Leiteira Piscicultura do Baixo São Francisco Rendas e Bordados de Caicó Sal - gás de Mossoró Software de Campina Grande Software de Fortaleza Software de Recife Sucro-Alcooleiro na Paraíba
Eixo Oeste z z z z z z z z z
Agroindústria da Região de Chapadões Algodão no Mato Grosso Avicultura no Mato Grosso do Sul Ecoturismo em Bonito Madeira no Mato Grosso Movelaria e Artefatos de Madeira de Rondônia Piscicultura do Mato Grosso do Sul Suinocultura em São Gabriel D'Oeste Turismo no Pantanal
Aguardente de Cana em Salinas Apicultura no Piauí Artesanato de Pernambuco Artesanato do Piauí Bordados de Tobias Barreto Cacau em Ilhéus Citricultura em Sergipe Fruticultura de Petrolina e Juazeiro Fruticultura no Norte de Minas Gemas e Lapidação de Teófilo Otoni Grãos no Oeste da Bahia Hardware de Ilhéus Indústria Têxtil em Aracaju Rochas Ornamentais em Jacobina e Ourolândia Têxtil de Montes Claros Turismo na Bahia Turismo no Litoral de Sergipe
Eixo Sul z z z z z z z z z z z z z z z z z z z
Automotivo de Curitiba Celulose e Papel do Paraná Cerâmica de Criciúma Confecções de Criciúma Coureiro Calçadista do Vale dos Sinos Eletro-Metalmecânico de Joinville Equipamentos Elétricos de Curitiba Fumageiro do Vale do Rio Pardo Moveleiro da Serra Gaúcha Moveleiro de Lagoa Vermelha Moveleiro de São Bento do Sul Software de Joinville Soja do Rio Grande do Sul Soja Paranaense Suinocultura do Oeste de Santa Catarina Têxtil-Vestuário do Vale do Itajaí Turismo Catarinense Veículos Automotores e Máquinas Agrícolas do Rio Grande do Sul Vinho de Bento Gonçalves
z
Têxtil e Vestuário de Campina Grande Têxtil e vestuário em Natal e Macaíba Turismo da Paraíba Turismo de Alagoas Turismo de Pernambuco Turismo do Ceará Turismo no Delta do Parnaíba e Teresina Turismo no Rio Grande do Norte
Eixo Rede Sudeste z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z
Eixo São Francisco z z z z z z z z z z z z z z z z z
z z z z z z z
Eixo Sudoeste z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z
Açúcar e Álcool do Interior de São Paulo Agroindústria da Região de Chapadões Algodão no Mato Grosso do Sul Avicultura e Suinocultura no Oeste do Paraná Avicultura no Mato Grosso do Sul Confecções de Cianorte Coureiro Calçadista de Birigüi Cultivares e Sementes de Soja Madeira-Móveis de Votuporanga Mandioca do Mato Grosso do Sul Moveleiro de Arapongas Ovos de Bastos Pecuária de Corte do Triângulo Mineiro Piscicultura de Toledo Piscicultura do Mato Grosso do Sul Soja Paranaense Sucro-Alcooleiro do Triângulo Mineiro Têxtil Sintético/ Agroindústria de Três Alagoas Turismo no Pantanal Ventilador de Teto de Catanduva
z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z z
Açúcar e Álcool do Interior de São Paulo Aeronáutico de São José dos Campos Alta Tecnologia de Campinas Artesanato de Diamantina Automotivo da Grande Belo Horizonte Automotivo de Juiz de Fora Automotivo do Vale do Paraíba Fluminense Automotivo na Grande São Paulo Avicultura e Suinocultura em Uberaba e Uberlândia Biotecnologia de BH Cafeicultura no Oeste de Minas Gerais Cafeicultura no Sul de Minas Gerais Calçados de Nova Serrana Comércio Atacadista de Uberlândia Confecção (Malhas Retilíneas) do Sul de Minas/ NE de São Paulo Confecções de Belo Horizonte Construção Civil em Belo Horizonte Coureiro Calçadista de Franca Empresas de Base Tecnológica de São Carlos Equipamentos Elétricos em Belo Horizonte Equipamentos Eletrônicos em Belo Horizonte Fruticultura (Mamão) do Espírito Santo Gemas e Lapidação de Governador Valadares Indústria Moveleira em Ubá Jóias de Limeira Logística de Apoio ao Comércio Exterior na Grande Vitória Madeira/Móveis de Linhares e Colatina Metal-Mecânico da Grande Belo Horizonte Metal-Mecânico de Ipatinga Metal-Mecânico de Varginha Metal-Mecânico do Espírito Santo Móveis de Belo Horizonte Móveis de Uberaba Pecuária de Corte do Triângulo Mineiro Pecuária Leiteira no Sul de Minas Gerais Pecuária Leiteira no Triângulo Mineiro Petrolífero do Rio de Janeiro Rochas Ornamentais do Sul do Espírito Santo Rochas Ornamentais no Noroeste do Rio de Janeiro Rota Tecnológica 459 Serviços Financeiros de São Paulo Silvicultura de Ipatinga Software de Belo Horizonte Software do Rio de Janeiro Sucro-Alcooleiro do Triângulo Mineiro Suinocultura de Ponte Nova Telecomunicações de Campinas Telecomunicações de Uberlândia Têxtil de Nova Friburgo Têxtil e Vestuário de Cataguases Têxtil e Vestuário de Divinópolis Têxtil e Vestuário de Juiz de Fora Têxtil e Vestuário de Poços de Caldas Turismo de Negócios em São Paulo Turismo em Araxá Turismo em Belo Horizonte Turismo Histórico de Minas Gerais Turismo no Circuito das Águas Turismo no Rio de Janeiro
Planejamento territorial: partindo da desigualdade O Brasil próspero e o Brasil pobre
Planejamento territorial: partindo da desigualdade e definir um zoneamento Bioma Floresta
Planejamento territorial: partindo da desigualdade e definir um zoneamento Anel Litorâneo
Planejamento territorial: partindo da desigualdade e definir um zoneamento Semi-árido
Planejamento territorial: partindo da desigualdade e definir um zoneamento Territórios Homogêneos
Dinâmica territorial do desenvolvimento brasileiro
Principais diretrizes: Interiorização do desenvolvimento Policentrismo na rede de cidades brasileira Perseguir a coesão social entre territórios Integração sul-americana
Planejamento territorial: partindo de uma rede policêntrica de cidades Regionalização – Escala Macrorregional
Planejamento territorial: partindo das novas subregiões de planejamento Regionalização – Escala Sub-Regional
Planejamento territorial: partindo de uma estratégia nacional e regional Inserção Global
Integração Sulamericana
Coesão Interna
Inserção Global
Integração Sulamericana
Integração Sulamericana
Inserção Global
Modelagem para definir a demanda de investimentos Modelo macroeconômico Modelo demográfico Esforço do setor público
Diretrizes para a Elaboração do Portfólio de maneira a induzir o Desenvolvimento Regional rumo ao Futuro Desejado
Visão 2030 Visão 2020
Cenário Referencial Situação Atual Tempo Tempo
Objetivo de um projeto estratégico nacional de longo prazo Cenários Desenvolvimento
Estratégico
Natural
Carteira invest.
Conjuntura Atual Ruptura 2009
2015
2030
2042 2101
Tempo
carteira de investimentos em 11 setores projetada 20 anos Dimensão econômica:
Logística Energia Infra-estrutura hídrica Comunicações
Saúde Educação Habitação Saneamento mobilidade
Dimensão Social:
Dimensão informação e conhecimento: Infra-estrutura de inovação
Dimensão ambiental:
Investimentos para a promoção de serviços ambientais
Planejamento em múltiplas escalas geográficas segundo setores Seleção de oportunidades de investimentos que representem um “choque de produtividade”
Demanda de serviços sociais e potencialidades para atividades de emprego e renda
PLANO DE GOVERNO Investimentos em infraestrutura Diagnóstico de competitividade
Diagnóstico social
Integração de políticas setoriais e de coesão e equidade entre as regiões
Linha dos compromissos governamentais e privados em direção à competitividade
Com o diagnóstico das oportunidades locais deve-se chegar ao traçado de um novo destino para o território através do Plano de Governo e de um projeto de desenvolvimento local sustentável
Planejamento em múltiplas escalas geográficas segundo setores Nacional e América do Sul
Escala de atuação preferencial de infra-estrutura econômica Escala de atuação preferencial de infra-estrutura econômica
Estados
Referência para integração das políticas
Sub-regiões dos Estados
Escala de atuação preferencial de emprego e renda e infraestrutura social Escala de atuação preferencial na área de serviços sociais
Municípios
Planejamento territorial: nacional e local
Planejamento territorial: nacional e local
Nacional
Governo Federal
Estratégia nacional National Structure Plan for Policy Sector
Estadual
Sub regional
Estratégia Estadual Governo Estadual
Agrupamento de Municípios
Projeto de desenvolvimento sustentável
Planejamento territorial: Pactos para a gestão territorial integrada
Investimentos Integrados no Território Hidrovia Madeira-Amazonas US$ 1.049,5 bilhões
Uma nova abordagem para o desenvolvimento sustentável
Investimentos em: Infra-estrutura Econômica Desenvolvimento Social
Hidrovia do Madeira
Meio Ambiente Informação e Conhecimento
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Exportação de Soja pela Hidrovia do Madeira (Fonte: DHI/MT) em mil/t
Conceber o investimento não como obra e sim como parte de um projeto de desenvolvimento
1.200 1.000 800 600 400 Recuperação e Pavimentação da BR 317
200 0
1997
1998
1999
2000
2001
Custos: US$ 110,00/t (rodoviário/Santos) US$ 71,50/t (rodoviário/Hidrovia) 22
Definir a carteira por meio de agrupamentos de investimentos
53 agrupamentos, todo o Brasil Mercosul R$ 4.570,6 milhões
Análise da carteira de investimentos: hierarquização de projetos +
• 57 agrupamentos e 358 Projetos 1
2
12
18
-
3
23 21 17 43 24 20 25 37 33 11 8 46 5 44 22 45 14 28 4 52 13 15 29 19 7 27 32 40 34 35 16 30 53 10 38 49 39 54 51 42 31 26 47 50 55 48 57 56 41
Atratividade à Participação Privada
36
6 9
Contribuição ao Desenvolvimento
+
Gráfico 1: Cronograma dos Agrupamentos por Ordem de Prioridade segundo o impacto ambiental 2018 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003
A B Início 2004
C
D
EInício 2008 F G
Carteira de investimentos multissetorial
3 As lições apreendidas
Qualidade do Gasto Depende de três requisitos: Prospectiva e planejamento estratégico, setorial e territorial Choque de gestão e choque de estatística: aferir processos, produtos e resultados Choque de transparência Choque de avaliação
Prospectiva um novo estágio do planejamento Sem antecipação, restam apenas as urgências que não deixam margens de manobra A antecipação suscita a ação: pensamento prospectivo, gestão estratégica e participação são indissociáveis Gestão e jogo de atores: exercício de liberdade coletiva e de inteligência coletiva para mudar por meio da vontade coletiva: O futuro é espaço de liberdade O futuro é espaço de poder O futuro é espaço de vontade A prospectiva suscita novas formas de governança
Planejamento de longo prazo em base a prospectiva e territorial – SAE/PR Principais iniciativas: Agenda de temas estruturante 2030 – perspectiva setorial - inclusão produtiva - Transferência de renda e lei de responsabilidade social - Relações capital trabalho - Demografia: o “bônus demográfico” - sociedade sustentável – baixo carbono Estudo das cidades brasileiras e sua área de influência – uma carteira de investimentos 2030 – perspectiva territorial Integração sul-americana – perspectiva territorial
Repensar o PPA e o Planejamento
Medidas de caráter fiscal e/ou de política pública relevante: p.ex. metas sociais de uma Lei de Responsabilidade Social Explicitar apenas os Programas com impacto direto na sociedade (215 em 2009), contendo: DAS temporários, específicos para o programa Empregos temporários, específicos para o programa Iniciativas institucionais novas para atingir os objetivos
Sistema de avaliação criado por lei ou incluído na lei complementar de finanças Sistema de Avaliação composto de: Comissão de Avaliação Unidades de Avaliação e Monitoramento por Ministério Rede de instituições pré-qualificadas Missão do Sistema Parecer sobre proposta de novos programas Diretrizes para auto-avaliação anual dos programas Uso obrigatório de formas de avaliação participativa de dois em dois anos Avaliação de Programas selecionados Avaliação de projetos de investimentos Definição de prêmios à melhoria do desempenho
Sistema de aprovação e monitoramento de projetos de investimentos - modificação da Lei nº 8.666 Todo o investimento deve ter EVTE para ser aprovado O ciclo de elaboração, aprovação e implementação se compõe de quatro fases EVTE, realizado pelo Governo Projeto Básico, realizado por terceiros, por meio de licitação, com peso elevado para técnica Projeto Executivo, realizado por terceira, contratada por ocasião do Projeto Básico, com prêmio para redução de custos Contratação do investimento por meio do pregão eletrônico adaptado Para todo o projeto acima de R$ 100 milhões deve ser contratado uma gerenciadora com prêmios para redução de custos e prazos
Execução orçamentária e financeira por programa
Remanejamento livre ao nível das ações, considerando o valor do programa, exclusive despesas de pessoal e obrigatórias Execução obrigatória das emendas individuais, todas egressas de banco de projetos, com compromisso plurianual
Repensar o PPA e o Planejamento: novos atributos (6) Organizar uma dialética entre um ideário abrangente e de longo prazo e a definição de iniciativas concretas Reconstrução do nosso federalismo Ir ao encontro daquilo que já deu certo e instrumentalizá-lo, forma de ao mesmo tempo instrumentalizar os agentes da mudança Mudar o processo decisório do Estado brasileiro. Substituir um processo decisório fechado por um aberto Construir um projeto de estado e não de governo Incorporar a dimensão territorial no planejamento – a dinâmica geoeconômica, a sustentabilidade e a estratégia geopolítica
Novo federalismo para implementação de políticas públicas Substituir o federalismo por delegação pelo federalismo de cooperação Compartilhamento de recursos e corresponsabilização por resultados Assegurar o princípio da subsidariedade e o da possibilidade de intervenção tripartite, no local, por insuficiência de resultados Valorizar o experimentalismo democrático e federativo Assegurar a participação dos entes federados no planejamento dos investimentos Valorizar nova escala de intervenção pública: os agrupamentos de municípios: Lei de Consórcios Públicos, Pactos de Concertação, etc
Obrigado pela oportunidade
[email protected] (61) 3411-4642